efdeportes.com

Escalada na escola: possibilidade de estímulo a autoconfiança

La escalada en la escuela: una posibilidad de estímulo a la autoconfianza

 

*Graduado em Educação Física pela Faculdade Adventista de Hortolândia

**Professor na Faculdade Adventista de Hortolândia

(Brasil)

Laís Col Lourenço*

Eliezer Henrique Gehring*

Leandro Rocha*

Telmo Bahia Carvalho**

laiscl13@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A escalada é um novo esporte no âmbito escolar, portanto tem sido incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) e tem sido desenvolvido em algumas escolas como um esporte de aventura. Alguns autores já escreveram sobre esportes de aventura na escola, falando de diferentes modalidades e formas de introduzi-las de forma educativa e saudável, então apresentando aos alunos as emoções, sensações e principalmente o orgulho próprio de concluir uma via de escalada até o final provando a si mesmo que é necessário confiança em seu físico e mental, ou seja, autoconfiança. Essas emoções ocorrem em vários esportes de aventura, também na subida de uma parede, é o que vem retratando nosso trabalho. Este trabalho teve por objetivo demonstrar que a escalada pode ser introduzida no âmbito escolar, trabalhando os estímulos do corpo com movimentos e exposições a riscos que devem ser calculados em qualquer esporte, através de atividades progressivas fazendo com que o aluno conclua o objetivo de chegar ao topo, então desenvolvendo aspectos psicológicos sendo eles a autoestima, medo e auto confiança.

          Unitermos: Escola. Esporte de Aventura. Escalada. Estados emocionais.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 193 - Junio de 2014. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Este trabalho pretende demonstrar a teoria e a prática do esporte na natureza como elemento educativo para as aulas de educação física escolar. Com esse sentido que buscamos uma proposta de espaço para a pratica, vivência e o lazer no ambiente escolar. As práticas pedagógicas da escola são de fundamental prioridade na orientação dos alunos como instituição social, ela tem suas condutas culturais e é condicionada pela sociedade, que determinam seus próprios conteúdos para estimular e trabalhar as habilidades que acreditam ser realmente úteis para o ambiente social escolar.

    Hyder (1999), Freire; Schwartz (2005) apud Pereira; Armbrust e Ricardo 2008 p.37-38, “acreditam inclusive nessas práticas como possibilidades educacionais e formadoras dos cidadãos.”

    Um dos objetivos da Educação Física no ambiente escolar é desenvolver a socialização e a interação dos grupos para que seus objetivos sejam alcançados, pois muitas vezes é o único momento em que acontece o estímulo da criatividade no aluno para um trabalho em grupo. Por isso as aulas deveriam acontecer num ambiente ao ar livre onde a liberdade dos movimentos acontece sempre involuntariamente de acordo com a atividade proposta (AURICCHIO, 2009).

    Segundo Pereira e Piccolo (2011) “uma aventura constitui-se de uma busca pelo desconhecido, uma expedição, uma descoberta de lugares não antes explorados, apontando para a emoção de se enfrentar as incertezas.”

    Alguns esportes com aspectos de riscos tem atraído a atenção de praticantes para o lazer, na maioria das vezes esses esportes utilizam-se dos movimentos realizados pelo corpo, porém muitos desses praticantes tem pouco conhecimento técnico a respeito da segurança que esse tipo de atividade exige, e mesmo assim não abrem mão de buscar essas emoções.

Esportes de Aventura, História da Escalada e Escalada na Escola

    Para muitas pessoas, esses tipos de atividades é interessante pelos prazeres que traz ao seu corpo e para outras pessoas é algo a ser evitado, pois não gostam de se expor a determinados riscos. No entanto uma aventura é composta por protagonistas que desejam conhecer novos lugares, sensações e buscando o contato com a natureza de forma prazerosa.

    Segundo Lavoura e Machado (2006, p. 143) diz que:

    Os esportes de aventura são conhecidos pela busca por novas sensações, com um caráter prazeroso, plenitude pessoal, evasão divertida e o contato com a natureza.

    Cássaro (2011, p. 8) cita que: “países sócio-economicamente desenvolvidos, utilizam-se dessas práticas como meio privilegiado de formação física, moral e intelectual”. O autor comenta que “no Brasil a temática ganhou impulso nos estudos acadêmicos em meados da década de 90”.

    Pereira e Ambrust (2010) comenta que uma nova consciência começou a surgir quando o indivíduo é confrontado de todos os lados às incertezas, é levado em uma nova aventura.

    Pereira e Ambrust (2010, p. 24) apud Morin (2002) diz que:

    É preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado, oferecendo uma educação que explore o conhecimento. Entendido como uma aventura incerta que comporta em si mesma, permanentemente, o risco de ilusão e de erro.

    Santos (2013, p.67) destaca que:

    O esporte de aventura é uma atividade que envolve riscos controlados, havendo a incerteza e o contato com a natureza. [...], conhecimentos sobre os equipamentos, as técnicas, a história, comportamento preservacionista em relação ao meio ambiente, além do prazer que o esporte proporciona.

    Segundo Pereira (2007), em 1786 o médico Jean Michel Paccard e o garimpeiro Jacques Balmat escalaram o Mont Blanc em busca da descoberta de seres místicos monstruosos que o habitavam, embora o naturalista suíço Horace Benedict de Saussure desejava testar a capacidade do corpo humano em um local inabitável e Balmat e Paccard aceitaram o desafio. Não saberiam o que encontrariam lá, mais a vontade de escalar e chegar ao topo era maior que o medo.

    A única coisa que os protegia dos abismos de gelo e pedra pelos quais tinham que passar era uma corda de cânhamo amarrado a cintura. Para se protegerem do frio, nada das roupas especiais que temos atualmente: apenas botas de couro e roupa de lã. Verdadeiros heróis esses franceses (PEREIRA, 2007, p.41).

    A partir da Segunda Guerra Mundial em 1940, a escalada evoluiu muito com a chegada das tecnologias e dos equipamentos e, as maiores montanhas do mundo foram conquistadas com mais de 8000 metros de altitude (PEREIRA, 2010).

    “Nos Estados Unidos, na década de 1960, muitas rochas foram conquistadas, não tão altas e mais com grande dificuldade técnica e exposição a quedas, criando novos padrões para o esporte” (PEREIRA, 2010, p. 66)

    No final do século XX surgiu às paredes artificiais facilitando o acesso e a segurança, o que difundiu entre especialistas e amadores como adultos e crianças (PEREIRA, 2010).

    A escalada não é nova no Brasil, pois já escalam a mais de 90 anos, por volta de 1914 uma equipe francesa tentou escalar 300 metros de rocha do Dedo de Deus e declararam a chegada ao cume uma missão impossível, então o ferreiro José Teixeira e o caçador Raul Carneiro e os irmãos Acácio, Alexandre e Américo Oliveira, sem técnicas e equipamentos necessários escalaram com ajuda de escadas de bambu, cunhas de madeira, ganchos de ferro e outros materiais, se arriscaram e chegaram ao cume (PEREIRA, 2007).

    Segundo Faria (2006 p. 66) diz que:

    Não podemos fixar uma data para o começo do montanhismo no Brasil, muito menos achar uma paternidade, porque nada disso aconteceu. O montanhismo brasileiro simplesmente apareceu de forma natural entre o século XVIII e XVX e evoluiu por conta dos próprios brasileiros e também imigrantes. As primeiras atividades nas montanhas brasileiras foram realizadas por garimpeiros e caçadores, e ainda não sabemos nada com relação com os nossos índios.

    Na Educação Física brasileira, os primeiros a estudarem sobre os esportes radicais como o lazer foram: Uvinha (2001), Marinho (2007), Dias (2007) entre outros, entenderam que as pessoas no seu tempo livre praticam e adaptam em sua cultura (PEREIRA, AMBRUST, 2010).

    Pereira (2007) destaca que para os escaladores existem características distintas entre montanhismo, alpinismo e escalada. Montanhismo é a escalada de montanha; alpinismo é a escalada nos Alpes localizada na Europa e escalada é uma subida em rocha, gelo e parede artificial.

    Ao pensarmos na perspectiva de iniciação da escalada para uma criança (PEREIRA e AMBRUST, 2010) comentam que:

    Na infância a criança ao engatinhar usam os mesmos músculos que na escalada, logo estão se apoiando e tentando subir em móveis, no entanto a escalada é a atividade mais próxima das crianças.

    Dessa forma vemos que a escalada não é nova para os pequenos, porém no âmbito escolar seja uma novidade e facilmente pode ser introduzida como prática da educação física escolar.

    Quando pensamos nesse esporte como uma atividade de risco, vemos que para uma iniciação não é interessante mandar o aluno direto para uma subida vertical e de elevada altitude. Pensamos também que possa existir uma barragem da direção da escola para esse tipo de prática, por isso o professor deve ter um plano de aula de forma progressiva, com extrema segurança nas atividades e originalidade no decorrer das aulas. Também é importante a especificação da altura que eles estarão do chão. Com essas características pensa-se em média de 30 centímetros para as atividades trabalhadas horizontalmente e no máximo 1 metro para as verticais. Lembrando sempre de um colchão de grossa espessura para amortecer possíveis quedas, afinal, segurança é tudo e não queremos que nossos pequenos e jovens alunos se machuquem.

    Dessa forma podemos trabalhar tranquilamente receios de que algo possa dar errado durante as aulas de Educação Física.

    A metodologia aplicada pelos professores e pela escola também interfere nas regras a impostas pelo professor de escalada referente a quando, com quem e aonde escalar.

Aspectos psicológicos: Autoestima, Autoconfiança e Medo

    Guilhardi (2002) diz que o ser humano nasce sem sentimentos, no entanto ao obter um convívio social passa a desenvolvê-los.

    Segundo Lavoura e Machado (2006, p.144) apud Samulski (2002):

    Quando uma pessoa é incapaz de lidar com as situações presente no contexto esportivo, principalmente nos momentos pré-competitivos, podem ocorrer alguns processos de reações psicológicas, como pensamentos negativos, minimização dos níveis de autoconfiança e aumento dos níveis de ansiedade, que podem levar, conseqüentemente, ao fracasso.

    “Formou-se, assim, certo consenso de que o autoconceito é a percepção que a pessoa tem de si mesma, ao passo que a autoestima é a percepção que ela do seu próprio valor” (MOYSÉS, 2007, p.18).

    Segundo Guilhardi (2002) a autoestima vem de contingência social positiva e negativa. Quando os pais tratam o filho com carinho, afago físico, sorriso esse tratamento pode ser considerado de reforço social generalizado positivo ou conseqüência positiva. No entanto quando a criança se comporta de determinada forma e os pais a repreendem, a criticam, se afastam dela, ou nem conversam com ela, então pode ser considerado um estimulo aversivo (ódio; antipatia; repugnância) ou conseqüência negativa.

    Tiba (1996, p. 60) afirma que:

    A timidez paralisa, preenche a cabeça com pensamentos de baixa autoestima e insucesso. Tímidos têm baixa apreciação sobre si mesmo porque seus pais, excessivamente críticos, não lhes deram a segurança de ser amados, mas aprovados ou não. A autoestima, um depósito de amor saudável recebi­do dos próprios pais, é baixa nos tímidos, tornando-os sufocados.

    Beck (2002) comenta em seu livro que é importante uma atitude positiva é suporte à vontade de escalar, convencer que suas habilidades podem ser superadas e cada vez subir mais alto e confiar de o que pretende fazer vão dar certo.

    A autoconfiança é conceituada por Lavoura e Machado (2006, p. 144), “como uma crença geral do indivíduo, que pode realizar com sucesso uma atividade.”

    As expectativas de auto eficácia são definidas por Lavoura e Machado (2006, p. 144) Apud Bandura (1995), “como as crenças do próprio sujeito de que pode realizar com sucesso determinada ações mais especificas de um determinado esporte”.

    Segundo Melo (2008) pessoas autoconfiantes são decididas, sem serem arrogantes ou defensivas, apresentam-se de maneira segura, têm facilidade de expressar suas opiniões, enfrentar desafios, dominar novos trabalhos e tomar decisões sensatas mesmo sob pressão.

    Definição para confiança seria coragem proveniente da convicção no próprio valor, fé que se deposita em alguém, esperança firme, atrevimento.

    Acrescentando para autoconfiança seria aquele que têm confiança em si próprio.

    A compreensão de um exercício leva à confiança da sua utilidade e prática. Dúvida e insegurança predispõem o treinamento psicológico ao fracasso, ao mesmo tempo em que a confiança no sentido e objetivo dos exercícios constitui a base para o sucesso. A confiança intuitiva gera uma maior concentração de forças na busca de um objetivo (SAMULSKI, 2002 p.10).

    Guilhardi (2002) cita que quando uma criança sobe em uma árvore para retirar um fruto e o alcança seu propósito foi realizado, então o fruto será seu troféu e assim é chamado de reforço positivo.

    O medo é natural do ser humano e quando nos sentimos ameaçados por algo, então o medo predomina. Pode ser um animal feroz trazendo ameaça, situações da vida que possam lhe trazer prejuízos, alguma atividade que não se sabe o procedimento para se realizar então esse sentimento de medo vem à tona.

    Segundo o Dicionário Aurélio, vemos três definições para o medo:

  1. Estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários.

  2. Ausência de coragem.

  3. Preocupação com determinado fato ou com determinada possibilidade.

    Brochado (2002, p. 1) nos diz que:

    O esporte não é somente jogo descomprometido, prazer pela atividade ou veículo para a auto-afirmação em rendimentos máximos. Cada possibilidade de satisfação está ligada a um risco menor ou maior de falha, o que implica no aparecimento do medo.

    Brochado (2002, p.5) diz que “A escola é outro ambiente de socialização onde o medo se revela de diversas formas”. Brochado (2002) apud Boisen (1975) cita algumas formas socializadas ao medo principalmente na aula de educação física. “1. Medo de insucesso; 2. Medo de trauma físico; 3. Medo de passar vergonha”. Segundo a autora o fator medo acontece nas aulas de educação física, por haver uma cobrança do próprio aluno em alcançar um nível de rendimento superior aos dos colegas, no entanto compara-se o medo de se machucar a um traço de medo, e uma pessoa medrosa terá medo de se machucar. Normalmente as crianças tem medo de demonstrar suas habilidades com receio de passar vergonha, pode ser o medo de errar em frente aos colegas ou quando seu corpo está fora do padrão (obesidade), tornando assim a criança com uma menor habilidade que os outros colegas. Boisen (1975) “considera que o medo de passar vergonha está intimamente relacionado à imagem corporal que a criança tem de si próprio”.

    Pereira (2007, p. 35) afirma que:

    O medo sempre está presentes em situações de risco e vencer esse medo é importante para prosseguir. Más essa vitória só acontece quando conhecemos nossas reações nas situações arriscadas.

    Ao presenciar tais fatos são importante que se saiba os procedimentos a serem tomados para que não aconteça um erro fatal.

Possibilidades de trabalhar escalada na escola

    Escalar envolve mais do que técnicas, equipamentos e cuidado a tomar, pois existe ainda o fator psicológico que altera a vontade de escalar e romper-se seus atuais limites técnicos (BECK, 2002).

    É preciso reprogramar sua mente, convencê-la a acreditar que, de fato, você pode escalar melhor ou subir mais alto – em suma, convencer-se de que você pretende fazer vai dar certo. E isto não é fácil. Os bloqueios mentais são os que mais travam o potencial de um escalador impedindo-o de realizar aquelas coisas maravilhosas de que ele suspeita de ser capaz (BECK, 2002, p.117).

    Pereira (2007) comenta que a escalada, assim como, a natação desenvolve todos os grupos musculares de uma forma harmoniosa e sem sobrecarregar uma parte única do corpo, melhorando a agilidade e a coordenação motora, sendo assim, utilizando os membros superiores e inferiores ao mesmo tempo.

    Segundo Pereira (2007, p. 33):

    A escalada exige que se passe muito tempo pendurado segurando em agarras e mantendo os dedos e os braços flexionados, para evitar uma queda. A repetição desse tipo de exercício costuma gerar muita resistência física.

    Ao mesmo tempo em que usamos as habilidades como força, coordenação e resistência, pode-se desenvolver a inteligência corporal, sendo assim, conseguir realizar desafios maiores (PEREIRA, 2007).

    Beck (2002) destaca em seu livro que as mulheres também podem praticar a escalada, pois possuem músculos resistentes, flexibilidade melhor que dos homens e geralmente são menores e mais leves.

    Pensando dessa forma temos argumento para as meninas que não gostam ou não se identificam com a modalidade na escola.

    Pereira (2007), conta em seu livro a história de César, seu aluno de 11 anos, corajoso que costumava dar muitos botes em agarras de paredes indoor. Por ser seu aluno, era dono de total responsabilidade, então procurou orientá-lo sobre perceber as situações limites e compreender que deveria manter-se corajoso, porém, sem cometer erros por imprudência, negligenciando a segurança. Hoje César é campeão brasileiro de escalada indoor.

    Existem muitas atividades e formas diferentes de se trabalhar a escalada na escola, porém existe barreiras a serem ultrapassadas para que se realize uma atividade saudável e além de tudo com absoluta segurança. É natural que uma escola não possua uma parede de escalada ou um arquitetura adequada para se trabalhar a modalidade. No entanto pode-se trabalhar com cordas suspensas e com nós para que se possibilite uma ascensão ou pode-se trabalhar nos muros e grades da escola, mais precisamente na quadra. Para a realização de qualquer atividade de escalada é necessário o uso de equipamentos de segurança improvisados ou até mesmo cadeirinhas, mosquetões e cordas, porém o mais utilizado serão colchões para amortecer a queda ja que a escola é precária desses materiais de escalada.

    Para que se trabalhe essas atividades com materiais somente de absorção de queda como colchões, então deve-se estabelecer uma altura adequada ao tamanho do aluno para que não haja um risco mal calculado e um possível acidente fatal. É interessante trabalhar vários tipos de movimentos e até mesmo os mais difíceis e impossíveis de serem realizados para melhor desenvolvimento e amplitude de movimentos do aluno.

Conclusão

    Existe um preconceito sobre subir em paredes, que as pessoas julgam ser muito perigoso e alguns até perguntam comicamente: “você que morrer?”; mas poucos sabem que tudo existe um risco e todo risco deve ser calculado. Ao trabalhar as atividades com crianças do Ensino Fundamental I, nos preocupamos muito com a segurança deles, no entanto ao avaliar a prática de cada aluno percebemos o quanto são capazes de surpreender o professor pela a capacidade de seu pequeno físico e seu psicológico. Nota-se que alguns sobressaem mais do que outros em querer ir mais rápido ou mais alto. Também notamos que a escalada faz parte intimamente com a Educação Física Escolar, pois vivencia uma modalidade cultural e diferenciada das atividades aplicada no dia à dia.

    Essa proposta de ensino é interessante e apropriada para uma iniciação, no entanto após realizarem as atividades os alunos demonstraram ser capazes de realizar uma proposta de atividades com nível de dificuldade mais avançado.

Referências

  • AURICCHIO, José Ricardo. Escalada na Educação Física Escolar. Orientação adequada para a prática segura. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 14, N° 139, Dezembro de 2009. http://www.efdeportes.com/efd139/escalada-na-educacao-fisica-escolar.htm

  • BECK, Sérgio. Com unhas e dentes. Editora Copyright 2002 by Sérgio Beck, 2ª edição 2002.

  • BROCHADO, Monica Maria Viviani. O Medo no Esporte. Revista Motriz, Volume 8, Número 2, agosto/2002.

  • PEREIRA, Dimitri Wuo e PICCOLO, Vilma Leni Nista. Escalada, uma ascensão à Transcendência. Revista eletrônica da Escola de Educação Física e Desporto – UFRJ. Volume 7, N° 2, Julho/Dezembro 2011.

  • CÁSSARO, Elizandro Ricardo. Atividades de Aventura: aproximações preliminares na rede municipal de ensino de Maringá. Trabalho de conclusão de curso em educação física. Universidade estadual de Maringá. Paraná 2011.

  • FARIA, Antônio Paulo. Montanhismo Brasileiro, Paixão e Aventura. Editora Selo Montanhar, 2006.

  • GUILHARDI, Hélio José. Autoestima, Autoconfiança e Responsabilidade. Instituto de Análise de Comportamento. Texto publicado em: Comportamento Humano – Tudo (ou quase tudo) que você precisa saber para viver melhor. Orgs.: Maria Zilah da Silva Brandão, Fatima Cristina de Souza Conte, Solange Maria B. Mezzaroba. Santo André, SP: ESETec Editores Associados, 2002. Disponível em http://www.terapiaporcontingencias.com.br/pdf/helio/Autoestima_conf_respons.pdf, acessado em 18.11.2013.

  • LAVOURA, Tiago Nicola; MACHADO, Afonso Antônio. Esporte de aventura de rendimento e estados emocionais: relação entre ansiedade, autoconfiança e auto eficácia. Motriz, Rio Claro, v. 12, N° 2, p. 143-148, Maio/Agosto 2006.

  • MELO, Sandra Lima Costa. Autoconfiança. Disponível em http://www.infoescola.com/comportamento/autoconfianca, acessado em 18.11.2013.

  • MOYSÉS, Lúcia. A auto-estima se constroe passo a passo. Editora Papirus, 6° edição 2007.

  • PEREIRA, Dimitri Wuo. Escalada. Editora Odysseus, 1° edição 2007.

  • PEREIRA, Dimitri Wuo; AMBRUST, Igor. Pedagogia da Aventura, Os esportes radicais, de aventura e de ação na escola. Editora Fontoura, 1° edição 2010.

  • SANTOS, Gisele Carvalho. Atividades de aventura, Organização Dimitri Wuo Pereira. Capítulo 5, Professores de educação física frente ao desafio dos esportes de aventura. Editora Fontoura, 1° edição 2013.

  • SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do esporte. Editora Manole Ltda, 1° edição 2002.

  • TIBA, Içami. Dísciplina, limite na medida certa. Editora Gente, 72° Edição 1996, p.60.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 19 · N° 193 | Buenos Aires, Junio de 2014  
© 1997-2014 Derechos reservados