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Hidroginástica e prevenção da osteoporose no idoso

La gimnasia acuática en la prevención de la osteoporosis en la tercera edad

 

*Discente da Faculdade de Educação Física

da Universidade de Santo Amaro - UNISA

**Docente Ms. Orientadora da Faculdade de Educação Física

da Universidade de Santo Amaro – UNISA

Docente Faculdade Nossa Cidade - FNC

(Brasil)

Ítala de Paula Rodrigues*

Marcos Roberto Leite*

Solange de Oliveira Freitas Borragine**

itala_rodrigues@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          A osteoporose é uma doença crônico-degenerativa bastante comum no processo de envelhecimento que provoca uma maior incidência do sedentarismo e, consequentemente, a diminuição da capacidade física do idoso, inclusive da saúde óssea. Estudos atuais comprovam cada vez mais a possibilidade da prática regular de atividades físicas auxiliarem na prevenção ou redução dos problemas causados por esse processo, no entanto, qual atividade pode melhor atender os problemas de osteoporose? O objetivo deste estudo é o de analisar as contribuições da hidroginástica para a prevenção ou redução dos problemas de osteoporose em idosos. Para a busca de respostas utilizamos como metodologia a pesquisa de revisão bibliográfica. Constatamos que a hidroginástica, por conta da falta de impacto em sua execução e por serem realizados dentro da água, diminuem o índice de fraturas e melhora a condição muscular do idoso, podendo ser indicada para esse público, no entanto, sugere-se que seja desenvolvida em conjunto com outra prática, já que ainda não existe comprovação de que ela possa diminuir ou estabilizar quadros de osteoporose. Podemos afirmar a importância da atividade física para todas as idades, principalmente porque possibilita um envelhecimento mais sadio, porém a hidroginástica, diante das bibliografias consultadas, não consegue atender efetivamente os idosos acometidos pela osteoporose.

          Unitermos: Idoso. Prática regular de atividade física. Hidroginástica. Osteoporose.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 192 - Mayo de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A população idosa tem aumentado significativamente nos últimos anos, os tornando vulneráveis com a chegada da idade devido a alguns fatores provenientes deste processo natural de envelhecimento. Dentre esses fatores podemos verificar a questão da mobilidade articular mais reduzida, causando nesses indivíduos, uma acentuada propensão ao sedentarismo.

    Este processo de envelhecimento, infelizmente, costuma vir acompanhado de doenças, iniciando até mesmo o aumento do índice de quedas, por vezes provocado por menor equilíbrio, devido a comprometimentos como a osteoporose caracterizada pela diminuição da massa óssea.

    Como o quadro de osteoporose é um problema frequente no idoso, se faz necessário que ele busque maneiras para a prevenção da doença ou até mesmo, minimizar o quadro para que tenha como resultado, uma melhor qualidade de vida.

    Muitos estudos atuais apresentam a Hidroginástica como uma boa forma do idoso praticar atividades físicas regulares e reduzir as inúmeras dificuldades e comprometimentos advindos da idade, mas quais poderiam ser os benefícios desta prática aos idosos acometidos por osteoporose? Ela realmente pode contribuir para a prevenção / redução deste problema?

    A partir deste estudo acreditamos reunir subsídios para o maior entendimento do idoso, dos problemas vindos com o envelhecimento e, como profissionais de Educação Física, a aquisição de maior segurança na orientação dessas pessoas para a melhor opção de prática de atividade física regular no atendimento aos problemas de osteoporose.

Processo de envelhecimento

    O envelhecimento humano pode ser conceituado, conforme estudos de Azul et al. (1981) como um processo dinâmico, progressivo, onde há modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, conseqüência da ação do tempo. Em decorrência, há uma progressiva perda da capacidade de adaptação do individuo ao meio ambiente, levando o organismo a uma maior vulnerabilidade.

    Segundo Sherphard (2003), o processo de envelhecimento é associado a uma diminuição progressiva na altura em posição ereta. A maioria das pessoas também demonstra um aumento no conteúdo de gordura corporal e uma diminuição na massa magra dos tecidos. Há uma progressiva atrofia dos músculos esqueléticos, uma perda de minerais ósseos e, frequentemente, uma restrição da mobilidade das articulações. A posição ereta fica dificultada com o envelhecimento, principalmente por causa da cifose e da compressão dos discos intervertebrais.

    A massa corporal aumenta durante a meia-idade, porém permanece mais constante na velhice, à medida que o tecido magro é substituído por gordura. A perda de massa muscular leva a um declínio progressivo de força e resistência aeróbia. Os ossos mostram uma diminuição de minerais tornando-se mais vulneráveis a fraturas. Uma deterioração nas superfícies das articulações leva a uma alta incidência de artrite, isso, frequentemente restringe as atividades rotineiras. O envelhecimento do cérebro leva a dificuldades com a memória em curto prazo, a cognição e o aprendizado de novas tarefas. Deteriorações na visão e na audição também prejudicam em algumas atividades (SHERPHARD, 2003)

    Ao falarmos do processo de envelhecimento, ao avançar da idade cronológica, algumas mudanças morfológicas do nosso corpo são perceptíveis como estatura, peso e composição corporal.

    Segundo Araújo (2003) há um consenso que o número e a proporção de idosos na população tende a crescer significativamente nas próximas décadas, contudo, existe considerável preocupação quanto à qualidade de vida que esses indivíduos gozarão nos seus últimos anos.

    O sedentarismo tende a acompanhar o envelhecimento, sendo um importante fator de risco para as enfermidades causadas pelas doenças crônicas não transmissíveis. (GREVE e AMATUZZI, 1999).

    Amaral, Pomatti e Fortes (2007, p.19) afirmam que:

    No fenômeno do envelhecer não se pode pensar somente em deixar de ser produtivo, em restringirem-se as privações ou dependências. E preciso pensar também em plenitude, sabedoria e renascimento para uma nova etapa da existência. E aprender a conviver e aceitar algumas dificuldades que surgem nesse processo do envelhecimento é procurar compensa-las com o conhecimento adquirido nos anos vividos, até porque não é possível negar essa fase, que é progressiva e própria do ser humano.

    Ao mencionarmos o processo de envelhecimento, Jacob e Souza (1994) registram que este é conhecido pelo momento onde o individuo tende a ter diminuição da mobilidade e falta do equilíbrio, caracterizando-se num período de fraqueza generalizada, chamado de fragilidade física que é definido como “um estado de reservas fisiológicas reduzidas, associado a um aumento da susceptibilidade para a incapacidade” (p. 63).

    De acordo com Neri (2001) a velhice é a última fase do ciclo vital, delimitada por fatores múltiplos como perdas motoras, afastamento social e especialização cognitiva. Já envelhecimento é o processo genético (biológico) que apresenta ritmo, efeito e duração que são individuais e que possuem origem: genético, biológico, sócio-histórico e/ou psicológico.

    Para Meirelles (2000), a atividade física para os idosos, e claro para todas as faixas etárias, é de extrema importância, pois propicia um clima descontraído, favorecendo uma melhor qualidade de vida para suas atividades do cotidiano, diminuindo até mesmo indícios de depressão.

    Meirelles (2000) define velhice como sendo:

    [...] um processo dinâmico e progressivo onde há modificações, tanto morfológicas como funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam a progressiva perda da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que culminam por levá-los à morte (p. 28).

    De acordo com Guarniero e Oliveira (2004) a incidência da osteoporose vem aumentando no mundo, devido em parte ao aumento do envelhecimento populacional. Contudo o sedentarismo e diminuição da atividade física segundo Jacob e Souza (1994), são fatores que tendem a determinar este quadro de osteoporose.

Osteoporose

    A osteoporose é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) citado por Campos et al. (2003) como uma doença metabólica óssea sistêmica, caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da micro-arquitetura do tecido ósseo e, consequentemente, aumento da fragilidade do osso e da suscetibilidade a fraturas .

    Segundo Simões (2003) os ossos, como todas as estruturas celulares, passam por constantes alterações, não apenas quando somos jovens e estamos na fase de crescimento, como também quando envelhecemos.

    Podemos apresentar também como fatores de risco para um menor pico de massa óssea,, segundo Gomes e Guimarães (2006), pessoas do sexo feminino, raça caucasiana, puberdade tardia, baixa ingestão de nutrientes (cálcio, vitaminas, calorias), tabagismo, consumo excessivo de álcool, peso inadequado para a idade e baixa atividade física. A osteoporose tende a atingir com maior intensidade as mulheres devido à cessação da função ovariana e perda do efeito protetor do estrogênio. Cerca de 30% das mulheres e 16% dos homens acima de 50 anos apresentam fraturas osteoporóticas.

    O envelhecimento do tecido ósseo leva a uma perda óssea considerável de matriz extracelular e, de acordo com Ramalho e Castro (1999), admite-se que entre a idade de 20 a 80 anos uma mulher perca de 30 a 50% de sua massa óssea. A partir dos 40 anos inicia-se de forma gradativa a perda óssea, com um predomínio da reabsorção óssea sobre a formação. Verifica-se que com a idade a perda óssea é diferente para o osso trabecular ou cortical, podendo variar entre um osso de apoio como fêmur ou não, como o rádio. Outros fatores como sexo e pico de massa óssea também determinam a perda óssea

    Consenso Brasileiro de Osteoporose (2002) apresenta que existem várias estratégias de controle para osteoporose, dentre elas encontram-se as medidas farmacológicas, como o uso de drogas anti-reabsortivas ou que propiciam maior formação óssea; nutricionais, como a maior ingestão de cálcio, e físicas, conforme apresenta Geraldes (2003) como a prática regular de exercícios físicos apropriados.

    A osteoporose é caracterizada pelo enfraquecimento ósseo, que é a diminuição na quantidade de minerais que constituem os ossos como, o fósforo e o cálcio. De acordo com Nassau (2008), no entanto, a falta desses elementos na alimentação não é a principal causadora da doença. O importante são os estímulos para se evitar a doença como o estímulo mecânico, que deve partir de atividades que desenvolvam impactos e tensões, e o estímulo realizado por meio do próprio corpo como os hormônios: testosterona e o estrogênio. Por estes motivos a osteoporose ocorre normalmente em alvos específicos como mulheres, por conta da menopausa e idosos, uma vez que ao chegar o envelhecimento, existe a tendência a diminuir a produção de hormônios, ocasionando mais facilmente a osteoporose.

    Matsudo e Matsudo (1991) apresentam que a osteoporose resulta de mudanças na homeostase do cálcio, sendo uma desordem do metabolismo ósseo. Nestes casos a quantidade de tecido ósseo é tão baixa que os ossos são facilmente fraturados, com uma mínima força. O ponto mais importante da homeostase é que a massa óssea é sacrificada para manter os níveis sanguíneos de cálcio ótimos. A osteoporose acontece quando o corpo não obtém uma quantidade adequada de minerais do ambiente e quando a carga mecânica é insuficiente para o desenvolvimento de osso novo. O osso se adapta ao uso, entre maior carga, maior incremento no volume ou massa.

    Estudos mencionam a existência de dois tipos de osteoporose: a primária e a secundária. Segundo Montrezol (2003); Guimarães e Gomes (2006), a osteoporose primária de etiologia desconhecida pode ser dividida em tipo I e tipo II, de acordo com a idade e sexo do indivíduo.

    A do tipo I é detectada no sexo feminino, entre 50 e 70 anos e é caracterizada pela perda acelerada de substância óssea trabecular. Este tipo de osteoporose apresenta aumento da absorção e neoformação óssea inadequada para compensar as perdas e tende a se manifestar com fraturas, principalmente, de rádio e vértebras. A osteoporose secundária, de acordo com os autores, é quando a redução da massa óssea é causada por algum processo patológico como os distúrbios endócrinos (hipogonadismo, hiperparatireodismo, doença de Cushing, hipertireodismo), as falhas na absorção dos nutrientes, as neoplasias ósseas malignas e o uso prolongado de medicamentos afetam o metabolismo ósseo.

    A osteoporose tipo II (senil) é verificada em pessoas acima de 70 anos de idade, de ambos os sexos. Tem como característica a diminuição lenta e proporcional de substância óssea tanto trabecular como cortical, provocando, de acordo com Kisner, Colby (1996), a diminuição da neoformação de substância óssea nova. A osteoporose senil se manifesta com fratura do colo do fêmur, em pessoas acima de 60 anos. Santarém (2003) e Simões (2003) complementam informando que aos 70 anos de idade, aproximadamente 25% das mulheres apresentam fraturas de corpos vertebrais, algumas vezes assintomáticas.

    Moreira (2004) afirma que o aumento da incidência da osteoporose parece ser proporcional ao envelhecimento da população e ao aumento da expectativa de vida.
Indica que essa doença já é considerada hoje um problema de saúde pública e, por este motivo, tem sido tema de inúmeros estudos na intenção de se encontrar a melhor solução para o problema. O que se pode afirmar até o momento é que a melhor forma de se evitar as complicações decorrentes da osteoporose é o diagnóstico precoce da perda de massa óssea. Inúmeros estudos têm demonstrado que quanto mais cedo for identificada e tratada, melhores serão os resultados em longo prazo no que diz respeito ao bloqueio do processo ou a um eventual ganho de massa óssea.

A prática da hidroginástica e sua contribuição na prevenção da osteoporose

    Lopez e Silva (2002) apresentam que a Hidroginástica surgiu no contexto preventivo no século XVII, na Alemanha. Essa atividade veio com o intuito de atender um grupo de pessoas de idade avançada a partir de atividades dentro da água, uma vez que, em razão da força do empuxo as articulações ficavam mais livres de grandes sobrecargas. No Brasil, a Hidroginástica apareceu há cerca de vinte anos, teve um crescimento bastante significativo e atualmente é bem diferente daquela praticada por seus pioneiros, ganhando dinâmica, espaço na mídia e abrindo espaço a um público heterogêneo, seno hoje uma das atividades mais procuradas nas academias, clubes, condomínios, etc.

    Segundo Aboarrage Jr. (1997), a hidroginástica possui as propriedades físicas da água, classificadas em: pressão hidrostática, flutuação, densidade, resistência, viscosidade e a temperatura.

    Bonachela (1994) registra que é indispensável que o profissional, ao planejar um programa de Hidroginástica, desenvolva um trabalho seguro, eficaz e divertido para seus alunos. De forma geral a aula de Hidroginástica inclui: aquecimento (aquecimento térmico, pré-alongamento e aquecimento cardiorrespiratório); treinamento respiratório (aeróbio) e relaxamento; condicionamento muscular; e o alongamento final. A duração e a sequência de cada etapa podem variar de acordo com os diferentes formatos da aula, ou dependendo das condições ambientais específicas.

    A Hidroginástica é uma das poucas atividades indicadas para pessoas com pouco ou nenhum condicionamento físico. No entanto, pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento podem praticá-la, incluindo os idosos. É importante destacar que a Hidroginástica pode auxiliar não só na melhoria dos aspectos físicos, como também atender aos aspectos sociais e psicológicos do indivíduo idoso contribuindo, consequentemente, para uma vida mais saudável. “O exercício aumenta o seu bem-estar emocional, aparência, prazer de viver e autoestima” (SOVA, 1998, p. 112).

    Conforme os recentes estudos, de acordo com Nassau (2008), a recomendação médica para a prática regular da Hidroginástica como tratamento tem sido maior para a prevenção de lesões, isto é, para pessoas que precisam evitar atividades intensas ou de impacto, prevenindo fraturas durante o exercício. Por ser uma atividade que provoca baixo impacto e tensão na água, as chances da pessoa se machucar em uma aula de Hidroginástica é bastante reduzida, no entanto, para indivíduos com problemas de osteoporose, ela é uma intervenção muito limitada em eficácia. O risco de lesões durante sua prática é pequeno, mas não trata adequadamente a patologia nem diminui a probabilidade de quedas cotidianas. Moreira (2004) reforça esse registro quando relata que estudos sobre o impacto da hidroginástica convencional sobre a osteoporose são pouco conclusivos, além de não levarem em conta a incidência de quedas.

    Silva e Lopez (2002) citado por Guimarães e Gomes (2006) informam que a osteoporose é uma das doenças metabólicas ósseas de maior incidência, mas que é possível constatar que existem autores que apoiam e outros que desaprovam a utilização de exercícios na água como um fator benéfico no processo de aumento da massa óssea.

    Os autores supracitados informam também que as atividades físicas diárias que suportam o peso do próprio corpo são de suma importância para a saúde óssea. Acreditam que a tensão mecânica do peso do corpo constitui-se como o principal fator exógeno que atua sobre o desenvolvimento e a remodelação óssea. Entende-se que uma pessoa sedentária corra maior risco de se tornar osteoporótica do que outra que pratique exercícios que envolvam o suportar o próprio peso.

    O American College of Sports Medicine (ACSM, 1995) preconiza que um programa de atividades físicas para portadores de osteoporose deverá enfatizar a força e o impacto, a flexibilidade, a coordenação, o equilíbrio e o condicionamento cardiovascular, já que esses fatores contribuirão indiretamente para a melhora deste problema, pois diminuirão o risco de queda e habilitarão o idoso a ter um estilo de vida mais ativo, evitando assim a perda óssea pela inatividade. Isso nos leva a acreditar que não somente atividades de alto perfil osteogênico, como musculação, caminhadas, são indicadas contra a osteoporose.

    Estudos realizados por Ramos e Mansoldo (2007), registram que a hidroginástica pode ser uma atividade física inicial, fazendo com que os idosos se habituem à prática de exercícios regulares, contudo, sugerem que esses indivíduos agreguem também outra atividade que promova maior deformação óssea, permitindo maior captação de cálcio, aumentando dessa forma a densidade mineral óssea, sem desconsiderar a importância de uma dieta saudável, rica em cálcio, da exposição solar e da reposição hormonal, quando necessário.

    Conforme considerações dos autores Ramos e Mansoldo (2007), por não exigir desempenho complexo, a hidroginástica proporciona aos participantes melhora nas relações sócio-afetivas, no entanto, em relação à massa óssea os resultados do estudo mostraram que a prática da hidroginástica não apresenta alterações significativas na densidade mineral óssea.

    Moreira (2004) registra que o fortalecimento muscular do idoso fará maior pressão nas estruturas ósseas vizinhas. O desenvolvimento do equilíbrio levará o idoso a ter maior consciência corporal, com menor risco de quedas, e que as atividades físicas de caráter aeróbio poderão trazer maiores benefícios ao idoso, por darem a ele uma maior disposição para as tarefas diárias, permitindo-lhe desenvolver o hábito de uma vida mais ativa.

    Ainda existe muita contradição permeando os exercícios físicos e sua indicação aos indivíduos com osteoporose. Alguns exercícios apresentam influencia positiva no DMO (Densidade Mineral Óssea), porém, não se sabe exatamente qual seria o exercício ideal, ou mesmo se existiria. (CUNHA et al., 2008)

Considerações finais

    Diante os inúmeros recursos para uma vida mais longa, entendemos que se faz necessário conscientizar cada vez mais a população de forma geral e os idosos em particular, da importância da prática de atividade física habitual.

    Nesta pesquisa o que pudemos verificar é que a prática regular da Hidroginástica para a prevenção de fraturas e quedas é bastante expressiva, mas, embora se entenda a contribuição para o fortalecimento dos músculos não existem estudos que comprovem a redução da osteoporose.

    Diante das diversas práticas de exercícios físicos existentes, não constatamos indicação de qual seria a mais adequada para melhor atacar esse problema, mas podemos afirmar com clareza que a pratica de atividade física é essencial na vida de qualquer individuo, uma vez que realizadas na juventude refletem no processo de envelhecimento, e essa prática no envelhecimento faz com que as mudanças fisiológicas e psicologias sejam retardadas, ou até mesmo não existam nesse processo.

Referencias bibliográficas

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