Psicologia positiva: pilares, forças humanas e autoapresentação Psicología positiva: pilares, fuerzas humanas y autopresentación |
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*Especialista em Psicologia Positiva em Coaching, Cândido Mendes, RJ **Mestre em Política Social, UFF, RJ (Brasil) |
Claudia Maria da Cruz de Araújo Leitão Grass* Claudia Toffano Benevento** |
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Resumo Neste artigo, apresentamos a base teórica da psicologia positiva, seus pilares, forças humanas, além dos talentos, pontos fortes, conceitos de habilidades sociais e explicamos como a Autoapresentação Positiva pode contribuir para a inserção e para o sucesso do indivíduo no mercado de trabalho. Unitermos: Autoapresentação. Psicologia Positiva. Habilidades.
Abstract In this article, we present the theoretical basis of positive psychology, its pillars, human forces, beyond the talents, strengths, concepts of social skills and explain how Positive Self Presentation can contribute to the integration and success of the individual in the labor market. Keywords: Self Presentation. Positive psychology. Skills.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
Até o início do século XX, a psicologia abordava as doenças pessoais, como a depressão, as neuroses, a infelicidade etc., via de regra, conforme as teorias de Sigmund Freud e também de Carl Jung, dentre outros expoentes da psicologia desde fins do século XIX até o século XX.
A Segunda Guerra Mundial (muito mais mortífera do que a primeira guerra) trouxe a devastação geográfica e física, em termos de territórios e cidades, como também a devastação psicológica dos indivíduos, pelas enormes perdas entre 1938 e 1945. Quando a guerra terminou, levou alguns psicólogos e pesquisadores a investigarem que o sofrimento humano tinha um forte componente comportamental, social, e não apenas mental. A Psicologia ficou focada no tratamento das doenças mentais.
Em 1998, ocorreu uma mudança significativa na psicologia, quando Martin Seligman, presidente da Associação Americana de Psicologia, associou-se a Ed Diener, da Universidade de Illinois, para estudarem como os psicólogos deveriam incluir as pesquisas sobre o funcionamento do lado positivo dos indivíduos, ou seja, o que os leva à felicidade plena. Não se trata de tema fácil, pelo contrário, exige muita técnica e precisão nas análises, para orientar as pessoas na busca da felicidade pessoal. A origem de suas investigações foi a partir da constatação de que os indivíduos sofrem cada dia mais, de depressão, tristeza, infelicidade. Porém, esse quadro pode ser revertido com a aplicação dos princípios da psicologia positiva, segundo Seligman (2009). Parte desta teoria se inspirou na psicologia humanística.
Para ele a busca da felicidade deve ser constante e isto pode ser atingido, de certa forma, quando as pessoas buscam a gentileza, o bom-humor e as coisas agradáveis do cotidiano. Evidentemente, trata-se da procura do equilíbrio entre corpo físico e corpo mental; e, para isso, a resiliência do indivíduo deve ser firme e adaptativa, evitando-se os pensamentos negativos.
Para atingir esse nível de felicidade, os indivíduos devem olhar para dentro de si mesmos, buscando as melhores qualidades que possuem e que adquiriram através do seu tempo de vida. Esse olhar pode ser consciente ou inconsciente, mas os terapeutas podem ajudar a pessoa a se introjetar nas suas melhores experiências, para encontrar, assim a felicidade pessoal.
A psicologia positiva tem como proposta estudar as emoções positivas, potencialidades e as virtudes humanas. Ela trabalha as condições e os processos que contribuem para a prosperidade dos indivíduos, grupos e das comunidades tendo como objetivo melhorar a qualidade de vida das pessoas prevenindo as patologias.
A prática da psicologia positiva está voltada para a identificação dos valores, forças e virtudes humanas, tendo como proposta colaborar para que a vida das pessoas se tornem mais feliz e prazerosa. Ela visa contribuir com o florescimento e o bom funcionamento das pessoas, instituições e grupos.
A preocupação da psicologia positiva está em fortalecer as competências dos indivíduos e suas potencialidades deixando de lado suas fraquezas e deficiências para fortalecer o que há de melhor no ser humano.
De acordo com Seligman (1998 citado por PORTELLA, 2011), a psicologia positiva apresenta três pilares para serem investigados: as características individuais, a experiência subjetiva e as comunidades e instituições.
As características individuais tem como objeto de estudo as virtudes e as forcas pessoais, a capacidade para o afeto, o perdão, a espiritualidade, o talento, a sabedoria as habilidades interpessoais. A experiência subjetiva engloba o estudo do bem-estar subjetivo dos estados de fluxo, do otimismo, das emoções positivas referente ao passado, florescimento e felicidade em relação ao futuro. As comunidades e instituições têm se dedicado ao estudo das virtudes cívicas e instituições que movem os indivíduos rumo à cidadania. O objetivo aqui é trazer mudanças para os indivíduos, tendo como foco o seu direcionamento para responsabilidade, tolerância, altruísmo e trabalho ético.
A psicologia positiva na atualidade vêm aprimorando cada vez mais as suas técnicas para avaliar as forças pessoais, virtudes e os aspectos positivos do ser humano. Ela tem como missão operacionalizar os instrumentos e as técnicas para avaliar e também classificar as forças e virtudes pessoais. As investigações dessas questões podem colaborar para a prevenção de doenças e de problemas de comportamento.
Para Portella (2011), a Psicologia Positiva é a ciência que visa descobrir as fraquezas e as riquezas das pessoas. Esse foi um movimento iniciado ao final dos anos 1990 e visa despertar nos indivíduos seus pontos fortes, suas potencialidades e suas emoções. Suas origens têm bases bem definidas, de focar no bem estar na vida. De acordo com o Instituto Brasileiro de Coaching (IBC, 2012), as pessoas que passam muitos anos em processo terapêutico focado nas experiências ruins e suas conseqüências continuam imersas em suas dores. De acordo com explicação do IBC, o diferencial de Seligman foi desenvolver um processo para que os pacientes encontrassem suas experiências positivas, os aspectos felizes de suas vidas, e não os negativos.
O psicólogo [Seligman] defende que é preciso focar nas forças pessoais motivadoras, o que representa: ter emoções positivas e alimentá-las, cultivar relacionamentos sadios, estar engajado fazendo aquilo que lhe é prazeroso, e, essencialmente identificar o propósito de vida. Este último item parte de um poderoso autoconhecimento, onde o cliente pode conhecer sua essência, focar em suas qualidades, pontos fortes e buscar minimizar os pontos de melhoria para ter uma vida melhor (INSTITUTO BRASILEIRO DE COACHING, 2012, p. 1).
Segundo Portela (2011), a psicologia positiva possui duas categorias, a de prevenção e a de potencialização. Na prevenção primária, seu objetivo é evitar coisas negativas, eliminando problemas físicos ou psicológicos sem deixar a doença se instalar. Na secundária, ela visa reduzir os problemas depois de surgidos.
Da mesma forma, existem duas potencializações. Na potencialização primária o objetivo ajudar as pessoas a se desenvolver para que elas possam alcançar a satisfação. A potencialização secundária tem como função ajudar a pessoa a ter uma melhor satisfação levando elas a terem experiências máximas de prazer e felicidade.
Essa proposta não se aplica apenas à vida pessoal, podendo e devendo ser aplicada, também, às pessoas nas organizações, o que pode trazer o sucesso pessoal, profissional e organizacional, ou seja, criando-se as condições, pode-se ter uma vida plena (PORTELLA, 2011).
Ainda segundo a autora supracitada, devem-se descobrir habilidades, virtudes, talentos e pontos fortes. Para isso, é preciso desenvolver as forças humanas, para se amplificar o bem-estar e a felicidade. No entanto, o grande potencial das pessoas não está nas áreas em que elas são expertises; está nas áreas onde elas têm seus pontos fracos. Nesse sentido, Portella (2011) explica que as empresas ainda não deram a devida atenção aos pontos fortes dos candidatos e dos funcionários, preferindo minimizar os pontos fracos, ou seja, as dificuldades.
Assim sendo, a psicologia positiva traz uma forte contribuição no sentido de não se centrar nas preocupações, nas falhas e nas tristezas, mas sim, nos aspectos positivos que cada ser humano tem dentro de si. É preciso, portanto, buscar os talentos, identificando-os, buscar os desejos que muitas vezes trazem embutidos os talentos ainda não aflorados, e praticar o aprendizado rápido, que pode revelar talento nos indivíduos. Sobretudo, pessoas que apresentam satisfação estão mais predispostas a se sintonizarem com a felicidade.
E nesse contexto, Scardua (2012) explica que, dentre os objetivos da psicologia positiva, tem-se o conhecimento do que é vivenciado como felicidade, até porque, tal vivência permite que as pessoas se sintam plenas e em harmonia com suas escolhas de vida.
Além disso, nesta sintética análise do escopo da psicologia positiva, deve-se mencionar a comunidade que ela pode atingir. Segundo Paludo e Koeller (2007), “o conhecimento das forças e virtudes poderia propiciar o ‘florescimento’ das pessoas, comunidades e instituições”. Esse “florescimento” corresponde a um estado de felicidade interior que conecta positivamente o indivíduo àqueles que estão ao seu redor.
Assim sendo, a psicologia positiva crê na idéia de felicidade como algo derivado de uma “vida virtuosa”, conforme os princípios defendidos na Antiguidade por Aristóteles. Partindo desta interpretação, os estudiosos da psicologia positiva buscaram outros códigos de conduta, como manuais de instrução de várias religiões e culturas, e concluíram que existem algumas virtudes em comum, dentre elas, a moderação, a justiça, a sabedoria, o amor, a coragem, a transcendência.
Baseando-se nestas seis virtudes, então, os pesquisadores chegaram à conclusão que os indivíduos deveriam ser dotados de inúmeras forças pessoais, ou características, para se tornarem virtuosos e, portanto, felizes. São elas: gratidão; bravura e valor; justiça e equidade; humor e alegria; liderança; perdão; bondade e generosidade; cidadania e trabalho em equipe; entusiasmo e energia; criatividade e originalidade; curiosidade; espiritualidade e senso de propósito; apreciação da beleza e da excelência; modéstia e humildade; esperança e otimismo; amor pelo conhecimento; inteligência social; integridade, honestidade e autenticidade; perspectiva e sabedoria; prudência e cautela; julgamento e pensamento crítico; diligência e perseverança; e autocontrole e autorregulação (IPPC, 2013).1
Quanto às comunidades, elas podem ser várias, dependendo do foco do pesquisador e do psicólogo, podendo ser tanto uma escola, quanto uma empresa, uma instituição, uma ONG, dentre outras formas de relacionamento formal dos seres humanos.
2. Psicologia Positiva: talentos, pontos fortes e CHA’s
De acordo com Buckingham e Clifton (2008), todos os seres humanos possuem pontos fortes e fracos. Evidente que cada um precisa conhecer seus pontos, para corrigir as falhas e para persistir no acerto. Para estes autores, existem duas premissas nas quais as empresas se apoiam:
Uma pessoa pode aprender a ser competente em quase tudo.
O maior potencial de crescimento de cada pessoa está nas áreas onde ela tem seu ponto mais fraco.
Segundo Buckingham e Clifton (2008), o maior potencial das pessoas está justamente nos seus pontos fortes. Não só a organização precisa saber que um determinado colaborador tem um ponto forte; ele próprio precisa identificar e transformar isto em suas “ferramentas revolucionárias”, como afirmam os autores.
A primeira “ferramenta revolucionária” consiste na capacidade de cada indivíduo em distinguir os seus talentos naturais das coisas que ele quer aprender.
A segunda “ferramenta revolucionária” seria o sistema de identificação dos talentos dominantes. Se existe a possibilidade do indivíduo identificar qual o seu maior potencial, ele deve explorá-lo ao máximo.
A terceira “ferramenta revolucionária” é a linguagem comum na descrição dos talentos pessoais. Vale ressaltar, a expressão “menos é mais” se aplica quando as pessoas falam com clareza, facilitando a compreensão, o que cria empatia e comunicação imediata.
O talento é inato e se manifesta por padrões naturais e espontâneos de comportamentos, sentimentos e de pensamentos que são usados de forma produtiva na vida da pessoa. Uma pessoa pode ter o talento de se comunicar bem, de ser carismática. Até mesmo um defeito pode ser tornar um talento se for usado de forma que colabore para o bom desempenho da pessoa.
O ponto forte é o talento associado ao conhecimento e as técnicas. Ele pode ser utilizado ou não, e as pessoas que sabem administrar seus pontos fortes o utilizam em seu próprio benefício. O conhecimento se dá através das experiências vividas. Isso, em uma empresa é bastante significativo por fazer com que o indivíduo seja, de fato, único em suas qualidades e, potencializando todos os seus pontos fortes (que nunca serão idênticos aos de outros indivíduos) ele poderá se destacar pelas suas capacidades no ambiente laboral. Já as técnicas podem ser aprendidas.
Esses três – talentos, conhecimento e técnicas – combinam-se para criar seus pontos fortes (BUCKINGHAM e CLIFTON, 2008). Dentre esses três elementos, os autores consideram o talento a mais importante, haja vista as pessoas já nascem com ele, enquanto as técnicas e os conhecimentos passam por processos de aquisição.
E em seguida, associando talento a pontos fortes, Buckingham e Clifton (2008) explicam que o primeiro é importante para o segundo ponto, porque ele permite estabelecer conexões sinápticas. Em outras palavras, quando se tem talento, têm-se, também, mesmo nas situações mais cotidianas, reações imediatas, revelando conexões mentais:
Reações espontâneas, desejos, aprendizado rápido e satisfação, tudo isso vai ajudá-lo a encontrar as pistas de seus talentos. No meio da correria de sua vida, tente fazer uma pausa, acalmar o vento que passa zumbindo por seus ouvidos e escutar esses sinais. Eles o ajudarão a fechar o foco em seus talentos (BUCKINGHAM e CLIFTON, 2008, p. 82).
Existem 34 talentos são eles: adaptabilidade, analítico, ativação, autoafirmação, carisma, comando, competição, comunicação, conexão, contexto, crença, desenvolvimento, disciplina, empatia, estudioso, excelência, foco, futurista, harmonia, ideativo, imparcialidade, inclusão, individualização, input, intelecção, organização, pensamento estratégico, positivo, prudência, realização, relacionamento, responsabilidade, restauração e significância.
Podem existir fatores que se tornem obstáculo ao desenvolvimento dos pontos fortes. Dentre eles, o medo das fraquezas, o medo do fracasso e medo do verdadeiro eu.
Da mesma forma, as pessoas devem administrar seus pontos fracos, tornando-se melhor na tarefa, encontrando truques de apoio ou encontrando parceiros.
3. Autoapresentação positiva no mercado de trabalho
De acordo com dados do IBGE (2010), houve uma profunda mudança no mercado de trabalho brasileiro nos anos 1990, devido a diversos fatores, dentre eles: a recessão econômica dos dois primeiros anos da década, a abertura comercial, o ajustamento do setor privado e a busca de maior competitividade devido ao processo de globalização, os avanços tecnológicos que exigem conhecimento técnico, a estabilização econômica e a privatização.
Todos esses fatores trouxeram resultados sobre a ocupação e a renda dos indivíduos. A principal conseqüência foi a diminuição de postos de trabalho e o aumento do número de trabalhadores no setor de prestação de serviços. O que quer dizer pessoas sem carteira assinada, trabalhando por conta própria.
As novas tecnologias nos campos da comunicação e da informática provocaram o desemprego de várias categorias. Também na indústria esse peso se fez sentir. O que ocorreu foi que as empresas, no mundo globalizado, tiveram que se adaptar e inovar, criando novas técnicas de racionalização do trabalho com vistas a gerar maior produtividade, maiores lucros e maior competitividade. Isso as obrigou a investir em automatização e na informação, conseqüentemente diminuindo postos de trabalho, gerando desemprego (IBGE, 2010).
Para Peter Drucker (2001), na sociedade do conhecimento o verdadeiro investimento não é em máquinas e ferramentas e sim no conhecimento do trabalhador. Neste sentido, o capital humano e intelectual é formado de pessoas que fazem parte de uma organização e é também um capital invisível, composto de ativos intangíveis.
É nesse “mundo novo” que o trabalhador precisa saber se inserir, compreendendo que a vaga pretendida pode facilmente escapar das suas mãos caso sua apresentação e habilidades não seja adequada na entrevista de emprego ou na dinâmica de grupo. Além disso, mesmo tendo conquistado essa vaga, esse trabalhador poderá a qualquer momento se ver alijado do processo de trabalho, pois a globalização trouxe muitos conhecimentos novos.
Portanto, investir em conhecimento, habilidades sociais e na Autoapresentação Positiva é fundamental para que o indivíduo tenha sucesso no mundo laboral.
É pensando, sobretudo, no mercado de trabalho, que o indivíduo deve se preparar para ter uma Autoapresentação Positiva. É preciso se diferenciar, se destacar positivamente para alcançar o sucesso profissional. E a psicologia positiva tem as ferramentas que ajudam nessa trajetória. Para isto, analisamos, no próximo capítulo, quais são as habilidades pessoais para tal.
4. Conclusão
As conclusões levam a uma reflexão de como a psicologia positiva é importante para a Autoapresentação Positiva e como, de posse dessas ferramentas profissionais, o indivíduo pode atingir o caminho do sucesso pessoal e profissional.
A escolha do tema Autoapresentação Positiva no Mercado de Trabalho permite chegar a várias considerações finais, haja vista não existir uma forma única de comportamento, de atitude, de se vestir nas empresas. Em primeiro lugar, tudo vai depender do tipo de empresa. Há aquelas em que é permitido que os funcionários usem, às 6as feiras, roupas informais – porém ainda sociais - mesmo que nos dias restantes, o uso de terno e gravata para os homens, e de tailleurs e blazers para as mulheres sejam a norma. Em outras, impera a informalidade.
Ao longo do artigo procuramos explanar o que é a psicologia positiva, uma ciência dos “tempos modernos”, surgida após a Segunda Guerra Mundial, quando um de seus fundadores, Seligman, percebeu que havia novos “males” nos seres humanos devastados por questões bem mais concretas do que aquelas do final do século XIX, como a depressão, a ansiedade. A partir daquele marco que a guerra deixou, conseguir um emprego, conviver mais intensamente em sociedade, manter-se no trabalho, passou a exigir novas posturas dos trabalhadores. Era preciso identificar como se promover, como se destacar, como se diferenciar dos demais, sem deixar de ser a própria pessoa. Mais do que isso, Seligman identificou que o homem perdeu aquela felicidade idealizada, passando a se ver num mundo infeliz, cruel, de mortes e de sofrimento. Como procurar emprego, sendo competitivo sem “roubar” o cargo de outros? Sobretudo: como ser feliz nesse novo mundo?
Seligman, com a psicologia positiva, conseguiu equacionar todas essas questões que levam – todas, sem exceção – à busca da felicidade humana. Como ser feliz, é o que todos se questionam sempre. Buscando princípios e valores que se têm dentro de si. São valores como a ternura, a gratidão, o perdão, o amor, o valor, a justiça, a alegria, a bondade, a humildade, o otimismo, a integridade, dentre outros. Esses são valores inerentes a todas as sociedades, independentes de localização geográfica, de culturas, de tipos de governos, de religiões, ou de desenvolvimento econômico.
Indo mais além, Seligman identificou, ainda, que cada indivíduo deve buscar, dentro de si, esses valores, para encontrar a felicidade. Quando estamos felizes, transbordamos esse sentimento e passamos, de certa forma, essa felicidade aos que estão à nossa volta.
Notas
Disponível em: http://www.psicologiapositiva.com.br/forcas_pesssoais/forcas_pessoais.php
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