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A modernização do futebol na crônica esportiva

de João Saldanha na Copa do Mundo de 1962

La modernización del fútbol en la crónica deportiva de Joao Saldanha en la Copa del Mundo de 1962

 

*Especialista em História do Brasil nas Faculdades Integradas Espírita

**Doutor em História na UFPR e Prof. do Curso de Educação Física na UEPG

(Brasil)

Fábio Ehlke Rodrigues*

fabioehlker@gmail.com

Prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior**

mfreitasjr@uepg.br

 

 

 

 

Resumo

          Partindo da teoria dos campos do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o foco da análise deste estudo foi o processo de tensão presente nas crônicas esportivas do literato João Saldanha. Esta fonte revela um discurso impregnado de valores conservadores, demonstrando a dificuldade deste agente em aceitar as tentativas de modernização da estrutura do futebol brasileiro que comparadas com o padrão europeu, ainda eram embrionárias, não existindo torneios nacionais, apenas regionais, destaque, ao Torneio Rio-São Paulo. Tudo isso criou uma batalha ideológica entre paixão x razão, para compreender estes processos tensivos foram selecionadas duas entre as trinta crônicas escritas no periódico carioca Última Hora, para esta escolha levou-se em consideração o fato de que elas apresentam de maneira explícita dois dos principais problemas vivenciados naquela conjuntura: a rivalidade entre cariocas e paulistas na hegemonia do futebol brasileiro diante do processo de modernizador e a convocação da Seleção Brasileira de 1962. Para atingir o objetivo proposto, buscou-se subsídio na Análise do Discurso, a partir dos apontamentos de Eni Orlandi. Conclui-se que os posicionamentos expressos por Saldanha estavam envoltos de valores pessoais, por meio dos quais, ele tentava utilizar o espaço do periódico para tentar manter a estrutura romântica do futebol nacional.

          Unitermos: Modernização. Futebol. Crônica. João Saldanha. Copa do Mundo de 1962.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 193 - Junio de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Após o Brasil ter vencido a Copa do Mundo de 1958, a partir do estabelecimento de um projeto modernizador (Plano Paulo Machado de Carvalho), é importante reconhecer que ele foi um meio eficiente no processo de modernização da estrutura esportiva brasileira1 e que a estrutura do futebol brasileiro não poderia voltar ao que era anteriormente.

    Com esta visão a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) pretendia expandir o projeto para a estrutura do futebol nacional. Urgia organizar de forma exemplar todo o sistema futebolístico do país, incluindo-se aí a realização de torneios, a estruturação das federações estaduais e o fornecimento de suporte logístico para a disseminação ainda maior do esporte entre o público brasileiro2. Em 1959 foi proposto a Taça Brasil, e incorporava as agremiações de todas as regiões do país em um modelo de disputa eliminatória, com partidas de idas e volta em cada fase3.

    No ano de 1961, algumas tentativas de organização do futebol brasileiro provocaram tensões e foram alvo de análise do literato João Saldanha, destacamos: a possibilidade de dar férias aos jogadores, a iniciativa de impedir a saída excessiva de jogadores para o exterior e uma adequação de um calendário mais eficiente.

    Dentro deste cenário nosso estudo revisita o plano e as estratégicas usadas na gestão modernizadora no futebol brasileiro pela Confederação Brasileira de Desportos durante a preparação da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1962 com o objetivo de perceber de que forma o nosso cronista João Saldanha vai se posicionar diante destes acontecimentos.

    Para analisar este contexto é preciso ter mente o que afirma FREITAS JÚNIOR

    O futebol é um objeto que pode contribuir significativamente para a renovação metodológica dos estudos desenvolvidos pelas Ciências Humanas e Sociais, pois assim como outros temas ele necessita ser compreendido na sua relação entre o que tem de específico (sentimento, irracionalidade, paixão) e o contexto social no qual os fatos aconteceram4.

    É dentro deste cenário revestido pela subjetividade do literato, que pretendemos investigar os embates que surgem entre o cronista e os dirigentes esportivos.

    Para tal, limitamos o recorte temporal em março de 1962 que é o foco do presente artigo, no qual pretendemos analisar as maiores incidências de disputas políticas durante a preparação da Seleção Brasileira, antes do embarque para Campos do Jordão. Tais disputas serão objetos de análise mais instigantes por parte do nosso cronista, pelo qual é possível percebermos que as crônicas esportivas de João Saldanha tiveram um papel importante na construção deste imaginário coletivo5.

    Para RIBEIRO o método para compreender a dimensão política do futebol, deve partir de uma descrição etnográfica densa, enunciando com o máximo de detalhes a sua dinâmica6.

    Pierre Bourdieu destaca a necessidade de entender as condições históricas e sociais para o surgimento de um campo esportivo, entendido como um sistema de instituições e de agentes diretamente ou indiretamente ligados à existência de práticas e de consumos esportivos (BOURDIEU, 1983, p, 136-137).

    Dentro deste pensamento de Bourdieu apresentamos à problemática: de que forma João Saldanha vai tentar influenciar o imaginário dos leitores/torcedores na tentativa de evitar que a modernização/profissionalização ocorra em suas crônicas esportivas no Última Hora de março de 1962?

Metodologia

    Por se tratar de uma abordagem qualitativa, tendo como foco a pesquisa documental, analisamos as divergências entre os dirigentes paulistas e cariocas desencadeadas dentro dos focos de tensão gerados na preparação da seleção brasileira de 1962. Para isso, escolhemos dentre as 30 crônicas escritas neste período, elegemos duas delas “A Canoa Virou” e “Cabide de Fora” para nossa análise. Ao justificarmos nossas escolhas, as mesmas nos dão pistas desta crise e de uma disputa política já existente que ficou cada vez mais acirrada nos Subterrâneos do Futebol, parafraseando João Saldanha.

    Para tentar compreender tais nuances que permearam as falas do cronista, buscamos subsídios na Análise do Discurso, a partir dos apontamentos de Eni Orlandi. Esta autora fornece indícios de como pode ser tratado os diferentes discursos

    Os dizeres, não são, como dissemos, apenas mensagens a serem decodificadas. São efeitos de sentidos que são produzidos em condições determinadas e que estão de alguma forma presentes no modo como se diz, deixando vestígios que o analista de discurso tem de apreender. São pistas que ele aprende a seguir para compreender os sentidos aí produzidos, pondo em relação o dizer com sua exterioridade, suas condições de produção. Desse modo, as margens do dizer, do texto, também fazem parte dele. (ORLANDI, 2009, p. 30)

    Analisar o discurso do João Saldanha requer ter em mente um grande desafio. Ele nos instiga a “percorrer a via pela qual a ordem do discurso se materializa na estruturação do texto”. (ORLANDI, 2009, p. 72)

O Cronista

    Em 1960, Saldanha inicia sua carreira no jornalismo esportivo7, trazendo sua longa experiência do Botafogo e dos periódicos comunistas, nos quais participara como repórter, correspondente e editor8. Após sua saída do Botafogo em 1959 é contratado pela Rádio Guanabara e a partir do dia 27.12.1960 passa a escrever sua coluna “Contra Ataque, no jornal Última Hora, a convite de Samuel Wainer, dono do jornal carioca”.

    O jornal Última Hora surgiu em 12 de junho de 1951, no Rio de Janeiro, através do repórter Samuel Wainer, como uma característica peculiar apoiando o governo de Getúlio Vargas9, Juscelino Kubitschek e João Goulart. Considerado assunto menor em outros jornais, justamente por ser um tema por demais ligado às classes populares, o futebol foi alçado a assunto de primeira grandeza no Última Hora justamente por promover o diálogo e estabelecer uma proximidade com o povo. Um dos momentos em que essa escolha foi levada ao extremo foi exatamente a Copa do Mundo10.

    João comentava e construía suas crônicas em linguagem coloquial, com destaque aos temas populares, e o futebol estava inserido nisto11. Nelas encontramos subsídios para justificar nossa opção pelo cronista, ela se embasa no fato que o seu discurso conservador apresenta pistas sobre os desdobramentos da tentativa de modernização da estrutura do futebol brasileiro.

    O cronista insistia que a maioria dos campeões mundiais de 1958, poderia representar o Brasil no próximo mundial.

    Três anos após a conquista da maior glória do futebol brasileiro, nota-se como característica dominante que sem exceção, todos os componentes da seleção que participaram da partida final contra a Suécia, estão em forma e se destacam em suas agremiações. A grande maioria mesmo, ainda é figura obrigatória ideal. Pelo menos para mim. (ÚLTIMA HORA, 29.06.1961, p. 11)

    Fica evidente no saudosismo do cronista o uso da paixão, tentando influenciar o imaginário do torcedor/leitor neste cenário construído para a Copa do Mundo de 1962. Para ele repetir o grupo campeão, seria a melhor solução.

O contexto histórico para a Copa do Mundo de 1962

    A análise da Copa do Mundo de 1962, ocorrida dentro da Guerra Fria, nos remete a tecer algumas observações sobre o contexto histórico, gerada pelas articulações políticas por parte dos Estados Unidos (EUA) e da União Soviética (URSS). No Brasil, João Goulart tinha planos de modernizar o país, e para isso, era fundamental a aprovação das reformas de base.

    No campo futebolístico a escolha da sede da Copa do Mundo é marcada por um jogo de interesses. Após duas vezes na Europa (Suíça e Suécia), optou-se pela América do Sul e isto tem justificativa. Em 10 de junho de 1956, 

    No Congresso da FIFA em Lisboa, o Chile foi escolhido para ser sede da 7ª Copa do Mundo. Apesar de a Argentina ser a favorita, o Comitê Organizador Chileno usou o artigo 2 do estatuto da entidade, que dizia que o Mundial deveria servir de fomento ao futebol em países subdesenvolvidos12.

    Após sua escolha o Chile teria que se superar para sediar a Copa do Mundo após uma tragédia. Terremotos, maremotos e vulcões entre 21 e 25 de maio de 1960 abalaram o país. O periódico assim destacou: “Terra enlouqueceu: inferno de lavas, fogo e cinzas no Chile” e “O pior terremoto do dia de hoje alcançou o grau 9,2 da escala Richter”. (Última Hora, 25. maio.1960, p. 9).

    Para superar a tragédia causada pelos terremotos “O Comitê Organizador fez uma aposta ousada: o Mundial seria autofinanciado e o estado chileno não precisaria gastar nada na competição, concentrando-se na reconstrução do país”13.

Crônica esportiva de João Saldanha e a Modernização do futebol: paixão x razão

    João Havelange precisava buscar apoio financeiro para levar o Brasil até o Chile. A solução encontrada passava na Presidência da República. Para Heizer (2001, p.136) “Um perturbado presidente João Goulart – aturdido pelas conspirações que ocorriam nos quartéis – recebeu João Havelange, da CBD, que pretendia verbas para a seleção”. O presidente resolveu ajudar. Havelange repetiu o plano de 1958 e chamou Paulo Machado de Carvalho14.

    Dentro desta proposta de continuidade, pautado no modelo de modernização do futebol de acordo com o planejamento da CBD para Copa do Mundo de 1962, alguns embates ocorreram entre o cronista e os dirigentes esportivos.

    Às vésperas da convocação dos 41 jogadores para o treinamento em Campos de Jordão desembarcou no Brasil o Príncipe Phillip, duque de Edimburgo que além de tratar de assuntos políticos, queria ver Pelé jogar. A Federação Paulista de Futebol tratou de ceder aos caprichos do príncipe, marcando uma partida amistosa entre Santos e Palmeiras para o dia 18 de março, um dia depois da decisão do torneio Rio-São Paulo, disputada por Botafogo e Palmeiras (CARDOSO, 2005, p. 216). Mas isto não estava de acordo com a Lei das 72 horas15.

    A situação piorou, quando o CND (Conselho Nacional de Desportos) puniu o Palmeiras com uma suspensão de 60 dias. O chefe da delegação brasileira, Paulo Machado Carvalho também pediu afastamento da seleção brasileira alegando “que se sentia moralmente atingido pela penalidade uma vez que tomou parte ativa nos démarches para a concretização dessa partida Palmeiras x Santos em homenagem ao duque de Edimburgo”16.

    João Saldanha percebeu assim o ocorrido

    E agora João? O CND queimado, suspendeu o Palmeiras. Com uma dose bem regular de exagero é verdade, e por isto vai ter que ser dado um jeito na coisa. Afinal, estamos no Brasil e a praxe da casa é tomar medidas excessivamente explosivas e remediar em seguida. Aqui não tem pena de morte e deixando passar algum tempo , até a fera da Penha é capaz de pegar alguns anos (Última Hora, 21.03.1962, p. 12)

    O João citado pelo cronista é o presidente do Conselho Nacional de Desportos, João Menezes. A situação criada ainda provocaria mais atritos até após a convocação da Seleção Brasileira pelo técnico Aimoré Moreira.

    O discurso de João Saldanha se enquadra nesta ótica “O que já foi dito, mas já foi esquecido tem um efeito sobre o dizer que se atualiza em uma formulação”. Em outras palavras, o interdiscurso determina o intradiscurso: o dizer (presentificado) se sustenta na memória (ausência) discursiva. (ORLANDI, 2009, p. 82).

    Saldanha analisou desta forma a convocação dos 41 jogadores.

    Confesso que não estou muito convencido que uma convocação de tanta gente facilite o trabalho de seleção. Afinal de contas são só vinte e dois que seguirão para o Chile. E lá, só onze entrarão em campo. Não há dúvida de que o lado político deve ser observado no primeiro impacto. Uma lista de quarenta tem mais condições de ser aceita do que de trinta. Mas, apesar de agradar ao clube e ao torcedor, não creio que ajude muito ao atleta que será cortado. (Última Hora, 24.03.1962, p. 12)

    A reflexão do cronista esportivo toca num ponto chave da disputa política entre paulistas e cariocas. Na lista dos convocados aparecem 15 ex-campeões do mundo em 1958, seguindo assim, a repetição do que foi planejado por Paulo Machado de Carvalho.

    Para Orlandi (2009, p.85), o autor é o sujeito que, tendo o domínio de certos mecanismos discursivos, representa, pela linguagem, esse papel na ordem em que está inscrito, na posição em que se constitui, assumindo a responsabilidade pelo que diz, como diz, etc.

    Mas a confusão da punição do Palmeiras ainda não estava resolvida. Para complicar os dirigentes paulistas atrasaram o envio dos convocados de Palmeiras e Santos, inclusive Pelé. O presidente João Goulart precisou interferir. O Última Hora estampou (JANGO MANDA CND RESOLVER ASSUNTO PALMEIRAS)17. João Menezes e João Goulart entraram em cena com um pedido para que Havelange aceitasse reduzir a pena imposta ao Palmeiras de 60 para 30 dias. Havelange aceitou e a nação, o presidente da República e o duque de Edimburgo torceram à vontade. (RODRIGUES, 2007, p.82).

Considerações finais

    Nosso artigo buscou identificar as tensões presentes no discurso impregnado de valores conservadores do literato João Saldanha, demonstrando assim, a dificuldade dele em aceitar as tentativas de modernização da estrutura do futebol brasileiro advindas da vitória da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1958. Tais mudanças baseadas no modelo de gestão Paulo Machado de Carvalho e que foram repetidas para o Mundial de 1962. O futebol brasileiro precisava mudar este cenário, porque em nível de organização, apenas engatinhava, comparado ao futebol europeu. Por isso, primeiramente, focamos nossa análise no ínterim entre as duas copas e de que forma o cronista percebia tais mudanças e como se posiciona diante dos acontecimentos. Mas a crise maior veio com o desenrolar da iniciativa de impedir a saída excessiva de jogadores no exterior, na falha de um calendário mais eficiente, nas consequentes crises políticas entre os dirigentes esportivos e na possibilidade de dar férias aos jogadores. Outro ponto de destaque dentro das crônicas selecionadas “A Canoa Virou” e “Cabide de Fora”, foram a polêmica causada pelo Duque de Edimburgo para ver Pelé (Santos) jogar, o desrespeito a Lei das 72 horas pelo Palmeiras, as divergências políticas desencadeadas pelo fato e o jogo de interesses entre paulistas e cariocas na convocação dos jogadores para Seleção Brasileira. Conclui-se, portanto, que a tensão entre cariocas e paulistas é contraditório ao processo de modernização que buscava unir todo o território brasileiro e que o discurso do autor estava impregnado pelos valores pessoais, por meio dos quais ele tentava utilizar o espaço do periódico para tentar manter a estrutura romântica do futebol nacional

Notas

  1. FREITAS, JR, Miguel Arcanjo de. No meio do caminho: tensões presentes nas representações sobre o futebol e o ideal de modernidade brasileira na década de 1950. Curitiba, UFPR, 2009. p. 293.

  2. SARMENTO, Carlos Eduardo. As Regras do jogo: uma história institucional da CBF. Rio de janeiro, CPDOC, 2006. p. 106.

  3. SARMENTO, p. 107.

  4. FREITAS JR, Miguel Arcanjo de. O futebol como objeto de estudo das ciências sociais: a urgência de novas abordagens. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Ano 10 n 94 marzo de 2006 http://www.efdeportes.com/efd94/sociais.htm

  5. O imaginário é o estado de espírito de um grupo, de um país, de um Estado-Nação, de uma comunidade, etc. O imaginário estabelece vínculo. É cimento social. Logo, se o imaginário liga, une numa mesma atmosfera, não pode ser individual. Entrevista com Michel Mafessoli a Juremir Machado da Silva. Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 15 • agosto 2001 • quadrimestral p. 76.

  6. RIBEIRO, Luiz Carlos. O futebol no campo afetivo da história. Revista Movimento. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1994. p. 33.

  7. CASTRO, Rui. A Estrela Solitária. Saldanha revolucionou o comentário sobre futebol. Raspou o ouro parnasiano, de porta da Colombo (confeitaria tradicional do Rio de Janeiro), que caracterizava o gênero, e impregnou-o com clima de porta de botequim. Falava ao microfone como se estivesse debruçado ao balcão da Miguel Lemos (rua da Copacabana onde João fazia ponto para bater papo com os amigos). Op. cit. Siqueira, André Yki. p. 219.

  8. MILLIET, Raul. Vida que segue: João Saldanha e as copas de 1966 e 1970. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. p. 27.

  9. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uhdigital/pesquisa.php Acesso em 18.04.2014

  10. http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uhdigital/edicoes.php Acesso em 18.04.2014

  11. Ibid, p. 28.

  12. http://placar.abril.com.br/materia/os-sacrificios-da-preparacao-para-sediar-uma-copa-do-mundo Acesso em 18.04.2014.

  13. Id

  14. Ver FREITAS JR, Miguel Archanjo. Razão e paixão no futebol: tentativas de implementação de um projeto modernizador. In: RIBEIRO, Luiz (org.) Futebol e Globalização. Jundiaí: Fontoura, 2007.

  15. Decreto N° 51.008, de 20 de julho de 1961. Art. 1º As associações desportivas sediadas no País, além das competições futebolísticas, amistosas ou oficiais, realizadas aos sábados, domingos e feriados, somente poderão disputar mais uma partida, durante os dias úteis da mesma semana, desde que isso ocorra depois das 18 horas e, não haja inclusão de atleta que tenha participado de prélio anterior, salvo se guardado intervalo de 72 horas no mínimo entre os dois cotejos. http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=161386&norma=181392 Acesso em 23.04.2014

  16. ÚLTIMA HORA, 20 de março de 1962, p.12.

  17. ÚLTIMA HORA, 21 de março de 1962, p.12.

Referências bibliográficas

  • BOURDIEU, Pierre. Como é possível ser esportivo. In: Questões de Sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983, p. 136 – 151.

  • CARDOSO, Tom. O Marechal da vitória: uma história de rádio, TV e futebol. São Paulo: A Girafa Editora, 2005.

  • FREITAS JR, Miguel Arcanjo de. O futebol como objeto de estudo das ciências sociais: a urgência de novas abordagens. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires – Ano 10 n 94 marzo de 2006 http://www.efdeportes.com/efd94/sociais.htm

  • ___________________________. No meio do caminho: tensões presentes nas representações sobre o futebol e o ideal de modernidade brasileira na década de 1950. Curitiba, UFPR, 2009.

  • Entrevista com Michel Mafessoli a Juremir Machado da Silva. Revista FAMECOS • Porto Alegre • nº 15 • agosto 2001 • quadrimestral p. 76.

  • HEIZER, Teixeira. O Jogo Bruto das Copas do Mundo. Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2001.

  • MILLET, Raul. Vida que segue: Saldanha e as copas de 1966 e 1970. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

  • ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de Discurso: princípios & procedimentos. Campinas: Pontes, 2009.

  • RIBEIRO, Luiz Carlos. O futebol no campo afetivo da história. Revista Movimento. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1994. p.33.

  • RODRIGUES, Ernesto. Jogo Duro: A História de João Havelange. Rio de Janeiro: Record, 2007.

  • SARMENTO, Carlos Eduardo. As regras do jogo: uma história institucional da CBF. Rio de Janeiro: CPDOC, 2006.

  • SIQUEIRA, André Iki. João Saldanha: uma vida em jogo. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.

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