Lazer e saúde: discussões sob a ótica da Educação Física Recreación y salud: debates desde la mirada de la Educación Física |
|||
Doutor em Educação Física pela Faculdade de Educação Física da UNICAMP (Brasil) |
Ubiratan Silva Alves |
|
|
Resumo O lazer pode ser entendido através do prazer e livre escolha sem compromisso feito fora das obrigações do trabalho, família, religião ou política. Os interesses são: artísticos, físicos, intelectuais, manuais, sociais, turísticos e virtuais. Compreendido como necessidade humana e manifestação cultural faz recortes nos períodos sócio históricos. A saúde é entendida como um estado de equilíbrio entre alimentação, atividade física e descanso. Para se melhorar a saúde, práticas de atividades físicas associadas à alimentação balanceada e descanso regular são considerados eficientes. O Lazer aparece com condições de recuperação psicossomática, desenvolvimento pessoal e social. A discussão de Lazer, saúde e atividade física deveria fazer parte do cotidiano das políticas públicas e das temáticas escolares proporcionando conscientização da importância na vida das pessoas. Unitermos: Lazer. Saúde. Educação Física.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 189, Febrero de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
Introdução: Lazer
As atividades de Lazer são compreendidas via de regra associadas a dois quesitos básicos: prazer e livre escolha. As práticas de Lazer devem ter o caráter de prazer do indivíduo que está envolvido, ou seja, suas escolhas estão diretamente associadas ao prazer, ao bem estar em sua intervenção. A escolha destas atividades devem estar desprovidas de qualquer tipo de compromisso caracterizada pelo caráter pessoal e individual. Não que as atividades sejam necessariamente individualmente, mas sim sua opção independe da vontade de terceiros. Acrescenta-se ainda que estas atividades sejam desenvolvidas em tempos fora das obrigações do trabalho, da família, da religião ou da política.
Marcellino (2000), diante destas possibilidades de escolhas, apresenta seis áreas de interesses em que estas atividades podem ser desenvolvidas: artísticos, intelectuais, físicos, manuais, turísticos e sociais.
E, nestas escolhas surgem dois outros conceitos, o de Lazer passivo e o de Lazer ativo. Quando as atividades requerem movimento e esforço físico como andar, correr, caminhar, praticar esportes, brincar, etc., o lazer é considerado ativo. Quando as atividades não demandarem ações motoras intensas, movimento, tornando o indivíduo um expectador da atividade em si, como conversar, descansar, apreciar o movimento ou paisagem, refletir, lanchar, etc., o lazer é definido como passivo indica Macedo (1995).
Pereira (1998) acrescenta ao lazer passivo referindo-se ao lazer de consumo como é o caso dos cinemas, teatros, shopping center, televisão. Soma-se ainda a contemplação como é o caso da leitura e dos jogos de vídeo game ou tabuleiros incluídos como propostas de parques, calçadões e outros espaços de lazer. O lazer ativo refere-se aquele ligado principalmente às atividades físicas como as caminhadas, as práticas esportivas e as lúdicas através de brincadeiras e jogos.
O Lazer, compreendido como necessidade humana e manifestação cultural, pode ser caracterizado pela busca do prazer que faz determinados recortes diante do período sócio histórico em discussão (Almeida e Gutierrez, 2004). Mendes, Maia e Oliveira (2007) acrescentam ainda a possibilidade de contribuir para o despertar dos sentidos e produção cultural além da aquisição de conhecimentos. Neste sentido, o Lazer aparece nas diferentes esferas da sociedade, inclusive a Saúde.
A Saúde
A Saúde pode ser entendida de diferentes maneiras sendo que, em maior ou menor intensidade, todo ser humano busca esta condição. Ainda que, partindo-se do pressuposto que seja um estado de equilíbrio, as possibilidades de obtê-la são imensuráveis e variam de acordo com o momento histórico e dos recursos oferecidos pelas diferentes sociedades. Este equilíbrio, via de regra, se dá principalmente através de três manifestações na vida de um ser humano: alimentação, atividade física e descanso. Ressalta-se que, quando um dos itens fica negativo, não deve ser compensado com maior intensidade numa próxima manifestação. Por exemplo, se um indivíduo deixou de fazer sua atividade física num determinado dia por qualquer motivo, não deve, no dia seguinte, dobrar sua quantidade de prática para compensar o dia anterior perdido.
Nas possibilidades de melhora da Saúde aparecem as práticas corporais, as atividades físicas. De certo modo, a relação entre Saúde e atividades físicas são vistas de modo linear, ou seja, uma das maneiras eficientes de se manter a Saúde é fazer uso de práticas corporais regulares. Não obstante, conforme mostrado anteriormente, estas práticas físicas devem estar associadas ao balanceamento na alimentação e ao descanso.
As práticas corporais, conforme Silva e Damiani (2005), representam uma possibilidade essencial para a Educação, para o Lazer e para a Saúde visto que as experiências que constroem o ser humano acontecem no corpo, a partir do corpo e por meio do corpo. Essa construção, acrescentam as autoras, devem possibilitar a expressão do corpo por meio de desafios, da sensibilização e de momentos onde possam expressar sensações e dificuldades constituídas como práticas de um Lazer ativo.
Diante disso, a Educação Física, na vertente do Lazer, deve proporcionar possibilidades de experimentação de diferentes práticas visando a formação de valores e a autonomia dos sujeitos contribuindo assim na sua conscientização corporal. As variações e multiplicidades de práticas corporais privilegiam a expressividade e proporcionam experiências que o sujeito carrega por toda a vida.
Um dos principais objetivos desta manutenção da Saúde é, efetivamente, aumentar o tempo de vida o que vem acontecendo de modo acentuado nos últimos tempos. Entretanto, não é só o aumento dos anos de vida que ficam envolvidos nesta sistemática pois é preciso verificar o possível corpo "atingível" de um indivíduo diante de seus próprios desejos para com a prática de atividades físicas. O praticante pode buscar Saúde de um modo geral mas também pode ir além disso desejando ter mudanças físicas em seu corpo.
O corpo idealizado pelos usuários de atividades físicas normalmente tem como referencia os corpos de atletas que, via de regra, são obtidos através de uma dedicação quase que exclusiva nas práticas no sentido de obter resultados. Muitas vezes, principalmente no esporte de alto nível, estes corpos esculpidos com muito sacrifício carregam inúmeros problemas sejam ósseos articulares ou ate mesmo psico sociais.
Neste sentido, a obtenção de um ideal de corpo através de práticas físicas estressantes e muitas vezes desconfortáveis, não significam relações direta com Saúde em seu sentido amplo de equilíbrio e estado de bem estar do indivíduo. Constantemente existem questionamentos sobre a prática esportiva em alto nível de competição se estaria aliada a Saúde de seus praticantes ou não.
Educação Física e Saúde
A Educação Física, originariamente com raízes na área da Saúde, teve, historicamente, restritos olhares para o indivíduo enquanto um ser físico, motor, fisiológico. Esse foco biológico do indivíduo na Educação Física sofre alterações a partir do momento que a área aumenta o campo de visão do sujeito com um olhar das Ciências Humanas que passam a fazer parte de modo incisivo nas discussões da área.
As relações existentes entre as áreas são de suma importância a fim de que se possa compreender os diferentes aspectos da existência humana reconhecendo as interligações e a impossibilidade de dissociação do ser humano "biológico" do ser humano "social". Além disso, Mendes (2007) destaca que os aspectos da Saúde não devem ser relacionados apenas ao caráter individual, mas também aos fatores culturais, sociais e históricos.
Quando o foco da área é biológico, as atividades de Lazer especificamente podem, ate certo ponto perderem a especificidade principalmente as ligadas ao caráter lúdico como sendo um estado de fruição, de usufruto, de entrega. Situações lúdicas, explicitadas no Lazer, remetem os indivíduos a estarem tão absortos naquilo que estão fazendo que se esquecem do cansaço, das dores, da fome, da sede, do frio/calor favorecendo processos eficientes de aprendizagem. Na área das Ciências Humanas, o Lazer pode ser visualizado com fins de benefícios nas relações pessoais e interpessoais relacionadas diretamente ao prazer.
O indivíduo pensado a partir de suas relações com o mundo, de acordo com Merleau-Ponty (1999), não pode ser visto de modo fracionado, segmentado, como muitas vezes a área da Saúde faz. O indivíduo deve ser tratado de modo integral, inseparável em suas partes, indissociável. Como exemplo nas atividades de Lazer, nestes momentos ditos lúdicos, o indivíduo se entrega de modo total, completo, sem se preocupar com fatores externos ao foco da atividade. É o chamado estado de fluxo que, de acordo com Santin (1994), o indivíduo fica absorto e completamente envolvido na atividade perdendo a noção de tempo e desconfortos onde sua formação e relações com o outro passam a ter destaque bem como os cuidados com a Saúde.
No endosso desta ideia, Silva e Damiani (2005) ressaltam que as práticas corporais constituídas de modo amplo representam possibilidades muito eficientes nas questões educacionais, de Saúde e de Lazer. As autoras ainda afirmam que a espécie humana é constituída efetivamente das experiências construídas no corpo, a partir deste corpo, possibilitando diferentes vivências significativas a fim de que possam se expressar por meio de desafios.
A existência concreta do ser humano se dá, de acordo com Mendes e Medeiros (2008), a partir do corpo onde acontecem as percepções sem a qual não haveriam ações, pensamentos, emoções. Esse entendimento propicia condições favoráveis a um desenvolvimento integral das potencialidades humanas contrapondo a visão instrumentalista do corpo que o torna mero objeto das relações entre Lazer e Saúde.
Lazer e Saúde
Nas relações do Lazer com a Saúde, Requixa (1974) ressalta que, além do caráter não obrigatório e de livre escolha do indivíduo, o Lazer propicia condições de recuperação psicossomática e de desenvolvimento pessoal e social.
Visto que a atividades de Lazer se caracterizam, conforme Dumazedier (1976), pela livre escolha e espontaneidade, se faz necessário a população de modo geral que enverede para possíveis práticas a partir de um grande repertório que, em princípio, poderia ser construído a partir da Educação Básica. Nestas práticas espontâneas, aconteceria de modo regular a formação de valores e principalmente o desenvolvimento da autonomia.
As atividades profissionais tem envolvido os indivíduos de tal modo que as doenças psicossomáticas tem permeado a vida de boa parte da população mundial. Sendo o Lazer um período de possibilidades de desenvolvimento de atividades que não são profissionais, familiares, religiosas ou políticas (Camargo, 1992) esse tempo deveria ser utilizado com atividades prazerosas no sentido de não mais potencializar essas doenças. Os tempos possíveis para os momentos de Lazer precisam ser efetivados com atividades de Lazer e essa conscientização, principalmente com fins de Saúde, deveria ser pauta para discussões nos ambitos escolares e políticos.
Associadas aos parâmetros de manutenção da Saúde, as atividades de Lazer poderiam ser objetos de divulgação de governos precedidas de programas e espaços que oferecessem possibilidades a população de desfrutar dos inúmeros benefícios que estas intervenções podem possibilitar.
Nesta sociedade fast, de relações rápidas e ate certo ponto superficiais, os indivíduos não tem tido muita paciência de se envolver em situações que podem lhe trazer benefícios em médio ou longo prazo. A sociedade, ao que parece, deseja resultados imediatos, instantâneos sem tanto se preocupar com as consequências que a velocidade destas mudanças podem acarretar. Vou chamar este fenômeno de síndrome (sinais ou sintomas) da "ampulheta" onde as pessoas, ao visualizarem este símbolo em suas telas de computador, iniciam um processo de impaciência que muitas vezes acaba com o desligamento da máquina.
Metaforicamente, esse desligar da máquina pode ser um desligar da própria vida pois a busca pelos corpos "perfeitos" tem sacrificado muitas pessoas em cirurgias a fim de atingirem os seus ideais estéticos em curto prazo de tempo. Os milagres da medicina estética poderiam ser substituídos pelas práticas regulares de atividades físicas associadas a alimentação e descanso desde que essas informações e conscientizações de valores fossem regularmente desenvolvidas no âmbito escolar e público.
O tempo livre, aquele que o indivíduo está desprovido de qualquer tipo de responsabilidade profissional, familiar, religiosa ou política, poderia ser preenchido, de acordo com Requixa (1977), com várias formas contemporâneas de uso. São elas o cinema, internet, games, teatro, concertos, rádio, shows, televisão, leitura, atividades físicas, viagens, turismo, museus, passeios entre outras.
A indústria do entretenimento atrai muitos consumidores para os satisfazerem com os produtos, aponta Oliveira (2004). De forma incorreta, vende-se uma ideia de Lazer constituinte de tarefas físicas, artísticas, culturais ou recreativas realizadas em espaços (públicos ou privados) por pessoas "bonitas" e "felizes" referenciando a qualidade deste Lazer.
Na sociedade moderna como nos mostra Martins (2008), a Educação para o tempo livre tem se mostrado falha pois a organização deste tempo nesta sociedade de alto consumo não considera a possibilidade de livre escolha dos indivíduos em suas práticas. As práticas propostas por esta sociedade estão diretamente ligadas ao consumo como por exemplo os pacotes turísticos (que previamente determinam aonde ir, o que fazer e o que ver), os brinquedos eletrônicos (que limitam as relações e criatividades), os parques temáticos (focalizados em determinado tema imposto), shopping center (que especificam aquilo que vai ser consumido em nível de vestimenta ou alimentação).
O profissionais que atuam na área do Lazer tem de se atentar a estas temáticas para que saibam orientar os indivíduos no sentido de não apenas vivenciarem experiências voltadas ao consumo mas que também os possibilitem vivenciar situações onde possam expressar suas criatividades, liberdade de escolha e conhecer novas experiências.
Nesta linha, Marcellino (2003) ressalta que nesse tempo livre, liberado das obrigações, é a atitude que satisfaz a relação entre o indivíduo e as suas experiências vividas.
As práticas das atividades físicas, com fins de saúde, deveriam ser incentivadas no tempo livre dos indivíduos desde que possam escolher aquela que seja adequada aos seus prazeres. Estas práticas não devem ficar restritas apenas as esportivas pois existem as ginásticas, as danças entre outras que compõe um enorme rol de possibilidades práticas.
É importante que o indivíduo seja exposto as diferentes possibilidades de práticas físicas onde possa, em primeira instância conhecer, experimentar, vivenciar e finalmente criar um hábito regular de qualquer que seja, desde que feita com prazer. as práticas físicas associadas ao prazer podem trazer muitos benefícios a saúde do indivíduo.
Considerações
A Educação voltada para o Lazer deve proporcionar uma conscientização da sua importância na vida dos indivíduos onde vai oferecer bem estar, divertimento e descanso entre outros aspectos desenvolvidos. O trabalho não deve ser o único elemento enfatizado pela sociedade pois as atividades além do trabalho necessitam ser melhor aproveitas pelos sujeitos com fins de adquirirem melhores condições de vida e da própria saúde.
Marcellino (2007) propõe então a utilização do Lazer em duas vias: como um veículo e como um objeto da Educação.
Como veículo de Educação se faz necessário ressaltar as potencialidades do desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos constituindo também um dos possíveis canais de atuação no plano cultural sendo parte responsável e contribuinte nas mudanças do plano social. Os objetivos consumatórios, relaxamento e prazer, favorecem a compreensão da realidade, o desenvolvimento pessoal e social, o reconhecimento das responsabilidades sociais principalmente pela exacerbação de sentimentos de solidariedade.
Em se tratando de Lazer como objeto da Educação, se faz necessário considerar as possibilidades de difusão de seus significados, sua importância, bem como o incentivo a participação e a transmissão de informações que viabilizem seu desenvolvimento contribuindo para aperfeiçoá-lo.
Uma educação para o Lazer adverte o autor, pode ser entendida como instrumento de defesa contra a homogeneização e internacionalização dos conteúdos culturais veiculados pelos meios de comunicação de massa favorecendo assim a livre escolha e o desenvolvimento do espírito crítico dos indivíduos.
Referencias
Almeida, M. A. B.; Gutierrez, G. L. Subsídios teóricos do conceito de cultura para entender o Lazer e suas políticas públicas. Conexões, Campinas, v. 2, n.1, p. 48-62, 2004.
Dumazedier, Joffre. Lazer e Cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1976.
Macedo, Silvio Soares. Espaços Livres. In: Paisagem Ambiente Ensaios 7. São Paulo: FAUUSP, v 7, p. 15-56, 1995.
Marcellino, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. 2ª ed. ampl. Campinas: Autores Associados, 2000.
________ Lazer e Educação. 10ª ed., Campinas: Papirus, 2003.
________. Algumas aproximações entre Lazer e Sociedade. In. Revista Iberoamericana, v.01, n. 02, mai. 2007/set. 2007.
Martins, J. C. O. Sentidos e possibilidades subjetivas do tempo livre. Licere, Belo Horizonte, v. 11, n. 2, p. 1-15, 2008.
Mendes, Maria Isabel Brandão de Souza & Medeiros, Laís Paula de. Interfaxes entre Saúde, Lazer e Educação: reflexões sobre práticas corporais. Revista Holos, ano 24, v.2, 2008.
Mendes, M. I. B. S. Mens sana in corpore sano: saberes e práticas educativas sobre corpo e Saúde. Porto Alegre: Sulina, 2007.
Mendes, M. I. B. S.; Maia, L. F. S.; Oliveira, M. V. F. Os limites do corpo no trabalho e as políticas públicas de Lazer: reflexões na educação de jovens e adultos. In Mendes, M. I. B. S.; Maia, L. F. S.; Oliveira, M. V. F. Pode público, terceiro setor e controle social: interfaces na construção de políticas de esportes e Lazer. RN: editora do CEFET/RN, 2007.
Merleau-Ponty, M. fenomenologia da percepção. 2ª ed., Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Oliveira, C. B. Sobre Lazer, tempo e trabalho na sociedade de consumo. Conexões, Campinas, v. 2, n. 1, p. 20-34, 2004.
Pereira, S. C. A prática do lazer em Blumenau: execução ou apropriação do espaço. Dynamis, Blumenau, 6 (23): 227- 245, abr/jun, 1998.
Requixa, Renato. As dimensões do Lazer. São Paulo: SESC/Celazer, 1974.
______. O Lazer no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1977.
Santin, S. Da alegria do lúdico a opressão do rendimento. Porto Alegre: editora da UFRGS, 1994.
Silva, A. M.; Damiani, I. (Orgs.) Práticas corporais: gênese de um movimento investigado em Educação Física. v. 01, Florianópolis: SC. 2005.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 18 · N° 189 | Buenos Aires,
Febrero de 2014 |