Efeitos do consumo de cafeína na performance desportiva: uma revisão sistemática Los efectos del consumo de cafeína en el rendimento deportivo: una revisión sistemática |
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Graduado em Educação Física pela Universidade Federal do Ceará (Brasil) |
Abraham Lincoln de Paula Rodrigues |
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Resumo A utilização de cafeína como estimulante é conhecido há muito tempo, porém somente nos últimos anos é que seus possíveis efeitos na performance desportiva vêm sendo testados. Atualmente, a cafeína é consumida frequentemente, estando presente em algumas bebidas e alimentos, como, por exemplo: chás, cafés, refrigerantes, chocolates e bebidas esportivas. Seu consumo está relacionado com efeito estimulante no Sistema Nervoso Central (SNC), melhora no desempenho físico, diminuição e/ou retardo da fadiga durante o exercício e uma ação lipolítica. O objetivo do estudo foi relatar através de uma revisão bibliográfica, os efeitos do consumo de cafeína na performance desportiva. A realização do estudo permitiu concluir que o consume de cafeína na quantidade recomendada pode trazer benefícios na performance desportiva em atletas das mais variadas modalidades esportivas, sobretudo naqueles praticantes de atividades de endurance. Esses benefícios podem está ligados aos efeitos da cafeína no SNC, e estão relacionados com o bloqueio da adenosina. Entre esses efeitos, temos um aumento da atenção e estado de alerta, retardo da fadiga, aumento da ação lipolítica e diminuição da sensação de dor gerada pelo exercício físico. Unitermos: Cafeína. Fadiga. Performance desportiva.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A utilização de cafeína como estimulante é conhecido há muito tempo, porém somente nos últimos anos é que seus possíveis efeitos na performance desportiva vêm sendo testados. Atualmente, a cafeína é consumida frequentemente, estando presente em algumas bebidas e alimentos, como, por exemplo: chás, cafés, refrigerantes, chocolates e bebidas esportivas. Seu consumo está relacionado com efeito estimulante no Sistema Nervoso Central (SNC), melhora no desempenho físico, diminuição e/ou retardo da fadiga durante o exercício e uma ação lipolítica. Após a sua ingestão, o atleta pode sentir-se mais forte, tornando-se assim mais competitivo. Acredita-se então que o indivíduo possa realizar uma atividade física e mental por um tempo mais prolongado antes que se inicie o processo de fadiga (Mendes e Brito, 2007)
De acordo com Dantas (2003) a cafeína tem sido consumida no meio desportivo por atletas na busca de benefícios ergogênicos que possam melhorar seus desempenhos, melhorando o rendimento em seus respectivos esportes praticados. Ela contribui para o aumento da resistência aparentemente em decorrência de sua capacidade de aumentar a mobilização de ácidos graxos livres (AGL), conservando dessa forma as reservas de glicogênio (Mahan, 2005). Atualmente, no meio científico, a justificativa mais aceita é que esta maior mobilização ocorre, possivelmente, devido ao aumento na produção de catecolaminas ou ainda que a cafeína atua como antagonista dos receptores de adenosina, os quais são responsáveis pela inibição da oxidação lipídica. Desta forma, a cafeína aumentaria a oxidação de gordura e conseqüentemente diminuiria a oxidação de carboidrato durante o exercício (Mello et al., 2007).
Segundo Clark (2006) é provável que o efeito de aumento de energia relatado após o consumo da cafeína faça com que o exercício pareça mais fácil. Mediante o seu efeito estimulante no cérebro, à cafeína pode reduzir a fadiga associada à realização de um grande volume de exercícios. O objetivo do estudo foi relatar através de uma revisão bibliográfica, os efeitos do consumo de cafeína na performance desportiva.
Histórico do consumo de cafeína
A cafeína é utilizada no desporto desde o princípio do século XIX, inicialmente por atletas da natação, atletismo e ciclismo (Puerto et al., 2006). Porém sua utilização por atletas tornou-se evidente nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984), quando membros da equipe de ciclismo norte americana, declararam terem usado como estimulante durante as competições (Altimari et al., 2000).
O uso da cafeína tem se tornado comum nos últimos anos, especialmente por atletas que disputam provas endurance. Acredita-se que esta substância tenha sido descoberta pelo homem nas plantas e a partir de então, passou a ser consumida através de diversas formas (Paula Filho e Rodrigues, 1985). A cafeína é considerada um ergogênico, e está presente em vários produtos consumidos no dia a dia das pessoas, como o guaraná, o mate, o chocolate, o café, alguns refrigerantes e chás, embora não apresente valor nutricional (Altimari et al., 2005).
Paluska (2003) afirma que a cafeína, promove uma melhoria na concentração, diminuição da fadiga e aumento do estado de alerta, e seu consumo habitual não afeta suas propriedades ergogênicas. Entretanto, sua utilização crônica pode causar dependência, assim como a interrupção de seu uso pode provocar irritabilidade, mudanças de humor, dores de cabeça, entorpecimento e até mesmo fadiga.
Propriedades químicas e físicas da cafeína no organismo
A cafeína é consumida diariamente por bilhões de pessoas no mundo. Pertencendo ao grupo de compostos das metilxantinas, sua composição química principal é 1,3,7-trimetilxantina. Ela faz parte do grupo de bases da purina. As bases deste grupo, que tem importância farmacêutica, são derivados metilados da 2,6-dioxipurina (xantina). Estas substâncias são capazes de estimular o sistema nervoso, produzindo certo estado de alerta de curta duração (Silva, 2003; Altimari et., 2006; Pacheco et al., 2007).
Nos Estados Unidos a média de consumo de cafeína é de aproximadamente 200mg, equivalente a duas xícaras de café por dia, entretanto, 10% da população norte americana ingere mais que 100mg por dia. Estima-se que 80% da população mundial consume cafeína diariamente, embora seja difícil quantificar sua ingestão (Strain e Griffiths, 2000). Além do café, a cafeína é encontrada em outras bebidas, porém em menores proporções, como aquelas que contêm cacau, cola, chocolate, além do chá e de alguns remédios do tipo analgésico ou contra gripes (Bertazzoni, 2007).
Segundo Heckman et al. (2010) a cafeína é uma substância lipossolúvel caracterizada por uma rápida absorção pelo trato gastrointestinal, com 100% de biodisponibilidade, atingindo seu pico de concentração plasmática entre 30 e 120 minutos (Ferreira, Guerra e Guerra, 2006; Goldstein et al, 2010; Vitorino et al., 2007) e tem sua meia vida plasmática entre 3 e 7 horas (Barbosa et al., 2008).
A cafeína atua no SNC bloqueando os efeitos da adenosina, potencializando assim a força contrátil no músculo esquelético (Plasket e Cafarelli, 2001; Davis et al., 2002), aumentando o estado de alerta e diminuindo a sensação de fadiga (Adan e Serra-Grabulosa, 2010; Goldstein et al., 2010; Pereira et al, 2010), permitindo um aumento da performance em diversas modalidades desportivas (Ferreira, Guerra e Guerra, 2006; Brunetto et al., 2010).
A cafeína também mostrou-se capaz de alterar a percepção da dor em exercícios (Tarnopolsky, 2008) por aumentar a concentração plasmática de ß – endorfinas, cujas propriedades analgésicas podem ajudar a diminuir essa sensação de dor, permitindo dessa forma prolongar o exercício físico (Goldstein et al, 2010; Ferreira, Guerra e Guerra 2006). Seu efeito ergogênico vem sendo demonstrado nos estudos em diversos tipos de atividade física (Onzari et al, 2010; Leitão et al., 2010), sendo apontada como responsável pelo aumento do tempo de exaustão e da potência (McClaran e Wetter, 2007).
Devido à diversidade de produtos que contém cafeína em sua composição, ela é, seguramente, a droga psicoativa mais popular do mundo (Silva, 2003). A cafeína esteve incluída na lista de substâncias proibidas pela Word Anti Doping Agency (WADA, 2004) na classe de estimulantes (A) até o final de 2003. Todavia, recentemente a WADA a retirou da lista de substâncias proibidas, incluindo-a em um programa de monitoramento, o qual será feito por meio de acompanhamento na incidência de seu consumo pelos atletas (Altimari et al., 2006).
Relação entre a cafeína e a performance desportiva
Altimari et al. (2001), estudaram a eficiência ergogênica de inúmeros recursos para aprimorar o desempenho físico em diferentes tipos de exercícios físicos. A cafeína mostrou um efeito ergogênico eficiente na promoção da melhoria do desempenho esportivo em diferentes tipos de atividades físicas.
Os efeitos ergogênicos da cafeína começaram a ser difundido pela comunidade científica a partir da década de 70, estudos evidenciaram uma melhoria no tempo de exercício e na quantidade de trabalho realizado em atividades de endurance. Os resultados destes estudos sugerem que a ingestão de cafeína aumentou a disponibilidade de AGL para o músculo, resultando em maior oxidação de lipídios. A quantidade média de cafeína ingerida pelos voluntários dos estudos foi de aproximadamente 5 mg/Kg de peso corporal, sendo esta suficiente para melhorar o desempenho do grupo testado (Mendes e Brito, 2007).
Braga e Alves (2000) citam em seu estudo que na década de 90, vários estudos demonstraram melhorias no desempenho de atletas de endurance, devido à ingestão da cafeína. Em seu estudo Maria e Moreira (2007), descreveram os efeitos da cafeína sobre o comportamento humano. Os resultados do seu estudo demonstraram um aumento na capacidade de alerta e redução de fadiga nos indivíduos que consumiram cafeína, com isso houve melhora no desempenho nos exercícios avaliados.
No estudo de Altimari et al. (2000) foi constatado que o consumo da cafeína em exercícios físicos de média e longa duração promoveu uma melhoria na eficiência metabólica dos sistemas energéticos durante a realização do exercício, contribuindo para melhoria do desempenho. Observou-se também que a dosagem de cafeína é determinante para essa resposta positiva, pois o desencadeamento das respostas fisiológicas e metabólicas parece estar atrelado à quantidade consumida.
Estudos apontam um relativo aumento da força muscular acompanhado de uma maior resistência à fadiga muscular após o consumo de cafeína. Acredita-se que esse aumento ocorra em maior intensidade em decorrência da ação direta da cafeína no SNC (Kalmar e Cafarelli, 1999). Com relação aos exercícios máximos e supramáximos de curta duração, a maioria dos estudos vem demonstrando que a ingestão de cafeína pode gerar sim, uma melhoraria significativa no desempenho desportivo dos atletas que fazem uso da cafeína (Silva, 2003; Altimari et al., 2008).
No estudo de Kalmar e Cafarelli (2004), observou-se uma redução considerável na fadiga muscular e fadiga central após ingestão de cafeína (6 mg/Kg). Diante dos resultados, os pesquisadores sugeriram que a fadiga central parece contribuir diretamente para a fadiga neuromuscular. O consumo de cafeína é seguro, e não são conhecidos efeitos negativos no desempenho físico, como ocorrência de desidratação e/ou algum desequilíbrio eletrolítico durante a realização de exercício físico (Soares e Fonseca, 2004/05).
Considerações finais
A realização do estudo permitiu concluir que o consume de cafeína na quantidade recomendada pode trazer benefícios na performance desportiva em atletas das mais variadas modalidades esportivas, sobretudo naqueles praticantes de atividades de endurance. Esses benefícios podem está ligados aos efeitos da cafeína no SNC, e estão relacionados com o bloqueio da adenosina.
Entre esses efeitos, temos um aumento da atenção e estado de alerta, retardo da fadiga, aumento da ação lipolítica e diminuição da sensação de dor gerada pelo exercício físico. A utilização da cafeína mostrou-se segura, portanto, recomenda-se sua utilização em praticantes de atividades físicas cuja necessidade de suplementação seja identificada por um profissional capacitado a prescrever e acompanhar sua utilização. Dessa forma, seria recomendado à realização de um trabalho interdisciplinar entre nutricionista e educador físico visando à manutenção e promoção do bem estar físico e mental do paciente/aluno, assim como a melhoria do seu desempenho na sua respectiva modalidade desportiva realizada.
Referências
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