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Introdução

    O estágio foi realizado em uma academia de Porto Alegre, situada num bairro de classe média alta, no horário noturno das 19:00 até as 22:00, terças e quintas-feiras. Dentro da academia, o estágio foi na área de musculação com indivíduos do sexo masculino e feminino, com faixas etárias variadas, desde jovens acima de 18 anos até idosos, acima de 60 anos.

    A busca pela saúde e qualidade de vida torna-se cada vez mais procurada por este público por muitos fatores, dentre eles, podemos citar o conceito da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelando que a saúde é definida por um estado de completo de bem estar físico, mental e social, além da ausência de doenças ou de enfermidades. (OMS, apud MCARDLE, 2008). Um outro fator que pode contribuir pela procura de uma qualidade de vida por este grupo de clientes diz respeito que, devido ao baixo nível de atividade física, há um aumento no desenvolvimento de doenças degenerativas. Nesta mesma perspectiva os conceitos de “atividade física”, “estilo de vida” e “qualidade de vida” estão sendo divulgados a ponto de desenvolverem uma mudança significativa no pensamento e entendimento das pessoas. (ASSUMPÇÃO, 2002).

    A musculação e o treinamento de força são iguais, porém com termos distintos, pois de acordo com Mello e Tufik (2001, apud SANTANA e CAMPOS, 2008) os exercícios resistidos, exercícios com pesos ou musculação são atividades realizadas contra resistência, sendo um método bastante eficaz para melhorar a capacidade contrátil (força) dos músculos e aumentar o volume (tamanho) dos mesmos. Hernandez Jr. (2001) dividi a musculação em dois tipos, uma com fins de saúde e outra com fins esportivos, sendo que no caso do estágio podemos incluir os clientes na musculação com fins de saúde, onde o autor revela que é: “representada por indivíduos que não visam nenhuma performance desportiva e buscam nas academias uma opção de atividade física para manutenção da saúde e da estética”.

    Dentre os pontos positivos do estágio, estão o local de trabalho, pois a proposta da academia é voltada para um pequeno público em cada horário, o que faz o atendimento ficar personalizado para cada indivíduo e assim mais eficiente e o aprendizado a favor do estagiário, que consegue aprender mais e conhecer mais o público que está desenvolvendo o trabalho. Todas as instruções sobre a proposta de trabalho da academia foram transmitidas ao estagiário, de forma que este pudesse ter mais liberdade e autonomia no seu horário de estágio e assim aprender mais. O estágio foi auxiliado sempre pelo professor da academia com formação em educação física e mestrando na área do treinamento e supervisionado pelo sócio-proprietário.

    A importância do educador físico em vários setores de promoção da saúde está crescendo cada vez mais, mesmo sendo muito recente alguns conceitos como o do profissional de educação física que segundo a Resolução nº 046 do CONFEF (2002):

    O Profissional de Educação Física atua como autônomo e/ou em instituições e órgãos públicos e privados de prestação de serviços em atividade física, desportiva e/ou recreativa e em quaisquer locais onde possam ser ministradas atividades físicas, tais como: Instituições de Administração e Prática Desportiva, Instituições de Educação, Escolas, Empresas, Centros e Laboratórios de Pesquisa, Academias, Clubes, Associações Esportivas e/ou Recreativas, Hotéis, Centros de Recreação [...].

    O trabalho individualizado com acompanhamento do Personal Trainer é procurado por muitas pessoas por uma questão de melhores resultados para os objetivos propostos pelo profissional de educação física. Esse atendimento pode gerar um ambiente mais reservado e privativo ao cliente, e o profissional consegue dar toda a atenção e acompanhar o treino a todo o momento. (PANCINHA, 2005). Este tipo de trabalho tem se tornado cada vez mais procurado por diversos tipos de clientes, pois a busca por este atendimento varia de cliente para cliente, no que diz respeito à motivação de cada indivíduo (DANTAS, 2009 apud LIMA, 2009).

    A grande dificuldade do estágio realizado na academia, foi a pouca experiência como Personal Trainer dentro deste local na área de musculação, por parte do estagiário, visto que sua maior experiência anterior era em âmbito escolar, mas a aprendizagem dentro deste ambiente foi de grande valia, pois é mais um conhecimento que poderá aplicar em quaisquer locais de trabalho, seja escola ou academia. Outra aprendizagem que vale destacar é sobre o funcionamento da academia, na questão de inter-relação entre direção e professores, professores e professores e professores e alunos.

    A constituição da profissão de Personal Trainer sofreu grande influências das aulas particulares, de musculação, ginásticas e de muitos estudos relacionados com a atividade física, aptidão física e saúde. (PASSOS, FIAMONCINI e FIAMONCINI, 2003).

    Conforme Barros (2005) o termo “personal trainer” é usado como marketing em nosso cotidiano e significa, traduzindo para o português, orientador particular, ou individual, ou privado, de exercícios físicos. O Personal Trainer deve ser uma pessoa capaz de ter uma boa relação de convivência e amizade com os seus clientes e também possuir um conhecimento amplo de diversas áreas, visto que seus clientes podem ter diversas formações e conhecimentos distintos. (SOMBRIO, 2011; LIMA, 2009). Segundo Lubisco (2005) o mercado de Personal Trainers tem aumentado muito nos últimos anos, em decorrência da evolução do conceito de saúde e também pelo fato de as pessoas cada vez mais desejarem ter um treinamento individualizado que se encaixe em sua agenda.

    Um dos problemas, atualmente, é a adesão à pratica de exercícios físicos, pois segundo Morales (2002) dependem muito do histórico de cada indivíduo relacionado com seus hábitos de vida e manutenção desta prática. São vários os benefícios, a curto e a longo prazo, mas o grande desafio é fazer esta prática do exercício entrar no cotidiano de cada pessoa. (SABA, 2001 apud SOMBRIO, 2011; PERDONSINI, 2010)

    Além do problema da adesão à pratica de exercícios físicos individualizados, existem as motivações de cada indivíduo que serão determinantes neste processo. Essa motivação para a prática esportiva dependerá da interação entre personalidade (expectativas, motivos, necessidades, interesses) e fatores do meio ambiente como facilidades, desafios, influências sociais, entre outros. (SAMULSKI, 2002). O autor relata ainda que essa interação dependerá de fatores pessoais (intrínsecos) e fatores ambientais (extrínsecos).

    Conforme o referencial teórico acima, o objetivo do estudo foi identificar os motivos que levariam indivíduos, praticantes de musculação, de uma academia de Porto Alegre a aderirem pelo mesmo tipo de exercício, individualizado com acompanhamento do Personal Trainer.

Metodologia

    Conforme objetivo do estudo, que foi identificar os motivos que levariam indivíduos, praticantes de musculação, de uma academia de Porto Alegre a aderirem pelo mesmo exercício físico de musculação, individualizado com acompanhamento do personal trainer, foi utilizada a pesquisa do tipo direta de cunho descritivo-exploratório, que segundo Matos, Junior e Blecher (2008) é a sinergia do que observamos com a realidade verificada, descrevendo as características do grupo ou realidade em que foi realizada a pesquisa e descobrir novas ideias e percepções em relação ao objeto de estudo. A pesquisa teve como objetivo identificar algumas características pessoais dos clientes (idade, sexo e formação), o perfil socioeconômico (atividade remunerada e remuneração) e verificar os motivos que levariam as pessoas a aderirem ao treinamento individualizado com Personal Trainer.

    A amostra da pesquisa foi realizada por indivíduos do sexo masculino e feminino, de idades entre 18 e 64 anos, com nível de escolaridade variado e de classe social média alta.

    O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário formulado com perguntas fechadas utilizado pelo autor Sombrio (2011) e aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. O questionário citado é de fácil interpretação por parte do entrevistado, que apenas precisa marcar uma alternativa pré-definida, e também por parte do pesquisador no momento de analisar os resultados, pois já estão divididos nos grupos de análise de dados. (MATTOS, JUNIOR e BLECHER, 2008).

    A coleta de dados foi feita da seguinte maneira:

1. O estagiário entrou em contato com os responsáveis pela academia, para que autorizassem que os professores aplicassem o questionário nos alunos.

2. Após isso, o estagiário deixou na recepção da academia, várias folhas do questionário com canetas, para serem preenchidos em responsabilidade de cada professor que estava naquele momento, durante o tempo de 7 dias.

3. Os professores foram encarregados de aplicar o questionário com os alunos do seu horário, que respondiam e entregavam logo após.

4. Os questionários foram recolhidos no final da semana.

    A análise dos dados foi feita por tabelas e quadros estatísticos que segundo Matos, Junior e Blecher (2008) são elementos que possibilitam rápida compreensão dos dados pelo leitor.

Resultados e análise dos dados

    Para facilitar a análise de dados, iremos apresentar as tabelas seguintes onde foi possível identificar algumas características individuais como o nível de escolarização, exerce ou não alguma atividade remunerada, renda mensal e alguns aspectos motivacionais como os motivos para contratar um Personal Trainer e também para ingressar num programa de treinamento com o mesmo.

    Com isso, apresentamos a Tabela 1, onde contém, primeiramente, as características dos indivíduos que responderam ao questionário, contribuindo significativamente para a pesquisa.

Tabela 1. Características pessoais quanto ao gênero, nível de escolaridade e perfil sócio econômico

    Pela análise da tabela podemos observar que a maioria dos participantes do estudo estão cursando faculdades. A maioria dos entrevistados também possuem trabalho em tempo integral e ganham de R$6.000,00 a R$9.000,00. Com os dados da renda mensal dos entrevistados, nota-se que as mulheres estão cada vez mais ocupando diversos cargos de trabalhos, que antigamente eram ocupados por homens, e estão se tornando as “chefes de casa”. A média de idade dos participantes da pesquisa foi de 34,7 anos, sendo a idade mais velha de 64 e a mais nova de 18.

    Segundo Nahas (2001, apud SOMBRIO, 2011) a prática de atividades físicas regulares podem ser influenciadas pelo conhecimento dos seus benefícios, princípios e atividade física, o que pode ser um reflexo do alto nível de escolaridade. Conforme Dischman (1993, apud CAPAZZOLI, 2010) revela que a baixa renda reflete no desconhecimento dos benefícios que esta atividade pode proporcionar, portanto os indivíduos com uma renda maior parecem ser mais ativos.

    Na Tabela 2, apresentamos os aspectos motivacionais relacionados com os interesses dos indivíduos com os programas de Personal Trainer.

Tabela 2. Motivos dos indivíduos para escolha do Personal Trainer e do programa do Personal Trainer

    Na primeira pergunta da tabela 2 “Se caso contratasse um Personal Trainer, o que você levaria em consideração?” podemos ver que a grande maioria dos praticantes de musculação da academia escolheriam o profissional pelo seu conhecimento, tanto teórico quanto prático, seguido de uma postural profissional, pontualidade, equipamentos utilizados e preço tendo uma pontuação maior.

    Já na segunda pergunta da tabela 2, sobre o preço, a maioria dos pesquisados disseram que o preço influenciaria na sua escolha, na qual a maior parte dos homens respondeu que sim e com as mulheres ficou quase empatado o resultado.

    Na terceira pergunta da tabela 2 “Qual seria o motivo que o/a levaria a ingressar num programa de Personal Trainer?” a grande parte dos entrevistados, tanto homens quanto mulheres, responderam, com quase unanimidade, nas alternativas de saúde e qualidade de vida, e a aptidão física ficando um pouco atrás. As três alternativas são conceitos muito próximos que se complementam, assim como alguns outros conceitos das outras alternativas. Nota-se também, que parece haver uma conscientização do público entrevistado no que diz respeito a parte da estética, pois poucas pessoas, na pesquisa, dão valor para sua estética, enfatizando a busca e o cuidado pela saúde e qualidade de vida.

    A escolha do Personal Trainer pelo seu conhecimento profissional e por sua postura profissional foram os itens que a maioria dos entrevistados escolheram e vão ao encontro do estudo do Sombrio (2011) onde pesquisou, entre as questões, a aderência dos alunos que têm aula com Personal Trainer e a grande maioria respondeu que a “competência profissional” é o item principal. O autor também pesquisou se os valores da hora/aula são relevantes para o tempo de permanência nas aulas e a maioria dos integrantes responderam que “sim”.

    Os presentes dados de saúde e qualidade de vida vão ao encontro das pesquisas realizadas por Oliveira (2011, apud SOMBRIO, 2011) e, também por Sombrio (2011) que pesquisaram os motivos dos indivíduos que aderem ao treinamento em algumas academias, em quaisquer modalidades, e descobriram que a grande maioria opta pela saúde e qualidade de vida. Podemos atribuir esta questão, também, a mídia, pois hoje em dia é visível diversas propagandas sobre o cuidado do corpo, da saúde e da qualidade de vida, tendo em vista que as doenças que mais matam no mundo são as doenças cárdicas. (AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE, 2004).

    Na mesma direção, Lollo (2004) comenta que a conscientização da população sobre a importância da atividade física para a saúde e qualidade de vida, somada com a parte da estética, tem contribuído significativamente para as pessoas procurarem e aderirem às academias de ginásticas e musculação.

Considerações finais

    Lembrando que o objetivo da pesquisa foi identificar os motivos que levariam indivíduos, praticantes de musculação, de uma academia de Porto Alegre a aderirem pelo mesmo exercício físico de musculação, individualizado com acompanhamento do Personal Trainer ficou evidenciado que tanto homens quanto mulheres, com um nível de escolarização alto, de superior incompleto a pós-graduação, com maior parte do tempo integral exercendo atividade remunerada prefeririam um profissional com um maior conhecimento teórico/prático e optariam pelo treinamento físico individualizado com o mesmo pelas questões de saúde, qualidade de vida e aptidão física.

    Com essas informações fica notório a busca pelo conhecimento por parte do profissional de educação física, mais conhecido como Personal Trainer. Este profissional deve estar se atualizando sempre, pois atualmente as pesquisas estão mais fáceis de se ter acesso e as mudanças sociais ocorrem cada vez mais rápidas em quaisquer locais do mundo. O profissional se atualizando constantemente, conseguirá mostrar o potencial do seu trabalho para diferentes clientes e, consequentemente, o fator do valor da hora/aula pelos clientes possa ser relevado em virtude do trabalho do Personal Trainer.

    Sugere-se, portanto, que outras pesquisas sejam realizadas em diferentes áreas de uma cidade ou estado, pois cada parte da população em determinada cidade ou bairro possui características parecidas, podendo se obter respostas opostas ao estudo realizado. Também sugere-se que tenha pesquisas com mais indivíduos, seja do sexo masculino ou do feminino ou somente de um ou de outro, pois a especificidade da pesquisa pode ter uma relevância maior, a fim de que os Personal Trainers tenham mais pesquisas na literatura.

Referências

• AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Exercise and hypertension. 2004

• ASSUMPÇÂO, Luis O. T. Relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida: notas introdutórias. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v.8, n.52, set. 2002. http://www.efdeportes.com/efd52/saude.htm

• CAPOZZOLI, Carla Josefa. Motivação à prática regular de atividades físicas: um estudo com praticantes em academias de ginásticas de Porto Alegre. 2010. 153f. Dissertação (Mestre em Educação Física). Área de Concentração: Atividade Física Relacionada à Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2010.

• CONFEF. Conselho Federal de Educação Física: RESOLUÇÃO CONFEF nº 046/2002. Disponível em: http://www.confef.org.br/extra/resolucoes/conteudo.asp?cd_resol=82&textoBusca=. Acesso em: 15 abr. 2013.

• LIMA, Ana Paula Farias de. Perfil sócio-demográfico e motivacional de praticantes de treinamento personalizado: um estudo de caso. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Educação Física) – Universidade Estadual de Maringá – UEM, 2009.

• LOLLO, Pablo Christiano B. Perfil dos alunos das academias de ginástica de Campinas, SP. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v.10, n.76, set. 2004. http://www.efdeportes.com/efd76/acad.htm

• LUBISCO, Carla. Personal Training. E. F. Rio de Janeiro, v.4, n.15, p.4-8, mar. 2005.

• MATTOS, Mauro Gomes; ROSSETO JR., Adriano Jose; BLECHER, Shelly. Metodologia da Pesquisa em Educação física: Construindo sua monografia, artigos e projetos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2008.

• MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do Exercício Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

• MORALES, Pedro Jorge Cortes. Iniciação, aderência e abandono nos programas de exercícios físicos oferecidos por academias de ginástica na região de Joinville. 2002, 113f. Dissertação (Mestre em Educação Física). Área de Concentração: Atividade Física Relacionada à Saúde. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

• PANCINHA, Jane. Personal Training. E. F. Rio de Janeiro, v.4, n.15, p.4-8, mar. 2005.

• PASSOS, Rafael; FIAMONCINI, Rafaela Liberali; FIAMONCINI, Rafael Emerim. Avaliações da composição corporal em clientes de personal training. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v.9, n.61, jun. 2003. http://www.efdeportes.com/efd61/pt.htm

• PERDONSINI, Joice Quaresma; LEMOS, Carlos Augusto Fogliarini; MORONESI, Viviana da Rosa Deon. Nível habitual de atividade física da UPLAN n°1 do Município de Santo Ângelo, RS. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v.15, n.150, nov. 2010. <http://www.efdeportes.com/efd150/nivel-habitual-de-atividade-fisica-do municipio.htm>

• SANTANA, Natal Luis. CAMPOS, Luis Antônio Silva. Lesões na prática da musculação: aspectos fisiológicos e psicológicos analisados em academias de patos de minas – MG. Coleção Pesquisa em Educação Física - Vol.7, nº 3 – 2008 - ISSN: 1981-4313.

• SAMULSKI, Dietmar Martin. Psicologia do esporte: manual para a educação física, psicologia e fisioterapia. São Paulo: Manole, 2002.

• SOMBRIO, Douglas Amboni. Motivos de adesão e aderência a prática de exercício físico do cliente/aluno de personal trainer no município de Criciúma – SC. 2011. 61F. Monografia (Graduação em Educação Física) Curso de Educação Física, UNESC, Criciúma, 2011.

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EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 194 | Buenos Aires, Julio de 2014   © 1997-2014 Derechos reservados