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Preocupação com a saúde bucal em clubes de futebol profissional

La preocupación de la salud bucal en los clubes de fútbol profesional

Concern for oral health in professional soccer clubs

 

*Aluno de graduação em Odontologia- Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

**Graduado em Odontologia- Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

***Professor do Curso de Odontologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

****Professora do Curso de Odontologia da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

*****Doutor em Ciências da Saúde (UFRN); Professor dos Cursos de Odontologia

e Educação Física da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

(Brasil)

Sandro Dias Rocha Mendes Carneiro*

Pablo Henrique Monteiro Carvalho Martins*

Wagner Bezerra Júnior**

Saulo Ellery Santos***

Anastácia Leite Jucá Ramalho****

Danilo Lopes Ferreira Lima*****

sandrodiasr@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: O futebol profissional é tido como esporte de alto desempenho onde ocorrem variados tipos de lesões ósseas articulares e musculares, daí a necessidade da presença de médicos e fisioterapeutas na equipe de saúde do clube. Contudo, não raramente, ocorrem lesões bucofaciais, necessitando da intervenção do cirurgião-dentista. Objetivo: O objetivo do presente estudo é investigar a preocupação de clubes brasileiros com a saúde bucal de seus atletas. Metodologia: Foram incluídos os 40 clubes de futebol que participaram das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2012, contudo somente 33 concordaram em participar da investigação. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário enviado por e-mail para o departamento médico dos clubes constando das seguintes perguntas: 1. O clube possui consultório odontológico?; 2.Existe cirurgião-dentista na comissão técnica do clube?; 3. A Comissão Técnica do clube acha a participação do dentista em seu grupo a) necessária, b) não necessária ou c) extremamente necessária. Resultados: Dos 33 clubes investigados, 14 (42,4%) times pertenciam à Série A e 19 (57,6%) à Série B. Destes, 23 (69,7%) clubes possuem consultório odontológico em suas sedes e que 10 (30,3%) não o possuem. Quando questionados sobre a participação de um cirurgião-dentista em sua comissão técnica, 19 (57,6%) consideraram como sendo necessária a presença do mesmo, 13 (39,4%) afirmaram ser extremamente necessário e 1 (3%) não vê necessidade. Conclusão: Pode-se concluir que existe entre os clubes brasileiros das Séries A e B a consciência de que a saúde bucal é importante para seus atletas. A existência de consultórios dentários na maioria dos clubes investigados atesta a importância do cirurgião-dentista na comissão técnica de entidades esportivas.

          Unitermos: Futebol. Sistema estomatognático. Odontologia.

 

Abstract

          Introduction: Professional soccer is regarded a sport of high performance where can occur various types of muscular and joint lesions, hence the need for the presence of doctors and physical therapists on health care staff of the club. However, buco-maxillo-facial injuries, requiring the intervention of the dentist not infrequently occur. Objective: The objective of this study is to investigate the concern of Brazilian clubs with the oral health of their athletes. Methodology: 40 soccer teams who participated in the Series A and B of the Brazilian Championship 2012 were included, but only 33 agreed to participate in the investigation. To collect data a questionnaire sent by email to the medical department of clubs consisting of the following questions was used: 1. Does the club has dental office?; 2. Does exist dentist in the technical committee of the club?; 3. The Technical Committee of the club think the participation of the dentist in your group a) Necessary b) Unnecessary or c) Extremely necessary. Results: Of the 33 clubs surveyed, 14 (42.4 %) belonged to the Serie A teams and 19 (57.6 %) to Serie B. Of these, 23 (69.7 %) clubs have dental office in their headquarters and 10 (30.3 %) do not. When asked about the involvement of a dentist in his technique, commission 19 (57.6 %) considered the presence of the same, 13 (39.4 %) reported being required to be extremely necessary and 1 (3 %) doesn’t see a need. Conclusion: It can be concluded that there is between the Brazilian clubs of Series A and B are aware that oral health is important for your athletes. The existence of dental office in most clubs investigated importance attests to the dentist in the technical committee of sport organizations.
          Keywords: Soccer. Stomatognathic system. Dentistry.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O futebol é uma prática esportiva presente na sociedade como um todo. Para se ter uma idéia de como é praticado este esporte ao redor do mundo, a entidade máxima que coordena todos os assuntos relacionados ao esporte, é FIFA. Com 209 federações afiliadas, o órgão máximo do futebol mundial é corretamente apelidado de “ONU do futebol”. Somente entre 1975 e 2002, mais de 60 federações foram admitidas como membros (Federation International Football Association).

    O Brasil é o país onde o futebol é mais praticado em todo o mundo. Reconhecido como celeiro de grandes craques, o Brasil possui milhares de jogadores e centenas de clubes de futebol, sejam amadores ou profissionais. Profissionalmente, o futebol brasileiro possui campeonatos regionais e nacionais. Os campeonatos nacionais estão divididos em 4 diferentes séries A, B C e D. As séries A, B e C são disputadas com 20 times cada (CBF), sendo que na série A estão, teoricamente, os 20 melhores clubes de futebol do país. Durante todo o campeonato, visto que o futebol profissional é tido como esporte de alta performance, ocorrem variados tipos de lesões ósseas articulares e musculares. Daí a necessidade da presença de médicos e fisioterapeutas na equipe de saúde do clube. Contudo, não raramente, ocorrem lesões bucofaciais, necessitando da intervenção do cirurgião-dentista.

    A primeira experiência de um dentista, em termos nacionais, ocorreu na preparação da seleção brasileira, campeã mundial de 1958. Liderada por Carlos Nascimento, um ex-jogador de alto nível na década de 30 e funcionário qualificado da fábrica de tecidos Bangu, também tido como uma pessoa austera e séria, com um passado irrepreensível de atleta, Nossa primeira Comissão Técnica, era constituída pelo técnico, preparador físico, médico, massagista, de auxiliares como roupeiro e sapateiro, além do dentista. Oficialmente, foi a primeira e única vez que se teve notícia de que um dentista participou de uma delegação esportiva no Brasil, o Dr. Mário Trigo (LIMA, 2009). Porém, existem alguns clubes que se preocupam com a saúde bucal de seus atletas e mantêm um setor de Odontologia nas dependências de seu departamento médico.

    Infecções geradas por problemas periodontais, respiração bucal e disfunções têmporomandibulares podem afetar o desempenho do atleta. Fraturas dentárias ou faciais decorrentes de impacto gerado em esportes de contato, bem como dilacerações de tecidos moles, podem afastar os atletas temporariamente de competições (CARNEIRO et al, 2013).

    Contudo, além dos traumas, outros problemas de ordem bucal podem afetar o rendimento do atleta são relevantes (LIMA, 2012). Assim, o objetivo do presente estudo é investigar a preocupação de clubes brasileiros com a saúde bucal de seus atletas.

Metodologia

    Este trabalho caracterizou-se como um estudo do tipo transversal, observacional no qual foi investigada a preocupação dos clubes de futebol com a saúde bucal de seus atletas.

    Foram incluídos os 40 clubes de futebol que participam das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2012, contudo somente 33 concordaram em participar da investigação. Foram excluídos clubes participantes das demais séries.

    Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário enviado por e-mail para o departamento médico dos clubes constando das seguintes perguntas: 

  1. O clube possui consultório odontológico?; 

  2. Existe cirurgião-dentista na comissão técnica do clube?; 

  3. A Comissão Técnica do clube acha a participação do dentista em seu grupo 

    1. necessária, 

    2. não necessária ou

    3. extremamente necessária.

    Os dados coletados foram tabulados e a estatística descritiva realizada através do programa Epidata ®.

Resultados

    Dos 33 clubes de futebol que responderam ao questionário, 14 (42,4%) pertenciam à Série A e 19 (57,6%) à Série B.

    Foram realizados questionamentos envolvendo a importância do Cirurgião-Dentista para o clube, onde foi observado que 23 (69,7%) clubes possuem consultório odontológico em suas sedes e que 10 (30,3%) não o possuem. Entre os clubes da Série A, 13 (92,9%) informaram terem consultórios em sua sede e somente 1 (7,1%) não possui. Em relação aos clubes da Série B 10 (52,6%) apresentam consultório odontológico, enquanto 9 (47,4%) informaram que não (Tabela 1).

Tabela 1. Presença de consultório odontológico nos clubes das Séries A e B

    Entre os 23 clubes que possuem consultório odontológico em sua sede, 11 (47,8%) clubes fazem atendimento de seus funcionários na sede, enquanto em 12 (52,2%) o atendimento destes é realizado através de convênios ou por conta própria. Já em relação aos jogadores, 22 (95,6%) times oferecem atendimento odontológico para seus jogadores na própria unidade e 1 (4,4%) clube não oferecem tal serviço, sendo necessário os mesmos buscarem atendimento através de convênios ou rede particular. Na Série B, 5 (50%) clubes oferecem atendimento para os funcionários na sede e 5 (50%) não ofertam tal serviço. Para os jogadores, 9 (90%) clubes possuem atendimento na sede para os mesmos e 1 (10%) não possui. Já na Série A, 6 (46,2%) clubes oferecem atendimento odontológico para seus funcionários em sua sede contra 7 (53,8%) que não oferecem tal serviço. Em relação aos jogadores, o serviço é ofertado em todos os 13 (100%) clubes (Tabelas 2 e 3).

Tabela 2. Atendimento odontológico a funcionários nos clubes que possuem consultório odontológico na sede das Séries A e B

Tabela 3. Atendimento odontológico a atletas nos clubes que possuem consultório odontológico na sede das Séries A e B

    Os clubes também foram questionados em relação à presença de um cirurgião-dentista em sua comissão técnica, onde 19 (57,6%) consideraram como sendo necessária a presença do mesmo, 13 (39,4%) afirmaram ser extremamente necessário e 1(3%) clube não acha necessário a presença de um cirurgião-dentista na comissão técnica. Nos clubes da Série A, as respostas variaram entre necessário e extremamente necessário, sendo 8 (57,1%) e 6 (42,9%) respectivamente os resultados. Na Série B 11 (57,9%) clubes alegaram ser necessária a presença de um cirurgião-dentista na comissão técnica, 7 (36,8%) afirmaram ser extremamente necessária e 1 (5,3%) não considerou necessária a presença do mesmo na comissão técnica (Tabela 4).

Tabela 4. Necessidade de presença de um cirurgião dentista na comissão técnica do clube de futebol

Discussão

    Na atualidade esportiva cada vez mais se preza o alto nível e rendimento dos atletas. O futebol tornou-se o esporte mais popular do mundo atraindo cada vez mais adeptos. No futebol profissional são envolvidos altos valores monetários em salários, contratações e prêmios entre outras transações além do grande interesse da mídia (WAHL, 1997). Contudo, o talento não é o bastante como em tempos atrás, pois a competitividade mais acirrada requer um maior desempenho dos atletas.

    O jogador quando entra no mundo milionário do futebol, passa a ter um apoio do clube com uma preparação física, técnica e tática e isso vem evoluindo rapidamente nos últimos anos. Tais cuidados são ofertados por médicos, nutricionistas, massagistas, técnicos, fisioterapeutas, psicólogos, entre outras especialidades. É um grande investimento feito por parte dos clubes, visando um maior rendimento dos atletas em virtude de uma maior exigência de vitorias (CORRÊA, 2002). O acompanhamento integral de várias áreas dá saúde da uma base ao atleta refletindo-se em prevenção e recuperação mais rápida de lesões musculares ou fatores que possam deixá-lo inapto ao trabalho.

    Quando se trata da formação da Comissão Técnica de uma equipe, Silva et. al. (2006), consideram que essa depende muito da modalidade, mas que a presença de um treinador, um psicólogo e um preparador físico são imprescindíveis. Assim como consideram necessária a qualquer profissional que atua no âmbito esportivo, o conhecimento acerca das perspectivas e novidades que surgirem na área e obtendo uma opinião crítica no que tange a otimização do rendimento esportivo e suas correlações com outras áreas.

    Nesse acompanhamento se insere o cirurgião-dentista. Como visto no presente estudo existe uma preocupação da elite dos clubes de futebol do país com as condições bucais de seus atletas. Estudos envolvendo as condições bucais e a prática esportiva tem sido publicado (ROSSAS; LIMA, 2012) fazendo com que a Odontologia Esportiva, que envolve a prevenção e tratamento de injúrias orofaciais e doenças orais relacionadas a atletas, possa crescer enquanto futura especialidade odontológica (LIMA, 2012).

    Barberini (2002) considera que a presença de um cirurgião-dentista no âmbito desportivo e como membro das comissões técnicas faz-se necessária, pois à medida que se encontram problemas em atletas ocasionados pela prática esportiva, como acidentes e lesões na região orofacial, em especial, traumatismos dentários, os cirurgiões-dentistas são os profissionais mais bem qualificados para resolver essas situações.

    Há uma interferência negativa para o clube quando o jogador sofre lesões musculares ou, por outros motivos, fica indisponível para a equipe, pois dependendo da importância do jogador no grupo, tem sua dinâmica de jogo afetada na equipe levando uma queda na competitividade e por conseqüência afastando-se de seu objetivo principal que é obter vitórias. Sabe-se que atletas acometidos por lesões de origem odontológica e que apresentam lesões do tipo muscular têm o tempo de recuperação retardado, pois o sistema de defesa do organismo terá dois locais para focar a recuperação (FERRARI, 2002). Dentro do universo de pesquisas ocorridas em Odontologia nos últimos anos, a disseminação de infecções focais para outras partes do organismo como coração e útero tem ganhado bastante evidência, fazendo-se crer que o sistema músculo-esquelético pode também ser afetado, dão a preocupação dos clubes com a saúde bucal de seus atletas (DIAS, 2005; LIMA, 2012).

    Um clube de futebol não pode fugir dessa responsabilidade, pois sua existência passa pelo trabalho e desempenhos de seus esportistas e funcionários, que mantém o dia-a-dia de um clube. Com a implantação de programas de atenção à saúde bucal do trabalhador nas empresas verificou-se a eficácia na prevenção de doenças em região oral, redução de tratamentos de urgência, e conseqüente redução da abstenção no trabalho levando a um aumento na produtividade (MOTTA; TOLEDO, 1984). A melhora do estado físico, mental e social também decorre da assistência odontológica inserida no meio de trabalho (MAZZILLI, 2003). Estes fatos nos servem como indicativo da importância de um acompanhamento da saúde bucal nos clubes de futebol.

    Ao analisar o atendimento para os funcionários em geral dos times, vemos que em ambas as categorias a maioria do atendimento odontológico não é ofertado na sede. Este fato aponta que há uma priorização apenas dos jogadores de futebol. Sabemos que uma empresa ou até mesmo uma entidade desportiva, necessita que seus funcionários estejam aptos ao trabalho, pois o rendimento do clube também é importante para a instituição.

    Quando questionados sobre a importância de um cirurgião-dentista inserido em uma comissão técnica, a maioria dos clubes considerou a presença do dentista como necessária ou extremamente necessária. Tal informação nos leva a uma certeza da importância e valorização da saúde bucal para os clubes de alta competição. Confirmando a afirmativa de Lima (2002) de que a Odontologia do esporte vem crescendo e ganhando espaço no âmbito esportivo, conquistando a confiança dos demais profissionais.

Conclusão

    Pode-se concluir que existe entre os clubes brasileiros das Séries A e B a consciência de que a saúde bucal é importante para seus atletas. A existência de consultórios dentários na maioria dos clubes investigados atesta a importância do cirurgião-dentista na comissão técnica de entidades esportivas.

Referências

  • BARBERINI, A.F.; AUN C.E.; CALDEIRA, C.L. Incidência de injúrias orofaciais e utilização de protetores bucais em diversos esportes de contato. Revista de Odontologia - Unicid, vol. 14, n° 1, jan/abr, 2002.

  • CARNEIRO, S.D.R.M. et al. Odontologia Esportiva. Avaliação dentária e periodontal das atletas do time de futsal feminino da Nacional Gás. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 184 (18), 2013. http://www.efdeportes.com/efd184/odontologia-esportiva-avaliacao-dentaria.htm

  • CBF (Confederação Brasileira de futebol): http://www.cbf.com.br/Competições

  • CORRÊA, D.K.A.; ALCHIERI, J.C.; DUARTE, L.R.S; STREY, M.N. Excelência na Produtividade: A Performance de Futebol Profissional. Psicologia: reflexão e crítica. Porto Alegre. Vol. 15, n. 2 (2002), p. 447-460.

  • DIAS, R. et al. Problemas Odontológicos X Rendimento Esportivo. Revista de Odontologia da Universidade de Santo Amaro, vol. 10, nº 2, p.28 – 31, jul./dez. 2005

  • FERRARI, C. H. Dental trauma and level of information: mouthguard use in different contact sports, Dental Traumatology, São Paulo, vol. 18, p. 144-147, junho, 2002

  • FIFA. Federation international Football Association: http://pt.fifa.com/aboutfifa/organisation/associations.

  • LIMA, D.L.F. Odontologia Desportiva e Interdisciplinaridade. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 8, p. 193-198, 2009.

  • LIMA, D.L.F. Odontologia Esportiva: o cirurgião-dentista no cuidado do esportista. 1ª Ed. Editora Santos: São Paulo, 2012.

  • LIMA, N.S., Psicologia do Esporte: trajetórias de uma nova prática. Tese de doutorado em Psicologia/ Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/ Faculdade de Psicologia/Orientadora: Marlene Neves Strey. Porto Alegre, 2002.

  • MAZZILLI, L. E. N. Odontologia do trabalho. São Paulo: Ed. Santos, 2003.

  • MOTTA, R.; TOLEDO, V. L. Avaliação de resultados de plano odontológico implantado em indústria mecânica. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 12, n. 46, p. 64-71, 1984.

  • ROSSAS, I.L.; LIMA, D.L.F. Investigação de lesões bucofaciais em praticantes de artes marciais. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 169 (17), 2012. http://www.efdeportes.com/efd169/lesoes-bucofaciais-em-artes-marciais.htm

  • SILVA, A.; PAULI, J.; GOBATTO, C. Fisiologia aplicada ao rendimento esportivo: bases científicas do treinamento de alta performance. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, ano 11, nº 95, abril de 2006.

  • WAHL, A. (1997). Historia del fútbol. Del juego al deporte. Barcelona: Ediciones.

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