Fatores motivacionais que levam adolescentes do sexo masculino entre 15 e 17 anos a praticarem futsal Los factores motivacionales que llevan a los adolescentes del sexo masculino entre 15 y 17 años a practicar futsal Motivational factors that lead male teen-agers between 15 and 17 years of practice futsal |
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Licenciado e bacharel em Educação Física pelo Centro Universitário do Sul de Minas, UNIS, MG Pós-graduando em Treinamento Desportivo pelo ENAF (Brasil) |
Otávio Machado Rondini |
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Resumo O presente estudo teve como objetivo analisar os fatores motivacionais que levam adolescentes do sexo masculino entre 15 e 17 anos do Clube Esportivo de Boa Esperança - MG à prática do futsal. Constituíram a pesquisa 32 adolescentes com média de idade de 16 anos e 6 meses. O instrumento utilizado para análise foi a aplicação do Inventário de motivação para a prática desportiva adaptado de Gaya e Cardoso (1998) que é composto por 19 perguntas objetivas, subdivididas em três categorias: competência desportiva, saúde e amizade/lazer. Cada uma das categorias possui três níveis de importância: 3 para muito importante, 2 para pouco importante e 1 para nada importante. Os resultados através da análise indicam que o fator competência desportiva é o fator motivacional mais relevante para a prática do futsal, seguido pelo fator saúde e por último o fator amizade/lazer. Portanto, a motivação além de ser um fator essencial para a prática do futsal, onde pode influenciar diretamente os alunos nas suas escolhas, deve ser estudada e compreendida para que possa estar atraindo cada vez mais este público para o desporto e também evitando o abandono dos adolescentes não apenas desta prática desportiva, mas de todas as atividades físicas. Unitermos: Motivação. Adolescentes. Futsal.
Abstract This present study aims to analyze the motivational factors that makes young males between 15 and 17 years old of the Sports Club of Boa Esperança, MG to the practice of futsal. Constituted the study 32 children an average of 16 years old. The instrument used for analysis was the implementation of the Catalogue of motivation for sport practice adapted from Gaya and Cardoso (1998) which consists of 19 objective questions, divided into three categories: sportsmanship, health and friendship / leisure. Each category owns three levels of importance: 3 for very important, 2 for somewhat important, 1 for unimportant. The results by the factor analysis indicate that sportsmanship is the most relevant motivational factor for the practice of soccer, followed by a factor of health and finally the friendship factor / leisure. Therefore, the motivation besides being an essential factor for the practice of soccer, witch can directly influence students in their choices, should be studied and understood in order to be increasingly attracting this audience for the sport and also preventing the abandonment of teenagers not only from soccer, but in all physical activities. Keywords: Motivation. Teen-agers. Futsal.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 189, Febrero de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
O Futebol de Salão, nos dias de hoje Futsal, é uma das modalidades mais praticadas no Brasil inteiro e teve seu início por volta dos anos 30, onde as peladas de várzeas começaram a ser adaptadas nas quadras de basquetes e em pequenos salões. As primeiras regras começaram a surgir tendo em vista que precisavam ordenar a prática do novo esporte nas aulas de educação física (FERREIRA, 1998).
Há algum tempo atrás as crianças e adolescentes jogavam bola nas praças, ruas, campinhos, longe de regras e professores, sem a obrigação de regras oficiais, horários, competições oficiais e o ensino sistematizado. Ainda há as que jogam na rua, mas principalmente nas cidades grandes isso já é muito incomum de se ver. Com base no desenvolvimento dos grandes centros urbanos, começaram a surgir as escolinhas de futsal, onde as crianças começaram a deixar de lado o aspecto lúdico e começaram a vivenciar princípios como a competição, a disputa e exclusão (SANTANA, 2004).
Nos dias atuais o esporte é sem sombra de dúvidas um fenômeno econômico e social de primeira importância, no mundo inteiro. Por isso exerce uma grande influência para o aumento da busca de crianças e adolescentes pela prática de alguma modalidade esportiva, seja para a ocupação do tempo livre, como busca de uma vida saudável ou até mesmo como profissão. É de extrema importância para que os profissionais da área saibam o que motiva estas pessoas a ingressarem, se manterem ou até mesmo abandonarem o esporte (VEIGA; TEIXEIRA, 2005).
O presente estudo tem como objetivo geral identificar os motivos que levam adolescentes do sexo masculino entre 15 e 17 anos a praticarem futsal e como objetivo específico comparar os motivos encontrados com a literatura pesquisada.
O projeto faz-se necessário a partir do momento em que é possível perceber a importância da prática desportiva no desenvolvimento motor, emocional e social dos adolescentes. Os resultados esperados poderão gerar novas idéias e atividades para que os profissionais envolvidos na prática do futsal possam desempenhar com maior qualidade as suas funções através dos motivos que levam os adolescentes à procura desse esporte. Por fim, é justificado o fato de que este projeto poderá gerar, também, dado que orientem a busca de novas informações através da realização de pesquisas que se relacionem ao tema proposto.
Com base nas presentes afirmações, criou-se a necessidade de verificar: quais os motivos que levam adolescentes de 15 a 17 anos a praticarem futsal?
2. Iniciação Esportiva Universal (IEU)
A iniciação esportiva é a fase em que a criança começa a prática regular e orientada de uma ou mais modalidades esportivas, tendo como objetivo dar continuidade ao seu desenvolvimento de forma integral, não implicando em competições regulamentadas. Pode-se dizer que a iniciação esportiva é quando a criança começa a aprender e aperfeiçoar suas habilidades motoras de forma planejada. Contudo é extremamente importante levar em conta as características das crianças, para que elas não sejam consideradas mini-adultos e possam acarretar diversos problemas em sua vida futura (RAMOS; NEVES, 2008).
Pinni e Carazzatto (1978) sugerem que:
A iniciação esportiva da criança deva obedecer a duas fases distintas: geral e especializada. Na iniciação geral, que se daria dos 2 aos 12 anos de idade, o objetivo maior seria de formação, preparação do organismo a esforços posteriores, desenvolvimento das qualidades físicas básicas e contato com os fundamentos das diversas modalidades. Não deve haver uma preocupação centralizada na competição esportiva. Na fase seguinte, a partir dos 12/14 anos, o adolescente seria orientado para a especialização esportiva (PINNI; CARAZZATTO, 1978 apud SILVA; GAMA, 2010, p.2).
Deve-se levar em conta que a criança que inicia a prática sistematizada de treinamento na escola ou no clube não terá garantida sua formação atlética simplesmente por seus domínios técnico-táticos. Deve-se levar em consideração o seu todo, respeitando seus aspectos sociais, mentais e espirituais. Caso a criança opte em se especializar em uma determinada modalidade, pode utilizar-se de tais conhecimentos, fortalecendo o direcionamento na busca por um melhor aperfeiçoamento. Torna-se valioso também, o cuidado do educador em diagnosticar, durante a prática, quais crianças e adolescentes necessitam mais de um ou outro estímulo, a fim de promover uma aprendizagem verdadeiramente significativa (OLIVEIRA; PAES, 2004).
Acredita-se que a iniciação esportiva deva ser estendida pelos agentes esportivos: técnicos, educadores, dirigentes e demais como um processo que tem seu início quando as crianças vivenciam situações de jogos até o final dos 14 anos, período em que há a necessidade de especialização em uma modalidade quando se tem por objetivo a formação do atleta. Esse processo chamado de iniciação esportiva deve fornecer experiências aos praticantes, aliada a um projeto onde o ensino das habilidades e o desenvolvimento das capacidades motoras, ocorram de forma diversificada e lúdica, motivando a participação e a aprendizagem do maior número possível de crianças possibilitando um melhor desenvolvimento da aprendizagem motora, fornecendo assim, bases para as futuras especializações nas modalidades escolhidas pelas próprias crianças (OLIVEIRA e PAES, 2004).
2.1. Futsal
No Brasil, o futebol de salão teve seus primeiros passos também por volta dos anos 30, tendo como referência um trabalho de Roger Grain que publicou em uma revista as normas e regulamentos para a prática do futebol de salão. Já em julho de 1954 foi fundada a primeira entidade oficial, a Federação Metropolitana de Futebol de Salão no Rio de Janeiro e no ano seguinte a fundação da Federação Paulista. A década de 90 representou um grande marco na trajetória do futebol de salão, pois a partir da sua fusão com o futebol de cinco, surgiu então o “Futsal”, terminologia que foi adotada para identificar esta fusão no contexto esportivo internacional (FERREIRA, 1998).
Há indícios que as crianças brasileiras constituem a maior população praticante do futsal, isso pode ser evidenciado devido à urbanização que fez com que os locais onde as crianças brincavam e jogavam as suas primeiras partidas dessem lugar a complexos residenciais e comerciais, logo as crianças encontraram as quadras das escolas, clubes e condomínios para realizarem sua prática esportiva (FREIRE, 2003 apud PINTO; SANTANA, 2005).
Mutti (1999) nos diz que:
O futsal é a modalidade esportiva mais praticada no Brasil, abrangendo todas as faixas etárias, principalmente as crianças e adolescentes no qual ocupa um lugar de destaque no cenário nacional. O número de equipes filiadas às federações e ligas é muito grande. Dentre estes podem ser citados: (1) os colégios; através das suas escolinhas de esportes, (2) os clubes; montando e mantendo equipes, (3) as Universidades introduziram em seus currículos a disciplina futsal; (4) a criação de uma competição em nível nacional entre os clubes, (5) a divulgação através da imprensa, enfim o futsal conquista seu espaço.
Variando de acordo com a idade, as categorias de iniciação ao futsal podem ser divididas de acordo com a faixa etária das crianças e adolescentes, são elas: Chupetinha (Menos de 5 anos), Mamadeira (5 e 6 anos), Fraldinha (7 e 8 anos), Pré-Mirim (9 e 10 anos), Mirim (11 e 12 anos), Infantil (13 e 14 anos), Infanto (15 e 16 anos) e Juvenil (17, 18 e 19 anos) (TENROLLER, 2004).
As literaturas nos mostram que a prática de uma única modalidade esportiva coletiva deve começar por volta dos 10, 11 anos o que pode parecer estranho ao falarmos que em alguns casos o futsal inicia-se por volta dos cinco anos de idade, entretanto não se pode ignorar a realidade de nosso país. Ainda que uma boa parte de leigos pense ser fácil tratar deste tema, a iniciação ao futsal não é nada simples devido a dois motivos: a) por ser um período muito longo (dos 4 aos 12 anos); b) por ser um fenômeno muito complexo, pois reúnes pessoas de formação de idéias muitos distintas e que podem influenciar as crianças como os técnicos, professores, pais, mídias dentre outras (SANTANA, 2004).
Para o início da prática do futsal, as crianças contam com professores e ou treinadores que são os especialistas mais próximos dos atletas para terem apoio, conselhos, fornecer estratégias e realizar um papel de líder. Treinadores e ou professores podem interferir ativamente não apenas no desenvolvimento motor das crianças, mas também em seu desenvolvimento social e emocional, representando mais que uma figura de comandante, mas também um exemplo de boa conduta e de vida para seguir (VOSER, 2003).
2.2. Motivação
A motivação é um fator de muita importância na busca dos objetivos de qualquer pessoa. Os treinadores reconhecem este fator como sendo primordial tanto em treinamentos quanto nas competições. A motivação é um elemento básico para qualquer atleta seguir as orientações do treinador e praticar diariamente suas sessões de treinamento (BECKER, 1996).
Marques (2003) afirma que:
A motivação é o combustível do atleta. Por isso, não pode prescindir sem ela. É através desse elemento que os atletas vão conseguir empenhar-se, dedicar-se e até superar obstáculos dentro do meio esportivo.
O termo motivação vem da palavra em latim “movere” que significa mover. Motivação refere-se à direção e persistência de se realizar determinada ação, sendo que a direção inicia um comportamento a determinada ação (DOSIL, 2004; MINICUCCI, 1995; apud ALBUQUERQUE).
O ser humano possui funções e intenções próprias, o que o torna capaz de solucionar problemas, formular juízos, recordar informações, além de conseguir realizar tarefas mais simples até as mais complexas. Em qualquer ação desempenhada pelo mesmo, a motivação está presente como fator determinante para a realização de tarefas. Levando em conta o desempenho dos indivíduos em diversas situações, essas capacidades inerentes a ele, são identificadas como ações, atitudes e comportamentos com maior ou menor grau de motivação em sua execução (PEREIRA, 2006).
De acordo com Magill (1984) a motivação está associada à palavra motivo, que é definido como força interior, impulso, intenção que leva uma pessoa a fazer algo ou agir de uma certa forma. Sendo assim, qualquer discussão sobre motivação necessita de uma investigação dos motivos que podem influenciar um determinado comportamento.
Knijnik et al (2001), afirmam que os seres humanos agem em função de suas necessidades, sejam estas claras ou implícitas. Essas motivações se apresentam como uma forte razão interna que se torna uma necessidade psicológica.
Para Rodrigues (1991), um dos principais fatores que interferem no comportamento de uma pessoa é a motivação, que influencia diretamente em todos os tipos de comportamentos, permitindo um maior ou menor envolvimento durante a atividade.
3. Metodologia
O presente estudo é uma pesquisa descritiva de campo onde os dados foram somente analisados e correlacionados. Quanto à abordagem, é uma pesquisa quantitativa, demonstrando também, características de um estudo qualitativo, onde foram avaliados os fatores motivacionais que levam adolescentes a praticarem futsal.
A população analisada foi composta por todos os alunos do sexo masculino, com idade entre 15 e 17 anos do Clube Esportivo de Boa Esperança – MG, praticantes da modalidade de futsal.
O questionário foi aplicado na quadra coberta poliesportiva do Clube Esportivo de Boa Esperança - MG, sendo este um local arejado e oferecendo totais condições de segurança para os avaliados e ótimas condições de aplicação do questionário. As canetas e o questionário foram fornecidos pelo avaliador.
A coleta de dados se deu através da aplicação do Inventário de motivação para a prática desportiva adaptado de Gaya e Cardoso (1998) que é composto por 19 perguntas objetivas, subdivididas em 3 categorias: competência desportiva, saúde e amizade/lazer. Para análise dos motivos para a prática do futsal, estes foram classificados em três categorias: a) competência desportiva, que inclui os motivos: para vencer (questão 01), para ser a melhor no esporte (questão 04), porque gosto (questão 06), para competir (questão 08), para ser um atleta (questão 09), para desenvolver habilidades (questão 15), para aprender novos esportes (questão 16) e para ser jogador quando crescer (questão 17); b) saúde, que inclui os motivos para exercitar-se (questão 02), para manter a saúde (questão 05), para desenvolver a musculatura (questão 10), para ter um bom aspecto (questão 11), para manter o corpo em forma (questão 14) e para emagrecer (questão 18) e c) amizade e lazer, que inclui os motivos para brincar (questão 03), para encontrar os amigos (questão 07), para divertir-me (questão 12), para fazer novos amigos (questão 13) e para não ficar em casa (questão 19). Cada motivo possui três níveis de importância, ou seja, 3 - muito importante, 2 - pouco importante e 1 - nada importante.
Quadro 1. Inventário de motivação para a prática desportiva adaptado de Gaya e Cardoso (1998)
O questionário foi aplicado nos alunos que frequentam as aulas de futsal do Clube Esportivo de Boa Esperança - MG. Os sujeitos voluntários foram informados oralmente e por escrito sobre os procedimentos deste estudo, os responsáveis firmaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Para a realização de todo o procedimento foram necessários dois dias (24/09/2013 e 26/06/2013) para a coleta de dados. Os indivíduos foram convidados na recepção do clube para participar do estudo quando estavam de saída. No mesmo local foram transmitidas as seguintes informações: objetivo, justificativa, possíveis conseqüências; também foram sanadas as dúvidas a respeito de todo o procedimento necessário para a realização do estudo. Foi utilizado um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) que os pais ou responsáveis assinaram autorizando a participação. No outro dia os indivíduos que entregaram o (TCLE) confirmando que sua participação foi autorizada, preencheram o questionário de forma individualizada pra evitar qualquer comunicação a respeito das questões.
Para análise e estatística dos dados foi feita uma estatística descritiva utilizando Microsoft Office Excel 2003.
4. Análise e discussão de resultados
Através da tabulação dos dados obteve-se o percentual dos níveis de importância da motivação para os sujeitos praticantes de futsal. Em relação aos percentuais dos níveis de motivação dos praticantes de futsal, obtiveram-se os seguintes resultados: se tratando da Competência desportiva, 65% classificaram como muito importante, 26% consideraram pouco importante e 9%% como nada importante.
Figura 1
No quesito saúde 65% dos jovens consideraram como muito importante, 21% dos jovens declararam pouco importante e 14% nada importante.
Figura 2
Já referente à Amizade/Lazer, 50% denominaram como muito importante, 29% consideraram pouco importante e 21% nada importante.
Figura 3
Quanto aos resultados encontrados, tornou-se possível observar que o fator motivacional que demonstrou maior relevância entre os envolvidos na amostra foi competência desportiva, ficando a frente de saúde e amizade/lazer.
Figura 4. Percentuais dos níveis motivacionais de todas as categorias
O estudo vai ao encontro aos resultados de Paim (2004), onde o principal motivo encontrado é a competência desportiva.
Para Lawther (1973), a competência desportiva faz parte das características dos adolescentes, para experimentar novos desafios para pôr em evidência suas potencialidades. Para isso, encontra-se nos clubes de iniciação desportiva, através das competições, e treinamentos direcionados, que favoreça o progresso pessoal do atleta, o ambiente ideal para o desenvolvimento dessas características.
Já no estudo de Interdonato et al (2008) que analisaram fatores motivacionais de atletas para prática esportiva e constataram que saúde foi o principal fator motivacional, seguido por competência desportiva e amizade/lazer. Acredita-se que esse resultado se consolidou devido fatores motivacionais externos, como ações educativas, mídia e escola, podendo exercer influência direta nesse comportamento.
Assim como no estudo de Lawther (1973), o estudo realizado por Gaya e Cardoso (1998), verificou que o fator motivacional competência desportiva está mais presente nos clubes esportivos.
De acordo com Paim (2001), apesar do fator amizade/lazer, apresentar menor incidência, os mesmos influenciam no desenvolvimento do adolescente, que está sempre procurando pertencer a algum grupo de amigos para desfrutar de momentos de lazer.
5. Conclusão
De acordo com os dados obtidos através da pesquisa, tornou-se possível concluir com o presente estudo que, os sujeitos participantes da amostra, consideram competência desportiva como fator de maior relevância para a prática de futsal no clube esportivo de Boa Esperança, seguido por competência saúde e amizade/lazer.
Cabe aos profissionais de Educação Física, identificar os fatores motivacionais que são distintos entre os alunos, para que se possa realizar um bom trabalho, suprindo as diferentes necessidades e respeitando a individualidade dos mesmos.
Desta forma, aumentam as chances de adesão às práticas esportivas e diminuem o abandono das mesmas, além de tornar os indivíduos ativos durante todo o processo de envelhecimento, resultando em uma melhoria da saúde e qualidade de vida.
Referências
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