Fatores associados à obesidade em policiais militares Factores relacionados con la obesidad en policías militares |
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*Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário Moura Lacerda, CUML Especialista em Nutrição pelo HCFMRP, USP. Ribeirão Preto, São Paulo **Educador Físico, Mestre e Doutor em Alimentos e Nutrição pela Universidade Estadual Paulista, UNESP, FCFAR. Araraquara, São Paulo. Docente do Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro, São Paulo |
Marcelo Donizeti Silva* Prof. Dr. Carlos Alberto Simeão Júnior** (Brasil) |
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Resumo A composição corporal é considerada como um dos componentes da saúde, pois, através dela pode-se determinar a quantidade de gordura no corpo de um indivíduo. O objetivo desse estudo foi avaliar a composição corporal de Policiais Militares através do IMC, classificá-los conforme a OMS e quanto aos riscos à saúde. Foram avaliados 698 Policiais Militares com idade média de 34,27 ± 5,70 que trabalham no policiamento da cidade de Ribeirão Preto, SP. O índice de Policiais Militares que apresentam algum grau de obesidade encontra-se muito elevado levando a riscos significativos para sua saúde. Portanto é necessária uma atenção especial a esta questão, sendo que a composição corporal representa um importante fator associado com a qualidade de vida, saúde e também com a relação laboral destes policiais. Unitermos: Obesidade. Policiais Militares. Índice de Massa Corporal. Saúde.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 188, Enero de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
É uma idéia consensual afirmar que os conceitos de saúde e qualidade de vida têm ganhado grande destaque na sociedade moderna. A crescente importância social da prática de atividade física regular tem demonstrado uma superior conscientização pública acerca de seus efeitos benéficos cujos resultados se concretizam no bem-estar físico e emocional. A conjugação harmoniosa destas variáveis propicia à saúde física e psicoafetiva das pessoas provocando tensões positivas na capacidade de trabalho e diversão.
Weineck (2003), afirma que com a evolução da espécie humana está evidente que o comportamento inadequado do homem, como estilo de vida, os maus hábitos alimentares e inatividade, vêm aumentar o índice de pessoas sedentárias e consequentemente obesas em todo mundo.
O estilo de vida sedentário é responsável por grande parte das doenças que acometem o homem moderno e a prática regular de atividades físicas é um dos fatores mais eficazes na prevenção de doenças e preservação da saúde.
A dinâmica do serviço policial militar faz com que diversas vezes o treinamento físico da tropa fique relegado a segundo plano, deixando de ser praticado por longos períodos, considerando que a manutenção de um bom nível de condicionamento físico requer prática contínua, é indispensável incutir a mentalidade de treinamento diário na instituição e a alimentação inadequada pela falta de tempo durante o serviço policial, o sedentarismo, por trabalhar em média 12 horas sentado em uma viatura e o estresse psíquico diário de um trabalho de combate à violência atuam reforçando negativamente essa situação.
O objetivo deste estudo foi avaliar a composição corporal e sua relação com os fatores de riscos à saúde de Policiais Militares do Estado de São Paulo que trabalham na cidade de Ribeirão Preto/SP.
Composição corporal e saúde pública
A modernização industrial e tecnológica, automóvel, televisão, computador e equipamentos que facilitam o trabalho, provocaram nos últimos tempos a mudança nos hábitos de vida da maioria dos países do mundo. O estilo de vida sedentário, a alimentação exagerada, o excesso de informação a ser assimilada e o estresse tornaram-se constituintes do meio ambiente do ser moderno. As atividades profissionais que exigiam a utilização da força muscular diminuíram em quase 200 vezes, salienta Sharkey (1998).
Weineck (2003, p. 36), analisa que:
O homem da Idade da Pedra percorria diariamente de 20 a 40 km caçando e colhendo, e hoje ele caminha por volta de 2 km. Essa queda brusca da atividade física não permaneceu sem consequências para o organismo humano. Uma variedade de doenças conhecidas como doenças hipocinéticas representam uma expressão típica para o estilo de vida unilateral, pobre em movimento e com comportamento passivo durante o tempo livre (televisão, computador, etc).
Essas mudanças rápidas desequilibraram o organismo humano, desenvolvendo a síndrome da hipocinesia, que por sua vez, trouxe consequências como o aparecimento de várias doenças crônico-degenerativas (obesidade, diabete melitus, hipertensão arterial, etc.), também chamadas de doenças da civilização. O aparecimento dessas doenças aconteceu por causa da incapacidade do organismo humano de se adaptar às mudanças rápidas do seu meio ambiente. A morte como resultado das doenças cardíacas dos países industrializados, comparando-se com o início do século, aumentou em cinco vezes, ocupando o primeiro lugar entre outras causas de morte humana, enfatiza Milhner (1991).
É necessário neutralizar os fatores negativos do meio ambiente para inverter este processo; isso pode ser feito através de organização e realização das atividades físicas adequadas ao nível de saúde de cada pessoa da população humana, destacam Cooper (1970, 1982), Karpman (1988), Milhner (1991) e Sharkey (1998).
As reservas funcionais do organismo humano e sua estabilidade contra os fatores hostis do meio ambiente variam essencialmente durante a vida, pode-se dizer que o estado de saúde é um processo dinâmico, que pode melhorar ou piorar, quer dizer, fortalecendo ou enfraquecendo, considera Viru (1984).
A POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares) de 2002-2003, organizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que o excesso de peso na população brasileira já é um problema de maior magnitude do que a desnutrição. O consumo excessivo de açúcares e gorduras popularizou um problema que até então era relacionado à abundância de recursos. Segundo o IBGE, o excesso de peso se mostrou oito vezes superior à desnutrição entre as mulheres e quinze vezes entre os homens.
Hoje, o percentual de pessoas acima do peso no país chega a 40% dos adultos ou 38,8 milhões. Deste total, 10,5 milhões podem ser consideradas obesas, enquanto o total de pessoas com déficit de peso é de 3,8 milhões ou 4% da população.
Segundo o IBGE, "há evidências epidemiológicas de que a incidência de várias doenças crônicas, incluindo em particular doenças cardiovasculares e diabetes, aumenta significativamente com o IMC a partir de 25 kg/m²”.
A forma mais aceita internacionalmente de classificação dos diferentes níveis de composição corporal é o Índice de Massa Corporal (IMC), obtido através do resultado da divisão do peso em quilogramas pela estatura, em metros ao quadrado (kg/m²); apesar do IMC ser uma estimativa que não leva em conta a constituição do avaliado, músculos, estruturas ósseas, e outros tecidos, ele é perfeitamente aplicável em estudos populacionais (Rauchbach e kruchelski, 2005).
O IMC é uma medida indireta da condição nutricional e composição corporal e é considerado o método antropométrico mais simples e preciso, afirma Dâmaso (2001). Já Williams (2002), reforça que o IMC pode ser um bom instrumento de triagem para problemas de saúde. O Índice de Massa Corporal é uma medida da composição corporal adotada universalmente, aponta Powers e Howley (2000) e, apesar de não representar a composição corporal de indivíduos, a facilidade de sua mensuração e a grande disponibilidade de dados de massa corporal e estatura parecem ser motivos suficientes para a utilização do IMC em estudos epidemiológicos, em associação ou não a outras medidas antropométricas,
Obesidade e atividade física
A obesidade é caracterizada não só pelo aumento do peso corporal, mas também pelo aumento excessivo de massa adiposa depositada em vários compartimentos corporais (Damaso, 2001). Sobrepeso é tido como o aumento excessivo de peso corporal total, o que pode ocorrer em consequência de modificações em apenas um de seus constituintes (gordura, músculo, osso e água) ou em seu conjunto. Mas a obesidade refere-se, especialmente, ao aumento na quantidade generalizada ou localizada de gordura em relação ao peso corporal, associado a vários riscos à saúde, salienta Guedes (1998).
O excesso de gordura não deve ser encarado como um problema estético e sim como um grave distúrbio de saúde que reduz a expectativa de vida e ameaça a sua qualidade, sendo assim, a obesidade deve ser encarada como uma doença.
Atualmente está claro que a obesidade é resultado de inúmeras causas. O autor classificou a obesidade em dois principais tipos: endógena (incluindo-se as anomalias metabólicas, anomalias endócrinas e as lesões cerebrais) e a exógena, que abrange basicamente todos os fatores externos ao corpo, incluindo o excesso alimentar e inatividade (Pollock e Wilmore, 1993). Com a evolução da espécie humana está evidente que o comportamento inadequado do homem, como estilo de vida, os maus hábitos alimentares e inatividade, vêm a aumentar o índice de pessoas obesas em todo mundo.
Entre os fatores que favorecem a predisposição para a obesidade, cita-se:
Que existem certos distúrbios genéticos que predispõem o indivíduo à obesidade. No entanto, o mais preocupante seria o aspecto familiar na obesidade, pois existi uma ligação genética entre um pai obeso e uma criança obesa, e a obesidade seria resultante de ambos compartilharem das mesmas refeições e viverem sob as mesmas condições ambientais.
Nieman (1999) considera que o processo de envelhecimento varia consideravelmente entre as pessoas, além de ser influenciado tanto pelo estilo de vida quanto por fatores genéticos. Atividades físicas regulares, dietas balanceadas, tabagismo e outros hábitos, possuem grande efeito sobre a melhoria da extensão quanto da qualidade de vida.
Ao envelhecer, as pessoas tendem a perder a massa muscular, e com isso aumentar a porcentagem de gordura corporal, por consequência de o metabolismo celular estar diminuído.
A prática regular de atividades físicas também pode diminuir a gordura corporal e aumentar a força muscular, assim como melhorar a aptidão aeróbia.
Pessoas idosas treinadas fisicamente podem se cuidar mais adequadamente e se envolver em atividades cotidianas da vida, haja vista, as pessoas idosas que se exercitam regularmente relatarem que dormem melhor, são menos vulneráveis às doenças virais e possuem uma melhor qualidade de vida do que as sedentárias afirma Nieman (1999).
O ser humano sempre precisou de movimento para sobreviver; com o passar dos anos os avanços tecnológicos e científicos e a modernização industrial de nossa sociedade culminaram com a progressiva redução do esforço físico diário; devido a isso começaram a surgir problemas prematuros de saúde pela falta de movimento.
A prática de exercícios ajuda a manter o equilíbrio calórico, entre o gasto e ingestão de energia, portanto a inatividade poderá tornar o equilíbrio calórico positivo, e consequentemente o indivíduo poderá tornar-se obeso.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças do coração são responsáveis por 25% das mortes no mundo, tal porcentagem se eleva em 50% nos países industrializados e, no Brasil, cerca de 1.000.000 de pessoas morrem anualmente, vítimas de tais doenças, provocadas em geral por fatores ligados à obesidade, fumo, "stress" e, sobretudo, pelo estilo de vida sedentário.
O policial militar insere-se nesse contexto de forma especial em função do elevado nível de "stress" ao qual é submetido, cotidianamente, no exercício da função. Somente o perfeito equilíbrio físico e mental pode garantir a atuação adequada do policial militar diante das complexas situações com que se depara em seu dia-a-dia.
Riscos para a saúde associados à obesidade
A implicação de a obesidade estar associada à quantidade excessiva de gordura corporal contribuirá para os inúmeros aparecimentos de complicações orgânicas, como função cardíaca comprometida, hipertensão arterial, diabetes, altos níveis de colesterol LDL, VLDL e triglicérides. Além da alta estima ficar baixa, estarão propícios a osteoartrite e câncer afirma Nieman (1999).
Segundo Weineck (2003, p. 177):
O excesso de peso é um dos fatores de risco para a saúde mais frequente, o que aumenta não só o perigo do surgimento de doenças degenerativas do sistema cardiovascular, mas também o risco do surgimento de diferentes problemas ortopédicos e doenças condicionadas pelo metabolismo.
Ao reduzir a massa corporal os indivíduos obesos passam a apresentar maior proteção aos eventuais distúrbios crônico-degenerativos, e se os sintomas como aparecimento ou desenvolvimento da hipertensão, níveis elevados da glicose sanguínea associados à diabetes, risco de osteoartrites, entre outros já manifestaram progressão, estes tendem a diminuir ou desaparecer.
Figura 01. Porcentagem da população brasileira com sobrepeso. Adaptado The Internacional Obesity Task Fore (IOTF) e IBGE – Revista Época 13/03/2006.
Metodologia
Através de pesquisa bibliográfica em livros, sites e outros artigos publicados, tendo como finalidade desenvolver este estudo científico, para podermos proporcionar uma melhora na qualidade de vida e também na saúde dos policiais militares, com autorização do Comando da Polícia Militar para utilização os dados coletados no TAF - Teste de Aptidão Física anual obrigatório da Polícia Militar, o policial no mês que comemora seu aniversário passa por uma avaliação médica e após ser considerado apto realiza o TAF.
Os avaliados tiveram explicação de todos os procedimentos e da disponibilidade do avaliador para esclarecimento de dúvidas, em seguida assinaram um termo de consentimento autorizando sua participação na pesquisa. O projeto encontra-se aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa - CEP (parecer nº75/07).
Foram avaliados 698 (seiscentos e noventa e oito) Policiais Militares com idade média de 34,22 +/- 5,70, que trabalham no policiamento da cidade de Ribeirão Preto/SP. Foi realizada pesquisa documental e uma vez por semana coletamos os dados referentes à idade, peso e estatura.
O parâmetro analisado foi o Índice de Massa Corporal quanto ao kg/m² (Organização Mundial da Saúde) que preconiza a seguinte classificação:
Quadro 01. Índice de Massa Corporal (IMC - Kg/m²) Organização Mundial da Saúde (1995).
E classificados quanto aos riscos à saúde, classificação masculina.
Quadro 02. IMC Quanto aos riscos à saúde, conforme Corbin e Lindey (1994)
Resultados
Na avaliação da Composição Corporal de acordo com o IMC quanto ao kg/m² obtivemos os seguintes resultados: 34 % encontram-se dentro do peso ideal, 54 % obesidade grau I, 10 % obesidade grau II e 2 % obesidade grau III.
Figura 02. Índice de Massa Corporal quanto à classificação do Peso, (OMS, 1995)
Quanto aos riscos à saúde obteve-se como resultado que: 34% apresentam risco ideal, 37% apresentam risco moderado e 29% encontram-se com risco elevado.
Figura 03. IMC Quanto aos riscos à saúde, conforme Corbin e Lindey (1994)
Discussão
O serviço dos policias militares avaliados, que se constitui em policiamento ostensivo e preventivo, é extremamente sedentário, já que passam a maioria do tempo de serviço sentados em uma viatura patrulhando, além do elevado nível de stress ao qual os policiais são submetidos em sua rotina de trabalho e o sedentarismo é um comportamento estreitamente relacionado ao aparecimento de uma série de doenças crônico-degenerativas. O hábito da prática regular de atividades físicas constitui-se não apenas como instrumento fundamental em programas voltados à promoção da saúde, inibindo o aparecimento de muitas das enfermidades associadas ao processo degenerativo, mas também, na reabilitação de determinadas patologias que atualmente contribuem para o aumento dos índices de morbidade e mortalidade.
Guedes e Guedes (1995) analisam que além da ação tranquilizante que leva à sensação de bem estar, a prática regular de atividade física induz o organismo a uma maior produção dos hormônios endorfinas, provocando reações bioquímicas que podem diminuir os níveis de estresse, mantendo-os em níveis satisfatórios.
Bellaguarda (2005) avaliou a composição corporal de 144 indivíduos do gênero masculino, adultos, frequentadores do calçadão de Fortaleza e concluiu que apenas os indivíduos situados no grupo 1 (16 a 34 anos) apresentam o percentual de gordura dentro dos parâmetros ideais para saúde, resultado semelhante ao nosso estudo que ficou constatado que a maioria dos policiais avaliados encontram-se acima do peso ideal para saúde.
Clara (1998) avaliou a composição corporal de policiais femininas de Florianópolis que trabalham no policiamento ostensivo e na administração e constatou que as policiais de ambos os grupos amostrais, em média, não estão associadas a um risco de morte prematura como consequência de obesidade, no entanto, em outro estudo realizado por Silva et al. (2005), que avaliaram a composição corporal de policiais militares femininas de Ribeirão Preto/SP ficou constatado que mais da metade do grupo avaliado apresenta algum grau de obesidade, e em nossa pesquisa com policiais masculinos verificou-se que a maioria apresenta algum grau de obesidade, levando a riscos significativos para sua saúde.
Segundo o American College of Sports Medicine (2000), para que ocorram alterações significativas na aptidão cardiorrespiratória e composição corporal, é preciso realizar um programa de atividades aeróbias de 15 a 20 semanas, com freqüência de 3 a 5 vezes por semana, numa intensidade de 70 a 85% da Fc.máx, com progressão gradual das cargas.
Parmagnani et al. (2000), avaliaram o efeito do treinamento aeróbio de 13 semanas em militares, analisando a partir de diferentes técnicas de avaliação da composição corporal e pelo consumo máximo de oxigênio e obtiveram como resultados que o treinamento aplicado aos militares propiciou alterações na composição corporal e possibilitou um aumento do VO2máx.
Diante dessa perspectiva, parece lógico que qualquer iniciativa direcionada ao aprimoramento e à manutenção de um melhor estado de saúde necessariamente deverá privilegiar ações voltadas ao aumento dos níveis de prática de atividade física visando primariamente uma melhora da qualidade de vida.
Considerações finais
Diante dos resultados encontrados nesse estudo que teve como objetivo avaliar a composição corporal de policiais militares pode-se verificar que o índice de policiais militares que se encontram com sobrepeso está muito elevado, sendo que mais da metade destes policiais apresentam algum grau de obesidade, levando a riscos significativos para sua saúde e estar bem condicionado fisicamente constitui um dos requisitos essenciais para o bom desempenho das funções policiais militares.
A obesidade, atualmente, apresenta-se como um dos principais problemas de saúde pública mundial e a prática regular de atividade física minimiza os fatores de riscos biológicos, psíquicos e sociais.
O estilo de vida sedentário é responsável por grande parte das doenças que acometem o homem moderno e a prática regular de atividades físicas é um dos fatores mais eficazes na prevenção de doenças e preservação da saúde.
A dinâmica do serviço policial militar faz com que diversas vezes o treinamento físico da tropa fique relegado a segundo plano, deixando de ser praticado por longos períodos, considerando que a manutenção de um bom nível de condicionamento físico requer prática contínua, é indispensável incutir a mentalidade de treinamento diário na instituição.
Portanto é necessária uma atenção especial a esta questão, sendo que a composição corporal representa um importante fator associado com a qualidade de vida, saúde e também com a relação laboral destes policiais.
Referências
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