A contribuição da mídia na adesão e aderência à prática de lutas esportivas e artes marciais La contribución de los medios de comunicación a la adhesión y la adherencia a la práctica de las luchas deportivas y artes marciales |
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*Acadêmico da 8º fase de Educação Física Bacharelado da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC **Mestre em Educação e Professor Orientador da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC (Brasil) |
Henrique Búrigo Esmeraldino* Romulo Luiz da Graça** |
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Resumo As lutas e artes marciais tomaram um espaço na mídia nunca visto anteriormente. Assim, este artigo tem como principal objetivo analisar a contribuição da mídia na adesão e aderência à prática de lutas esportivas e artes marciais. As modalidades inseridas na pesquisa são o Judô, o Muay Thai, o Jiu-Jitsu e o MMA (Mistura de Artes Marciais). Foram coletados dados de 40 questionários de praticantes dessas modalidades da Região Sul de Santa Catarina. Pode ser constatado que a mídia não influenciou diretamente nenhum participante a iniciar à prática, mas sim que a busca pela atividade física para a saúde e a competição foram os principais motivos de adesão. Por fim, é comprovado que a Internet é o principal meio de comunicação para a busca de informações sobre as lutas e artes marciais. Unitermos: Mídia. Adesão. Aderência. Lutas esportivas. Artes marciais.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 188, Enero de 2014. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
As lutas esportivas e artes marciais se desenvolveram ao longo do tempo e alcançaram seu patamar atual com numerosos praticantes de diversas modalidades. É notória a prática dos estilos de lutas nas várias academias espalhadas no Brasil. Entre as modalidades tratadas nesta pesquisa, Da Costa (2006) salienta que, no Judô existem dois milhões de praticantes ocasionais e 200 mil atletas, já no Jiu-Jitsu, o número de praticantes é de 350 mil, e o de atletas é de 18 mil.
Para esclarecer os termos usados aqui, Nagamini (2006) conceitua artes marciais as lutas de origem oriental, sendo elas japonesas, chinesas e coreanas, com raízes religiosas e filosóficas, como no caso do Judô e do Jiu-Jitsu. Já as lutas esportivas não possuem essas raízes e são de origem ocidental. Porém, todas essas passaram por transformações e apropriações competitivas.
Atualmente, a mídia em geral fornece um grande espaço sobre lutas esportivas e artes marciais em suas publicações e transmissões. Portanto, torna-se muito interessante analisar e compreender no que pode resultar essa grande divulgação. Os objetivos desta pesquisa são de: analisar a contribuição da mídia na adesão e aderência à prática de lutas esportivas e artes marciais; verificar os motivos de adesão e aderência e relacioná-los com a modalidade escolhida dos praticantes; verificar o conhecimento sobre mídia dos praticantes; e, identificar quais lutas esportivas e artes marciais a mídia teve maior contribuição para a adesão e aderência na prática das mesmas.
As lutas e a mídia
Conforme o CONFEF (2002), a prática de Artes Marciais proporciona uma boa forma física, trabalha o corpo e a mente de forma indissociável e gera vários benefícios para a saúde. Porém, para assegurá-los, o aluno terá que inserir em sua rotina esses exercícios físicos. Assim, o conceito de aderência é aplicado para melhor entendimento.
“A aderência, ou seja, o comprometimento do praticante de exercícios físicos com a sua rotina programada de treinamento, não ocorre logo no início da prática, pois há um processo lento que vai da inatividade à manutenção da prática de exercícios físicos” (NASCIMENTO et al., 2007, apud LIZ et al., 2010 p. 182).
O praticante, contudo, pode estar realizando esses exercícios esporadicamente. Já aquele que os inseriu em sua rotina e conhece os benefícios da prática, pode ser considerado aderente. De acordo com Saba (2001, p. 71) “A aderência pode ser entendida como o ápice de uma evolução constante, rumo à prática do exercício físico inserida no cotidiano de um indivíduo”. O autor delimita certos níveis rumo à aderência, aquele que é inativo fisicamente e deseja uma condição diferente buscando essa mudança em direção à prática, passa das fases: “pré-contemplação” e “contemplação”. Segue-se para a “ação” o indivíduo já praticante, porém de forma esporádica, até chegar à última etapa “manutenção e aderência”, onde o exercício físico está inserido em sua rotina. E para conquistar esses estágios o praticante depende de fatores pessoais e ambientais, como por exemplo: sua ocupação e automotivação, a acessibilidade ao local e o reforço social.
As transmissões esportivas são uma forte vertente da mídia, na qual recentemente, agregou eventos específicos de combate dando um maior espaço nas programações do que em tempos passados.
O MMA (Mistura de Artes Marciais) é exemplo disso. O evento que envolve a competição dessa modalidade de luta é um show/espetáculo pronto que gera muito interesse do público, proporcionando fantásticas batalhas exibidas mundialmente. “Com exceção do futebol, no Brasil o único esporte que vende muitas cotas de pay-per-view¹ é o MMA” (PAIVA, 2009, p. 67).
A grande audiência dos esportes é assunto de muitas pesquisas e debates. O mais novo chamariz da mídia é o MMA. Depois que a Rede Globo comprou os direitos de exibição desta modalidade, o resto da mídia foi atrás e lançou-se na conquista das sobras. As lutas esportivas foram para as primeiras páginas dos jornais, apareceu nas capas de revista e infiltrou-se no mundo das telenovelas (DINES, 2012).
Metodologia
A pesquisa realizada é descritiva do tipo estudo de caso, na qual procura analisar e compreender, aspectos referentes ás lutas esportivas e artes marciais. “O pesquisador utiliza o questionário para obter informação pedindo aos sujeitos que respondam às questões em vez de observarem seu comportamento” (THOMAS E NELSON, 2002, p. 280).
A população é composta por alunos de ambos os sexos com idade mínima de 18 anos e com no mínimo seis meses de prática regularmente matriculados em academias de Jiu-Jitsu, Muay Thai, Judô e MMA, da região sul de Santa Catarina. A amostra é de 40 alunos, 10 para cada modalidade acima. A amostragem foi intencional e composta por voluntários.
O pesquisador foi em cada academia onde os treinos acontecem, apresentou a pesquisa e os objetivos aos praticantes e explicou o questionário a quem se interessou em participar do estudo. Cada participante assinou seu termo de consentimento e livre esclarecimento. Os alunos foram previamente avisados que iria acontecer uma pesquisa científica pelos seus professores.
Como instrumento de pesquisa, o acadêmico utilizou um questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas e também de múltipla escolha. Dividido em duas partes: sendo A) dados de perfil; e B) questões de cunho perceptivo relacionadas à luta e à mídia. O instrumento foi validado pelos professores do curso de Educação Física – Bacharelado da UNESC. Os questionários foram respondidos individualmente antes e/ou depois dos treinos e recolhidos imediatamente após serem concluídos. Os dados foram analisados através da estatística descritiva, onde foram organizados em tabelas e posteriormente realizou-se a discussão dos resultados em consonância com a literatura existente.
Resultados e discussão
Tabela 1. Idade
Através dos dados coletados, a faixa etária predominante é de 18 a 24 anos. Foi apenas no Muay Thai que as idades ficaram com a mesma porcentagem em 3 faixas etárias diferentes. Em pesquisa realizada, Miranda (2012), identificou que 62,5% dos 152 fãs de MMA entrevistados estão na faixa etária de 18 a 24 anos de idade, sendo que 63,15% pratica ou já praticou alguma arte marcial. Na pesquisa de Junior; Silva e Drigo (2003) 39 praticantes de Jiu-Jitsu possuem a média de idade de 23 anos.
Tabela 2. Sexo
Entre os entrevistados, a maioria é do sexo masculino como mostra na tabela acima. No Jiu-Jitsu, 100% são do sexo masculino. Já no Muay Thai esse número ficou melhor distribuído, com 60% de homens e 40% de mulheres.
Tabela 3. Grau de escolaridade
No Muay Thai (40%) e no MMA (40%), os praticantes possuem o ensino médio completo. Apenas no Judô que nenhum entrevistado tem o ensino médio incompleto e é a modalidade com maior número de profissionais formados (60%), isso é explicado provavelmente pelo fato de que as aulas de Judô acontecem dentro de uma universidade.
Tabela 4. Tempo de prática
Com relação ao tempo de prática, no Judô e no Jiu-Jitsu, ambos com 40% que treinam a mais de 5 anos. O percentual é o mesmo no Jiu-Jitsu para os que praticam de 1 a 3 anos. No Muay Thai a maioria pratica de 6 meses a 1 ano. E no MMA, 50% praticam de 1 a 3 anos.
Tabela 5. Como conheceu as lutas e/ou artes marciais?
Na tabela acima, a opção “amigos e/ou colegas” foi a mais assinalada, com média total de 73% dos entrevistados das quatro modalidades de luta. Seguido pela alternativa “mídia”, com média de 45%. Nesta direção, Junior; Silva e Drigo (2003) identificaram que a maioria dos participantes conheceram o Jiu-jitsu através da mídia (48,35%) e, 32,25% através de amigos. Segundo Saba (2001), o processo de aderência começa com a vontade de praticar exercícios físicos, assim os amigos, os colegas, a mídia e a família têm um papel fundamental em iniciar esse processo. Na opção “outros” alguns motivos colocados foram através da faculdade de Educação Física, de um curso de defesa pessoal e pelo próprio gosto pessoal por lutas.
Tabela 6. O que levou (motivos) a iniciar à prática de lutas e/ou artes marciais?
Os dados acima mostram que a alternativa assinalada mais vezes foi a de “saúde (atividade física)” com média de 68%. Após essa, aparece a opção “competição” com 53% de média, “defesa pessoal” e “como forma de lazer” foram as outras alternativas mais assinaladas como motivos de adesão à prática de lutas e/ou artes marciais. Foi na modalidade de MMA que isso se inverteu, a grande maioria (80%) colocou a “competição” como motivo principal, e no item “saúde (atividade física)” ficou muito abaixo em relação as outras modalidades. De acordo com a notícia do site Sportv.com de 2012, os atletas de MMA são premiados com muito dinheiro. Ao contrário de competições de outras lutas esportivas e artes marciais, nas quais a premiação é muito menor, além de que em algumas modalidades, não há premiação em dinheiro. Para Miranda (2012) os atletas de MMA que competem têm um novo desafio para testarem suas habilidades de diferentes artes marciais.
A opção “influência da mídia” não foi citada nenhuma vez. Tahara; Schwartz e Silva (2003) mostram que a mídia é uma forte contribuidora para a superlotação das academias de musculação, onde o motivo principal desses praticantes é pela estética, na qual a mídia em geral influencia a sociedade mostrando “corpos perfeitos” e “malhados”. Em contra partida, foi muito pequena a quantidade de vezes que a opção “estética” foi assinalada, como mostra na tabela. Na contra mão deste estudo, Miranda (2012) identificou que 56,25% dos entrevistados começaram a praticar artes marciais depois que passaram a assistir eventos de MMA.
Tabela 7. Os motivos que lhe fazem permanecer praticando são os mesmos que lhe fizeram iniciar a prática? Por quê?
A maioria dos entrevistados responderam que sim, os motivos de aderência à pratica de lutas e/ou artes marciais permaneceram os mesmos de quando iniciaram. A principal explicação dada foi o aumento da qualidade de vida através da melhora saúde com a prática de atividade física, e também por se julgarem pessoas competitivas. Para Saba (2001) a escolha de praticar exercícios físicos é benéfica à saúde e a busca por uma qualidade de vida é um dos principais motivos por se permanecer praticando exercícios. Os que responderam “não”, explicaram pelo motivo da sociabilidade, e alguns, se tornaram professores de lutas.
Para a pergunta em aberto “o que é mídia?” entre as quatro modalidades, foi respondido com mais freqüência “meio de comunicação” e, também, citados exemplos, como: “televisão, internet, rádio, etc.”. Porém, a maioria das vezes as respostas estavam incompletas, apenas com “meio de comunicação” ou apenas com exemplos disso. Só em quatro respostas a colocação foi completa. Apareceram termos como “divulgação”, “informação” e “propaganda”, mas também não foram colocadas em um sentido completo. Além desses dados, 4 participantes responderam que “a mídia transmite informações que nos influenciam a mudar de idéia sobre algo”.
Contudo, essas respostas não podem ser consideradas erradas, mas sim incompletas, pois, segundo Betti e Pires (2008), o termo “mídia” refere-se à comunicação humana mediada por algum aparato ou aparelho. Neste sentido temos a televisão, a Internet, o jornal, a revista e o rádio como principais meios de comunicação e informação, nos quais atingem grande parte da população.
Tabela 8. Onde você busca informações sobre a luta e/ou artes marciais que você pratica?
Os dados acima mostram que 93% dos entrevistados, em média, buscam informações sobre as lutas na “internet”, opção na qual foi unânime nas quatro modalidades. E como segunda mais assinalada, na “academia”, com 55% de média geral. Porém, para essa alternativa, no MMA, apenas 10% a marcou. Nessa modalidade, também ficou pouco marcada a opção “televisão” (30%), comparada com as outras artes marciais é a que menos vezes foi assinalada ao lado do Judô. É estranho isso ter ocorrido, pois, Paiva (2009) cita que, o maior enfoque dado a essa modalidade (MMA) é televisivo, e segundo Miranda (2012), 87% dos fãs de MMA afirmam acompanharem os eventos tanto pela internet quanto pela televisão.
Tabela 9. Qual modalidade de lutas e/ou artes marciais que você considera estar mais evidenciada na mídia?
Através da tabela acima, nota-se que a grande maioria, com 90% de média total, colocou o MMA como modalidade mais evidenciada na mídia. Seguida do Jiu-jitsu com média muito inferior, 33%, e as outras modalidades ficaram abaixo dessa porcentagem. A enorme audiência que os eventos de MMA possuem e o grande envolvimento midiático com essa modalidade é atrelado a interesses econômicos (ALVAREZ, 2012). Para o diretor de marketing de uma empresa no Brasil, em sua entrevista ao canal ESPN (2013), diz que a dimensão do negócio MMA é fenomenal e “nossa meta hoje é ser um esporte mais famoso que o futebol no Brasil”.
Considerações finais
Este estudo indicou que, o motivo de adesão com maior média total é por praticar lutas e/ou artes marciais como forma de atividade física relacionada a saúde. No Judô, no Muay Thai e no Jiu-Jitsu isso permaneceu proporcionalmente alto. Ficou claro que, nos entrevistados de MMA, foge a busca pela saúde e entra a busca por competição. É notório o surgimento de vários atletas nessa modalidade, principalmente em nosso país. Quanto a aderência, os motivos que mantêm os alunos praticando são os mesmos que lhe fizeram iniciar a prática.
Em geral, os praticantes têm uma idéia formada sobre o que é mídia próxima da correta e quando questionados sobre isso, não respondiam de forma completa. A mídia não influenciou os entrevistados a iniciar à prática de artes marciais.
Contudo, nas quatro modalidades presentes na pesquisa, a Internet, entre os tipos de mídia, é a mais usada para a busca de informações. O MMA é a modalidade considerada de maior evidencia, atingindo uma popularidade maior que as outras.
Notas
Palavra da língua inglesa que significa “pague para ver”, se refere aos canais e programas pagos da televisão.
Referências
ALVAREZ, F. L. MMA e a Busca de Identidade em uma Cultura em Vias de Globalização. XXXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Fortaleza, CE – 2012.
BETTI, M.; PIRES, G. L. Mídia. In: GONZALÉS, Fernando Jaime (Org.); FENSTERSEIFER, Paulo Evaldo (Org.). Dicionário crítico da educação física. 2ª ed. Rio Grande do Sul: Unijuí, 2008. 424 p.
CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Artes Marciais. 2002. Disponível em: http://www.confef.org.br/extra/revistaef/arquivos/2002/n03_junho/01_artes_marciais.pdf. Acesso em: 25 de Agosto 2013.
DA COSTA, L. P. Cenário de tendências gerais dos esportes e atividades físicas no Brasil. 2006. Disponível em: http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/173.pdf. Acesso em: 18 de Agosto 2013.
DINES, A. O Espetáculo da Violência. 2012. Disponível em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/videos/view/o_espetaculo_da_violencia. Acesso em: 15 de Agosto 2013.
JUNIOR, A. C. T.; SILVA, L. H.; DRIGO, A. J. Os motivos da adesão da prática de jiu-jitsu na cidade de Rio Claro. Revista Motriz. Rio Claro, v. 9, n.1 (Supl.), p. S180. 2003.
LIZ, C. M. et al. Aderência a prática de exercícios físicos em academias de ginástica. Revista Motriz. Rio Claro, v. 16, n. 1, p. 181-188. 2010.
MARCA UFC. Segredos do Esporte. São Paulo: ESPN, 26 de março de 2013. Programa de TV. Disponível em: http://www.espn.com.br/video/319093_segredos-do-esporte-marca-ufc-cresce-mais-que-a-dos-clubes-de-futebol-brasileiro-juntos. Acesso em: 21 de Agosto 2013.
MIRANDA, F. A. O MMA no Brasil: Um panorama da modalidade. Revista Esporte e Sociedade. Belo Horizonte, ano 7, n. 20. 2012.
NAGAMINI, K. Cenário geral de lutas e artes marciais no Brasil. In: DACOSTA, Lamartine P. (Org.). Atlas do esporte no Brasil. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006.
PAIVA, L. Pronto pra guerra: preparação física para luta e superação. Manaus: OMP, 2009. 481 p.
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SPORTV.COM. Chuck Liddell é o atleta mais bem pago do UFC desde 2004. 2012. Disponível em: http://sportv.globo.com/site/combate/noticia/2012/11/chuck-liddell-e-atleta-mais-bem-pago-do-ufc-desde-2004-spider-e-setimo.html. Acesso em: 22 de Agosto 2013.
TAHARA, A. K.; SCHWARTZ, G. M.; SILVA, K. A. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. Revista bras. Ci. e Mov. Brasília, v. 11, n. 4, p. 7-12. 2003.
THOMAS, J. R.; NELSON, J. K. Métodos de pesquisa em atividade física. Tradução de Ricardo Petersen et al. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2002.
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