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A importância da fisioterapia na reabilitação de pessoas

atingidas pela hanseníase: uma revisão integrativa

La importancia de la fisioterapia en la rehabilitación de las personas afectadas por la lepra: una revisión integradora

The importance of physiotherapy in the rehabilitation of people affected by leprosy: an integrative review

 

*Professora e Orientadora do curso de Fisioterapia do Instituto Superior de Teologia Aplicada – INTA

Mestre em saúde pública na Universidad Americana

**Acadêmica do curso de Fisioterapia do Instituto Superior

de Teologia Aplicada - INTA. Sobral-CE

(Brasil)

Francisca Rocha Carneiro Liberato*

franciscarocha18@hotmail.com

Thamyres Rocha Monte e Silva**

thamyres_monte@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, que afeta predominantemente pele e/ou nervos periféricos, o que pode causar sérias seqüelas e até incapacidades irreversíveis. Estudos mencionam a importância da fisioterapia na fase de recuperação, prevenção de incapacidades e manutenção da independência. Logo, a presente pesquisa objetivou demonstrar a importância da abordagem fisioterapêutica no tratamento de incapacidades funcionais causadas pela hanseníase, desde as fases preventivas até aspectos reabilitacionais. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão integrativa de literatura, no período de 2008 a 2013. Os dados foram coletados do portal da LILACS e da SciELO, utilizando os descritores: hanseníase, reabilitação e incapacidades funcionais. Resultados: A busca originou 178 artigos, que, observados os critérios de inclusão e exclusão, resultou em nove artigos completos. A análise dos dados formou as categorias às seqüelas encontradas em pacientes com hanseníase e reabilitação das incapacidades funcionais de pessoas com hanseníase. Considerações finais: Diante dos fatos apresentados, este estudo permitiu o conhecimento de que a fisioterapia precoce é de fundamental importância na reabilitação desses pacientes, a fim de minimizar as possíveis complicações decorrentes da doença, porém, de todos os artigos utilizados, verificou-se que apenas 3 abordaram diretamente a fisioterapia como forma de reabilitação, demonstrando que há necessidade de estudos mais abrangentes e mais específicos em relação à atuação do fisioterapeuta no tratamento de pacientes com hanseníase.

          Unitermos: Hanseníase. Incapacidades funcionais. Fisioterapia. Reabilitação.

 

Abstract

          Introduction: Leprosy is a chronic infectious disease caused by Mycobacterium leprae, which predominantly affects skin and/or peripheral nerves, which can cause serious sequelae and even irreversible disabilities. Studies mention the importance of physical therapy during recovery, preventing disability and maintaining independence. Therefore, the present study aimed to demonstrate the importance of physical therapy approach in the treatment of functional disabilities caused by leprosy, since the phases preventive aspects rehabilitationais up. Methodology: This is a search type integrative literature, in the period 2008-2013. Data were collected from the portal LILACS and SciELO using the keywords: leprosy rehabilitation and functional disabilities. Results: The search yielded 178 articles, which, subject to the inclusion and exclusion criteria resulted in nine full articles. Data analysis formed the categories of sequelae found in patients with leprosy and rehabilitation of functional disabilities of people with leprosy. Final Thoughts: Given the facts presented, this study allowed the knowledge that early physiotherapy is essential in the rehabilitation of these patients in order to minimize the possible complications of the disease, however, all items used, it was found that only 3 addressed directly as a form of rehabilitation therapy, demonstrating that there is need for more comprehensive studies and more specific about the role of physiotherapist in the treatment of patients with leprosy.

          Keywords: Leprosy. Functional disability. Physical therapy. Rehabilitation.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 192 - Mayo de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A hanseníase é considerada uma doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae. A forma de contágio ocorre de homem bacilífero não tratado através das vias aéreas superiores para pessoas que mantém contatos íntimos e prolongados, e as manifestações clínicas afetam predominantemente pele e/ou nervos periféricos, fazendo com que se manifestem as deformidades físicas. (DIAZ et al, 2008).

    No Brasil, a hanseníase é classificada em quatro formas clínicas: indeterminada, tuberculóide, dimorfa e virchowiana. As duas primeiras são classificadas como paucibacilares (PB), ou seja, quando há poucos bacilos presentes, já as duas últimas classificam-se como multibacilares (MB), quando há uma alta quantidade bacilar e presença de lesões (TAVARES et al, 2013).

    Dos novos casos de hanseníase que são diagnosticados por ano no Brasil, 18,1% já estão com grau de incapacidade 1 e 5,7% com grau de incapacidade 2. Deste total (47.000), somente o equivalente a 23.660 pessoas estão em tratamento. Esta situação afeta a vida de milhares de pessoas, que podem perder a sensibilidade, o tato e a visão, tornando-as mais vulneráveis aos riscos de acidentes, queimaduras, feridas, infecções, amputações, entre outros (BRASIL, 2011).

    Para o diagnóstico da doença é imprescindível realizar uma avaliação bem detalhada, composta por: exame físico, avaliação dermatoneurológica, buscando-se identificar sinais clínicos da doença, palpação nos troncos nervosos, avaliando a consistência, forma e volume do espessamento e mobilidade dos nervos; anamnese; avaliação da integridade da função neural e classificação do grau de incapacidade física no momento do diagnóstico clínico do caso de hanseníase (BRASIL, 2002).

    Para determinar o grau de incapacidade, deve-se realizar o teste da sensibilidade, que é a estesiometria, dos olhos, mãos e pés. É recomendada a utilização do conjunto de monofilamentos de Semmes-Weinstein, e também o exame de baciloscopia, que é um exame complementar de esfregaço intradérmico, utilizado para a identificação dos casos PB e MB de difícil classificação clínica (BRASIL, 2010).

    Os graus da hanseníase são classificados como: Grau 0, que se dá quando nenhum problema com olhos, mãos e pés decorrentes da hanseníase for detectado. Grau 1 é caracterizado quando há diminuição ou perda da sensibilidade na córnea, regiões palmar e plantar, quando a pessoa não sentir o monofilamento de 2g ou o toque leve da caneta esferográfica. Já o Grau 2 é classificado quando os olhos apresentarem logoftalmo e/ou triquíase, opacidade corneana, acuidade visual menor que 0,1 ou não contar dedos a 6 metros. Nas mãos percebem-se úlceras tróficas e lesões traumáticas na diminuição ou na perda da sensibilidade, garras, reabsorção e mão caída. Nos pés observam-se úlceras tróficas e lesões traumáticas na diminuição ou na perda da sensibilidade, garras, reabsorção, pé caído e contratura do tornozelo (RODINI, et al, 2010).

    Para Tavares et al (2013), a atuação do fisioterapeuta no tratamento das conseqüências da hanseníase é de fundamental importância desde a prevenção até a reabilitação do paciente, visto que o fisioterapeuta é apto para utilização de recursos que auxiliam no processo de reparo de úlceras, prevenção de deformidades e amputações, fortalecimento muscular e sendo capaz de estimular este paciente às novas condições físicas. Portanto, a inclusão do fisioterapeuta se torna indiscutível para uma equipe multidisciplinar.

    O fisioterapeuta também tem fundamental importância sobre o autocuidado para prevenir complicações decorrentes da doença, pois é um cuidado que o paciente tem com ele mesmo. São exercícios e procedimentos que eles podem fazer em sua própria casa para prevenir incapacidades ou evitar o agravamento delas, bem como identificar onde há perda na sensibilidade protetora. Além disso, é importante para identificar e abordar as melhoras e pioras nos aspectos da visão, pele, articulações, ferimentos, deformidades, entre outros, e por fim, para identificar a necessidade de procurar ajuda (BRASIL, 2010).

    Diante do exposto e por reconhecer os direitos legítimos e legais de reabilitação e integração social das pessoas atingidas pela hanseníase, este artigo teve por objetivo demonstrar a importância da fisioterapia no tratamento de pacientes com hanseníase, desde aspectos preventivos até reabilitacionais.

Metodologia

    O presente estudo trata-se de uma revisão inte­grativa da literatura, a qual é considerada método de pesquisa que possibilita a busca, a avaliação crítica e a síntese do estado do conhecimento sobre determi­nado assunto (MENDES, SILVEIRA e GALVÃO, 2008).

    Para a seleção dos artigos foram consultadas as bases de dados de literatura científica e técnicas: LILACS e SciELO, no período de março a maio de 2013. Os descritores foram selecionados a partir dos objetivos da pesquisa, sendo: hanseníase, reabilitação e incapacidades funcionais. A busca considerou as publicações do período de 2008 a 2013, onde gerou uma melhor abordagem sobre o tema e resultou em 178 estudos. Após a leitura dos artigos, foram observados os critérios de inclusão: estudos disponíveis na íntegra, em open acess, de 2008 a 2013, publicações originais, somente na língua portuguesa, considerando o objetivo do estudo e o protocolo de revisão elaborado previamente. Foram critérios de exclusão: artigos repetidos, artigos não acessíveis em texto completo, resenhas, anais de congresso, editoriais, teses, artigos que não abordaram diretamente o tema deste estudo e artigos publicados fora do período de análise. Ao utilizar os critérios de exclusão, foram eliminados 169 artigos. Assim, após essa fase, iniciou-se a análise de nove estudos completos. Os resultados foram discutidos e sustentados com outras literaturas pertinentes.

Resultados e discussão

    Com base nos artigos lidos e selecionados, têm-se quanto ao tipo de publicação, que os nove artigos apresentados são resultados de pesquisas e todos relatam sobre a temática e os descritores utilizados na base metodológica.

    Com base no ano de publicação, quatro artigos publicados em 2008, dois em 2010, um em 2012 e dois em 2013, demonstrando que houve lacunas de publicação na seqüência dos anos pesquisados.

    Quanto aos tipos de estudos, foram assim classificados: pesquisa experimental (DIAZ et al, 2008); estudo seccional (BARBOSA et al, 2008); estudo longitudinal retrospectivo (HELENE et al, 2008 e RODINI et al, 2010); estudo descritivo transversal (JAMBEIRO et al, 2008; IKEHARA et al, 2010 e NARDI et al, 2012); estudo descritivo (TAVARES et al, 2013); estudo transversal (MONTEIRO et al, 2013), do qual foram consideradas apenas as análises quantitativas.

Seqüelas encontradas em pessoas com hanseníase

    Em um estudo realizado por Nardi et al (2012) é possível comprovar que tanto a prevenção quanto a reabilitação das incapacidades físicas adquiridas pelas pessoas com hanseníase, é de grande importância para que haja uma redução das seqüelas dessa patologia. Porém, como afirma Ikehara et al (2010), se for realizado um diagnóstico tardio, as seqüelas podem se tornar incapacitantes e irreversíveis.

    A hanseníase pode acometer tanto os membros superiores, quanto os membros inferiores e as terminações nervosas. Nos membros superiores, são acometidos nervos ulnar, mediano e radial, comprometendo assim os movimentos que cada nervo é responsável. Nos membros inferiores são comprometidos os nervos fibular, tibial posterior, ciático e poplíteo e da mesma forma prejudicando seus respectivos movimentos (DIAZ et al, 2008). Embora Jambeiro et al (2012) afirme que os nervos comprometidos são ulnar e mediano nos membros superiores e nos membros inferiores são os nervos fibular comum e tibial posterior.

    Ainda de acordo com Rodini et al (2010), as incapacidades nos olhos, mãos e pés podem ser geradas caso ocorra alguma alteração nos nervos periféricos e estas alterações não forem percebidas e controladas a tempo.

    A cura da hanseníase é de suma importância, porém, a atenção e o cuidado para que o paciente não venha adquirir seqüelas deve ser contínuo e ininterrupto, evitando assim déficit na realização das Atividades da Vida Diária (AVD's) e no trabalho (IKEHARA et al, 2010).

Reabilitação de incapacidades funcionais em pessoas com hanseníase

    Como mostram estudos feitos por Monteiro et al (2013), mais de 25% das pessoas obtinham problemas crônicos, onde as mesmas após a cura foram encaminhadas para vários profissionais da saúde, dentre eles, 9,5% foram encaminhados para fisioterapeuta.

    Tavares et al (2013) abordaram em seu estudo a contribuição da fisioterapia em portadores de hanseníase, onde verificaram que o uso de técnicas fisioterapêuticas como mobilizações ativas livres e/ou passivas, deslizamento tendinoso e alongamento mioneural, associado a um plano de exercícios favorecem a manutenção ou melhora do trofismo, resistência muscular e reeducação da propriocepção de membros superiores e inferiores, além da constatação de que a maioria dos pacientes relatam melhora significativa e conseqüente satisfação com os resultados.

    Em complemento, Diaz et al (2008) sugere que o relaxamento de estruturas tensas ou contraturadas e o fortalecimento muscular, proporcionados pelos exercícios isométricos, ativos livres e resistidos proporcionam redução do edema e da inflamação, melhoram as condições circulatórias, aceleram o processo cicatricial, promovem o relaxamento muscular, reduzindo a dor e a incapacidade funcional.

    Como outra técnica a ser utilizada, o mesmo autor cita a facilitação neuromuscular proprioceptiva (FNP), pois apresenta um bom resultado para ganho de alongamento muscular, amplitude de movimento e flexibilidade em pacientes com seqüelas da hanseníase.

    Nos processos ulcerativos, a fisioterapia tem como principal objetivo a estimulação do processo de cicatrização, possibilitando ao paciente um retorno mais rápido às suas AVD’s, melhorando a sua qualidade de vida. Outro recurso muito importante no tratamento de alterações musculoesqueléticas são as órteses, pois promovem equilíbrio biomecânico, previnem as deformidades, aceleram o tratamento, diminuindo o estresse sobre os tecidos, melhorando e restaurando a função de todo o membro. Na dor crônica, indica-se a fisioterapia em eletroterapia com auxilio de TENS, ultrassom e acupuntura. Os exercícios terapêuticos podem ser considerados um importante aliado dos vários recursos á promoção e prevenção das incapacidades nos pacientes portadores de hanseníase (TAVARES et al, 2013).

    Portanto, Helene et al (2008) afirma que é de fundamental importância a atuação da fisioterapia no tratamento das seqüelas da hanseníase, tendo em vista que a profissão oferece vários recursos eficazes e de extrema necessidade para os portadores dessa doença, desde a prevenção até a reabilitação.

    Ao concluir seu estudo de caso, Barbosa et al (2008) constatou que tanto o município de Sobral-CE, quanto o Brasil em geral, apresentam um grande percentual de casos novos e as pessoas com a doença necessitam de atenção no aspecto físico, social, econômico e psicológico, sendo assim necessário uma maior avaliação com abordagens que levem a uma reabilitação e a um acompanhamento de cada caso.

Considerações finais

    Todos esses estudos acima mencionados apresentam resultados importantes com o acompanhamento da fisioterapia, exercendo uma relação benéfica nas condições de saúde das pessoas atingidas pela hanseníase, que poderão ser conscientizadas de que realizar o tratamento de forma contínua é necessário para que o indivíduo mantenha e/ou obtenha sua independência funcional, para uma vida ativa e significativa.

    Diante dos fatos apresentados, há grande necessidade de novos estudos, com evidências científicas, destacando a importância da abordagem de técnicas fisioterapêuticas nesses pacientes.

    A atuação do fisioterapeuta como colaborador junto às unidades de saúde poderá contribuir para a capacitação específica das pessoas com hanseníase e da população propícia à contaminação e contágio da doença. Nesta proposta, é de fundamental importância a atuação da fisioterapia no tratamento das incapacidades funcionais da hanseníase, tendo em vista que a profissão oferece vários recursos que podem ser eficazes e de extrema necessidade para o processo de reabilitação desses pacientes, melhorando a qualidade de vida.

Referências

  • BARBOSA, Jaqueline Caracas et al. Pós-alta em Hanseníase no Ceará: limitação da atividade funcional, consciência de risco e participação social. Rev. Bras. Enferm, Brasília, 2008.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia para o Controle da hanseníase. 3ª Ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2002.

  • ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2010.

  • ______. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de Vigilância Epidemiológica. Brasília, 2011.

  • DIAZ, Augusto Floricel et al. Estudo comparativo preliminar entre os alongamentos proprioceptivo e estático passivo em pacientes com seqüelas de hanseníase. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo. 2008.

  • HELENE, Lúcia Maria Frazão et al. Organização de serviços de saúde na eliminação da Hanseníase em municípios do Estado de São Paulo. Rev. Bras. Enferm, Brasília. 2008.

  • IKEHARA, Eliyara et al. Escala Salsa e grau de Incapacidades da Organização Mundial de Saúde: avaliação da limitação de atividades e deficiência na hanseníase. ACTA FISIATR. 2010.

  • JAMBEIRO, Jorge Eduardo de Schoucair et al. Avaliação da neurólise ulnar na Neuropatia hansênica. ACTA ORTOP BRAS, 2008.

  • MENDES, K.D.S.; SILVEIRA, R.C.C.P.; GALVÃO, C.M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorpo­ração de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto Enferm. 2008.

  • MONTEIRO, Lorena Dias et al. Incapacidades físicas em pessoas acometidas pela hanseníase no período pós-alta da poliquimioterapia em um município no Norte do Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. 2013.

  • NARDI, Susilene Maria Tonelli et al. Deficiências após a alta medicamentosa da hanseníase: prevalência e distribuição espacial. Rev Saúde Pública, 2012.

  • Organização Mundial da Saúde. Programa Estadual de Controle da Hanseníase. Campanha de Combate à Hanseníase 2011. Brasília: Organização Mundial da Saúde, 2011.

  • RODINI, Fernanda Carvalho Batista et al. Prevenção de incapacidade na hanseníase com apoio em um manual de autocuidado para pacientes. Fisioterapia e Pesquisa. São Paulo, 2010.

  • TAVARES, JP; BARROS, JS; SILVA, KCC; BARBOSA, E; REIS, GR; SILVEIRA, JM. Fisioterapia no atendimento de pacientes com hanseníase: um estudo de revisão. Revista Amazônia. 2013.

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