Educação Física: uma revisão sobre o seu objeto de estudo La Educación Física: una revisión sobre su objeto de estudio Physical Education: a review of its object of study |
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Graduado em Licenciatura Plena em Educação Física (UEPA) Especialista em Metodologia do Ensino da Educação Física (UNINTER) (Brasil) |
Thomas Jefferson Conceição Silva |
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Resumo Unitermos: Educação Física. Ciência. Objeto de estudo.
Abstract The much discussion about the actual subject matter of physical education and whether it may or may not be classified as a science. These conflicts divide the opinions of theorists. However, at present it is accepted as being the object of study three perspectives: human movement; culture of body movement; body culture. This study aimed to review the literature suggests that specialized as the object of study of physical education (PE) and whether or not it qualifies as science. To this end, we used as a methodological procedure to literature. It was found that the indecision as to its object, complicates the designation of physical education as a science, which makes this float epistemologically. Keywords: Physical Education. Science. Object of study.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 193 - Junio de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
Podemos dizer que a educação é uma forma precisa de libertar ou aprisionar o homem. Por isso, a mesma pode ser considerada como um instrumento na formação de pessoas pensantes, capazes de atuar e transformar o meio em que vivem. De acordo com Cotta et al. (2007), a educação ocupa posição de destaque nos processos de desenvolvimento e construção da sociedade. Com ela, podemos formar dois tipos de seres humanos; os seres humanos sujeitos e os seres humanos objetos. O primeiro grupo são aqueles que por meio da educação são capazes de refletir criticamente e transformar o meio a sua volta. Já o segundo grupo, os seres humanos objetos, são aqueles dos quais a sua educação serve somente para torná-los observadores passivos da sociedade na qual estão inseridos.
Neste contexto, temos introduzido a Educação Física (EF), que geralmente quando se é feito menção, imediatamente pensamos naquele professor responsável em transmitir a execução correta dos fundamentos esportivos que compõem a grade curricular da Educação Física escolar. Como por exemplo: Vôlei, Basquete, Futebol. Ou pensamos na imagem daquele professor do clube ou da academia de ginastica responsável pela performance ou lazer de seus clientes.
Porém, a EF vai muito além desses pressupostos. Na concepção de Bracht (1999), ela é uma prática de intervenção caracterizada pela intenção pedagógica com que trata um conteúdo retirado da cultura corporal de movimento. Para o autor, os professores de Educação Física, interrogam o movimentar-se humano sob a ótica do pedagógico.
Objetivando realizar a árdua tarefa de conceituá-la, Barbanti (1983), diz que a mesma é um “processo educacional que usa o movimento como um meio de ajudar as pessoas a adquirir habilidades, condicionamento, conhecimento e atitudes que contribuem para seu ótimo desenvolvimento e bem estar”.
Quanto à formação acadêmica do profissional que atua nessa área, a mesma vem sendo fracionada em duas: Licenciatura e Bacharelado. Essa divisão ocorreu desde 1987 com a Res. CFE n° 03/87. Sendo interessante salientar que embora a EF seja apontada como área de conhecimento pedagógica, Nascimento (2002) postula que esta é classificada como curso da área de Ciência Biológica e da Saúde. Fator que vem gerando também discursões sobre essa polemica área de conhecimento. Polemica porque há também grande embate entre os teóricos, quanto ao objeto de estudo e a possibilidade da EF ser ou não uma ciência, e em qual área de conhecimento ela seria alocada.
Neste sentido, Gawryszewski (2006) salienta que ainda paira uma significativa dúvida sobre o real significado do que seja a Educação Física, seus campos de atuação, os conteúdos a serem trabalhados, e principalmente o objeto de estudo, a profissionalização e a sua cientifização.
Deste modo, o presente artigo tem por objetivo revisar o que as literaturas especializadas apontam como sendo o objeto de estudo da Educação Física (EF) e se mesma é considerada ou não como ciência.
2. Objeto de estudo e cientização da Educação Física
2.1. Metodologia
Para alcançar o objetivo deste trabalho, foi utilizado como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica. De acordo com Marconi e Lakatos (2003), esse tipo de pesquisa, utiliza como fontes de consulta diferentes tipos de publicações (livros, artigos, publicações avulsas, etc.).
2.2. Discussões sobre o objeto de estudo da Educação Física
Os embates sobre qual seria o real objeto de estudo da Educação Física não são poucos, uma vez que havendo um consenso sobre o mesmo, seria sucinto o termino de outro embate, quanto à EF ser ou não uma ciência. Tais questionamentos chegaram a culminar na chamada “crise se identidade da Educação Física”. Neste processo, Souza (2009) expõe que se evidenciou o aumento da produção do conhecimento nas pesquisas na área pedagógica, sob a influência das ciências sociais. Ou seja, tais redirecionamentos permitiram que diferentes perspectivas teóricas e filosóficas se apresentassem como possibilidades para a EF, ao mesmo tempo em que surgissem em oposição de umas sobre as outras.
Objetivando sanar essa crise, diversos autores buscaram argumentos e comprovações sobre o real objeto de estudo da Educação Física. Dentre estes, temos Frizzo (2013), esclarecendo que foi tomado como objeto de estudo da Educação Física três perspectivas: movimento humano; cultura corporal de movimento; cultura corporal. Gawryszewski (2006) salienta que estas são as mais aceitas na atualidade.
Quanto ao movimento como objeto de estudo da EF, o mesmo é diferente dos inerentes aos seres vivos, uma vez que é dotado de significado, intencionalidade e esta centrado numa práxis transformadora, que busca a autonomia do ser humano como ser dotado de movimento. Nesse interim, Kolyniak (2000) considera o movimento humano consciente como objeto de estudo da Educação Física. O autor ainda defende que todo movimento corporal que possibilite uma representação psíquica e uma interferência voluntária imediata ou mediata é considerado como movimento humano consciente. Ele completa seu raciocínio afirmando que ao reconhecer o movimento humano consciente como objeto de estudo, faz com que a prática da disciplina deixe de ser o núcleo para ser as partes. O que tornaria necessário, estabelecer um conjunto de referências conceituais e experiências motoras que envolvam todos os níveis de ensino.
Por sua vez a adoção do movimento como objeto de estudo da EF é discordado por diversos teóricos, sendo Kunz (1991) um deles. Segundo o autor, pensar que a EF tem como objeto o movimento humano é entender que se estuda o corpo, ou até mesmo partes dele, que se deslocam no espaço. Ou seja, seria uma analise fragmentada do homem, através de uma ótica cartesiana, na qual o movimento seria um desses fragmentos. A esse respeito, na concepção de Taffarel e Escobar (2009, apud FRIZZO, 2013 p.196):
[...] tal princípio é responsável pela ideia banal na sala de aula de que se deve dar atenção às três entidades contidas no corpo dos nossos alunos: a afetiva, a cognitiva e a motora, uma vez que, procedendo desse modo, estar-se-á abordando-o como totalidade e, portanto, dando conta de uma educação integral.
Temos assim o motivo da organização dos planos de aula girarem em torno desses três objetivos específicos: objetivo motor, afetivo e cognitivo.
Na linha de oposição do movimento como objeto de estudo da EF. Kunz (2010, p. 265) nos diz que nessa perspectiva, corremos o risco de conceber a imagem das pessoas como simples objetos executores de movimentos, pré-estabelecidos e direcionados para esportes, danças, lutas e outras formas de destreza motora. O autor continua seu discurso afirmando que na escola não é diferente, as crianças têm que se adaptar a normas e regras ditadas pelo professor e/ou treinador. O que nos induz a compreender que o ser humano não está no centro do processo do conhecimento.
Ainda se tem defendido como sendo objeto de estudo da EF a cultura corporal. Neste sentido, objetivando concretizar essa perspectiva, Nascimento (1998), coloca que a Educação Física tem como objeto de estudo o conhecimento das manifestações que compõem a cultura corporal. Ou seja, as formas de representação do mundo através do corpo, como os jogos, os esportes, as danças, a ginástica, as lutas e outras práticas corporais. O que implicaria dizer que seria um movimentar humano consciente sim, mas encarregado de produzir e transmitir a cultura na qual o sujeito esta envolvido. Seguindo essa lógica, Frizzo (2013) pauta que tal ponto de vista, defende a existência de um corpo/ser humano que produz cultura, ou seja, que trata de uma especificidade da cultura referente ao corpo que se reveste de significações e sentidos em seu movimentar.
Por sua vez, objetivando demostra que é a cultura do movimento humano e não somente o movimento humano em si que é o objeto de estudo da EF, é que Betti (2007) e Valter Bracht (2007, apud FRIZZO, 2013) desenvolvem o conceito de cultura corporal de movimento como objeto de estudo da EF entendendo-a como uma “prática social de intervenção imediata” e não como uma doutrina científica específica.
Nesse mesmo raciocínio, Bracht (2007, p. 45) diz que o que qualifica o movimento enquanto humano é o sentido/significado do mover-se, sentido/ significado mediado simbolicamente e que o coloca no plano da cultura. Por tanto, no ponto de vista do teórico, seria a cultura corporal de movimento o objeto de estudo da EF. Assim Bracht (2005, apud FRIZZO, 2013) ressalta ser a “cultura corporal de movimento”, o objeto de estudo procurado, uma vez que a palavra “corporal”, por si só não contemplaria a especificidade da EF, pois seria redundante já que toda cultura é corporal.
Por sua vez, levantando criticas sobre tal abordagem Frizzo (2013, p. 197) pauta que:
[...] se é necessário explicitar o “movimento” na cultura corporal, significa dizer que pode existir algum tipo de cultura ou de cultura corporal que não tem ou não está em movimento. O movimento do ser humano (portanto, do corpo também) não se realiza somente no espaço, mas também no tempo e em transformação dado o seu caráter histórico, e essas possibilidades não são opções de recortes teóricos, elas são inerentes à existência de qualquer fenômeno material, ou seja, não é possível existir um corpo que não esteja em movimento no tempo e que este tempo não tenha influências sobre o desenvolvimento do ser humano.
Deste modo, a cultura corporal é construída através da relação do homem com a natureza, e com outros homens, que se movimentam tanto espacialmente quanto temporalmente. Assim, pelo fato de o movimento humano ser uma forma de transmissão de sua cultura, o mesmo também não deixa de ser uma forma de linguagem, de expressão, de comunicação. É nesse interim, que Betti (2007) postula que “o se-movimentar é sempre uma resposta do sujeito ou uma pergunta ao mundo (às coisas e às pessoas), é nesse intervalo que se localiza a produção de signos – a linguagem”. É por esse motivo que o autor coloca que “o foco da dinâmica de ensino e aprendizagem na Educação Física deverá dirigir-se para os sujeitos que se movimentam (o aluno na escola, o cliente na Academia, o atleta no Clube...), e valorizá-los como produtores de significações e conhecimentos”.
2.3. A Educação Física é uma ciência?
Outra questão levantada entre os teóricos diz respeito quanto a Educação Física ser ou não uma ciência. Tal assunto divide opiniões, há os que defendem que ela é uma ciência, e a os que se opõem a tal designação, defendendo que a mesma é uma área pratica pedagógica, não tendo, portanto nada haver com ciência. De acordo com Morschbacher (2012) o primeiro grupo é integrado por aqueles que intentam e que consideram possível transformar a Educação Física em ciência, tornando-a semelhante às demais ciências, com objeto de estudo, métodos e linguagem próprios. Já o segundo grupo é constituído por aqueles que, dadas às características da área, compreendem que a Educação Física, caracterizada como prática pedagógica/intervenção, não pode e/ou não necessita ser ciência, ainda que não prescinda de fundamentação científica.
Na busca de estabelecê-la como disciplina científica e dotada de uma epistemologia própria, Sérgio (1987, apud FRIZZO, 2013, p. 195) elaborou a noção de disciplina científica da Educação Física como Ciência da Motricidade Humana, propondo o movimento humano como objeto de estudo desta ciência. Afirma o autor que a ciência da motricidade humana tem lugar entre as ciências do homem, como uma região da realidade bem específica: o movimento humano.
Reforçando essa teoria, há os que buscam subsídios em fatores históricos, ao afirmarem que:
Historicamente, o desenvolvimento da Educação Física como área de conhecimento ocorre devido a influxos que advém de diferentes instâncias, como a medicina e o sistema esportivo, do mesmo modo que a fundamentação de suas intervenções provém de disciplinas já consolidadas no âmbito da ciência (como a biologia e a fisiologia, por exemplo). Esta é a condição mediante a qual, historicamente, a Educação Física se desenvolve, como área de conhecimento/ disciplina acadêmica (Morschbacher 2012, p.1).
Seguindo essa vertente temos o que Manoel Sérgio apud Morschbacher (2012) propõe. Em seu parecer a EF como Ciência da Motricidade Humana, tem como objeto de estudo desta nova ciência, inserida no âmbito das “ciências do homem”, a motricidade humana. Nesse ínterim:
Seria a motricidade humana o elemento capaz de abarcar as diversas manifestações do movimento humano e, concomitantemente, garantir certa exclusividade a esta ciência/área de conhecimento no que se refere ao seu objeto científico. A Ciência da Motricidade Humana: “[...] tem, portanto o seu lugar assegurado entre as Ciências do Homem, como uma região da realidade bem específica: o movimento humano” (TOJAL, 2006; BRACHT, 1999, p.109; apud MORSCHBACHER, 2012, p.3).
Por sua vez, contrapondo essa ideia Bracht (1999) apontando alguns equívocos de Manoel Sérgio ao postular a criação desta nova ciência, sobretudo em relação ao objeto de estudo desta (o movimento humano/ motricidade humana), o qual não deve ser construído mediante um simples recorte da realidade, mas sim, principalmente: “[...] a construção desse objeto de estudo se dá pela maneira como essa realidade é abordada”. Deste modo, o objeto de estudo preconizado pela Ciência da Motricidade Humana (não é e) não pode se constituir em objeto exclusivo desta, visto que pode ser abordado de diversas maneiras ou pontos de vista, vinculados à perspectiva epistemológica própria de cada disciplina que se propor estudá-lo.
Em meio a essa discursão, Souza (2009), considera a impossibilidade de que a Educação Física constitua-se, no atual período histórico, como ciência. Sendo que a mesma é compreendida segundo Bracht (1999), como uma prática social/prática pedagógica que trata/tematiza as manifestações da cultura corporal, a qual, entretanto, não deve se eximir de se fundamentar no conhecimento científico de outras disciplinas.
Postulando sobre o porquê da EF não ser uma ciência ainda Bracht (1999), acrescenta que no que se refere ao fato de que a Educação Física, em consonância com as exigências impostas para a delimitação de uma área científica/ciência (objeto de estudo, método e linguagem próprios), não apresenta as condições objetivas para tal. O que de, outro modo, explicita que a mesma pode ser caracterizada como prática pedagógica que, enquanto tal, não prescinde do conhecimento científico de outras disciplinas/áreas de conhecimento.
Convergindo com essa concepção Schreiber, Scopel e Andrade (2006) são categóricos ao impor que a Educação Física não é uma ciência, como propõe a matriz científica, mas uma área de conhecimentos relativos à cultura corporal de movimento, que sistematiza e critica conhecimentos científicos e filosóficos, recebe e envia demandas à prática, às ciências e à Filosofia. O que nos leva a conjeturar a Educação Física como um campo dinâmico de pesquisa e reflexão.
Deste modo seguindo o mesmo ponto de vista dos autores anteriormente citados Gawryszewski (2006), discorre que é compreendido que a Educação Física seja "uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança e ginástica, formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de cultura corporal".
Mediante esses discursos, surge um novo questionamento, se a EF fosse qualificada como ciência, em qual área de conhecimento a mesma seria alocada? Essa interrogação e levantado por Frizzo (2013). Objetivando responde-la Gamboa (2007, p. 140) compreende que:
A Educação Física, a exemplo de outras áreas de conhecimento dotadas de similar especificidade - a prática pedagógica -, situa-se no que este denomina de “novos campos epistemológicos”. Algumas características são comuns a estes novos campos, a saber: são áreas cujas características não correspondem às tradicionais ciências já consolidadas, condição esta que lhe conferem a possibilidade de “flutuação epistemológica”, na medida em que, não raras ocasiões, predomina a fundamentação, ora das ciências naturais, ora das ciências humanas e sociais, e sobrepõem-se à tradicional classificação da ciências em ciências básicas e ciências aplicadas, tendo em vista a dificuldades de “alocá-las” em um ou outro grupo.
Essa concepção do autor nos leva para outra vertente exposta por Frizzo (2013) que, ao reiterar as condições e as características que marcam a Educação Física, á situa no plano dos novos “campos epistemológicos”, devido à impossibilidade de “enquadrá-la” nos tradicionais pré-requisitos científicos e na classificação das ciências, emerge a necessidade de procurar uma nova “categoria classificatória” capaz de abarcar as especificidades destes novos campos. Deste modo, o autor define a Educação Física (bem como as demais áreas cujas características/especificidades também se manifestam na prática pedagógica – como a Pedagogia, por exemplo) como “Ciência Prática” ou “Ciência da Ação” em que a ação prática representa o ponto central de sua ação científica (SOUZA, 2009; GAMBOA, 2009, Apud FRIZZO, 2013).
3. Considerações finais
No que diz respeito ao objeto de estudo da Educação Física, as literaturas pesquisadas ainda apontam desacordo sobre o mesmo, embora sejam salientados três possíveis, que por sua vez são os mais aceitos na atualidade, são eles: o movimento humano, a cultura corporal de movimento e a cultura corporal. Sendo observado que estes têm em comum a ligação direta como o movimento humano.
Por sua vez, tal incerteza na precisão do objeto de estudo da EF, tem causado implicações na denominação desta quanto ciência, o que tem ocasionado diversas discussões sobre o assunto. Há o que defendem que a EF poderia e tem condições de ser considerada como ciência, no caso, Ciência da Motricidade Humana. Porém, há ainda os que se opõem a essa possibilidade, usando como argumentos o fato da mesma não apresentar condições objetivas para tal (objeto de estudo, método e linguagem própria), o que a colocaria como sendo uma simples pratica pedagógica, que não preside do conhecimento cientifico de outras disciplinas. Considerando a grande dificuldade de alocá-la em um grupo especifico da ciência tradicional, na concepção de Frizzo (2013), deve ser qualificada como sendo integrante dos novos campos epistemológicos, que são caracterizados por não corresponderem às ciências tradicionais, o que gera certa flutuação epistemológica, ou seja, há uma variação na predominância da fundamentação de diferentes ciências.
Deste modo, é evidente a necessidade da continuidade de debates sobre tais questões, e o que traria de benefícios para a Educação Física se a mesma fosse tabulada como sendo uma ciência.
Referências
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