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Gravidez na adolescência: uma revisão integrativa

El embarazo en la adolescencia: una revisión integradora

Adolescent pregnancy: an integrative review

 

*Acadêmica do curso de Fisioterapia do Instituto Superior

de Teologia Aplicada - INTA. Sobral-CE

**Professora e Orientadora do curso de Fisioterapia

do Instituto Superior de Teologia Aplicada, INTA

Mestre em Saúde Pública na Universidade Americana

Rhana Mont’ Alverne Barreto*

rhana_montalverne@hotmal.com

Francisca Rocha Carneiro Liberato**

franciscarocha18@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O período da adolescência é caracterizado por um amadurecimento biológico que vai doa 10 aos 19 anos, sendo este acompanhado de intensas modificações psicológicas, afetivo, social, familiar e sexuais. É nessa fase que os jovens começam a se conhecer, e por isso a curiosidade principalmente pela sexualidade contribui bastante para o aparecimento de gravidez indesejada. O objetivo desse estudo é demonstrar e conhecer através de uma revisão integrativa de literatura, os principais fatores associados à gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis na adolescência. O presente estudo trata-se de uma revisão inte­grativa da literatura de artigos disponíveis nas bases de dados do LILACS e SCIELO e diretórios indexados. A pesquisa nas bases de dados teve uma grande relevância para a integração dos estudos referentes à gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. Diante dos fatos apresentados este estudo permitiu compreender a realidade dos diversos fatores associados aos conflitos vivenciados não só pela adolescente grávida, mas também pela família e ciclo social, analisando as razões, riscos e reflexões da gravidez na adolescência

          Unitermos: Gravidez. Adolescência. Prevenção de doenças.

 

Abstract

          The period of adolescence is characterized by a biological maturation that goes from10 to 19 years, being accompanied by intense psychological changes, emotional, social, family and sex. During this stage, the young begin to meet, so the curiosity mainly by sexuality greatly contributes to the appearance of unwanted pregnancy. The aim of this study is to demonstrate and learn through an integrative review of the literature, the main factors associated with pregnancy and sexually transmitted diseases in adolescence. The present study deals with a review of the literature integrative of articles available in the databases LILACS and SciELO and directories indexed. Research in databases has had a great significance for the integration of studies on teenage pregnancy and sexually transmitted diseases. Given the facts presented in this study allowed us to understand the reality of the various factors associated with not only conflicts experienced by pregnant teenager, but also the family and social circle, analyzing the reasons, risks and reflections of teenage pregnancy.

          Keywords: Pregnancy. Adolescence. Disease prevention.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A adolescência é uma etapa da vida caracterizado por jovens que passam por desenvolvimentos e transformações a nível psicológico, afetivo, social e familiar, entretanto é nessa fase que os jovens começam a se conhecer, fugindo de qualquer conselho de seus pais por se achar maduros (RODRIGUES, 2010).

    Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente do Brasil (ECA) é considerado adolescente todo indivíduo com faixa etária entre 12 a 18 anos, no entanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que essa fase da vida envolve indivíduos com idades entre 10 a 19 anos. (BRASIL, OMS, 2006)

    A menarca na garota, e as ejaculações involuntárias no rapaz e, depois disso a própria masturbação, são manifestações fisiológicas evidentes, vinculadas a nova e profunda alteração que se esta processando (BRÊTAS et al. 2009)

    Ao tratarmos do tema gravidez na adolescência, devemos lembrar que o mesmo é bastante atual e se constitui em um grave problema de saúde publica e social. A existência desse problema não deve ser esquecido e nem ignorado, uma vez que se traduz em fortes implicações morais, físicas, emocionais e psicossociais aos indivíduos. (SOUZA, NÓBREGA e COUTINHO, 2012)

    A iniciativa de uma vida sexual nessa fase da vida tem sido uma das causas da gravidez, tendo como consequência, não só a gravidez não planejada, mas também a contaminação (CAMARGO e FERRARI, 2009).

    Para Brêtas et al. (2009) os jovens que vivenciam essa fase de sexualidade precocemente, não estão sujeitos apenas a gravidez indesejada, mas apresentam uma vulnerabilidade maior as doenças sexualmente transmissíveis (DST) como a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) que repercute em um grave problema de saúde publica atual.

    Quanto a características da gravidez na adolescência, Gama e outros colaboradores (2002) mostraram, em um estudo comparativo entre três grupos de gestantes, especificamente, indicaram que o desejo daquela gravidez e o número de consultas pré-natais foram menores no grupo de gestantes adolescentes comparativamente às restantes. Por sua vez, a incidência de partos prematuros e de bebês com baixo peso ao nascer neste grupo foi superior em relação aos outros.

    Segundo Cabral (2003) a imaturidade psíquica dos pais adolescentes é um fator de risco na gravidez para o desenvolvimento do bebê, para educar, e criar uma criança, podendo deixar a criança mais propensa a contrair doenças infectocontagiosas ou até mesmo sofrer acidentes.

    As DST representam sério impacto na saúde reprodutiva das adolescentes porque podem causar esterilidade, doença inflamatória pélvica, câncer de colo uterino, gravidez ectópica, infecções puerperais e recém-nascidos com baixo peso, além de interferi negativamente na autoestima. Somado a isso, sua abordagem passou a merecer atenção especial quando se comprovou que sua presença é um fator de risco para a infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) (DIAS et al, 2010).

    Diante do exposto acima, o objetivo desse estudo é demonstrar e conhecer através de uma revisão integrativa de literatura, os principais fatores associados à gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis na adolescência.

Metodologia

    O presente estudo trata-se de uma revisão inte­grativa da literatura, a qual é considerada método de pesquisa que possibilita a busca, a avaliação crítica e a síntese do estado do conhecimento sobre determi­nado assunto (MENDES, SILVEIRA; GALVÃO, 2008).

    Assim, para a realização da revisão devemos obedecer seis etapas utili­zadas neste estudo: 1. Elaboração da pergunta norte­adora; 2. Busca na literatura; 3. Coleta de dados; 4. Análise crítica dos estudos incluídos; 5. Discussão dos resultados e 6. Apresentação da revisão integrativa (SOUZA, 2010).

    Para a seleção dos artigos foram consultadas as bases de dados de literatura científica e técnicas: Literatura Latino-Americana e de Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) no período de agosto e setembro de 2013. Os descritores ou palavras chaves utilizadas na pesquisa foram: gravidez, adolescência e prevenção de doenças.

    A nossa busca considerou os trabalhos disponíveis no período de 2003 a 2013, escrito em língua portuguesa, indexados em revistas nacionais e disponíveis online gratuitamente. Os artigos com publicação inferior ao ano de 2000, disponíveis apenas no formato de resumo simples e descritos em outras línguas foram excluídos do estudo.

    Após uma extensa pesquisa, foram encontrados 322 estudos, sendo que: 199 da base de dados LILACS e 123 da base de dados da SciELO. Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão ficaram apenas 5 estudos que foram utilizados no corpus desta pesquisa. Ao final foi elaborado um roteiro para sintetizar todos os dados coletados sendo organizados e expresso no formato de quadro.

Resultados e discussão

    A pesquisa nas bases de dados teve uma grande relevância para a integração dos estudos referentes à gravidez na adolescência e doenças sexualmente transmissíveis. Foi elaborado um quadro para organização dos resultados obtidos que constitui os corpos do nosso estudo segundo aos autores, ano de publicação, titulo do trabalho, tipo de estudo e objetivos.

Quadro 1. Artigos selecionados gravidez na adolescência

Autores

Ano

Título

Tipo de estudo

Objetivo

XIMENES NETO, F.R.G.X.

DIAS, M.A.S.

ROCHA, J.

CUNHA, I.C.K.O.

2007

Gravidez na adolescência: motivos e percepções de adolescentes

Pesquisa do tipo exploratório-descritiva

Caracterizar o perfil sócio-demográfico e gineco-obstétrico destas, identificando o motivo que as levou a engravidar, e saber como percebiam sua gravidez.

MOREIRA, T.M.M.

VIANA, D.S.

QUEIROZ, M.V.O.

JORGE, M.S.B.

2008

Conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta da gravidez

Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa

Investigar os conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta da gravidez

SANTOS, E.C.

PALUDO, S.S.

SCHIRÓ, E.D.B.D.

KOLLER, S.H.

2010

Gravidez na adolescência: análise contextual de risco e proteção

Pesquisa exploratório-descritiva, de caráter analítica

Identificar as diferenças existentes entre um grupo de adolescentes que viveu a experiência de gravidez durante a adolescência.

HOGA, L. A. K.

BORGES, A. L.V.

REBERTE, L.M.

2010

Razões e reflexos da gravidez na adolescência: narrativas dos membros da família

Estudo do tipo narrativo

Descrever as razões que levam à sua ocorrência e seus reflexos sobre a família, segundo o olhar de seus próprios membros.

SOUZA, A. X. A.

NÓBREGA, S.M.

COUTINHO, P.L.

2012

Representações sociais de adolescentes grávidas sobre a gravidez na adolescência

Estudo de caráter quantitativo descritivo

Esse estudo buscou analisar as representações de adolescentes grávidas sobre a gravidez na adolescência, com base na teoria das Representações Sociais.

    Com base no ano de publicação, dois artigos publicados em 2010, (HOGA, BORGES e REBERTE, 2010 e SANTOS et al, 2010) um em 2012, (SOUZA, NÓBREGA e COUTINHO, 2012) um em 2008 (MOREIRA, QUEIROZ e JORGE, 2008) e um em 2007 (XIMENES NETO et al, 2007) demonstrando que houve lacunas de publicação na sequência dos anos pesquisados.

    Quanto aos tipos de estudos, foram assim classificados: estudo de caráter quantitativo descritivo; (SOUZA, NÓBREGA e COUTINHO, 2012) estudo do tipo narrativo; (HOGA, BORGES e REBERTE, 2010); Pesquisa descritiva com abordagem qualitativa; (MOREIRA, QUEIROZ e JORGE, 2008); Pesquisa exploratório-descritiva, de caráter analítico; (SANTOS et al, 2010); Pesquisa exploratório-descritiva, de caráter analítica; (XIMENES NETO et al, 2007).

    A taxa de fecundidade quando comparadas a da população adulta tem mostrado um aumento significativo principalmente quando comparada a população de países mais pobres, como os da América Latina. (SANTOS et al, 2010).

    Como acrescenta Moreira et al. (2008) na adolescência, há a descoberta do corpo e dos órgãos sexuais. Na busca do prazer, do conhecimento de si e de auto-afirmação, os jovens, não raro, tornam-se rebeldes e com acentuado comprometimento de humor, porquanto vivem em constantes conflitos.

    Na realidade brasileira, muitas vezes a adolescente, além dos conflitos próprios da faixa etária, vê-se com outras questões conflituosas, como a ocorrência de uma gravidez.

    Atualmente, os índices de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) demonstram o crescimento do número de internações para atendimento obstétrico nas faixas etárias de 10 a 24 anos, sendo as internações por gravidez, parto e puerpério correspondem a 37% das internações quando analisadas a população de mulheres de 10 a 19 anos (MOREIRA et al, 2008).

    A gravidez na adolescência leva, quase sempre, à destruição de planos e o adiamento de sonhos, introduzindo a mulher adolescente numa situação de (des) ajustamento social, familiar e escolar, podendo levá-la a um momento de crises, que dependendo do grau de ajuste da personalidade, a mesma pode sair desta crise fortalecida ou caminhar para depressão, tentativa de aborto ou suicídio (XIMENES NETO et al, 2007).

    Nesse contexto, Hoga e outros colaboradores (2010) concordam com essa afirmação, alegando que é inegável que os determinantes da gravidez na adolescência envolvam elementos sociais extremamente complexos e difíceis de serem equacionados, dentre os quais a inserção social da família, aspecto que está associado às vulnerabilidades no campo da saúde sexual e reprodutiva.

    Ximenes Neto et al. (2007) aponta como uma das causas frequentes da gravidez na adolescência o fato de que a mesma possa viver em um meio social desprovido de recursos materiais, financeiros e emocionais satisfatórios, pode ver na gravidez a sua única expectativa de futuro, e com isto, acaba vulnerabilizada. A pouca ou nenhuma escolaridade influência na não aquisição de práticas preventivas.

    No entanto um estudo publicado por Hoga et al. (2010), observou que os participantes do estudo enfatizaram que as adolescentes tinham amplo conhecimento sobre a anticoncepção, mas mesmo assim engravidaram. Faz parte de o imaginário social acreditar que o simples acesso à informação sobre anticoncepção seria suficiente para garantir práticas contraceptivas consistentes.

    O descompasso entre o conhecimento e o comportamento no campo da contracepção já vem sendo discutido e pode ser explicado pelo fato de que a contracepção não é uma prática simplesmente racional, mas, sobretudo, relacional e subjetiva, ou seja, é determinada pelo tipo de relação afetivo-amorosa que se dá entre o par, tanto quanto pelas aspirações dos sujeitos.

    Um dos aspectos de grande relevância é a falta de uma assistência à saúde de forma integral e de qualidade, que não capta esta adolescente, e muito menos, disponibiliza métodos contraceptivos e informações. Assim, consequentemente, ocorre uma nova gravidez em curto prazo de tempo. (Ximenes Neto et al, 2007)

    São múltiplos os caminhos que levam um adolescente a ter relações sexuais desprotegidas, e os números que vêm à tona sobre a gravidez e DST, sem dúvida, são menores que os números reais. O estímulo ao uso do preservativo deve incluir a dimensão do erotismo e da praticidade, não apenas do medo (BRÊTAS et al, 2009).

    Segundo o autor citado acima, em um de seus estudos ainda mostra que, quanto à forma de prevenção de DST, as garotas demonstraram ter mais conhecimento que os rapazes, principalmente no que diz respeito ao uso do preservativo masculino.

    É importante considerar a situação de vulnerabilidade vivenciada pelas mulheres, o que as coloca em situação de desvantagem em relação à adoção de medidas preventivas, pois a desigualdade de poder nas resoluções entre homens e mulheres é um dos motivos da dificuldade que ambos têm em discutir formas seguras de exercer a sexualidade (BRÊTAS et al, 2009).

Considerações finais

    Diante dos fatos apresentados este estudo permitiu compreender a realidade dos diversos fatores associados aos conflitos vivenciados não só pela adolescente grávida, mas também pela família e ciclo social, analisando as razões, riscos e reflexões da gravidez na adolescência, fazendo-se necessário um olhar mais crítico, humano e integral acerca desse contexto como forma de fornecer um suporte emocional, físico e social, preparando-a dessa forma, para os desafios da gestação, alterações corporais, mudança do estilo de vida e interação social.

    Dessa forma, pesquisar sobre a gravidez na adolescência nos incita a refletir sobre a qualidade dos atendimentos dos serviços de saúde prestados aos adolescentes, o qual se acredita que há uma necessidade de os profissionais de saúde estejam mais atentos a estas questões e propiciar reflexões buscando desenvolver atividades assistenciais e/ou educativas como forma, principalmente, de promover a saúde e prevenir patologias neste público bem como conhecer os padrões comportamentais que causam grandes impactos na vida do adolescente.

    O uso do preservativo e os fatores sociais, afetivos e culturais que influenciam a sua utilização correta e regular tornam-se também temas importantes e necessários a serem debatidos reflexivamente junto aos adolescentes, pois representa o único método seguro e eficaz na prevenção das DST e gravidez.

Referências

  • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Marco teórico e referencial: saúde sexual e saúde reprodutiva de adolescentes e jovens. Brasília; 2006.

  • BRÊTAS, J.R.S; OHARA, C.V.S; JARDIM, D.P; MUROYA, R.L. Conhecimento sobre DST/AIDS por estudantes adolescentes. RevEscEnferm USP 2009.

  • Cabral, C. S. Contracepção e gravidez na adolescência na perspectiva de jovens pais de uma comunidade favelada do Rio de Janeiro. Cadernos de Saúde Pública,2003.

  • Camargo, E. A. I. & Ferrari, R. A. P. Adolescentes: conhecimentos sobre sexualidade antes e após a participação em oficinas de prevenção. Ciência & Saúde Coletiva, 2009.

  • DIAS, F.L.A; SILVA, K.L; VIEIRA, N.F.C; PINHEIRO, P.N.C; MAIA, C.C. Riscos e vulnerabilidades relacionados à sexualidade na adolescência. Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 jul/set.

  • Gama, S. G. N., Szwarcwald, C. L. & Lela, M. C. (2002).Experiência de gravidez na adolescência, fatores associados e resultados perinatais entre puérperas de baixa renda. Cadernos de Saúde Pública, 2002.

  • HOGA, L.A.K; BORGES, A.L.V; REBERTE, L.M. Razões e reflexos da gravidez na adolescência: narrativas dos membros da família. Esc Anna Nery Ver Enferm 2010 jan-mar.

  • MENDES, K. D.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVAO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Revista Brasileira de enferm. 2008.

  • MOREIRA, T.M.M; VIANA, D.S; QUEIROZ, M.V.O; JORGE, M.S.B. Conflitos vivenciados pelas adolescentes com a descoberta da gravidez. RevEscEnferm USP 2008.

  • Organização Mundial da saúde. (OMS). A saúde dos jovens e um contexto de esperança. Genebra. 1995.

  • RODRIGUES, Rosa Maria. Gravidez na Adolescência.Nascer e Crescer [online]. 2010.

  • SANTOS, E.C; PALUDO, S.S; SCHIRO, E.D.B.D; KOLLER, S.H. Gravidez na adolescência: análise contextual de risco e proteção. Psicologia em estudo, Maringá, 2010.

  • SOUZA, A.X.A; NÓBREGA, S.M; COUTINHO, M.P.L. Representações sociais de adolescentes grávidas sobre a gravidez na adolescência. Psicologia & Sociedade; 2012.

  • Souza, V. L. C. O aborto entre adolescentes. Rev Lat-Am Enfermagem. 2010.

  • XIMENES NETO, F.R.G; DIAS, M.S.A; ROCHA, J; CUNHA, I.C.K.O. Gravidez na adolescência: motivos e percepções de adolescentes. RevBrasEnferm, Brasília, 2007.

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