Beneficio da atividade física para portadores de diabetes tipo II Beneficios de la actividad física en portadores de diabetes tipo II |
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Graduanda/o do curso de Educação Física/Licenciatura pela UEPA - campus VII (Brasil) |
Daiane Aguiar Silva* Jhulyson Soares Saraiva** |
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Resumo Muitos estudos estão sendo realizados sobre os benefícios da atividade física para portadores de diabetes tipo II. Por ser uma doença crônica degenerativa que corresponde uma enfermidade universal, que atinge todos os segmentos sociais, pode levar uma serie de complicações aos seus portadores. Objetivo desse estudo e ressaltar que essas complicações são minimizadas ou ate mesmo evitadas com a pratica da atividade física melhora aptidão e a condição geral da saúde para o controle do metabolismo e da glicemia no organismo. Queremos com esse trabalho despertar para os profissionais da área da saúde, que possam trabalhar a conscientização da população que hoje esta um nível muito alto de doenças crônicas devido ao sedentarismo. Realizar-se-á uma pesquisa de campo, com abordagem quantitativa. Amostra será realizada com 50 pessoas portadoras de diabetes tipo II que praticam atividade física de 3 meses ou mais, com idade de 40 a 65 anos dos sexos masculinos e femininos, nas academias e projetos sociais. Na cidade de Conceição do Araguaia-Pará. Unitermos: Atividade física. Diabetes. Saúde.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 19 - Nº 192 - Mayo de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Este estudo vem caracterizar os principais fatos que ligam o beneficio da atividade física para portadores de diabetes tipo II, pois e um importante componente no tratamento do portado de diabetes, para a mudança no estilo de vida. A pratica da atividade física e indicada, pois ajuda no tratamento do portador ajudando no controle da glicose. O primeiro a utilizar a exercício físico no tratamento, foi Appolinaire Bouchardat (1806 a 1886).
Portadores de diabetes tipo II, ou não-insulina-dependente, que caracteriza-se por mostrar na idade madura uma resistência às ações da insulina. Pois segundo (Neto 2000), A palavra diabetes em grego quer dizer sifão um tubo para inspirar água esse nome foi dado por Aresteus aproximadamente 150 a.C. descrevendo os diabetes como uma doença em que os enfermos urinavam muito.
Corresponde uma enfermidade universal, que atinge todos os segmentos sociais, em todos os graus de desenvolvimento, com índices elevados de mortalidade. Esse crescimento pode ser vinculado a fatores como alterações no estilo de vida como o sedentarismo, novos hábitos alimentares e urbanização.
Só no século XIX que ocorreram os primeiros trabalhos experimentais sobre o metabolismo dos glicídios, a partir de então puderam observam que a vida sedentária e obesidade eram fatores primordiais para o para aparecimento dessa temida doença.
A importância do exercício físico na vida dos pacientes com Diabetes Mellitus, segundo Luciano (1991), foi reconhecida há mais de 2.000 anos, pois a atividade física melhora aptidão e a condição geral da saúde.
Um breve histórico
Segundo Ministério da Saúde (2006) o diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos.
Diante disso, podemos considerar diabetes mellitus, conforme Negrão e Barreto (2006) afirmam (diabetes tipo 2), isto é, da incapacidade da insulina de exercer seus efeitos de modo adequado. Pellandra (1989) afirma que a mesma é uma doença assintomática em que pacientes muita das vezes toma conhecimento após até 10 (dez) anos da doença, quando até 50% dos pacientes recém-diagnosticados já possuem outras complicações. Também pode ser caracterizada como degenerativa, pois não tem cura causando destruição dos tecidos e órgãos podendo levar a amputações. Atualmente se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil, Diabetes mellitus tipo 2 é uma desordem heterogênica, resultante de influencia genéticas e ambientais. (NEGRÃO e BARRETO, 2006).
Na diabetes tipo 2 parece haver uma diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina. As células β-pancreáticas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, essa resistência acaba por levar as células betas à exaustão. Desenvolve-se freqüentemente em etapas adultas da vida e é muito freqüente a associação com a obesidade, dietas hipercalóricas, sedentarismo, idade e fatores genéticos.
Justificativa
Nosso interesse por essa temática e mostra que a atividade física e muito importante para a prevenção e o controle do diabetes tipo II, e importante ressaltar que essas complicações são minimizadas ou mesmo evitadas, com a pratica de atividade física para o controle do metabolismo e da glicemia no organismo. Queremos com esse trabalho despertar para os profissionais da área da saúde, que possam trabalhar a conscientização da população que hoje esta um nível muito alto de doenças crônicas devido ao sedentarismo, com essas informações pretendemos proporcionar que as pessoas tomem consciência que o corpo humano deve estar em constante movimento para poder evitar doenças degenerativas.
Problemática
A falta de informação e de conscientização para a população de que a atividade física tanto aeróbica quanto anaeróbica pode prevenir doenças em pessoas que ainda não contem, e melhorar a qualidade de vida para os portadores de diabetes tipo II.
Problema
A falta de informação sobre o beneficio da atividade física na prevenção e no controle da doença diabetes tipo II.
Objetivo geral
Analisar os benefícios da atividade física, associados ao tratamento.
Objetivo específico
Conscientiza os profissionais da área da saúde e a população de modo geral tanto portadores quanto não portadores do diabetes tipo II, e fazer com que eles tenham controle da doença e se previnam contra ela.
Procedimentos metodológicos
Refere-se a uma pesquisa do campo com abordagem quantitativa. Amostra será realizada com 50 pessoas portadoras de diabetes tipo II, que praticam atividade física de 3 meses ou mais, com idade de 40 a 65 anos, dos sexos masculinos e femininos, nas academias e projetos sociais. Na cidade de conceição do Araguaia.
Coletaremos essas informações através de um questionário elaborado para esse grupo especifico de pessoas com perguntas de múltipla escolha.
Hipótese
Favorecer os benefícios sobre a atividade física proporciona no tratamento aos portadores de diabetes tipo II.
Cronograma de pesquisa
Referencias
MAZZAFERI, Enest L. Endocrinologia. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1982
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica: Diabetes Mellitus. Brasília, DF, 2006.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus: hipertensão arterial e diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2001
NEGRÃO, Carlos E; BARRETO, Antônio C. P. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2006
NETTO, E.S Atividade Física para diabetes. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.
ORTIZ MCA, ZANETTI ML. Levantamento dos fatores de risco para diabetes mellitus tipo 2 em uma instituição de ensino superior. Rev Latino-am Enfermagem 2001 maio; 9(3):58-63.
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