Prática de Pilates na gravidez: bem-estar e qualidade de vida La práctica de Pilates en el embarazo: bienestar y calidad de vida |
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Licenciada e graduada em Educação Física na Universidade Paulista, UNIP Curso de formação em Pilates no Instituto de Pilates Instrutora de Pilates no Instituto de Pilates |
Bruna de Oliveira Chouzende (Brasil) |
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Resumo Apesar de pouco conhecido no Brasil, o método Pilates vem fazendo sucesso entre muitos famosos e assim chamando a atenção das pessoas, pelos benefícios oferecidos com sua prática, como a sua eficiência em ajudar pessoas com problemas na coluna. A gestação é um período em que muda completamente o corpo da mulher e acaba limitando-a em suas escolhas de atividades físicas para praticar nesse período, pois ela não pode fazer muito esforço, mas ainda quer cuidar da sua saúde e forma física e é ai que entra o Pilates. A pesquisa realizada pelo método indireto, com a utilização da revisão bibliográfica, tem o intuito de mostrar quais são as influências dessa prática na gravidez. As principais mudanças que ocorrem nesse período são anatômicas e fisiológicas, sendo que são grandes os casos de dores posturais e cansaço, devido a mudança do centro de gravidade da gestante. O método Pilates ajuda na correção e orientação postural, amenizando as dores, visando proporcionar bem-estar geral ao individuo, sempre respeitando seus limites. No decorrer da pesquisa analisando cada uma das alterações gravídicas e os efeitos da prática de Pilates, pode-se perceber certa relação entre eles e mesmo com material de pesquisa escasso sobre esses assuntos, pode-se dizer que uma gestante sem restrições para a prática de atividades físicas, com acompanhamento médico e de um profissional desenvolva o Pilates respeitando seus princípios, terá influências positivas na sua qualidade de vida e grandes benefícios com a sua prática. Unitermos: Método Pilates. Gravidez. Dores posturais.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A prática de atividade física durante a gravidez antigamente não era visto como algo que beneficiasse a mulher nesse período, porém, atualmente é de conhecimento geral que uma atividade bem orientada e adaptada a esse público específico, pode sim trazer grandes benefícios. Por isso, a procura por uma atividade física antes, durante ou até mesmo depois desse período, vem crescendo bastante ao longo do tempo.
O método Pilates de condicionamento físico, por sua vez, é uma atividade que está ficando cada vez mais conhecida, principalmente por sua eficiência em ajudar pessoas com problemas na coluna, ajudando na correção e orientação postural, visando proporcionar bem-estar geral ao individuo, sempre respeitando seus limites.
Sendo assim, a prática de Pilates na gravidez influencia a gestante de diversas maneiras, como por exemplo, ajudando no controle da respiração, que fica mais difícil durante a gestação e aliviando as dores nas costas, por causa do aumento da curvatura lombar, devido à mudança do centro de gravidade da mulher. Será também muito útil fortalecendo os músculos e melhorando a flexibilidade, já que os estudos indicam que a mulher sofre várias alterações anatômicas e fisiológicas durante a gravidez e que o método Pilates, desenvolvido em seus seis princípios básicos, vão atuar em cada uma dessas alterações gravídicas, proporcionando melhor qualidade de vida à gestante.
Esta pesquisa é de grande relevância tanto para profissionais que atuam nessa área e procuram maiores conhecimentos sobre o assunto, querendo se atualizar e ganhar mais experiência profissional, quanto para possíveis praticantes do método, principalmente para gestantes que procuram uma atividade física.
A pesquisa será realizada pelo método indireto, com utilização da revisão bibliográfica, com o intuito de apresentar essas mudanças ocorridas durante a gravidez e as características do método Pilates, mostrando assim, as influências dessa prática na gravidez.
Mudanças anatômicas e fisiológicas ocorridas na gravidez
O corpo feminino modifica-se, na adaptação ao estado gravídico. As principais mudanças são fisiológicas e anatômicas, sendo que a gestante pode manifestar mal-estar e desconforto, como cansaço, dores posturais, edema e outros em conseqüência dessas mudanças (GORGATTI e COSTA, 2008).
“A modificação corporal básica que ocorre na gravidez é o aumento uterino. Até, por volta da 10ª semana, o útero ainda está restrito à cavidade pélvica, mas a partir daí, seu aumento se evidencia sobre a parede abdominal. Durante a gravidez ocorre a expansão torácica, pelo relaxamento dos ligamentos intercostais e ascensão do diafragma pelo crescimento uterino, que resulta no aumento da capacidade inspiratória, no decorrer da gravidez, em até cerca de 300 ml. Modificações no nível de ventilação por minuto estão relacionadas a um aumento do volume corrente e da freqüência respiratória” (ARNONI, 1996. apud. CHISTÓFALO, 2003).
A modificação postural é um mecanismo compensatório, que tende a minimizar os efeitos ligados ao aumento de massa e distribuição corporal na gestante. (HANLON, 1999. apud CHISTÓFALO, 2003).
De acordo com Teixeira (2008), com esse aumento da massa corporal, ocorrem alterações também no equilíbrio e o centro de gravidade da gestante desloca-se para cima e para frente, decorrente do peso do útero e das mamas, provocando várias modificações posturais. Os autores concordam que a hiperlordose lombar é a mudança mais característica dessas modificações posturais.
Ainda segundo Teixeira (2008) com a elevação nos níveis dos hormônios relaxina e progesterona, ocorre uma diminuição da força tensiva ligamentar e por causa dessa frouxidão ligamentar a gestante fica com um quadro de hipermobilidade articular, principalmente nas articulações da coluna, quadril, joelhos, tornozelos e pés, correndo risco de maior lesão nessas articulações e ligamentos.
Ocorre também uma hiperventilação, para suprir as demandas de oxigênio, podendo haver um aumento de cerca de 20% no consumo de oxigênio e um aumento gradativo no volume sanguíneo entre 35% e 50%, assim como o aumento da freqüência cardíaca em 10 a 20 batimentos por minuto (TEIXEIRA, 2008).
Segundo Gorgatti e Costa (2008) ocorre também aumento do fluxo cardíaco, intensificando o volume de ejeção sistólica e o aumento da freqüência cardíaca em 10 a 15 batimentos por minuto, um pouco diferente do que se encontrou com base em Teixeira, assim como o aumento da capacidade inspiratória no decorrer da gravidez, em até cerca de 300 ml.
“Nos últimos meses de gravidez, as mulheres tendem a projetar os ombros para frente, arqueando mais que o normal a curva das costas, para encontrar um equilíbrio postural. Podem aparecer, assim, dores nas costas, pelo excessivo esforço das fáscias musculares, sendo, portanto, um fator negativo ficar por longo tempo em pé em posição fixa, ou carregar pesos.” (CHISTÓFALO, 2003).
Essas dores, principalmente na região lombar, são as maiores de suas queixas durante o período de gestação e uma importante causa de incapacidade, interferindo na qualidade de vida delas, podendo apresentar muitas vezes quadros de lombalgia nesse período (BERNARDINO, 2010).
Método Pilates: aspectos históricos, princípios e técnicas
Um breve resumo da história do método com base nos autores Siler (2008) e Massey (2012):
O método Pilates, antigamente conhecido como “Contrologia”, recebeu esse nome devido ao seu criador Joseph Humberto Pilates (1880-1967), nascido na Alemanha. Ele foi uma criança magra, de saúde frágil, que sofria de raquitismo, asma e febre reumática, e por isso, trabalhou no desenvolvimento de um programa de exercícios para melhorar sua própria saúde. Praticava também inúmeras atividades como, boxe, ginástica olímpica, esqui e autodefesa.
Durante o período da Primeira Guerra Mundial, na Inglaterra, ele desenvolveu programas de reabilitação para os feridos, onde também treinou como boxeador e instrutor de autodefesa.
Nos Estados Unidos, ele conheceu sua futura esposa, Clara, e juntos abriram um estúdio em um prédio com vários estúdios de dança, em Nova York, tornando seu programa de exercícios fortemente vinculado com o condicionamento, à reabilitação de lesões e o treinamento de muitos dançarinos. Nesse ponto de sua vida, ele também começou a ensinar o método a futuros treinadores, para propagá-lo por novas gerações.
Esse método de condicionamento físico criado por Pilates enfatiza movimentos que utilizam o corpo como ferramenta única para o desenvolvimento de força, resistência e flexibilidade. Distinguindo-se por trabalhar de forma intensa a musculatura abdominal – “a casa de força”- enquanto procura fortalecer e alongar as outras partes do corpo por meio de exercícios de baixo impacto e com poucas repetições.
“Pilates é um programa de exercícios que pode ser descrito como um método único de condicionamento corporal, que combina fortalecimento muscular e flexibilidade com uma técnica de respiração que trabalha para estabelecer a coordenação entre o tronco, as escápulas e a pelve durante o movimento. Além disso, atua como uma ferramenta para restaurar o equilíbrio do sistema musculoesquelético durante o movimento.” (MASSEY, 2012).
Os autores Pires (2005), Siler (2008) e Massey (2012) concordam que o método é desenvolvido com base em seis princípios básicos: Controle, concentração, centro, precisão, fluidez nos movimentos e respiração, que tem suas raízes em filosofias e técnicas de movimentos orientais (ioga e artes marciais) e nas filosofias e métodos de educação corporal ocidentais (ginástica médica, fisiculturismo e pedagogia da dança). E tem como objetivo alcançar a conexão mente-corpo, consciência corporal, percepção dos movimentos, fortalecer e tonificar os músculos, melhorar a postura, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação, resultando em um corpo mais delineado e proporcionando bem-estar geral ao individuo.
Massey (2012) ainda acrescenta outros quatro princípios que acha importante para a prática do método, o alinhamento, a coordenação, a resistência e o alongamento, enquanto Siler (2008) acrescenta a imaginação, a intuição e a integração.
Siler (2008) dá uma definição para cada um desses princípios, o controle como a ausência de movimentos descuidados ou casuais, a fim de evitar lesões e gerar resultados positivos; a concentração como o elemento-chave para conectar mente e corpo; o centro, denominado por Pilates como “casa de força”, onde toda a energia necessária à realização dos exercícios se inicia e flui externamente para as extremidades, a precisão como a realização de um movimento preciso e perfeito em vez de muitos sem vontade, a fluidez nos movimentos como a fluidez com a qual os exercícios devem ser realizados, sendo que a graça predomina sobre a velocidade; e a respiração como a purificação da corrente sanguínea por meio da oxigenação (inspirações e expirações completas), trazendo mais energia e vitalizando o sistema. A respiração adequada também ajuda no controle dos movimentos durante os exercícios, assim como na vida diária.
“Nos momentos atuais, percebe-se uma expansão de adeptos do Pilates por todo o mundo e um número crescente de livros texto vem sendo publicado sobre o método. No entanto, há uma nítida carência de evidências científicas sobre as proposições do Pilates.” (PIRES, 2005).
A técnica do Pilates se divide em exercícios realizados no solo (os mat exercises) e em aparelhos. Sendo os exercícios de solo “educativos”, para que os movimentos tenham maior qualidade quando feitos nos aparelhos, que são “auxílios” para pessoas com patologias, por exemplo, ou para execução de movimentos mais precisos e também para oferecer resistência nos treinamentos, podendo então facilitar ou dificultar o exercício (PIRES, 2005).
Ainda de acordo com Pires (2005) dentre os aparelhos existentes pode-se citar o reformer, o cadillac, a combo chair, o wall unit e o barrel. Existem também alguns pequenos equipamentos e acessórios que auxiliam as aulas de Pilates, ampliando e diversificando os exercícios, o mais conhecido deles é a bola. Esses aparelhos geralmente são encontrados em estúdios próprios para a prática de Pilates, onde se tem aulas individuais, duplas ou no máximo trios. O mat Pilates, praticado nos estúdios em conjunto com os aparelhos, hoje já pode ser encontrado também nas academias de ginástica, porém as aulas são feitas em grupos com grande número de pessoas, fugindo do conceito do método criado por Joseph.
Influências da prática de Pilates na gravidez
“A atividade física é papel fundamental na manutenção da saúde física e mental dos indivíduos. As mulheres em especial se beneficiam com a prática sistemática de exercícios. Mulheres ativas têm menos riscos de se tornarem obesas, apresentam melhor aptidão musculoesquelética e cardiorrespiratória, menor propensão de desenvolver doenças cardiovasculares, estão mais satisfeitos com sua auto-imagem e apresentam melhor auto-estima quando comparados com sedentárias” (FONSECA e ROCHA 2012).
De acordo com Rodrigues (2008) e Chistófalo (2003), historicamente não se tinha um embasamento cientifico que se pudesse seguir para prescrever exercícios físicos para gestantes, tanto que as literaturas que recomendavam exercícios eram baseadas no senso comum e em alguns momentos havia até a contraindicação à atividade física para grávidas.
Porém, ainda segundo Rodrigues (2008), evidências baseadas em estudos epistemológicos confirmam que há promoção de saúde e qualidade de vida com a prática de atividade física.
Assim, um grande número de gestantes tem procurado diversos meios para obtenção de uma gravidez mais segura e tranquila, visando o bem-estar próprio e o do bebê (CENTOFANI, 2003 apud RODRIGUES, 2008). O hábito de praticar atividades físicas possibilita uma gestação mais saudável, com menos problemas como câimbras e dores lombares e também favorece o parto via vaginal (MAUAD FILHO, 1999. apud. RODRIGUES, 2008). A evolução da gestação da melhor forma e a plena recuperação das condições de saúde após o parto, também são uma meta com a prática de atividade física (GORGATTI e COSTA, 2008).
Então para participar de programas de exercícios, as gestantes devem fazer um exame obstétrico e clínico no início da gestação, para verificar as possibilidades de prática de atividade física de uma maneira segura, considerando suas respostas fisiológicas normais aos vários tipos de atividades (ARTAL, 1999. apud. RODRIGUES, 2008).
“Ainda não existem recomendações padronizadas de atividade física durante a gestação. No entanto, frente à ausência de complicações obstétricas, o American College of Obstetricians and Gynecologists recomendou que a atividade física desenvolvida durante a gestação tenha por características exercícios de intensidade regular e moderada, com o programa voltado para o período gestacional em que se encontra a mulher, com as atividades centradas nas condições de saúde da gestante, na experiência em praticar exercícios físicos, na demonstração de interesse e necessidade da mesma” (BATISTA, 2003. apud. RODRIGUES, 2008).
A mulher grávida deve ser avaliada de modo individual tanto pelo seu médico como pela equipe técnica que a acompanhe na prática de atividade física, para obter o melhor resultado. Usualmente são mencionados os exercícios com alguns grupos musculares, como o diafragma, os retos anteriores do abdome e os do assoalho pélvico (GORGATTI e COSTA, 2008).
Por isso, o método Pilates parece ser uma boa indicação de atividade física para as gestantes já que segundo Marés (2012), o interesse do método é que a atividade possa ser desenvolvida atendendo às necessidades específicas de cada praticante, adaptando os exercícios, conforme suas condições físicas, evitando alguns exercícios e priorizando aqueles que se encaixam perfeitamente nas necessidades do praticante. Sendo assim, não havendo contraindicações em sua prática.
Para Gorgatti e Costa (2008) o exercício adequado pode corrigir a postura e auxiliar na distribuição da carga corporal de modo mais conveniente. Nesse aspecto os autores concordam que o método Pilates fortalece bastante a região da “casa de força”, que trabalha justamente os grupos musculares mencionados segundo Gorgatti e Costa anteriormente e aumenta a flexibilidade, diminuindo os sintomas de dor nas costas, pois a musculatura abdominal, por exemplo, tem função de estabilizar a coluna lombar e a pelve, mantendo essa região livre de dor.
Segundo Bernardino (2010), o Pilates é um método que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto contracional e além de fortalecer a “casa de força” e aumentar a flexibilidade, a sua prática melhora a postura e a coordenação da respiração, visando um movimento consciente, sem fadiga e dor. Sendo importante para as gestantes já que o esforço as leva à fadiga mais facilmente (GORGATTI e COSTA, 2008).
“Dentre as formas de treinamento contra resistência, o método Pilates surge como forma de condicionamento físico particularmente interessado em proporcionar bem-estar geral ao individuo, sendo assim capaz de proporcionar força, flexibilidade, boa postura, controle, consciência e percepção do movimento” (BLUM, 2002. apud. PIRES e COUTO, 2005).
De acordo com Gorgatti e Costa (2008), também é importante que as atividades sejam realizadas em locais com solo regular, preferencialmente com material macio e com boa iluminação, para diminuir o risco de acidentes, por isso, os estúdios de Pilates tem uma infraestrutura melhor para receber uma gestante do que uma sala de ginástica nas academias, além de ter um atendimento com mais atenção devido as aulas serem particulares.
Ainda segundo Gorgatti e Costa (2008), o principal objetivo na prática de atividade física para as gestantes é a melhor qualidade de vida durante o período de gestação, com uma menor redução da capacidade funcional, obtendo-se mais força, mais tonicidade muscular e mais resistência, uma diminuição da ansiedade e depressão, maior facilidade em manter o balanço calórico adequado e a manutenção de um estilo de vida saudável. Segundo Siler (2008) pode-se entender o Pilates como a atividade mais adequada e que irá atender a esse objetivo, pois a prática desse método fortalece e tonifica os músculos, melhora a postura, dá flexibilidade e equilíbrio, une corpo e mente e resulta em um corpo mais delineado.
Considerações finais
Na gestação ocorrem muitas alterações anatômicas e fisiológicas nas mulheres sendo que algumas delas podem causar mal-estar e desconforto, como cansaço, dores posturais, entre outros. De acordo com os autores podemos dizer que estão entre essas alterações o aumento uterino, a expansão torácica, o aumento da capacidade inspiratória, do volume corrente e da freqüência respiratória, modificações posturais, como a hiperlordose lombar, mudanças no centro de gravidade da gestante, hipermobilidade articular, correndo maiores riscos de lesões nas articulações, aumento do consumo de oxigênio, volume sanguíneo, freqüência cardíaca e fluxo cardíaco.
O Método Pilates desenvolvido em seus princípios básicos, tem o objetivo de alcançar a conexão mente-corpo, trazendo consciência corporal e percepção dos movimentos ao praticante, além de fortalecer e tonificar os músculos, melhorar a postura, a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação, sempre respeitando seus limites, resultando em um corpo mais delineado e proporcionando bem estar geral ao individuo.
Ao analisarmos cada uma das alterações e os efeitos da prática de Pilates, pode-se perceber certa relação entre eles, como o atendimento as necessidades especificas do praticante, o fortalecimento de músculos específicos para corrigir a postura e amenizar as dores, assim como os exercícios de baixo impacto que não exigem tanto esforço e a manutenção de um estilo de vida saudável.
O material de pesquisa sobre o assunto ainda é bem escasso, mas podemos perceber grande afinidade entre as necessidades das gestantes e os efeitos dessa prática em sua vida, portanto, com as informações encontradas, uma gestante que não tenha restrições para a prática de atividades físicas, que tenha o acompanhamento de seu médico e de um profissional que saiba trabalhar o Pilates em sua excelência, terá grandes benefícios com a sua prática, influenciando positivamente a qualidade de vida dessa gestante.
Referências bibliográficas
BERNARDINO, Elisa Fernanda et al. Os efeitos do método Pilates em mulheres com dor ou disfunção da coluna vertebral lombar. Trabalho de conclusão de curso. 2010: 78-92.
CHISTÓFALO, Cristiane et al. A prática de exercício físico durante o período de gestação. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 2003: Ano 9, n° 59. http://www.efdeportes.com/efd59/gestac.htm
FONSECA CC; ROCHA LA. Gestação e Atividade Física: Manutenção do programa de exercícios durante a gravidez. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 2012; 20(1): 111-121.
GORGATTI, Márcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes. Atividade física adaptada: Qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. 2ª edição. Barueri, SP: Manole, 2008.
MARÉS, Gisele et al. A importância da estabilização central no método Pilates: Uma revisão sistemática. Fisioterapia em movimento. 2012; vol.25.
MASSEY, Paul. Pilates: Uma abordagem anatômica. Barueri, SP: Manole, 2012.
PIRES, Daniela Cardoso; COUTO, Cloud Kennedy. Pilates: Notas sobre aspectos históricos, princípios, técnicas e aplicações. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 2005: Ano 10, nº 90. http://www.efdeportes.com/efd91/pilates.htm
RODRIGUES, Vinícius Dias et al. Prática de exercício físico na gestação. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, 2008: Ano 13, n° 126. http://www.efdeportes.com/efd126/pratica-de-exercicio-fisico-na-gestacao.htm
SILER, Brooke. O corpo Pilates: Um guia para o fortalecimento e tonificação sem o uso de máquinas. São Paulo: Summus, 2008.
TEIXEIRA, Luzimar. Atividade física adaptada e saúde: Da teoria à prática. São Paulo: Phorte, 2008.
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