Educação Física para todos Educación Física para todos |
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Universidade Salgado de Oliveira (Brasil) |
Guilherme Lopes Josy Kamenach Silva Leandro Borges Pedro Wilson Sandro Martins Junior |
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Resumo Este artigo originou-se da pesquisa acerca da questão da inclusão social nas escolas municipais, estaduais e particulares acerca de alunos portadores de necessidades especiais que apresentam algum tipo de discapacidade, seja esta mental, física, visual ou auditiva. Dentro desse contexto abordaremos os direitos que o aluno tem de freqüentar uma escola e o dever que esta tem de atender suas necessidades tendo assegurado o seu direito de interagir e socializar com os demais alunos, dessas relações sociais advém várias situações de problemas como entre os colegas de turma e principalmente na família dos próprios portadores de deficiência, nesse sentido deve se trabalhada de maneira a promover um equilíbrio de integração entre o aluno especial e as demais crianças, para que o mesmo não seja rejeitado e as crianças possam interagir com o mesmo aprendendo a respeitá-lo e a tratá-lo com dignidade e humanidade. Este trabalho teve como instrumento de pesquisa diversos autores que destacaram sobre a inclusão e também sobre os diferentes tipos de inclusão social de portadores de necessidade especiais. Unitermos: Educação Física. Inclusão. Respeito. Dignidade.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 188, Enero de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
Ao iniciar este estudo tivemos o objetivo de realizar um trabalho sobre inclusão que permitisse estudar as maneiras de incluir os portadores de necessidade especial nas escolas de maneira digna e de forma a conscientizar as demais crianças e adolescentes que todos merecemos respeito e necessitamos de amor, carinho e atenção, pois quando se fala em inclusão não se trata apenas do deficiente Mental que as vezes pensamos que não nos entende por não esboçar nenhuma reação , mas sim de todo e qualquer tipo de deficiência.
Este assunto nos remete na condição de futuros educadores a refletir sobre a inclusão pois em dias atuais parece uma tarefa muito difícil devido a falta de recursos que a escola vem enfrentando pois ao acompanhar de perto o processo inclusivo percebemos que não basta apenas boa vontade temos também temos que contar com equipamentos que garantam essa assediabilidade e dignidade ao portador de necessidades especiais, mas alguns profissionais da rede pública e privada, apresentam se ainda com uma certa resistência, isso porque não se jugam o qualificados para trabalhar com todo e qualquer tipo de deficiência e por não ter incentivo por parte do governo em suas múltiplas esferas em relação a reciclagens constantes, aprimoramento e aperfeiçoamento de profissionais para trabalhar com essas crianças especiais.
Transpor o ideal de inclusão social de portadores de necessidade especiais para o cotidiano tem exigido muitos esforços por parte do corpo docente, acreditamos que se deve criar políticas publicas que realmente consigam ajudar a inclusão desses portadores de necessidades especiais e que dêem suporte para educadores fazerem um trabalho de qualidade com estes, assim, este estudo tem por meta ajudar a escola a desenvolvendo práticas inclusivas, na perspectiva de professores, pedagogos, mestres e diretor, frente a uma política pública que visa atender as minorias, a fim de combater a exclusão e transformar o ambiente escolar em um espaço para todos. Para que isto ocorra torna-se indispensável reconhecer as necessidades e tipicidades destas minorias.
Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi através da pesquisa bibliográfica buscar a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados na literatura científica.
2. Metodologia
O presente artigo se classifica como pesquisa bibliográfica que conforme Salomon (2004), a pesquisa bibliográfica fundamenta-se em conhecimentos proporcionados pela Biblioteconomia e Documentação, entre outras ciências e técnicas empregadas de forma metódica envolvendo a identificação, localização e obtenção da informação, fichamento e redação do trabalho científico. Esse processo solicita uma busca planejada de informações bibliográficas para elaborar e documentar um trabalho de pesquisa científica.
3. Referencial teórico
De acordo com Antino (1997), todas as pessoas independentes de seu estado físico e mental são membros igualmente importante em uma sociedade e que a diversidade e a diferença enriquecem e agrega valores ao meio escolar, possibilitando novas vivencias e aprendizagens para as pessoas consideradas deficientes ou que por qualquer motivo não se adaptaram ao sistema escolar e as que já estão adaptadas compreendam o fato de nem todos nos sermos iguais. A inclusão é o resultado de uma longa caminhada que vem sendo construída passo a passo por todos nós ao longo de milhares de anos de registro histórico da humanidade.
O principio da inclusão social de portadores de necessidade físicas ou mentais, está relacionado a um processo educacional que busca atender a criança e adolescentes com deficiência na escola ou na sala de aula de ensino regular. Para que isso ocorra, é de fundamental importância que pais, mestres e professores a sim como todo corpo docente se empenhe no suporte dos serviços da área de educação especial por meio de especializações e constante reciclagem de seus profissionais. Para compreendermos melhor a situação atual da inclusão e os aspectos que acabam provocando angústias e algumas vezes polêmicas, precisa-se voltar um pouco no tempo.
Nas civilizações antigas era normal o infanticídio, quando se observavam anormalidades nas crianças. Durante a Idade Média a Igreja condenou tais atos, mas por outro lado, acalentou a idéia de atribuir a causas sobrenaturais as anormalidades as pessoas, explicando-as como punição, em decorrência de pecados cometidos. Assim, as crianças que nasciam com alguma deficiência eram escondidas ou sacrificadas.
De acordo com Mazzotta (1982) : “O indivíduo deficiente é aquele que se desvia, em grau aleatório da norma padrão em uma determinada variável, de maneira a necessitar de recursos especiais para desenvolver a sua capacidade máxima”. O termo excepcional é usado para descrever os alunos cujos padrões de necessidades educacionais sejam muito diferentes dos da maneira das crianças e jovens.
Com o surgimento dos renascentistas foi compreendido a concepção de anormalidade, com avanço da medicina veio a noção patológica, de forma a conscientizar toda a população a respeito dos porta dores de deficiência.
No passado, os portadores de deficiência principalmente os com deficiência mental, eram totalmente rejeitados, internados em orfanatos, manicômios e outros tipos de instituições estatais em Goiânia-Goias tinha o antigo Adalto Boteiro situado onde hoje é o CRER. Esses internatos acolhiam uma diversidade de sujeitos com patologias distintas, alguns deficientes, outros doentes. (AMARAL, 2001). Essa fase foi chamada de exclusão social dos portadores de necessidades especiais, porque as pessoas que fugiam do padrão de comportamento ou de desenvolvimento por qualquer motivo eram totalmente excluídas do contexto social e da convivência com os demais.
Com o passar dos anos houve uma divisão do trabalho educacional a fim de ser ter uma trabalho mais qualificado para essas crianças especiais, nascendo assim uma pedagogia diferente, uma educação especial institucionalizada que propiciava classes de alfabetização, baseada nos níveis de capacidade intelectual, valorizando o diagnóstico em termos de quociente intelectual o que não deu muito certo pois as crianças não conseguirão se inserir após não sociedade e nem a sociedade estava aceitando essas pessoas pois as tratavam com descriminação e sem respeito ou simplesmente as ignoravam, então essa fase ficou conhecida como fase de segregação, as escolas especiais multiplicam-se e diferenciam-se em razão de diferentes etiologias: cegos, surdos, deficientes mentais, paralisados cerebrais, etc. Estes centros especiais e especializados, separados dos regulares, com seus programas próprios, técnicos e especialistas, constituíram um subsistema de educação especial diferenciado, dentro do sistema educativo geral. O sistema educacional ficou com dois subsistemas funcionando paralelamente e sem ligação: a educação especial e educação regular.
Através deste contexto pode-se notar como a situação da inclusão apresenta-se de forma delicada em dias atuais.
4. Considerações finais
O tema inclusão escolar de crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais tem por relevância a não limitação destes apenas à eles mesmo como se o mundo deles como se fosse aparte dos demais inseridos em uma sociedade. A inclusão educacional é um fator que envolve essas pessoas, mas também, as famílias, os professores e a comunidade, na medida em que visa construir uma sociedade mais justa e conseqüentemente mais humana que traz dignidade a todos.
O princípio da inclusão esta relacionado a um processo educacional que busca atender criança e adolescestes com deficiência na escola ou na classe de ensino regular mas para que isso aconteça, é fundamental o suporte dos serviços da área de educação especial por meio de seus profissionais. A inclusão é um processo inacabado que ainda precisa ser freqüentemente revisado. Entre os diversos motivos relevantes da inclusão educacional da pessoa com deficiência. destacam-se os princípios de justiça, igualdade e amor ao próximo pois todos têm direito á oportunidade de acesso á educação, nas mesmas condições e local que aqueles que atendem os padrões de normalidade.
A preocupação e comprometimento deste preceito proporcionará em um futuro bem próximo, aos deficientes, uma participação social integrada aos demais membros de sua comunidade, além de contribuir para a socialização de alunos portadores de necessidades educacionais especiais, a educação inclusiva favorece a um melhor desenvolvimento físico dos mesmos, beneficiando também os demais alunos que aprendem a adquirir atitudes de respeito e compreensão pelas diferenças, além de receberem uma metodologia do ensino individualizada e disporem de maiores recursos. Serão também obedecidos os princípios de: igualdade de viver socialmente com direitos, privilégios e deveres iguais: participação ativa na interação social e observância a direitos e deveres instituídos pela sociedade. É exigida uma maior competência profissional, projetos educacionais bem elaborados, currículos adaptados às necessidades dos alunos, surgindo, conseqüentemente, uma gama maior de possibilidades de recursos educacionais.
Tivemos a oportunidade de aprender com esse estudos o quanto é importante o papel da inclusão em nossas comunidades e escolas, pois é necessário ter em mente que deficiência não é um problema de saúde, mas sim uma anomalia que aconteceu aquele indivíduo. Em alguns casos as pessoas nascem com o distúrbio em outros a deficiência se desenvolve por motivo de acidentes ou provocados por problemas de saúde, o que pode tornar uma pessoa dita normal em uma pessoa que se utiliza de cadeira de rodas, sendo assim, enquanto educadores, devemos estar preparados para receber estes alunos, pois é uma realidade que deve ser enfrentada.
Referências
AMARAL, Ligia Assumpção. Pensar a Diferença/Deficiência. Brasília: Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2001.
D’ ANTINO, Rosita E. Removendo barreiras para a aprendizagem: educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 1997.
MAZOTTA. Maria Teresa. Repensando o Fracasso Escolar. Cadernos CEDES v. 28, p. 75-87. Campinas: Papirus, 1982.
SALOMON, DV. Como fazer uma monografia. 11a ed. São Paulo: Martins Fontes; 2004.
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