Resgate histórico dos JEVS (Jogos Escolares de Nova Veneza) Rescate histórico de los JEVS (Juegos Escolares de Nova Veneza) |
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*Acadêmico do curso de licenciatura em Educação Física da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Criciúma, Santa Catarina **Graduada em Educação Física pela Fundação Educacional de Criciúma, FUCRI Pós Graduada em Ciência e Técnica do Handebol pelo Centro Educacional de Realengo, CER. Criciúma, Santa Catarina |
Rafaela Bortolotto de Souza* Anelise Arns** (Brasil) |
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Resumo Esta pesquisa tem como objetivo resgatar o histórico dos JEVS (jogos escolares de Nova Veneza). Por meio da memória e historia oral foram realizadas 04 entrevistas, com pessoas envolvidas nos jogos, divididos em: 01 diretor, 01 professor de Educação Física, 01 aluno destaque nos jogos, e o próprio criador dos jogos. As entrevistas aconteceram no mês de setembro a outubro de 2013, com aproximadamente uma hora, na casa dos entrevistados. Foi utilizado como instrumento de pesquisa um gravador. Após as entrevistas conclui-se que a criação dos JEVS foi e é de grande importância, pois amplia a prática esportiva no município, através das escolas, juntamente com professores e alunos buscando, valorizar a prática de esportes, pois sem o incentivo da participação, a criação e a manutenção dos jogos não sucederia, e por isso acontecem até hoje. Portanto, essa pesquisa, trouxe grande estimulo para novas descobertas e novos caminhos, podendo assim ampliar e resgatar a memória de outras historias. Unitermos: Jogos escolares. História. Memória.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Durante a vida escolar, tive a oportunidade de participar algumas vezes dos jogos do município de Nova Veneza mais conhecido como JEVS. E como não há registros que contam a historia desses jogos, veio o interesse de resgatar e recuperar o histórico por meio de uma pesquisa. Pois tudo tem uma historia, o porquê, como surgiu e sua importância juntamente com a história dos fatos reais dos acontecimentos passados. Sabendo da contribuição que o presente estudo terá para o esporte e os jogos que acontecem em Nova Veneza resolvemos contar por meio de registro a historia dos JEVS (Jogos Escolares de Nova Veneza).
Sendo assim, o presente estudo tem como tema: O resgate histórico dos JEVS (Jogos Escolares de Nova Veneza), com o pressuposto de saber qual a historia dos jogos, objetivando conhecer por meio de entrevistas com pessoas envolvidas nos jogos ao longo dos anos, desde sua criação.
Metodologia
Para obter o resultado do tema proposto foi utilizada a historia oral, entendendo como:
Recurso moderno usado para a elaboração de documentos, arquivamento e estudos referentes a experiência social de pessoas e grupos.Ela é sempre uma historia do tempo presente e também reconhecida como historia viva. (MEIHY, 2005, p. 17)
Foi escolhida a historia oral como instrumento de pesquisa, por não haver documentação escrita dessa historia. Através da memória e historia oral, entrando na vida dos entrevistados, buscando lembranças sobre os jogos.
Participaram como colaboradores deste estudo, quatro pessoas, sendo eles: 01 diretor, 01 Professor de Educação Física, 01 aluno destaque nos jogos, e o criador dos jogos, definidos pelo pesquisador. Sendo esses todos do município de Nova Veneza.
A escolha do tema se deu pelo fato de residir no município de Nova Veneza e por ter participado algumas vezes dos jogos durante a vida escolar. Porém o tema atual, não foi o previsto no projeto de pesquisa, e quando fui a procura de documentos para a pesquisa, acabei descobrindo que não havia documentos de registro sobre a historia dos jogos. Assim despertou o interesse pelo resgate histórico.
Para a realização de minha pesquisa, como instrumento de coleta de dados, utilizamos o porquê, como surgiu e sua importância, entrevistas, gravadas e depois transcritas, a fim de obter um aprofundamento melhor nas falas e não perder nenhum detalhe importante.
Para a realização da investigação, entrei em contato com os colaboradores, expliquei qual o tema e objetivo da pesquisa, e se aceitariam colaborar com a mesma. Depois de aceito, marcamos um dia para a entrevista, para a coleta de dados. Depois das entrevistas feitas, as mesmas foram transcritas.
Os nomes dos entrevistados foram substituídos para entrevistado 1, 2, 3 e 4, visando garantir o sigilo de suas identidades.
Para melhor compreensão do estudo apresentamos um breve perfil dos professores colaboradores.
O entrevistado 1, tem 55 anos, formado e aposentado como professor de Educação Física.
O entrevistado 2 tem 46 anos, é professor formado de Educação Física
O entrevistado 3 atualmente é professor de Educação Física da rede estadual.
Já o entrevistado 4 tem 23 anos, é estudante do curso de Bacharelado em Educação Física, e foi ex atleta dos jogos.
História e Nova Veneza
Para contar sobre a história de Nova Veneza nos baseamos no autor Zulmar Hélio Bortolotto.
Conhecer os fatos que envolveram nossos antepassados, suas lutas, sonhos, valores e esperança, não é apenas tentar compreender sua história, é principalmente, descobrir sobre nós mesmos.
Nova Veneza é uma cidade com características históricas peculiares, que a distinguem de todas as outras cidades brasileiras. Além disso, tem uma historia rica. Rica de fatos, documentos, imagens e trabalho. Está situada no Extremo Sul Catarinense, há 225 quilômetros de Florianópolis, sendo que atualmente, possui 93% de sua população formada por descendentes de italianos.
Foi à primeira colônia do Brasil Republica. E nasceu exatamente do desejo da empolgação que animava os primeiros instantes da recém-implantada República: era preciso povoar o vasto território nacional, dar um salto para o progresso. Para isso a República havia sido proclamada. E Nova Veneza foi o projeto modelo desse propósito.
No entanto, é certo que os primeiros imigrantes chegaram bem antes dessa data. Em maio de 1891, segundo jornais da época, era previsto para breve a chegada de um contingente de aproximadamente dois mil imigrantes vindos da Itália com destino à Colônia de Nova Veneza. É muito provável que tenha vindo um número menor de imigrantes, mas a sua chegada foi de fato em junho, sendo que assim a colonização se iniciou neste mesmo mês. Desse momento em diante passaram a chegar cada vez mais navios com imigrantes.
É efetivamente a partir de outubro que os jornais começaram a divulgar o embarque de um número muito grande de imigrantes para Nova Veneza. Essa foi, com certeza, a ocasião em que entrou o maior número de imigrantes, de uma só vez, na Colônia. Por isso, talvez, ter-se essa como a data da fundação da Colônia. (BORTOLOTTO, 1992, p. 21).
Esses imigrantes eram pessoas dispostas a construir uma nova vida. Manualmente derrubaram florestas, abriram estradas, edificaram fábricas, igrejas, casas, dominaram rios e constituíram sua nova pátria, com seus hinos, bandeiras, com seus clubes e sociedades. A língua italiana, em especial os dialetos vêneto e Bergamasco, foi o único idioma que se ouvia em todas as casas.
Uma característica marcante dos imigrantes italianos que vieram para Nova Veneza, foi a religiosidade. Eles eram em quase sua totalidade católicos, e tinha um forte apego as coisas da religião, como: devoção à Nossa Senhora e aos santos.
Em 1895 a primeira escola funcionava em Nova Veneza, porém como a maioria das crianças moravam com seus pais nos lotes que haviam adquirido, e grande parte desses lotes ficavam longe da escola, apenas as crianças dos lotes mais próximos, e as que moravam perto da sede, frequentavam a escola.
No ano de 1913, Nova Veneza foi elevada à categoria de Vila e, em 1925 com a lei que criou o município de Criciúma, Nova Veneza passou a ser distrito do mesmo.
Em 21 de junho de 1958, juntamente com outros 26 novos municípios, Nova Veneza obteve sua emancipação política.
Em divisão territorial, hoje o município é constituído de 3 distritos: Nova Veneza, Caravaggio e São Bento Baixo.
Histórico dos Jogos a partir da fala dos entrevistados
Nesta capitulo será apresentado as idéias dos entrevistados, referente aos JEVS (Jogos Escolares de Nova Veneza)
Atualmente com 46 anos, o entrevistado 2, criou os jogos há 15 anos atrás, com o intuito de dar oportunidade para as crianças praticarem algum tipo de esporte e selecionar futuros atletas que representariam o município nos JESC (Jogos Escolares de Santa Catarina). De acordo com ele foram criadas para os jogos, diversas modalidades, visando oportunizar a todos e com pontuação até sexto colocado, e a cada final de ano, sairia o campeão geral dos jogos, porém o troféu de campeão ficaria com a escola que ganhasse os jogos três anos consecutivos.
Os entrevistados 1, 3 e 4, relatam nas entrevistas que desde quando os JEV iniciaram, a competição tem o mesmo formato, pois antes já aconteciam os jogos com outro nome e outra configuração. O DME (departamento municipal de esportes) do município manda um cronograma, juntamente com um regulamento, constando as datas e as modalidades que ocorrerão durante o ano.
O entrevistado 1 relata que “era muito difícil como professor, preparar suas aulas, e as equipes para os jogos, pois havia alunos do período matutino e vespertino, ficando difícil reuni-los para treinar, tanto em função do transporte, como também ajudavam os pais nos afazeres de casa.”. Confirmando com a fala do entrevistado 4 que diz: “eu não me recordo de ter havido uma orientação ou um treino específico para esta finalidade (competição), mas mesmo assim a professora me chamava pois sabia que eu gostava de participar e mesmo não tendo a preparação adequada eu dava o meu melhor.”
Quanto a participação nos jogos, de acordo com o entrevistado 2, “as escolas nos primeiros dois anos, tiveram um pouco de resistência em trabalhar fora do ambiente escolar, mas após o segundo ano, os próprios alunos começaram a cobrar dos professores a participação, e a partir daí a competição obteve sucesso, tanto que permanece até hoje.”
Os entrevistados 1, 3 e 4, citaram que a participação das escolas sempre foi muito positiva, tanto nos esportes coletivos quanto nos individuais, sendo importante relatar a fala do entrevistado 3: “a participação da escola é bastante ativa, eu como diretora incentivava bastante, até porque sou da área da Educação Física”. Porém a participação não é obrigatória caso não haja aluno para determinada modalidade, mas o entrevistado 3 relata que: “claro que não é obrigatório a participação, mas a escola sempre tem alunos que participam, pois são incentivados a irem aos jogos, sempre tem aqueles que gostam mais de determinada modalidade.”
As modalidades existentes nos jogos atualmente e desde sua criação são as seguintes: futebol de campo, voleibol, corrida rústica, futsal Masculino e futebol suíço feminino, atletismo mirim, handebol e xadrez.
E isso se confirma na fala de todos os entrevistados, porem o entrevistado 2 ressalva que “o atletismo até 12 anos, foi implantado nos jogos a partir do quarto ano de execução, para que as escolas municipais tivessem uma maior participação, pois na época em que foi criado os jogos estas escolas só tinham as turmas de séries iniciais.”
Sobre a torcida nos jogos, pude perceber na fala de todos os entrevistados, que sempre teve pouco, desde o inicio.
A torcida é difícil porque os jogos são na Veneza, e a nossa escola não tem como ir para lá [...] nós não temos transporte e as torcidas que vão são as das escolas da Veneza que é a do Bairro Bortolotto e Abílio, dos outros locais ninguém vai, porque dependemos de transporte. Mas tem a torcida daqueles que estão participando, meninas nos jogos dos meninos, e vice versa. (Entrevistado 3).
Já para o entrevistado 1 “a torcida era muito pouca, era uns pelos outros da mesma escola, não havia transporte para o deslocamento dos alunos, e também porque era no período de aula.”
Porém na fala do entrevistado 4 a torcida em determinadas situações era um ponto negativo. Podendo perceber na fala a seguir:
A torcida às vezes era um empecilho pelo menos pra mim, pois quando os colegas de sala estão te observando dá uma dor de barriga, porque na verdade eu tinha medo que eles iriam pensar de mim, se eu fosse mau na prova, ainda mais quando eu ia para uma final, aí a pressão era maior ainda, eu até tentava me controlar e ter “sangue no olho” para ir até o final da prova e manter a minha colocação, mas sinceramente na maioria das vezes eu ficava em segundo lugar.
Porém o mesmo relata “me lembro com muita alegria das vezes em que recebi os abraços e as palavras de incentivo dos colegas”.
O período de execução de acordo com todos os entrevistados é durante o ano todo, ou seja, durante o ano letivo escolar, pelo fato de que envolve apenas os alunos/atletas das escolas. Porém a cada etapa, a Prefeitura Municipal disponibiliza o transporte, levando os alunos até o local de competição, onde ao meio dia é fornecido o almoço e a tarde o transporte os leva de volta para a escola.
Portanto, quanto a execução dos jogos, de acordo com os entrevistados :
O entrevistado 1 “os jogos aconteciam dentro de um cronograma determinado pelo departamento de esportes do município. Normalmente aconteciam em dias de semana do ano letivo escolar.”
Já o entrevistado 3 cita:
O período de execução é durante o ano letivo, mais ou menos de março, até novembro, o departamento de esportes, nos envia um calendário e regulamento, com as datas e modalidades, assim fica mais fácil de se organizar, quando termina as aulas os jogos já terminaram [...] tem o calendário a ser seguido, porem as vezes há contratempos, como o mau tempo, sendo a modalidade transferida para outro dia.
É importante ressaltar a fala do entrevistado 4, a respeito do período de execução dos jogos, que ocorre de maneira detalhada e pessoal. Como mostra a seguir:
A execução dos jogos é sempre da mesma maneira. A professora chamava aqueles que tinham interesse ou que gostavam de participar e na maioria das vezes em cima da hora e montava os times. Em relação ao tempo de execução, durante o ano todo havia competições, pois as escolas participantes iam somando pontos durante o decorrer do ano em todas as modalidades até chegar ao final e encerrar com a premiação do troféu geral [...] a competição durava o dia todo e sempre era dia com sol muito forte, me lembro de alguns atletas que passavam mal, tanto pelo clima quente, quanto pelo esforço físico em excesso [...] uma coisa marcante dessas competições eram as rixas entre as escolas e entre os próprios alunos, essa ideia de vencer era levada muito a sério e os próprios professores incutiam isso na nossa mente, e eu gostava de enfrentar o adversário, bater de frente e até “xingar” se necessário, mas eu nunca levei para fora da quadra aquilo que tinha de ser resolvido lá dentro, e também nunca fiz questão de levar para o lado pessoal alguma situação desfavorável que acontecia com o time adversário ou até mesmo com o meu próprio time.
Quanto à importância dos jogos, torna-se importante citar a fala de cada um.
O entrevistado 2 cita que :
O evento permanece até hoje, porque a participação das escolas é maciça e ao longo desses 15 anos, 70% dos estudantes do município, já participaram de alguma modalidade dos JEVS. E com certeza isto ficou marcado na vida escolar de cada estudante. Sendo o evento importante porque atingiu seus objetivos propostos há 15 anos atrás.
Já o entrevistado 3, diz que:
É uma coisa que os alunos amam [...] nos dias de jogos eles se sentem o máximo, pois dizem que vão sair da escola, então para eles é tudo [...] é um incentivo para que pratiquem esporte, porque só ficar na aula , é uma coisa maçante, então é incentivada a participação, tanto individualmente como coletivamente, pois através dos jogos, são selecionados para outras etapas. Temos alunos que participaram dos jogos e se destacaram em determinadas modalidades, ganhando hoje bolsa de estudo em escola particular. Mas o mais importante é a escola incentivar. Tem direção que não dá incentivo nenhum, eles acham que não precisa ficar tirando os alunos da escola, mas a gente que está na área sabe que é importante e é bom, os alunos gostam, tem crianças que não se dão muito nas outras matérias e na Educação Física, são bons.
Quanto a fala do entrevistado 4, chama a atenção, quanto a importância dos jogos na sua vida pessoal e profissional, podendo perceber que teve uma função muito importante. Segue a fala:
Os jogos desempenharam uma função muito importante para minha vida tanto que em partes influenciou na escolha da minha profissão [...] contribuíram para a construção da pessoa que sou hoje [...]. Na minha adolescência o envolvimento com os jogos me ajudou a fazer boas escolhas, me fez desenvolver responsabilidade e compromisso [...] enquanto eu me envolvia com o esporte nos jogos e com os estudos eu não tinha tempo para ficar na rua ou em outros lugares para ser induzida pelas más influências [...], os jogos me ajudaram a desenvolver as capacidades e habilidades motoras físicas, cognitivas e perceptivas, isso me dá segurança até para fazer e executar as minhas aulas hoje. Eu já me sinto desse meio há muito tempo. É como se eu tivesse nascido fazendo isso, claro que sempre estamos aprendendo, mas a minha experiência de jogadora amadora facilitou bastante a minha prática esportiva enquanto acadêmica.
E já o entrevistado 1 cita que:
Vejo os jogos, com muita importância na parte social da criança, pois além de ser o melhor, está representando sua escola, respeitando as demais equipes e fazendo o melhor em todos os sentidos. Vejo também como uma maneira de integração das escolas e alunos.
Conclusão
Como vimos ao longo desse estudo, os JEVs, se tornaram uma tradição na vida escolar dos alunos do município de Nova Veneza. Os jogos possibilitam a todos a pratica de várias modalidades esportivas ao longo do ano, cabendo a cada aluno, se interessar em participar, juntamente com o incentivo dos professores e da direção da escola.
Percebe-se diante da fala dos entrevistados que os jogos têm grande importância para os alunos, tanto na vida pessoal e profissional, levando em consideração não só a pratica do esporte em si, mas quanto aos valores que se agregam na pratica do mesmo.
Sendo assim os jogos contribuem para a formação cidadã das crianças e jovens, pelo fomento, á participação, criando possibilidades de encontrar no esporte uma maior qualidade de vida, como também promover o intercambio das unidades escolares do município, tornando-se também uma atividade prazerosa, extra-escola.
Porém nota-se que fica difícil conciliar as aulas com a seleção e treinamento dos alunos para a formação das equipes, ficando difícil tanto para os alunos como para os professores.
Fica evidente que o município dá grande importância para a prática de esportes dentro da escola, colaborando e incentivando os professores e alunos a participarem do evento. Contudo torna-se importante refletirmos sobre temáticas do contexto escolar tais como: Todos os alunos tem a mesma oportunidade de participação nos jogos? Será que as aulas servem para treinar somente os mais habilidosos? Como são selecionados os alunos que vão para os jogos? Como são formados os times?
Essas e outras questões são importantes reflexões dentro de metodologias das aulas de Educação Física e das propostas pedagógicas da rede municipal e estadual de ensino.
Sendo assim, este trabalho possibilitou resgatar a partir da história oral, na memória das pessoas, informações que marcaram a trajetória, dos professores, alunos e diretores que participaram dos jogos, como também o novo formato dos jogos, instituído pelo professor Roberto Carlos Bortolotto, em 1998.
Referências bibliográficas
BORTOLOTTO, Zulmar Hélio. História de Nova Veneza. Florianópolis: IOESC, 1992.
MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. 5. ed. rev. e ampl São Paulo: Loyola, 2005. 291 p. ISBN 851501324X.
www.portalveneza.com.br acesso em outubro de 2013.
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