Proposta de treinamento da tática
individual Propuesta de entrenamiento de la táctica individual en la formación de jugadores de fútbol |
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*Orientador. NEPEC/UFC/IEFES **Autor. Universidade Federal do Ceará (Brasil) |
Prof. Ms. Otávio Nogueira Balzano* Edilson Medeiros de Oliveira** |
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Resumo O futebol tem evoluído no aspecto técnico, tático, físico e psicológico no decorrer dos últimos anos, principalmente com o advento dos conceitos de modelo de jogo. Apesar de toda esta evolução muitos clubes ainda não desenvolvem em suas categorias de base a tática individual dos atletas de acordo com a função deles no campo. O estudo é do tipo descritivo de cunho exploratório e se caracteriza por ser uma revisão de literatura. Esse trabalho tem como objetivo sugerir uma proposta de ações táticas individuais para o desenvolvimento de jogadores em formação respeitando sua faixa etária. Pretende-se através desta proposta auxiliar os treinadores das categorias de base no futebol, para o desenvolvimento de um trabalho que aprimore a tática individual dos atletas de acordo com a sua função em campo. É importante que profissionais da área do desporto, forneçam subsídios para professores de Educação Física e treinadores envolvidos no processo de formação de ensino/aprendizagem/treinamento do futebol, que desafie os jogadores a resolverem problemas de ordem tática. Unitermos: Tática individual. Funções do futebol. Formação de atletas.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
O futebol tem evoluído no aspecto técnico, tático, físico e psicológico no decorrer dos anos, principalmente no início deste século com a introdução do modelo de jogo e da periodização tática conceitos desenvolvidos por Mourinho. Apesar de toda esta evolução, muitos clubes e profissionais não trabalham nas categorias de base um conceito importante que é a tática individual dos atletas de acordo com função que ele desempenha no campo.
Segundo Frota (2012), a tática individual, nada mais é do que o entendimento da função em determinada posição do jogador no campo desde a forma de se movimentar até o momento e a forma da execução do gesto técnico. Para Saad e Costa (2005), tática individual é a ação isolada do jogador através das capacidades físicas, técnicas, táticas, teóricas e psicológicas, e capacidade de percepção da situação de jogo visando atingir um objetivo determinado.
Para Frota (2012), a tática individual é um conceito extremamente importante para o desenvolvimento do jogo e do atleta naquela função. Segundo o autor, são raros os laterais que conseguem executar sua função na posição por inteiro (marcar e atacar como um lateral), muito porque na base não ensinaram o atleta a maneira correta de agir naquela função, o que faz com que atletas cheguem ao profissional com erros básicos. A maioria não sabe o que fazer defensivamente, seja no 1 x 1, ou no momento da cobertura.
Esses erros na tática individual fazem com que os atletas sejam incompletos sem saber executar a função na posição, gerando muitos prejuízos não só ao atleta, como à tática coletiva da equipe. O conhecimento tático de sua posição pode dar um alicerce na sua formação, contribuindo para seu futuro profissional.
A maneira de ajustar este problema é na formação dos atletas, nas categorias de base. Neste contexto é importante que os profissionais que trabalham com este segmento do futebol, dediquem um espaço do seu treinamento para trabalhar as funções táticas dos jogadores de futebol.
Este estudo pretende elaborar, através da experiência do pesquisador e da literatura, uma proposta de táticas individuais para atletas em formação de futebol. De acordo com sua posição e sua categoria (faixa etária). Desta forma, este trabalho pode auxiliar os treinadores das categorias de base no futebol, nos treinamentos de suas equipes, no que diz respeito ás funções táticas que seus atletas devem desempenhar em campo respeitando os limites (técnico, físico, tático e cognitivo) da categoria.
2. Características das categorias
Segundo Benda e Greco (1998), existe uma estrutura temporal baseada em faixas etárias para o planejamento, condução e regulação do processo de ensino-aprendizagem-treinamento de jovens da fase pré-escolar até a adulta. A cronologia do desenvolvimento esportivo está calculada em princípios de ordem pedagógica, metodológica, biológica, de organização e gerenciamento. Os limites impostos para as fases não podem ser considerados de forma rígida, pois as variáveis da individualidade criam áreas de intercessão com características de desenvolvimentos semelhantes entre duas ou mais faixas etárias.
Sub 15
Treinamento em média de quatro a cinco vezes por semana
Apresentam jogadores com certas habilidades especiais
Treinos com cobranças no aspecto tático e técnico
Treinos com ênfase nos em jogos que busquem a realidade do jogo
Podemos começar a trabalhar algumas bolas paradas
As equipes começam a jogar com variação de sistemas táticos
Iniciação ao trabalho físico específico
As defesas devem ser individuais com princípio da ajuda defensiva deve-se ensinar o que é marcação pressão e marcação por zona
Nível onde começa surgir os atletas de rendimento
Sub 17
Treinos de 5 a 6 vezes por semana
Domínio total do futebol
Trabalho com ênfase no aspecto físico
Os jogadores estão aptos ao trabalho organizado e sistemático
Execução de diferentes sistemas de ataque e defesa
Ênfase nas produções individuais e coletivas
Estratégias preparadas para defesas que vai se enfrentar
O jogo começa a ser monitorado por rendimento
Sub 20
Treino todos os dias, até em dois turnos
Atletas sabem “tudo de bola”
Trabalham-se os detalhes do jogo
Sistemas de ataque e defesa-treinado com muitas variantes
O talento é essencial para desequilibrar
O resultado das competições é de vital importância
Programa de treinamentos individuais
O jogo é monitorado por scouts
A preparação de cada jogo é muito cuidadosa
A imprensa começa a ser importante
3. As posições no futebol
As posições no futebol designam os jogadores a realizar uma determinada função no campo, buscando explorar as suas principais características, associada ao esquema tático utilizado. Para Saad e Costa (2005), função significa as ações do atleta na situação de ataque ou defesa, determinadas pela posse ou não da bola.
O goleiro
É o único jogador em campo que pode tocar a bola com as mãos e agarrá-la, desde que esteja dentro dos limites da "grande área". Seu objetivo é evitar os gols adversários e orientar seus companheiros no aspecto defensivo.
Os zagueiros
O zagueiro ocupa a região da grande área defensiva. A maioria dos zagueiros costumam ser altos, o que lhe permite cabecear as bolas alçadas contra a área. Nesta posição, costuma-se ver jogadores com grande força e resistência, já que a sua função é primariamente a de bloquear as proximidades da grande área.
Os laterais (direito/esquerdo)
Os laterais são jogadores que atuam pelo lado do campo, oferecendo a ligação entre a defesa e o meio-de-campo. Os laterais são jogadores resistentes e com velocidade, uma vez que têm a missão de apoiar o ataque, por uma das faixas laterais por todo o campo, além de realizarem cruzamentos, ou até tentando a finalização. A estes, cabe também à função de defender os avanços adversários pelos lados.
Os volantes
A posição do volante tem a missão de fazer a ligação entre a defesa e o ataque, é inserido ora no grupo defensivo, ora no grupo do meio-campo, já que faz a "ponte" entre ambos, participando ativamente em ambos os papéis. Funciona como o responsável pela marcação dos meias-de-ligação do adversário, anulando as jogadas ofensivas contra sua equipe, e como um distribuidor do jogo de contra-ataque. Deve ser um jogador com boa capacidade de marcação, mas com algumas qualidades ofensivas, para partir para o contra-ataque.
Meia-armador ou meia-de-ligação
O meia-armador ou meia-de-ligação são considerados os jogadores mais importantes de uma equipe, já que são responsáveis pela criação de lances ofensivos dos times. Diferencia-se dos volantes por ter o costume de avançar sobre a defesa adversária. Tem como características gerais o passe, a habilidade com a bola, capacidade de driblar e, em alguns casos, um bom chute à distância.
Os meias laterais
Os meias-laterais costumam ser rápidos, ter uma forte arrancada e bom drible, além de ter que realizar cruzamentos e remates a gol. No futebol moderno, é necessário que estes jogadores recuem no terreno para ajudar a defender. Esta função acontece quando uma equipe posiciona-se com duas linha de quatro jogadores na marcação.
O meia-atacante ou meia ofensivo
Numa posição intermediária entre o meio-campo e o ataque, encontram-se os meias-atacantes. O meia-atacante divide entre criação e ataque com mais efetividade, uma vez que atuam mais próximos aos atacantes.
O ponta ou segundo atacante
É o atacante que se movimenta mais, normalmente abrindo para os lados do campo, para puxar a marcação ou para buscar o jogo no meio-de-campo, quando a marcação da defesa é mais forte. Também pode se manifestar na lateral e no centro do campo.
O centroavante
O centroavante é o jogador que recebe a função de finalizar as jogadas, isto é, marcar os gols. Este jogador costuma não se movimentar muito, ficando muitas vezes isolado no ataque com os zagueiros e goleiro adversários. Suas características de jogo são o chute, o cabeceio e a colocação dentro de área. Numa distribuição abrangente do jogo, a área de mobilidade ronda a meia-lua e "grande área" do adversário.
4. Funções táticas individuais de acordo com a posição em campo
Os sistemas de jogo, além de definirem a distribuição dos jogadores no terreno de jogo, estabelecem, também, normas orientadoras dos comportamentos técnico-tácticos dos jogadores (princípios) tanto em processo ofensivo como defensivo. Algumas das principais normas que os jogadores devem tentar respeitar durante o jogo em função do lugar que ocupam dentro do dispositivo tático da equipe segundo Quina (2001):
O goleiro
Em processo ofensivo
É, muitas vezes, o primeiro atacante, pelo que pode e deve procurar influenciar o ritmo de jogo através da reposição rápida ou lenta da bola em jogo em função dos objetivos tácticos da equipa, do estado de organização defensiva da equipa adversária e da colocação dos seus companheiros.
eve executar os tiros de meta para evitar que os seus companheiros fiquem, momentaneamente, em inferioridade numérica.
Em processo defensivo:
Tem como função principal cobrir e defender a meta.
Deve, aproveitando a sua posição de observador privilegiado do terreno de jogo, assumir a coordenação dos companheiros que intervêm no setor defensivo da sua equipe.
Deve, em caso de necessidade, sair da grande área para jogar a bola com os pés.
Os laterais
Em processo ofensivo:
Devem, imediatamente após a recuperação da bola, deslocar-se para as linhas laterais para proporcionarem linhas de passe seguras aos portadores da bola.
Devem, sempre que possível, integrar-se na construção do processo ofensivo da sua equipe através da utilização dos corredores laterais.
Devem, dentro das suas zonas de ação, proporcionar ações de cobertura e apoio aos portadores da bola.
Em processo defensivo:
Têm como tarefa fundamental marcar individualmente os adversários que apareçam com ou sem bola nos corredores laterais.
Devem deslocar-se para o corredor central sempre que a bola esteja no corredor lateral oposto, dando cobertura aos defesas centrais.
Os zagueiros
Em processo ofensivo:
Devem subir e fazer subir os seus companheiros do setor defensivo até ao meio campo.
Devem executar ações de cobertura ofensiva aos companheiros que, próximo deles, entrem momentaneamente em contato com a bola.
Em processo defensivo:
Têm, como função principal, marcar individualmente os centroavantes da equipe adversária.
Devem executar ações de cobertura defensiva aos companheiros que entrem momentaneamente em contenção dentro das suas zonas de ação.
Os volantes
Em processo ofensivo:
Devem fazer a distribuição do jogo – isto é, assumir o papel de coordenadores de jogo da sua equipe.
Devem procurar marcar o ritmo de jogo, acelerando ou retardando o desenvolvimento do processo ofensivo da sua equipe em função dos objetivos perseguidos.
Devem executar ações de cobertura e apoio aos companheiros portadores da bola em todos os sectores do campo.
Em processo defensivo:
Devem marcar os médios centros da equipe adversária.
Devem executar ações de cobertura defensiva aos companheiros em entram momentaneamente em ações de contenção, sobretudo nos sectores ofensivo e do meio campo.
Os meias
Em processo ofensivo:
Têm, como função principal, criar situações de finalização através de cruzamentos para a zona de finalização.
Devem, sempre que oportuno, deslocar-se para o corredor central para, juntamente com os centroavantes, tentar em criar situações de superioridade numérica na zona de finalização.
Em processo defensivo
Têm como função principal “fechar” os corredores laterais.
Devem deslocar-se para o corredor central quando a bola está no corredor oposto para entrarem em ações de cobertura aos companheiros que jogam no corredor central.
Os atacantes
Em processo ofensivo:
Têm como função principal marcar gols, pelo que devem posicionar-se preferencialmente na zona de finalização.
Devem estar em movimentação permanente quer para procurarem apoio dos médios, quer para procurarem espaços livres, quer, ainda, para arrastarem os defesas centrais adversários para posições menos favoráveis.
Em processo defensivo:
São, muitas vezes, os primeiros defensores da sua equipe, devem procurar pressionar insistentemente o goleiro e os adversários que entrem momentaneamente em contato com a bola nos setores defensivos e do meio campo defensivo da equipe adversária.
5. Dimensões táticas individuais por categoria e função em campo
Através do conhecimento teórico, da prática de campo e de observações, criou-se um quadro demonstrativo para tática individual de acordo com as posições de linha no futebol de campo respeitando a categoria que o atleta pertence.
Categoria Sub 15
Zagueiros |
Aproximação e abordagem. |
Interceptação (rebater) |
Marcação individual (observar pé preferencial do atacante). |
Marcação com o atacante de costas para o defensor (cercar) |
Colocar-se em posição segura com a bola em jogo. |
Laterais |
Cobertura por dentro (zagueiro) quando bola estiver do outro lado do campo |
Arremesso lateral em profundidade |
Marcar por dentro deixar o corredor para o atacante (1x1) |
Passar a bola pelos lados do campo |
Condução de bola em linha reta. |
Volantes |
Técnica de desarme |
Posicionamento a frente dos zagueiros |
Técnica de marcação (aproximação e abordagem) |
Antecipação |
Abertura de jogo para os lados do campo |
Meias |
Marcação aos volantes (posicionamento central); |
Técnica de desmarcação |
Técnica de drible curto |
Deslocar-se para tabelar (1,2); |
Técnica de condução e passe |
Atacante |
Proteção da bola |
Infiltração em profundidade |
Controle de bola (recepção); |
Drible em profundidade |
Técnica de finalização (com o pé). |
Categoria Sub 17
Zagueiros |
Saber recuar (flutuar); |
Cooperação com o colega ultrapassado (cobertura); |
Saber colocar-se em bola parada |
Cobertura aos laterais |
Sair a jogar pelos lados do campo |
Laterais |
Cobertura aos zagueiros |
Dar opção de passe para zagueiros e volantes quando dá recuperação de bola |
Dobrar a marcação no lado do campo |
Ultrapassagens por trás do atacante |
Apoiar pelo lado e tabela com volantes |
Volantes |
Virar o jogo (visão periférica) |
Lançamento em profundidade |
Posicionamento na 1ª bola área de defesa |
Cobertura dos zagueiros e laterais |
Visualizar o adversário sem posse de bola (marcar por zona) |
Meias |
Percepção para acompanhar os laterais adversários |
Técnica de arremate |
Distribuição consciente do jogo |
Posicionar no centro do campo fechar espaços (marcar por zona) |
Técnica na cobrança das bolas paradas |
Atacantes |
Parede (proteção de bola) |
Arremate com os dois pés |
Técnica de desmarcação |
Posicionamento para criar a vantagem numérica |
Fintas de corpo |
Categoria Sub 20
Zagueiros |
Antecipação |
Adotar o impedimento como estratégia |
Sair a jogar pelo centro e pelo lado |
Coordenar as ações coletivas de defesa (comunicação) |
Imposição na bola área defensiva e ofensiva |
Laterais |
Apoio pelo lado e pelo centro do campo |
Cruzamento no 1º e 2º pau |
Overlaping |
Criar situações de superioridade numérica nos lados do campo |
Nas linhas de 4 guardar posição pelo lado do campo |
Volantes |
Cobertura dos laterais e dos meias. |
Apoio no ataque aos meias (passar da linha da bola) |
Posicionamento nos escanteios ofensivos (cobertura aos zagueiros) e defensivos (na meia lua rebote) |
Dobrar a marcação nos lados do campo |
Trabalho de posse de bola em dois toques |
Meias |
Infiltração no espaço dos atacantes |
Passes em profundidade para os atacantes |
Percepção e visão dos espaços para passar a bola |
Procurar espaços vazios para armar o jogo |
Determinar o ritmo do jogo |
Atacantes |
Utilizar-se da regra do impedimento |
Técnica de cabeceio |
Combate aos defensores |
Deslocamentos para os espaços vazios (abrir espaço para colegas) |
Técnica refinada de finalização |
6. Considerações finais
Almejamos contribuir com o desenvolvimento dos fundamentos técnicos - táticos individuais dos atletas em formação, aperfeiçoar os princípios táticos por função no futebol e contribuir com a preparação das equipes de formação no futebol. Acreditamos com esta pesquisa estar colaborando para o aprimoramento de jovens atletas do futebol e com o planejamento dos técnicos de categorias de base.
Referências
BALZANO, O. N.; VIEIRA, F. de O.; COSTA R. B. F.; LOPES, I. E. Proposta de treinamento integrado de futsal e futebol, na formação desportiva do atleta de futebol de campo na categoria sub 15 anos. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 15, Nº 162, Febrero de 2011. http://www.efdeportes.com/efd162/treinamento-integrado-de-futsal-e-futebol-sub-15.htm
BALZANO, O. N.; OLIVEIRA, ABREU, C. A. de; LOPES, I. E; PEREIRA FILHO, J. M. “Proposta de treinamento integrado de futsal e futebol, na formação desportiva do atleta de futebol de campo na categoria sub 17 anos”. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 164, Enero de 2012. http://www.efdeportes.com/efd164/treinamento-integrado-de-futsal-e-futebol-sub-17.htm
BENDA, R. N.; GRECO, J. P. Iniciação esportiva universal 1: da aprendizagem motora ao treinamento. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
FROTA, N.T. A importância da Tática individual. Universidade do Futebol. Revista Digital. São Paulo, Ano 2012. Universidade do Futebol.com.br, Data de acesso 25.07.2013
GARGANTA da S, J. M. O ensino dos jogos desportivos colectivos: perspectivas e tendências. Movimento, v. 4, n. 8, p. 19-27, 1998.
QUINA, J. do N. Futebol: Referências para a organização do jogo. Edição: Instituto Politécnico de Bragança ·Bragança · Portugal, 1999.
SAAD, M. e COSTA, C. Futsal: movimentações ofensivas e defensivas. 2ª edição. Florianópolis; Visual Books, 2005.
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