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A influência da escola de tempo integral sobre a qualidade de vida infantil

La influencia de la escuela de doble turno sobre la calidad de vida infantil

 

*Programa de Mestrado e Doutorado em Promoção da Saúde, UNIFRAN, Franca, SP

**Laboratório de Metabolismo e Fisiologia do Esforço, MEFE, UNESP, Bauru, SP

Faculdade de Medicina. Universidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, SP

***Educação Física, UNIFRAN, Franca, SP

(Brasil)

Carlos Henrique de Freitas Lima*

Daniel Gottardo Souza*

Cassiano Merussi Neiva* ** ***

Maria Georgina Tonello* ***

Maria Aparecida Tedeschi Cano*

danielgottardo@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi avaliar a Qualidade de Vida de crianças com idade entre 7 e 12 anos de duas escolas públicas, do município de Minas Gerais. Uma delas oferece atendimento em período integral com atividades extracurriculares e a outra escola oferece período parcial de quatro horas diárias. Utilizou-se para a coleta de dados, o questionário AUQEI, Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé, aplicado em 232 crianças. Através deste estudo, foi possível verificar que a proporção de crianças que apresentaram uma boa qualidade de vida foi maior na escola de período integral (81%) se comparada à escola de horário parcial (58%). Concluiu-se que a escola que oferece uma jornada diária ampliada, se configura em um espaço riquíssimo capaz de desenvolver as potencialidades máximas das crianças e suas habilidades pessoais.

          Unitermos: Qualidade de vida. Crianças. Escola. Promoção de saúde.

 

Abstract

          This study aims to evaluate the quality of life of students aged 7 to 12 years in two municipal schools in the municipality of Minas Gerais. One offers full-time care to their students with extracurricular activities and other school offers only the normal. We used the questionnaire AUQEI, Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Image. The questionnaire was administered to 232 children. Through this study, we observed that the proportion of children with a good Quality of Life was higher in school full time (81%), compared to the normal school hours (58%). Therefore, it is concluded that the school offers an extended workday, is set in an area rich able to develop the maximum potential of children and their personal skills, which will reflect positively on their quality of life.

          Keywords: Quality of life. Children. School. Health improvement.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 190, Marzo de 2014. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Segundo a Whoqol Group (1995), a Qualidade de Vida (QV) pode ser definida como a “percepção do individuo na sua posição na vida no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

    Todavia, por mais complexo e abstrato que possa parecer definir este termo, chegou-se a um consenso com relação a dois aspectos que devem ser considerados; a subjetividade e a multidimensionalidade, que engloba a presença de fatores positivos e negativos. Portanto o termo QV acaba adquirindo um significado diferente para a própria pessoa ao longo de sua vida, uma vez que é influenciada por suas experiências, sua idade, sua condição social, seus relacionamentos, enfim, as sensações vividas e interpretadas nos domínios psicológicos, biológicos, emocionais e de relacionamento com o ambiente.

    Para Eiser (1997), existe uma diferença crucial entre QV infantil na visão do adulto e na visão da própria criança. De acordo com Fialho (2006), existe uma tendência na pesquisa em QV infantil em se questionar os pais ou responsáveis acerca das percepções da criança em relação às suas satisfações e insatisfações. Nem sempre um ente próximo detém real e perfeita visão dos sentimentos íntimos e subjetivos da criança, até porque o universo e a interpretação do adulto sobre o que ele acha essencial para a aquisição de uma boa qualidade de vida para a criança são diferentes da própria criança que está inserida e vivenciando suas próprias emoções, aspirações e sentimentos.

    Estudos que avaliam a QV de crianças no contexto escolar são ainda mais raros. Contudo, apesar da grande maioria das crianças brasileiras estarem na escola e passar uma boa parcela do seu dia dentro da mesma, o que se vê são escolas que se preocupam em atender as exigências de um mundo globalizado, um mundo que prioriza as mudanças aceleradas em todos os ramos e que se reflete de maneira direta no ambiente escolar e no individuo que está ali inserido (Moura, Lorinho, Valdês & Frota et al., 2007).

    Ao se conceber que a QV é altamente influenciada por suas expectativas, pelas suas frustrações, pela maneira como a criança se relaciona com outra pessoa, enfim, pelas sensações vividas por essa criança em seu meio social, o ambiente escolar através de suas práticas, se configura num espaço valioso que pode se refletir na QV das crianças inseridas em seu meio.

    Ao se analisar a QV de crianças em seu contexto escolar, podem ser levantados dados sobre seus maiores anseios e aspirações, além de suas angústias e medos, o que torna mais fácil o direcionamento de ações através da criação de políticas públicas saudáveis que visem à promoção de saúde no âmbito escolar com consequente melhoria de sua qualidade de vida.

    Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a Qualidade de Vida de alunos de duas escolas públicas do estado de Minas Gerais.

Métodos

    Participaram deste estudo 232 crianças de ambos os sexos nas faixas etárias de sete a 12 anos regularmente matriculadas em duas escolas públicas da cidade de São José da Barra no Estado de Minas Gerais.

    Uma das escolas foi denominada por nós como A, é a que possui jornada escolar em período integral, ou seja, de oito horas diárias e oferece aos seus alunos as atividades pedagógicas normais no período da manhã e, na parte da tarde, atividades diversificadas como aulas de dança, música, informática, artes marciais, horticultura, educação física, laboratórios, ludoteca, dentre outros.

    A outra instituição é a escola B, que possui atendimento pedagógico normal em período parcial de quatro horas diárias, portanto não oferece as atividades extracurriculares.

    No entanto, vale ressaltar que não basta estender a carga horária diária de permanência dos alunos na escola para suprir ou amenizar algumas falácias que permeiam o meio educacional. Faz-se necessário que esse período a mais no ambiente escolar seja trabalhado de forma adequada, para que as falhas que ocorrem nas escolas de período parcial, não se repitam e até mesmo não sejam reforçadas ainda mais com um tempo maior na escola.

    A faixa etária selecionada para este estudo se deu em função do instrumento de coleta de dados a "Escala de Qualidade de Vida da Criança" (AUQEI), e pelo fato das crianças já possuírem maior compreensão de leitura nessa faixa etária. O questionário "Escala de Qualidade de Vida da Criança" (AUQEI, Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé), foi desenvolvida por Manificat e Dazort (1997) e validado na versão em português por Assumpção Jr., Kuczynski, Sprovieri e Aranha (2000). O mesmo foi aplicado durante o mês de junho, de forma individual, no horário de aula, com duração em torno de sete minutos e a criança respondia ao questionário junto ao entrevistador. Foi procedido dessa forma para que os possíveis erros de interpretação por parte da criança fossem minimizados, pois, qualquer dúvida por parte da mesma, permitia ao entrevistador saná-la para maior fidedignidade nas respostas.

    A análise dos resultados encontrados foi submetido à somatória, pontuando-se cada resposta numa escala de 0 a 3 pontos, de acordo com o nível de satisfação. Após isso, foi atribuído um escore específico resultante do somatório dos valores atribuídos aos itens assinalados que pode variar de 0 a 78 pontos. O ponto de corte sugerido por Assumpção Jr. et al (2000) é de 48 pontos, onde, acima desse ponto a criança indica um nível satisfatório de Qualidade de Vida. E apresenta um nível prejudicado de Qualidade de Vida numa pontuação abaixo de 48 pontos. Quanto maior o escore obtido, melhor a qualidade de vida da criança.

Resultados e discussão

    Participaram deste estudo 232 crianças de ambos os sexos nas faixas etárias de sete a 12 anos regularmente matriculadas em duas escolas públicas da cidade do estado de Minas Gerais.

    O total de alunos matriculados em cada escola bem como o número daqueles que participaram da pesquisa, estão representadas logo abaixo na tabela 1:

Tabela 1. Alunos matriculados nas escolas pesquisadas, 2009

Fonte: Secretarias das escolas

    As figuras 1 e 2 a seguir representam a porcentagem de alunos que atingiram um escore acima de 48 pontos e consequentemente apresentam uma boa qualidade de vida; e a porcentagem de alunos que não atingiram o escore mínimo de 48 pontos, configurando assim em uma qualidade de vida prejudicada. As figuras são apresentadas pelo total geral de cada escola.

Figura 1. Distribuição total dos alunos da escola A de acordo com o nível de satisfação com a QV para N = 89. Fonte: Dados da pesquisa-2009

    Conforme é demonstrado na figura 1, tem-se 72 crianças que atingiram o escore mínimo para boa QV, o que representa 81% das crianças investigadas, em comparação com 17 crianças que não atingiram o escore mínimo representando assim 19% do total de crianças investigadas na escola A.

    Logo abaixo estão os dados referentes à escola B e a distribuição percentual segundo o nível de satisfação com a QV.

Figura 2. Distribuição total dos alunos na escola B de acordo com o nível de satisfação com a QV para N= 143. Fonte: Dados da pesquisa-2009

    Ao se considerar o número total de crianças que participaram da pesquisa na escola B, tem-se 143 crianças. Desse total, 58% apresentaram boa QV (83 crianças) e 42% não atingiram o escore mínimo, ou seja, 60 crianças conforme demonstrado na figura 2.

    Os dados gerais encontrados nas duas escolas foram resumidos logo abaixo para melhor compreensão na tabela 2:

Tabela 2. Distribuição total dos alunos segundo o nível de satisfação de QV

Fonte: Dados da pesquisa -2009 P< 0,01.

    De acordo com a tabela de contingência acima, obteve-se um valor para a estatística do teste Qui-quadrado calculado equivalente a 12,92. Considerando um nível de significância de 1%, tem-se um Qui-quadrado tabelado de 6,64. Assim, como o valor do Qui-quadrado calculado foi maior que o tabelado, pode-se rejeitar a hipótese nula (H0) e inferir que existe associação ou dependência entre as categorias boa QV e a frequência na escola de período integral e que a proporção de alunos que consideram a qualidade de vida boa é maior na escola A.

    Com relação aos domínios apresentados pelo AUQEI (Autonomia, Função, Lazer, Família, Outros), seus resultados são apresentados através da tabela 3, onde a pontuação é resultado do somatório de todas as respostas apresentadas pelos alunos para aquela questão.

    As cores apresentadas na tabela foram propositalmente separadas com o intuito de visualizar a qual domínio as questões mais e menos pontuadas pertencem.

Tabela 3. Relação dos domínios apresentados pelo AUQEI

    As questões onde os alunos apresentaram maior nível de satisfação referem-se ao domínio Lazer e Família, sendo que as questões que se referem ao domínio Autonomia concentraram-se entre as ultimas posições da tabela.

    Através da análise da tabela onde é apresentada a pontuação e classificação por ordem de importância das 26 questões, fica nítido que as crianças nas duas escolas demonstraram uma ordem de importância para as 26 questões muito próximas, com pequenas variações, conforme será discorrido logo em seguida.

    Podemos observar que a questão 11, relativa ao dia do aniversário foi a que apresentou maior pontuação nas duas escolas. Tal fato pode ser justificado por ser o dia do aniversário, um momento na vida da criança onde sua família e seus amigos voltam toda atenção para a criança e celebram o momento com presentes e comemorações. Ganhar presentes, comemorar e ter a atenção das pessoas que fazem parte de seu convívio, voltadas exclusivamente para a criança, gera grande satisfação e alegria.

    Em pesquisa realizada por Ferreira (2005), com crianças de quatro a seis anos de idade, de uma escola pública da cidade de Fortaleza – Ceará, Brasil, o autor também encontrou uma grande satisfação por parte dos envolvidos, para a questão referente ao dia do aniversário. E alerta para o fato de que no dia do aniversário as crianças apresentam grande expectativa sobre os presentes ganhos, principalmente os brinquedos.

    De acordo com Fialho (2006), a brincadeira está intrínseca à condição da criança e afirma que os brinquedos e brincadeiras se modificam ao longo do tempo. Todavia, seja com brinquedos artesanais ou industrializados as crianças vão adentrando o mundo dos adultos e construindo sua própria identidade, sendo, portanto de suma importância o brinquedo e o brincar no desenvolvimento infantil.

    A segunda questão que apresentou maior pontuação tanto para a escola A como para a escola B, foi a questão 21 referente às férias. Durante as férias, as crianças não possuem a rotina diária de horários escolares, permitindo que se dediquem exclusivamente às atividades que geram grande satisfação nas mesmas, como é o caso de brincar com os colegas, viajar com os pais ou simplesmente assistir televisão.

    Propositalmente foi discutida acima, a questão 11 e a questão 21, que foram as duas mais pontuadas tanto na escola A como na escola B. As duas questões pertencem ao domínio Lazer do AUQEI.

    Tais resultados corroboram a importância e o peso que o aspecto do Lazer apresenta sobre a qualidade de vida dessas crianças.

    Mauricio (2004) reafirma a importância do Lazer na visão dos pais de alunos de um dos Centros Integrados de Educação Pública CIEPs, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, onde os mesmos concebem a escola como uma instituição que prepara o aluno para o futuro, e para isso o Lazer deve estar incluído na organização de suas metas. A visão dos pais é construída a partir de vários fatores, entre os quais a satisfação dos filhos.

    Em terceiro e quarto lugar dentre as questões mais pontuadas está a questão 13, para a escola A, que se refere ao pensar na mãe e a questão 10 que se refere ao pensar no pai. Para a escola B, a questão 13 está em terceiro lugar e a questão 1 em quarto lugar e se refere ao sentar à mesa junto com sua família.

    Portanto, apesar do quarto lugar não ser o mesmo nas duas escolas, é nítido que o domínio família e o fato de estar na presença das figuras parentais geram grande satisfação nas crianças.

    Apesar das respostas às questões terem se apresentado semelhantes entre as duas escolas vale ressaltar, que os alunos da escola A nas três questões, apresentaram um valor percentual maior para a opção muito feliz se comparado à mesma opção para a escola B. Tal fato pode nos remeter a idéia de que o aluno da escola A por passar o dia todo no ambiente escolar longe de sua casa e de sua família, tende a supervalorizar a figura da mãe e a do pai, bem como o momento à mesa junto com sua família.

    Ao serem questionadas sobre como se sentiam ao estarem com as avós, as crianças demonstraram-se muito alegres e satisfeitas. Resultado que nos permite afirmar que as figuras dos avôs ou avós remetem à criança um sentimento de afeto e carinho.

    A importância da família para a qualidade de vida das crianças é reforçada ao se perceber que na questão 23, onde a criança é questionada sobre como se sente longe de sua família, apresentou a penúltima pontuação para as duas escolas dentre as 26 questões. Tal fato demonstra que as crianças em sua maioria apresentam grande insatisfação e tristeza ao estarem longe de suas famílias.

    Resultado semelhante foi constatado por Fialho (2006), onde crianças de uma escola pública distinguiram a Distância Familiar como a segunda mais determinante. De acordo com a autora, tal constatação decorreu de vários depoimentos tristes que foram registrados em diários de campo quando as crianças traziam afirmações do tipo: que o pai havia ido embora, que a mãe demorava a voltar do trabalho, que não gostavam de ficar sozinhos em casa e que sentiam saudades de algum ente familiar querido (irmãos, avós).

    Questões ligadas diretamente ao rendimento escolar como a questão 24, onde a criança exprime seu sentimento ao ser arguida sobre como se sente ao receber as notas da escola, nos apresentam dados interessantes. Os alunos da escola A apresentaram-se em sua maioria muito felizes, enquanto que na escola B, a maior ocorrência foi para a opção feliz, indicando que os alunos da escola A se apresentaram mais felizes e satisfeitos com seu rendimento escolar, que os alunos da escola B.

    Sobre o rendimento escolar, Leonardos (1992), estudou as redações argumentativas de alunos de um CIEP e de uma escola de período parcial no Estado do Rio de Janeiro, Brasil e as mesmas foram submetidas à análise de conteúdo. Os alunos do CIEP apresentaram uma maior capacidade de pensamento crítico. O estudo concluiu que entre os alunos do CIEP há uma postura não repetidora do senso-comum, pois havia tentativa de elaboração própria da redação. Todavia o discurso dos alunos da escola de período parcial enquadrava-se mais na repetição de frases já existentes sobre o tema no dia-a-dia.

    Para Falsarella e Amorim (2008), atividades lúdicas e coletivas como as que são desenvolvidas através das práticas pedagógicas da escola de horário integral proporcionam a facilitação dos relacionamentos interpessoais, desenvolvimento da auto-estima e da autoconfiança, bem como se refletem na percepção que a criança apresenta dela mesma e dela perante as outras pessoas.

    Sendo assim, não só a dança, mas outras atividades lúdicas e coletivas como artes marciais, música, horticultura, oficinas de leitura, dentre outras que são desenvolvidas na escola A, se configuram em espaços férteis e riquíssimos onde as crianças são levadas a desenvolverem ao máximo, aspectos como a socialização, suas potencialidades e habilidades pessoais, impactando de forma positiva sua qualidade de vida.

    O fato da escola A, apresentar número percentual significativamente maior para uma boa qualidade de vida das crianças, se comparados aos alunos da escola B, este pode ser atribuído pela diferença entre as quatro opções de escolhas do AUQEI (muito infeliz, infeliz, feliz e muito feliz). Por exemplo, ao serem questionados sobre uma mesma questão do AUQEI, os alunos da escola A de uma maneira geral, demonstraram-se mais satisfeitos escolhendo a opção muito feliz, enquanto que os alunos da escola B optaram pela opção feliz.

    Mauricio e Silva (1995), ao realizarem uma avaliação externa em uma comunidade na cidade do Rio de Janeiro em relação a uma escola de período integral, demonstraram a expectativa favorável dessa comunidade em relação ao horário, ao prédio escolar, à integração criança-escola, e à qualidade de vida da comunidade, onde o índice de aprovação ficou acima de 80%. Diante disso, percebe-se que uma escola de horário integral é bem vista na comunidade onde está inserida, e os pais a reconhecem como capaz de trazer benefícios a seus filhos e melhorar sua qualidade de vida.

    São inegáveis os benefícios e os impactos positivos, que podem emergir ao se conceber uma escola de horário integral que calque seus pilares em diretrizes sérias e compromissadas como a população escolar.

Conclusões

    Após a análise e discussão dos resultados, concluiu-se que os alunos da escola A, onde é oferecido o atendimento integral, apresentaram uma proporção maior de alunos que se percebem com uma boa qualidade de vida (81%) se comparados aos alunos da escola B que apresentou proporção menor para boa qualidade de vida (58%).

    Diante do exposto, percebemos que uma escola de horário integral, quando norteada por práticas pedagógicas planejadas e que ofereça à seus alunos atividades diversas, se configura em um espaço riquíssimo capaz de impactar de forma positiva a qualidade de vida das crianças que a frequentam e capaz de desenvolver suas potencialidades intelectuais, físicas e sociais. Uma escola que atenda a esses quesitos está em consonância com os pressupostos das Escolas Promotoras de Saúde.

Referências

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