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Agentes microbiológicos em exames 

citopatólogicos de pacientes: um estudo de prevalência

Agentes microbiológicos en exámenes citopatológicos: un estudio de prevalencia

Microbiological agents in cytopathology testing: a prevalence study

 

*Acadêmica do Curso de Graduação em Fonoaudiologia

da Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI

**Acadêmico do Curso de Graduação em Farmácia

pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros-FIPMoc

***Acadêmicos do Curso de Graduação em Medicina

pelas Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros-FIPMoc

****Farmacêutico-Bioquímico pela Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG

Especialista em Citologia Clínica pela Universidade Federal de Ouro Preto, UFOP

Docente Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes

e da Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI

*****Farmacêutico-Bioquímico e especialista em Citologia Clínica

pela Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP. Docente das Faculdades

Integradas Pitágoras de Montes Claros – FIPMoc

e da Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI

Tahiana Ferreira Freitas*

Ronilson Ferreira Freitas**

Natália Gonçalves Santana Rocha***

Rafael Candido Maia***

Rodney Froes Almeida****

Jaime de Sousa Rocha Sobrinho*****

ronnypharma@bol.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          A flora vaginal normal é constituída por uma grande variedade de microorganismos, que se modificam durante o processo fisiológico normal de amadurecimento da mulher. Quando há um desequilíbrio da microbiota vaginal, pode ocorrer o predomínio de determinada flora em detrimento de outra, fazendo com que essas mulheres passem a apresentar um quadro de vaginite infecciosa. As infecções e inflamações do trato genital feminino não são patologias graves, mas causam transtornos e desconforto a mulher, aumentando também o fluxo de atendimento na rotina das unidades de saúde pública. Diante desta realidade, este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de agentes microbiológicos em exames citopatológicos de pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas de Montes Claros-MG. Foi realizado um estudo retrospectivo através da análise de 1131 laudos de resultados de exames de secreção vaginal de mulheres sexualmente ativas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os exames foram realizados no Laboratório Citocenter Análises Clínicas e Citológicas entre fevereiro e maio de 2013. Na avaliação dos laudos, foi levado em consideração a idade da paciente e o resultado da análise das lâminas a fresco e coradas pela técnica de GRAM, relatando assim a presença de Candida sp, Trichomonas vaginalis e Gardnerella. Os dados coletados foram lançados em planilhas do Excel para melhor analise e organização dos mesmos, para realização da análise descritiva e da média de idade e desvio padrão da idade das mulheres atendidas. Além deste método, foram criadas tabelas para melhor expor o material analisado. Os resultados demonstraram que as mulheres em estudo apresentavam uma idade média de 37,4 (± 14,1) anos. Dentre os 1131 laudos avaliados, 303 (26,7%) foram positivos para pelo menos um dos patógenos avaliados. O microorganismo mais freqüente na população positiva estudada foi G. vaginalis com 198 casos (65,3%), seguido de Candida sp com 83 casos (27,3%) e T. vaginalis com um total de 22 casos (7,4%). Conclui-se que a população em estudo apresenta uma alta prevalência de microrganismos que são grandes causadores de inflamações e/ou infecções vaginais o que constitui uma das principais causas de queixas em mulheres que procuram clínicas ginecológicas, e que a G. vaginalis continua sendo o patógeno mais freqüentemente encontrado, seguido da Candida sp e do Trichomonas vaginallis.

          Unitermos: Agentes microbiológicos. Exames citopatológicos. Prevalência.

 

Resumen

          La flora vaginal normal se compone de una gran variedad de microorganismos que se modifican durante la maduración fisiológica de las mujeres normales. Cuando hay un desequilibrio en la microflora vaginal, se puede producir el predominio de cierta flora sobre otra, por lo que estas mujeres comienzan a presentar un cuadro de vaginitis infecciosa. La infección y la inflamación de las patologías del tracto genital femenino no son graves, pero causa molestias e incomodidad a la mujer, que también aumenta el flujo de la atención habitual en los centros de salud pública. Ante esta realidad, este estudio tiene como objetivo evaluar la prevalencia de los agentes microbiológicos en FNA de pacientes en una clínica de laboratorio Montes Claros-MG. Se realizó un estudio retrospectivo mediante el análisis de 1.131 informes de resultados de las pruebas de las secreciones vaginales de las mujeres sexualmente activas atendidas por el Sistema Único de Salud (SUS). Las pruebas se realizaron en el Laboratorio de Análisis Clínicos y Citocenter citológica entre febrero y mayo de 2013. En la evaluación de los informes, se ha tenido en cuenta la edad del paciente y el resultado del análisis de preparaciones teñidas por la técnica de GRAM fresco, a sí que informar de la presencia de Candida sp, Trichomonas vaginalis y Gardnerella. Los datos recogidos fueron arrojados a las hojas de cálculo Excel para analizar y organizarlos para el análisis descriptivo y la edad media y la desviación estándar de edad de las mujeres que asisten a mejor. Además de este método, hemos creado tablas para exponer mejor el material analizado. Los resultados mostraron que las mujeres en el estudio tenían una edad media de 37,4 (± 14,1) años. Entre los 1.131 informes evaluados, 303 (26,7%) fueron positivos para al menos uno de los patógenos evaluados. El microorganismo más frecuente en la población estudiada fue de positivo G. vaginalis con 198 casos (65,3%), seguido por Candida sp con 83 casos (27,3%) y T. vaginalis con un total de 22 casos (7,4%). Se concluye que la población de estudio tiene una alta prevalencia de los microorganismos que son las principales causas de la inflamación y / o infección vaginal que constituye una de las principales causas de las quejas de las mujeres que buscan clínica ginecológica, y G. vaginalis sigue siendo el germen más frecuentemente encontrado, seguido por Candida spp y Trichomonas vaginallis.

          Unitermos: Agentes microbiológicos. Exámenes citológicos. Prevalencia.

 

Abstract

          The normal vaginal flora is composed of a large variety of microorganisms that are modified during physiological maturation of normal women. When there is an imbalance in the vaginal microbiota, may produce the predominance of certain flora over another, making these women start to present a picture of infectious vaginitis. The infection and inflammation of the female genital tract pathologies are not serious, but cause inconvenience and discomfort the woman, also increasing the flow of routine care in public health facilities. Given this reality, this study aims to evaluate the prevalence of microbiological agents in FNA from patients in a Clinical Laboratory Montes Claros-MG. We conducted a retrospective study by analysis of 1131 reports of test results from vaginal secretions of sexually active women served by the Unified Health System (SUS). The tests were conducted at the Laboratory Citocenter Clinical Analysis and Cytological between February and May 2013. In the evaluation of reports, was taken into account the patient's age and the result of analysis of slides to cool and stained by the technique of GRAM, reporting thus the presence of Candida species, Trichomonas vaginalis and Gardnerella. The data collected were thrown into Excel spreadsheets to better analyze and organize them for descriptive analysis and the mean age and standard deviation of age of women attending. Besides this method, we created tables to better expose the material analyzed. The results showed that women in the study had a mean age of 37.4 (± 14.1) years. Among the 1131 reports evaluated, 303 (26.7%) were positive for at least one of the pathogens evaluated. The most frequent microorganism in the population studied was positive G. vaginalis with 198 cases (65.3%), followed by Candida sp with 83 cases (27.3%) and T. vaginalis with a total of 22 cases (7.4%). It is concluded that the study population has a high prevalence of micro-organisms that are major causes of inflammation and / or vaginal infections which constitutes a major cause of complaints in women seeking gynecological clinic, and G. vaginalis remains the most frequently found pathogen, followed by Candida spp and Trichomonas vaginallis.

          Keywords: Microbiological agents. Cytological examinations. Prevalence.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A vagina e o colo do útero estão inseridos em um ecossistema complexo, contendo numerosas espécies de bactérias aeróbicas e anaeróbicas (REIS et al., 2013), que se modificam durante o processo fisiológico normal de amadurecimento da mulher (BONFANTI, GONÇALVES; 2010). São vários os fatores que mantém o equilíbrio da microbiota vaginal, dentre estes, destaca-se as complexas interações entre a flora vaginal dita normal, os produtos do metabolismo microbiano, as concentrações hormonais e acima de tudo, o sistema imunológico do hospedeiro (GIRALDO et al., 2005). Quando há um desequilíbrio da microbiota vaginal, pode ocorrer o predomínio de determinada flora em detrimento de outra, fazendo com que essas mulheres passem a apresentar quadro de infecções (BONFANTI, GONÇALVES; 2010).

    As infecções e inflamações do trato genital feminino não são patologias graves, mas causam transtornos e desconforto a mulher, aumentando também o fluxo de atendimento na rotina das unidades de saúde pública (BONFANTI, GONÇALVES; 2010).

    As inflamações e/ou infecções vaginais consideradas as principais causas de queixas em mulheres que procuram clinicas ginecológicas. Candidíases, tricomoníases e vaginose bacteriana, representam cerca de 90% das desordens de origem infecciosa no trato genital feminino (ADAD et al., 2001), sendo que a vaginose bacteriana é considerada atualmente a infecção vaginal de maior prevalência em mulheres com idade reprodutiva (RIBEIRO et al., 2007).

    Diante desta realidade, este estudo tem como objetivo avaliar a prevalência de agentes microbiológicos em exames citopatológicos de pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas de Montes Claros-MG.

Materiais e métodos

    Tratou-se de um estudo exploratório retrospectivo com abordagem quantitativa ao analisar os laudos de exames citopatológicos em Laboratório de Análises Clínicas e Citológicas.

    O local de estudo foi o Laboratório de Análises Clínicas e Citológicas - Citocenter, que fica localizado na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais. É um centro de análises clínicas e citológicas cuja principal filosofia de atuação é ser um parceiro seguro de auxílio no diagnóstico médico, sendo que seu foco é a prestação de serviços através de investimentos em tecnologia e em recursos humanos. O Laboratório Citocenter oferece exames de análises clínicas e citológicas para as mais diversas áreas de especialização: hematológia, bioquímica, imunologia, microbiologia, urianálise, parasitologia, hormônios e teste de paternidade, onde são feitas as avaliações e dosagens de analitos através de um minucioso controle interno de qualidade utilizando equipamentos modernos e corpo técnico altamente qualificado, possibilitando assim a liberação de resultados exatos e precisos.

    Foram analisados 1131 laudos de resultados de exames de secreção vaginal de mulheres sexualmente ativas atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Laboratório de Análises Clínicas e Citológicas - Citocenter entre fevereiro e maio de 2013.

    Os laudos eram baseados na bacterioscopia de esfregaços de secreções vaginais corados pelo Gram (RODIO et al., 2010) e no exame direto à fresco para a pesquisa de Candida sp. e Trichomonas vaginalis. Os resultados tiveram como base a presença de “clue cells” e bacilos Gram variáveis curtas na caracterização de Gardnerella vaginalis e a presença no exame direto à fresco da secreção vaginal de blastosporos e ou pseudo-hifas de leveduras foi caracterizado como Candida sp. e a presença de protozoários flagelados foi caracterizada como Trichomonas vaginalis (MOTA et al., 2012).

    Os esfregaços corados pelo Gram foram avaliados em microscópio ótico em aumento de 1000 vezes, com a finalidade de observação da microbiota vaginal, para que os achados fossem submetidos ao método de escore de Nugent, Krohn e Hillier (1991). A metodologia consiste em identificar bacilos Gram-positivos, bacilos curtos Gram-variáveis (sugestivos de Gardnerella vaginalis) e bacilos curvos Gram-negativos ou variáveis. Conforme a ausência ou presença de cada morfotipo se dá pontuação que ao final é somada. Serão consideradas como vaginose bacteriana situações em que o escore seja de sete ou mais (MOTA et al., 2012).

    Os dados coletados foram lançados em planilhas do Excel para melhor analise e organização dos mesmos, para realização da análise descritiva e da média de idade e desvio padrão da idade das mulheres atendidas. Além deste método, foram criadas tabelas para melhor expor o material analisado.

Resultados

    Os resultados demonstraram que as mulheres em estudo apresentavam uma idade média de 37,4 (± 14,1) anos. Dentre os 1131 laudos avaliados, 303 (26,7%) foram positivos para pelo menos um dos patógenos avaliados. O microorganismo mais freqüente na população positiva estudada foi G. vaginalis com 198 casos (65,3%), seguido de Candida sp com 83 casos (27,3%) e T. vaginalis com um total de 22 casos (7,4%), conforme disposto na tabela 1.

Tabela 1. Agentes microbiológicos em exames citopatólogicos de pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas de Montes Claros-MG

Discussão

    Levando-se em consideração que as infecções e inflamações causadas por Candida sp., T. vaginalis e , G. vaginalis são eficazmente diagnosticadas pela análise de secreções cérvico-vaginais, o estudo buscou avaliar a prevalência de agentes microbiológicos em exames citopatológicos de pacientes atendidos em um Laboratório de Análises Clínicas de Montes Claros-MG, bem como a importância de um diagnóstico correto.

    O microorganismo de maior prevalência no estudo foi a G. vaginalis com 65,3%, o que vai de acordo aos dados obtidos por Bonfanti, Gonçalves (2010) e Silva et al., (2004) que encontraram respectivamente 38,24% e 13,8% desta bactérias em seus estudos como sendo o microrganismo mais freqüente, além de ser a causa mais de infecções nas mulheres (ADAD et al., 2001).

    A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que faz parte da flora normal, principalmente das mulheres sexualmente ativas, quando ocorre um desequilíbrio nesta flora, ocorre um predomínio desta bactéria, daí tem-se a ocorrência de um quadro conhecido como vaginose bacteriana (AMARAL, 2012). É uma bactéria com características morfológicas de cocos-bacilos, curtos, pleomórficos, não capsulados, imóveis e anaeróbicos facultativos (MOTA et al., 2012), entretanto, sua característica mais marcante é ser microrganismos Gram-variáveis, sendo este fato justificado devido a ocorrência de uma fina camada de peptidoglicano encontrada, constituindo apenas 20% do peso da parede celular, conseqüentemente, vários isolados de G. vaginalis podem aparecer como Gram-positivos, Gram-negativos ou Gram-variáveis (AMARAL, 2012). A G. vaginalis provoca corrimento homogêneo, levemente espumoso, acinzentado ou branco e odor fétido, não há irritação da mucosa vaginal. Nestes casos, há necessidade de tratamento também do parceiro (SOARES, SILVA, 2010).

    De acordo com Oliveira et al.,(2007) a prevalência desta afecção varia de acordo com a população estudada, sugerindo que mulheres mais jovens com baixo grau de escolaridade são as responsáveis pela maior procura de atendimento devido à G. vaginalis, em função do baixo grau de esclarecimento sobre hábitos sexuais e higiene. É de grande importância salientar que a presença deste microorganismo muitas vezes é assintomática, sem significância clínica, por este, estar presente na secreção vaginal de até 30% das mulheres saudáveis.

    Em relação à Candida sp, obteve-se uma prevalência de 27,3% no estudo realizado, resultado semelhante aos resultados encontrados por Bonfanti, Gonçalves (2010), onde a Candídiase apresentou uma prevalência de 33,75%, sendo também o segundo microrganismo mais prevalente. Estes resultados obtidos são confirmados por Battaglia et al., (2005), que em seus estudos afirma que a candidíase é o segundo agente mais comum de causar infecções e inflamações, e estima-se que 75% das mulheres em idade reprodutiva já tiveram algum episódio de infecção por Candida sp, 40-45% destas tiveram recorrência e 10-20% apresentaram complicações (BATTAGLIA et al., 2005).

    O agente causador da candidíase é a Candida albicans, fungo com preferência por meio ácido. Aproximadamente 50% das mulheres convivem com o fungo, sendo sadias e assintomáticas. Pode provocar corrimento leitoso, odor ácido, prurido e disúria, hiperemia, edema e grumos brancos na mucosa vaginal e eritemas vulvar e perineal (SOARES, SILVA, 2010).

    Quanto ao agente causador da tricomoníase, no presente estudo, 7,4% das mulheres que possuíam flora vaginal alterada estavam infectadas por Trichomonas vaginalis, valores que contradizem aos resultados da pesquisa apresentados por Mota et al., (2001), que encontrou uma prevalência de 2,8% de casos de infecção por Trichomonas em seus estudos, e Perazzi et al (2007) que encontrou uma porcentagem de 4,5%. Segundo a literatura, a freqüência deste microorganismo está relacionada ao nível socioeconômico das populações estudadas e ao método de análise (HEINEMANN, REID; 2005).

    O Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado que tem preferência por meio básico (SOARES, SILVA, 2010). A vaginite pelo Trichomonas vaginalis é uma infecção transmitida quase exclusivamente nas relações sexuais. O período de incubação é de 4 a 28 dias, podendo o parasita infectar a vagina, uretra ou bexiga (LEE, 1996), provocando fluído vaginal abundante, espumoso, verde-amarelado ou claro e fétido, prurido vulvar intenso, polaciúria, disúria e dispareunia, hiperemia, edema da mucosa vaginal e desconforto perineal (SOARES, SILVA, 2010). O microorganismo coloniza o trato urogenital de mulheres, preferindo o epitélio escamoso da vagina, porém tendo sido isolado também em punção supra púbica, do reto e das trompas de Falópio (BONFANTI, GONÇALVES; 2010).

Conclusão

    Conclui-se que a população em estudo apresenta uma alta prevalência de microrganismos que são grandes causadores de inflamações e/ou infecções vaginais o que constitui uma das principais causas de queixas em mulheres que procuram clínicas ginecológicas, e que a G. vaginalis continua sendo o patógeno mais freqüentemente encontrado, seguido da Candida sp e do Trichomonas vaginallis.

Agradecimentos

    Ao Laboratório de Análises Clínicas e Citológicas - Citocenter pelo apoio financeiro na realização deste estudo.

Referências

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