Atividade circense abordada como elemento da ginástica geral no processo de investigação-ação na educação La actividad circense abordad como un elemento de la gimnasia general en el proceso de investigación-acción en la educación Circus addressed as part of general gymnastics in the process of research-action in education |
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*Coordenadora de eventos na Secretaria do Estado de Esportes **Aluna do PPE/UEM (Brasil) |
Francielli Guimarães Machado Garcia* Paula Carolina Teixeira Marroni** |
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Resumo A ginástica geral, atualmente conhecida como ginástica para todos, por se tratar de uma modalidade não competitiva, traz a possibilidade de ser praticada por qualquer pessoa, proporcionando criatividade, superação, autonomia, flexibilidade, interação social, ludicidade, ou seja, uma formação integral do indivíduo. Assim como a ginástica geral, as atividades circenses no processo ensino e aprendizagem desenvolvem diferentes aspectos pessoais e motores, como a sensibilidade na expressão corporal, a auto-estima, a cooperação, a força, o equilíbrio. Ambas exercem certo fascínio por sua plasticidade e efeito visual a quem assiste e aos que praticam. Frente à relevância desse tema, este estudo tem por objetivo identificar se a arte circense pode ser abordada como elemento da ginástica geral. O estudo foi realizado através de uma pesquisa do tipo investigação ação em uma escola da rede municipal de Maringá, PR. Participaram 35 alunos, com idades entre 5 a 11 anos, de ambos os gêneros. Foram realizados 11 encontros, com duração de duas horas aulas cada, no período de 3 meses. Os principais conteúdos abordados foram a ginástica geral e a arte circense. Após o término do estudo concluiu-se que há possibilidades para trabalhar este conteúdo na escola e que colabora com o desenvolvimento geral dos alunos. Unitermos: Arte Circense. Ginástica Geral. Educação Física Escolar.
Abstract Keywords: Circus Arts. General Gymnastics. Physical Education.
Trabalho apresentado no VI Fórum Internacional de Ginástica Geral, realizado pelo SESC Campinas e a UNICAMP, 2012.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 19, Nº 191, Abril de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A ginástica geral é atualmente conhecida como ginástica para todos, porém será considerada para este estudo ginástica geral e abreviada pela sigla GG. A GG apresenta grandes contribuições a seus praticantes, por se tratar de uma modalidade não competitiva e ter como principal função a formação integral do indivíduo. Frente à relevância desse tema, este estudo estabelece uma relação entre a GG e as atividades circenses.
O circo com a sua arte exerce certo fascínio a quem assiste e aos que praticam, tornando-se uma pratica tentadora para superação de limites, por vivenciar o corpo em maneiras diversas e propor inúmeros desafios a serem explorados e vencidos, apresenta-se justificável na educação física, pois o campo de estudo da mesma defende a vivencia da cultura corporal do movimento.
Sabendo que para Soares (1998) ambos remontam a uma mesma origem, esse estudo foi baseado nos benefícios que a arte circense, abordada como elemento da ginástica geral, pode trazer para a vida daqueles que o praticam, principalmente no ambiente escolar. Para Souza (1997) a GG tem de ser de forma livre e criativa, de acordo com as características do grupo social, e contribuindo para o aumento da interação social entre os participantes.
O estudo foi selecionado para verificar a possibilidade de trabalhar a arte circense como elemento da ginástica geral, obter relações entre os movimentos gímnicos e os movimentos realizados pelos artistas do circo, levando para as aulas de educação física. A GG é uma atividade física fundamental para ser aplicada na educação física escolar, pois sua prática além de oportunizar a auto-superação individual e coletiva, mantém e desenvolve o bem estar físico e psíquico pessoal.
Em um estudo piloto desenvolvido por Garcia, Silva e Marroni (2010), realizado com professores de escolas públicas e particulares do município de Maringá e região, referente ao conhecimento e a aplicabilidade do conteúdo de GG nas aulas de educação física, concluiu-se que a GG ainda é pouco abordada na escola, apesar do conhecimento que os professores relataram possuir. O que se viu foi que muitos dos professores se enfocam nas modalidades esportivas, principalmente as coletivas, deixando a ginástica sem muito espaço dentro do âmbito escolar.
A este respeito, cabe ressaltar que Para Souza (1997) a ginástica geral deve ser de forma livre e criativa, de acordo com as características do grupo social, e contribuindo para o aumento da interação social entre os participantes. A ginástica geral defende uma ginástica integrada a outras formas de expressões corporais como dança, folclore, teatro, etc. Considerando as características fundamentais da ginástica geral, a aplicação do seu conteúdo nas aulas de educação física, pode ser o caminho mais apropriado, talvez, o mais ousado, à reconstrução da ginástica no ambiente escolar, segundo Ayoub (2003) e, pelo qual, todas as crianças podem descobrir o corpo e suas possibilidades. De acordo com Barbosa (1999, p. 104) “a ginástica geral é um elemento da cultura corporal, podendo participar do processo de formação de indivíduos críticos, assumindo assim sua função educacional”.
Nesta direção Ayoub aponta que,
aprender ginástica geral na escola significa, portanto, estudar, vivenciar, conhecer, compreender, perceber, confrontar, interpretar, problematizar, compartilhar, apreender as inúmeras interpretações da ginástica para, com base nesse aprendizado, buscar novos significados e criar novas possibilidades de expressão gímnica (2003, p. 87).
É possível observar, cada vez mais na atualidade, a crescente relação entre as atividades circenses e a educação física escolar. Na escola procura-se viabilizar atividades inovadoras que estimulem o envolvimento dos alunos com a escola, buscando meios facilitadores de aprendizagem, tornando imprescindível, na medida em que crianças e adolescentes precisam de experiências novas, já que o acesso que a mídia e a própria informática lhes proporciona faz com que o tradicional se torne cansativo e o novo seja visto como necessário.
Nesse sentido, a atividade circense apresenta-se como uma das propostas de inovação das atividades escolares. Embora o circo não tenha sido contemplado como conteúdo programático no currículo das escolas, as atividades circenses, vêm constituindo-se como aliadas da educação física e também de outras disciplinas, por serem atividades que geram atitudes com um potencial educativo, não se limitando somente ao simples controle do corpo (INVERNÓ, 2003). Durante o processo de ensino e aprendizagem, os alunos desenvolvem diferentes aspectos pessoais, como a sensibilidade na expressão corporal, a cooperação, o desenvolvimento da criatividade, a melhora da auto-superação e da auto-estima.
Ao estabelecer-se a relação entre Circo e GG, cabe ressaltar que como a ginástica geral trata da cultura corporal, é possível relacionar a arte circense com a prática da GG, pois existem fatores relacionados entre ambas as atividades. Andrielli (2001) aponta que é possível trabalhar em uma mesma atividade circense, a ludicidade como instrumento de aprendizagem, além do desenvolvimento da coordenação motora, físico, cultural, da capacidade de criação, integração e reiteração do conceito de cidadania, valorização da tradição oral e também da cultura popular. Já Souza (1997), aponta a função principal da GG sendo “a interação social, isto é, a formação integral do indivíduo nos seus aspectos: motor, cognitivo, afetivo e social”. Sabendo que a GG pode proporcionar todos os benefícios apontados na arte circense, a relação de ambas as atividades, torna-as viável de serem trabalhadas, inclusive no contexto escolar.
A partir destas considerações a pesquisa tem como principal objetivo verificar a possibilidade de trabalhar a arte circense como elemento da ginástica geral, abordando o conceito da GG estabelecendo relações com o ambiente circense e transportando para as aulas de educação física, tendo a perspectiva de que o conteúdo ganhe mais espaço no âmbito escolar, através desta intervenção adquirir conhecimento de novas possibilidades de atuação dentro da educação física escolar, visando uma prática que contribua para a quebra de paradigmas, acreditando que pelo fato da ginástica geral não ser uma modalidade competitiva, traz a possibilidade de ser praticada por todos, além de proporcionar ao aluno criatividade, superação e ludicidade. A prática desta atividade cria uma autonomia na criança, pela qual ela começa a descobrir os limites do seu corpo e busca uma forma de se superar, trazendo uma realização pessoal.
Objetivos
Conforme apresentado, o objetivo geral deste estudo foi possibilitar o aprendizado da arte circense dentro da proposta da Ginástica Geral.
Para que este objetivo geral fosse alcançado, foram traçados os seguintes objetivos específicos: estabelecer relações entre Ginástica Geral e arte circense; identificar a importância de trabalhar a Ginástica Geral e a abordagem circense nas aulas de Educação Física; identificar o desenvolvimento das crianças através da Ginástica Geral; possibilitar aos alunos uma experiência prática dos conteúdos da Ginástica Geral e da arte circense que seja possível trabalhar no ambiente escolar.
Metodologia
Para este estudo foi utilizada uma pesquisa do tipo Investigação Ação (ELLIOT, 1984), que se desenvolve de uma forma interativa. Distingue-se de outras investigações, pois têm como principal objetivo a produção teórica de saberes, dando assim uma grande importância à reformulação das práticas, permite um equilíbrio instável entre investigação (teoria e rigor metodológico) e ação (compreensão e orientação de práticas).
A princípio buscaram-se informações para fundamentar uma intervenção pedagógica. Após essa busca de informações foi analisado o conhecimento das crianças sobre a ginástica geral e também sobre a arte circense, e se seria possível a aplicação deste conteúdo nas aulas de educação física, visando que esta metodologia valoriza a opinião dos participantes transformando esta opinião em fontes de informação.
A população participante desta pesquisa foram inicialmente trinta e cinco crianças com idades entre cinco e onze anos de ambos os sexos e matriculados nas séries iniciais do ensino fundamental, inscritas no projeto “Mais Educação” da Escola Municipal Olga Aiub Ferreira, da rede de ensino Municipal da cidade de Maringá/PR. Este projeto busca levar um conhecimento diversificado às crianças, proporcionando aos pais mais tranqüilidade no dia a dia, pois as crianças permanecem na escola o período integral, em um período elas participam das atividades extracurriculares e no outro período no ensino regular. No decorrer da intervenção o número de participantes caiu para vinte e seis, devido à falta de respeito que alguns tiveram com a professora, o que impediria o sucesso da mesma.
As intervenções ocorriam toda quarta-feira, das 08h00min às 09h40min, durante 03 meses. Foram onze encontros e para cada um deste foi elaborado um plano de aula baseada nas referências utilizadas.
Inicialmente foram introduzidos conteúdos básicos da ginástica, como saltos, ondas, giros, equilíbrios, entre outros, sempre trabalhando a questão de segurança, confiança e trabalho em equipe. No decorrer das aulas, foram inseridas atividades pouco mais complexas, como velas, pontes e paradas de mão. Em seguida iniciou-se a comparação dos elementos da ginástica geral com movimentos que os artistas de circo executam, proporcionando a vivência a estes alunos de atividades realizadas pelos circenses. Além desta relação entre a GG e a arte circense, os exercícios foram colocados em uma sequência, formando uma coreografia que passou a ser ensaiada nas aulas. Os dados foram analisados como relato de experiência, por se tratar de um trabalho qualitativo.
Intervenção
Como especificado anteriormente, as intervenções ocorreram durante três meses. Sendo onze encontros, ou aulas como serão descritas abaixo, neste período. A primeira aula foi realizada na quadra e teve inicio com um bate papo, no qual o estudo foi apresentado e pesquisadoras e participantes se conheceram. Questionamentos sobre ginástica e arte circense foram feitos para identificar o grau de conhecimento dos participantes. Em seguida, para diagnosticar flexibilidade, postura e coordenação motora de cada um, foram propostas atividades simples, como: caminhada para frente, de costas, nos três planos (alto, médio, baixo); corridas; saltos; imitações de super-heróis e personagens de circo. Além destas atividades as pesquisadoras abordaram assuntos como educação, respeito, confiança e trabalho em grupo, devido a diferença de idade entre eles e a bagunça que realizaram durante este primeiro encontro.
A partir desta aula os próprios alunos perceberam que não havia necessidade de ser atleta para participar. Souza (1997) ressalta que todos podem participar já que, permitir a participação de ginastas com diferentes estruturas físicas, mostra-se de grande valor pedagógico não só para o universo da ginástica, mas também para a educação física. Eles perceberam também que seria divertido participar das aulas, pois eles poderiam estar fazendo as estripulias, como rolamentos (cambalhota), roda (estrelinha), parada de mão (plantar bananeira) também durante as aulas.
Pelo fato da quadra ser utilizada pela professora de educação física para ministrar as aulas do período da manhã, todas as intervenções passaram a ser realizadas dentro de uma sala de aula, onde estavam dispostos os colchonetes. A segunda aula contemplou os saltos. Partindo do saltito, o mais simples, o galope, e o chasse. Este último foi mais trabalhado devido à dificuldade apresentada pelas crianças na execução. Todas as atividades propostas eram comparadas com as executadas pelos artistas circenses. Por exemplo, na hora de executar o galope, foi pedido que imitassem o cavalo, aquele que carrega a moça para sua exibição.
Na terceira aula foi proposto o equilíbrio nos três planos, alto, médio e baixo. Em primeiro lugar foi discutido como eram os equilíbrios e que eles também poderiam estar realizando. Em um segundo momento após a execução dos equilíbrios demonstrados, foi pedido que eles se dividissem em grupos. Cada grupo deveria escolher um artista do circo e inventar movimentos de equilíbrio relacionado ao nome escolhido. Não houve muita dificuldade deles nesta aula, eles conseguiram realizar todas as atividades.
Na quarta aula o conteúdo a ser trabalhado era um pouco mais complexo, mas ao mesmo tempo de fácil execução, pois muitos deles já realizavam tais exercícios brincando, como o rolamento (cambalhota) e a roda (estrelinha), já a vela segundo as crianças não era tão utilizada nas brincadeiras. Houve dois alunos que tiveram muita dificuldade de realizar o rolamento e a roda, porém todos conseguiram realizar a vela. O artista que eles relacionaram foi o palhaço.
Na quinta aula, pode-se observar uma mudança no comportamento dos participantes. Nas aulas anteriores brigavam bastante e relutavam em se tocarem. No entanto, a partir desta aula começaram a trabalhar em grupo e os que tinham mais facilidade de aprender ajudavam os outros. Neste dia inseriu-se o conteúdo da ginástica rítmica (GR), demonstrando que é possível trabalhar com os elementos da GR dentro do contexto da GG. Eles conheceram a bola, o arco, a fita e a corda. As maças não foram abordadas pela dificuldade de aquisição do material.
A sexta aula teve como conteúdo os elementos básicos da ginástica acrobática (GA), como pegas da mais simples para a mais complexa, primeiro as pegas de punho, depois as pegas de ombro e em seguida as tentativas de se equilibrar apoiando-se somente nas pegas, o que percebeu foi a confiança que um tinha no outro, soltando o corpo sem medo de cair.
A sétima aula foi voltada para os giros e ondas, sempre nos três planos (alto, médio, baixo). Nas ondas as dificuldades foram maiores que nos giros, principalmente no plano médio. Porém, ao final da aula, todos conseguiram realizar as atividades.
A oitava aula iniciou com uma ginástica maluca, da qual todos gostaram e queriam repetir. O conteúdo abordado foi ritmo. Os alunos aprenderam como se dava a contagem e como podiam criar sequências e, desta forma, dar origem a uma coreografia. No decorrer da aula, a turma dividiu-se em grupos e cada grupo criou uma sequência de movimentos, colocando em prática os movimentos aprendidos. Depois tiveram que apresentar para o restante da turma. Com as seqüências de movimentos apresentadas pelos alunos, surge a idéia de montar uma coreografia. Então, com algumas seqüências criadas pelos alunos, a coreografia foi montada com elementos já trabalhados e com outros que ainda seriam apresentados aos alunos. Após a montagem, deu-se inicio aos ensaios.
Na nona aula a proposta foi a pintura de palhaço. As professoras apresentaram alguns modelos de pintura. Em seguida, em duplas, um pintava o rosto do outro. Cada criança escolhia a pintura que queria em seu rosto. Foi uma aula bem descontraída onde eles brincaram de palhaços após todos estarem pintados. Houve também o ensaio da coreografia.
Na décima aula houve a criação de malabares com bolinhas. Os materiais utilizados foram plástico, bexiga e painço, além da tesoura para recortar. Foi ensinado como fazer o malabares e cada um fez o seu. Após a confecção de três bolinhas para cada um, começaram a brincar. Foi ensinado aos participantes como praticar o malabares, primeiro com uma só bolinha, depois com duas e finalmente com as três. Com duas bolinhas todos conseguiram, mas com três apenas dois alunos conseguiram executar os movimentos, ambos do sexo masculino e ambos da 4ª série. Houve também o ensaio da coreografia.
A décima primeira aula começou com um feedback com os alunos, lembrando tudo o que aprenderam sobre ginástica geral e artes circenses. Após o feedback os alunos fizeram o último ensaio da coreografia. A apresentação da coreografia teve como espectadores professores e colaboradores do Projeto Mais educação. A satisfação de apresentar uma coreografia que ajudaram a montar, estava estampada no rosto de cada participante. Sentiam-se importantes. Durante todo o período de intervenções os alunos foram incentivados e motivados a superarem seus limites e, sempre lembrados, que um dependia do outro para que tudo desse certo.
A coreografia foi elaborada com o tema circo, cada aluno representou um artista, então teve os palhaços, o malabarista, os equilibristas, as bailarinas que não podiam faltar, o mágico e o apresentador.
Conclusão
Com o presente estudo pode-se observar que a arte circense pode ser trabalhada como elemento da ginástica geral, e que é importante este conteúdo ser abordado nas aulas de educação física. Mesmo sendo pouco abordado no âmbito escolar, devido à falta de vivência, ou mesmo acomodação dos professores, a ginástica está inserida nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's).
Por apresentar a diversidade de características, a ginástica geral pode e deve ser praticada nas aulas de educação física. E a arte circense, pode ser trabalhada como elemento da ginástica geral, pois ambas podem ser praticadas independentes de idade, sexo ou características físicas.
A ginástica geral desenvolve capacidades sociais como confiança, respeito e trabalho em grupo. No estudo desenvolvido observaram-se essas condições através do relacionamento dos alunos e também do desempenho. A cada aula ministrada, mais interesse havia por parte das crianças, que desenvolviam as atividades cada vez com mais confiança e determinação, buscando alcançar os objetivos propostos.
Mesmo com o empenho das crianças, ocorreram algumas dificuldades e limitações no desenvolvimento do estudo. Uma das dificuldades que pode ser apontada é em relação ao tempo de intervenção. Se tivessem ocorridos mais encontros durante a semana neste mesmo período, o desenvolvimento motor das crianças em relação às atividades teria melhor resultado, pois cada atividade proposta teria mais tempo para ser desenvolvida.
Este estudo é indicado para professores de educação física que trabalham no ensino fundamental com crianças da mesma idade que este estudo foi realizado, para professores de educação física que trabalham com alunos de qualquer idade, pois este tema pode ser trabalhado com todas as idades. Para acadêmicos que queiram desenvolver um projeto na área durante a graduação.
Para futuros estudos sugere-se que seja desenvolvido durante uma intervenção como esta realizada, a formação de um grupo de ginástica geral com as crianças participantes, onde estas além de desenvolver as atividades, participem de ensaios semanais com finalidade de apresentações e prática de uma atividade física.
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SOUZA, E. P. M. Ginástica geral: uma área do conhecimento da Educação Física. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997.
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