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Protetores bucais: revisão de literatura

Protectores bucales: una revisión de la literatura

Oral shields: literature review

 

*Graduanda/o do curso de Odontologia

das Faculdades Unidas do Norte de Minas, FUNORTE.

**Enfermeira Mestre em Ciências da Saúde Unimontes

***Mestre em cirurgia buco maxilo facial na Unesp Araçatuba

****Mestre, Docente do curso de Odontologia

das Faculdades Unidas do Norte de Minas, FUNORTE

(Brasil)

Maria Aparecida Barbosa de Sá*

cidab.d.s@hotmail.com

João Gabriel Silva Souza*

jgabriel.ssouza@yahoo.com.br

Jaqueline D’Paula Ribeiro Vieira Torres**

jaqueline.vieira@live.com

Rafael Santiago de Almeida***

rafaelsantiago@outlook.com

Silvério de Almeida Souza Torres****

silverio_torres@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Um estilo de vida saudável está diretamente relacionado à prática regular de atividade física. Seus benefícios à saúde humana são inúmeros, proporcionando aos praticantes além de bem-estar físico, o equilíbrio corpo/mente. . Todavia, em decorrência do aumento de adeptos à prática esportiva e a inadequada proteção individual, tem sido verificado um maior número de acidentes, principalmente quando se trata de esportes de contato. No intuito de se evitar tais acidentes vários mecanismos de proteção individual estão sendo confeccionados, dentre eles, os protetores bucais, que são dispositivos de proteção às estruturas dentais e crânio-faciais. O presente trabalho tem como objetivo conhecer a real amplitude dos agravos odontológicos decorrentes das atividades esportivas de contato, além de sedimentar algumas considerações relacionadas à utilização dos protetores bucais. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em periódicos nacionais nos bancos de dados da Bireme e Scielo, através das fontes Lilacs e Medline. Foram selecionadas as palavras chave: “Protetores Bucais” e “Prática Esportiva”. Verificou-se que, inúmeros trabalhos foram publicados fazendo referência aos traumas bucodentais ocorridos durante a prática esportiva, relatando os esportes com maior índice de agravos e os locais mais comuns em que às lesões ocorrem. Este estudo possibilitou o conhecimento de algumas morbidades relacionadas à prática esportiva concluindo que a mesma se torna benéfica quando se conhece os seus riscos, e estes são minorados quando medidas eficazes de proteção são adotadas.

          Unitermos: Protetores bucais. Prática esportiva. Esportes. Proteção.

 

Abstract

          A healthy lifestyle is directly related to regular physical activity. Its benefits to human health are numerous, providing practitioners beyond physical well-being, balancing body and mind. . However, due to the increase of fans to sports practice and inadequate personal protection, have been a greater number of accidents, especially when it comes to contact sports. In order to avoid such accidents several mechanisms for individual protection are being made​​, among them, mouthguards, which are devices for protection of dental structures and craniofacial. This study aims to know the real extent of dental injuries resulting from contact sports, and sedimentary some considerations related to the use of mouthguards. We performed a literature search in national journals in the databases Scielo Bireme and, through the sources Medline and Lilacs. We selected the following keywords: "Shock Doctor" and "sports. " It was found that many papers were published with reference to the traumas bucodentais occurred during sports activities, sports reporting the highest rate of injuries and the most common locations where injuries occur. This study suggests a knowledge of some health problems related to sports concluding that it becomes beneficial when you know your risks, and these are mitigated if effective measures are adopted to protect.

          Keywords: Mouth guards. Sports practice. Sports. Protection.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 187, Diciembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A ciência tem demonstrado que a prática regular de esportes promove grandes benefícios à saúde humana, proporcionando aos seus adeptos além de bem-estar físico, o equilíbrio corpo/mente. Esse tipo de atividade física é, no entanto, um dos principais fatores etiológicos de injúrias orofaciais (RODRIGUES, 2003; BARBERINI et al., 2002).

    E com o aumento no número de praticantes e a consequente elevação da competitividade, a tendência é de crescimento substancial nas estatísticas envolvendo acidentes traumáticos no esporte. (TRAEBERT et al.,2003)

    As lesões traumáticas advindas desta prática atingem um alto índice, variando de acordo com a atividade realizada. (ANDREASEN; ANDREASEN, 2001). Desta forma os esportistas estão sujeitos a sofrer lesões em várias partes do corpo, sejam estas, em tecidos moles, como cortes nos lábios, bochechas e língua, bem como em tecidos duros, representados por fraturas dentárias e ósseas.

    Além de traumatismos orofaciais irreversíveis, tais lesões podem causar ainda impactos emocionais, por representarem uma experiência dramática para os envolvidos. (RODRIGUES, 2003).

    Segundo a National Youth Sports Foundation (NYSF) (2002), os atletas de esportes de contato como o boxe, o basquetebol, o vôlei, o futebol, entre outros, têm cerca de 10% a mais de possibilidade de sofrer lesões orofaciais durante uma competição, sendo de 33 % a 56% durante toda a sua carreira. Já com o uso de protetores bucais, esse índice pode ser reduzido em até 60 vezes. Contudo, nem todos são esclarecidos quanto à importância do uso dos protetores bucais como medida de prevenção contra tais injúrias. (SANE, 1988; STEVENS, 1981 e BIJELLA et al., 1990).

Revisão da literatura

    Os capacetes, as máscaras faciais e os protetores bucais são recomendados como meios de reduzir ou impedir as lesões orofaciais, assim como para diminuir significativamente as concussões, hemorragias cerebrais, perda de consciência e outras lesões mais graves relacionadas ao sistema nervoso central, as quais podem levar ao óbito (HICKEY et al., 1967; CHAPMAN, 1989; JOHNSEN,1981; WINTERS, 1991).

    A partir do desenvolvimento e utilização dos protetores bucais, a redução em número da gravidade e extensão dos danos as estruturas orofaciais em virtude de quedas ou pancadas na região vem sendo obtida com maior frequência. (RIBEIRO et al., 2002).

    Nos EUA, a “Academy for Sports Dentistry” listou 40 esportes aos quais o protetor bucal seria vantajoso aos seus participantes. Dentre eles pode-se citar: boxe, basquetebol, handebol, artes marciais em geral, hóquei na grama e gelo, futebol, ciclismo, equitação, motocross, futebol americano, rugby entre outros (PADILLA et al., 1996).

    A proteção dos tecidos orais durante os esportes de contato foi registrada pela primeira vez em 1913 por um boxeador inglês Ted “Kid” Lewis que utilizou um protetor bucal feito de guta-percha. Desde aquela época, a utilização de protetores bucais e, em alguns países, de capacetes, tornou-se obrigatório no boxe (ANDREASEN, 2001; CANTO et al., 1999).

    O uso de protetores nos Estados Unidos é obrigatório entre os praticantes de esportes onde há contato entre equipes, (ELSTEIN, 1979). Desde os anos 50 há preocupação com os altos riscos que atletas sofrem durante treinamentos e jogos. Em virtude disso, não se economizam esforços com levantamentos epidemiológicos sobre os traumas no esporte e o estabelecimento de métodos preventivos. Um desses levantamentos estima que aproximadamente 150.000 injúrias aos tecidos da boca são prevenidas anualmente por meio dos protetores bucais durante a prática esportiva. (NATIONAL YOUTH SPORTS SAFETY FOUNDATION, 2002).

    No Brasil, no entanto, são raros os estudos sobre tais injúrias, e de prevenção para as mesmas, demonstrando que muitas universidades e clubes esportivos ainda ignoram a odontologia direcionada ao esporte (FERREIRA, 1998; VELASCO, 2002; MUNHOZ, 2002). Assim acidentes que tenham originado durante a prática esportiva lesões maxilofaciais e dentais sequer entram nas estatísticas (SOUZA, 1992).

    Os protetores bucais são usados com o intuito de reduzir o número de lesões no complexo orofacial de praticantes de esportes de contato. Quando colocados na boca mantêm os tecidos moles separados dos dentes e previnem a laceração dos lábios contra os dentes durante golpes traumáticos, além de amenizar e distribuir forças dos golpes frontais diretos que, de outro modo, causariam fraturas ou deslocamentos dos dentes anteriores. Evitam também um contato violento dos dentes nas arcadas antagonistas o que poderia levar à sua fratura, uma vez que protegem as estruturas de sustentação, e previnem a possibilidade do paciente engolir os fragmentos dentários (WESTERMAN et al., 2002).

    A proteção da articulação também é um aspecto muito importante. O uso do protetor permite que a mandíbula se separe do maxilar, o que previne que os côndilos se dirijam para trás e para cima na cavidade glenóide. Podem também reduzir a pressão intracraniana e a deformação óssea ocasionada pelos golpes (WESTERMAN et al., 2002).

    As vantagens desses dispositivos, para além da proteção evidente dos tecidos duros e moles da cavidade oral, consistem numa diminuição de lesões traumáticas da cabeça e pescoço, num aumento da confiança durante o desempenho atlético e, ao prevenir as conseqüências que advêm do trauma, redução das despesas econômicas que poderiam ser necessárias com o tratamento. (RIBEIRO, 2002; FERREIRA, 1998).

    Powers et al. (1984) descreveram as características dos protetores bucais recomendadas pela “American Society for Testing Materials” (ASTM) que resumidamente indicavam que os protetores deveriam ser confeccionados de material resistente, recobrindo todos os dentes, preferencialmente utilizados na maxila, serem confortáveis e não atrapalhar a respiração (GUEVARA, 1991; RANALLI, 1991; JOHNSEN, 1991; WINTERS, 1991).

    Os protetores devem cobrir todos os dentes do maxilar superior, de forma a ser retentivo, estável e com distribuição de forças mais eficaz, bem como cobrir o palato (no mínimo, deve entrar 4 a 6 mm no palato). Além disso, deverá ter uma extensão posterior máxima sem provocar vômitos. É imperativo ter forma em cunha, permitir correta respiração e discurso, e permanecer no local de forma confortável. (TRAN et al., 2001).

    O material utilizado para sua confecção, deve ser suficientemente flexível para absorver impactos, forte o suficiente para evitar perfurações provocadas pelas cúspides durante os golpes e ser passível de estabilização (HOFFMANN et al.,1999).

    O melhor protetor bucal deve ser fabricado com um copolímero polietilenopolivinilacetato (EVA), que permite a inclusão de camadas duras ou moles no protetor. O EVA tem na sua composição vinil de acetato que é de natureza não tóxica, com boa elasticidade e fácil de produzir, o que torna este material muito aceitável para a confecção destes dispositivos (WALKER et al., 2002).

    Jagger et al. (2000) demonstra que também as borrachas de silicone poderão ser um material interessante para a confecção de protetores bucais, por serem mais agradáveis ao toque e melhor tolerados, e por terem melhores propriedades elásticas e de resistência a “rasgos”.

    Dentro destas características, os protetores bucais podem ser classificados em três tipos:

De estoque ou universais (“stock”) Tipo I

    Os protetores de estoque são dispositivos encontrados geralmente em tamanho padrão, confeccionados em borracha ou por algum material plástico. O ajuste é precário, devido a sua má adaptação e pouca retenção, dificultam a fala e a respiração, tendo como vantagem o custo e a fácil aquisição. (BISHOP, 1985; TRAN, 2000; COOKE, 2000).

Feitos na boca ou pré-fabricados termoplásticos (“mouth formed”) Tipo II

    Os protetores feitos na boca estão disponíveis no mercado em dois tipos: revestidos de concha (“shell-liner”) e termoplásticos (“boil and bite”). Os revestidos de conchas consistem em uma moldeira externa dura de cloreto de vinil que pode ser preenchida com uma camada de metilmetacrilato autopolimerizável ou silicone pelo próprio esportista. O segundo tipo “boil and bite” é o mais usado entre os protetores feitos na boca, sendo confeccionado a partir de uma moldeira termoplástica pré-formada de co- polímero de PVAc – PE (EVA) ou PVC que é plastificada em água quente e então moldada na boca pelo usuário. Se cuidadosamente ajustados, eles favorecem uma razoável adaptação e são retidos mais facilmente que os de estoque. (CANTO et al, 1999; BEMELMANNS,2001; PFEIFFER, 2001). Este tipo de protetor pode ser utilizado por pacientes portadores de aparelho ortodôntico fixo (CARDOSO, 2007).

Feitos sob medida ou sob encomenda (“custom-made”) Tipo III

    Os protetores bucais feitos sobre medida ou encomenda, são confeccionados pelo cirurgião-dentista, após a obtenção do modelo geralmente da maxila do paciente, em um aparelho a vácuo através de placas de vários materiais, sendo que os mais usados são os materiais plásticos de vinil termoplásticos que estão disponíveis em espessuras de3 a 6 mm. Muitos estudos mostram que este tipo de equipamento é mais confortável que os de outros tipos, pois se adaptam melhor, tem melhor retenção e distribuem melhor as forças de impacto, dando maior segurança ao usuário. (CANTO et al., 1999; BEMELMANNS, 2001; PFEIFFER, 2001).

Personalizados laminados Tipo III laminado ou Tipo IV, dependendo do autor

    Podem ser feitos por cirurgiões-dentistas ou em laboratórios especializados, com confecção semelhante a do anterior, porém com equipamento pressurizado. Esse último é ainda pouco utilizado no Brasil devido ao alto custo e à baixa conscientização dos usuários em potência. (BISHOP et al.,1985 e HOFFMAN et al.,1999).

    Portanto o protetor bucal deve possuir certas características que assegurem o seu conforto, funcionalidade e estética. Porém, não podemos nos esquecer que o desenho individual do protetor e a adaptação deve ser realizado por um profissional Médico Dentista e ser compatível com o tipo de esporte e o nível competitivo em que o atleta se encontra. (TRAN et al., 2001).

Discussão

    Quem prática esportes deve ter condições físicas adequadas para competir sem riscos de fraturas ou diminuição do rendimento físico. (PADILLA, 2003).

    A odontologia desportiva tem fundamental importância nessa questão atuando na prevenção de traumas na região orofacial, área mais atingida durante a prática de esportes, principalmente os de contato ou impacto. (DREYER et al. 1984; BICHERI, 2006).

    As lesões orofaciais variam desde um simples corte nos lábios, até fraturas ósseas, concussões e outros tipos lesões mais graves relacionadas ao sistema nervoso central, as quais podem levar ao óbito (HICKEY et al., 1967; CHAPMAN, 1989; JOHNSEN,1991; WINTERS, 1991). E o uso correto de equipamentos de proteção individual como os protetores bucais é uma das formas de se evitar ou minimizar tais lesões.

    No Brasil, ainda são poucos os esportes que regulamentam como obrigatório o uso de protetores durante as competições. Sendo o boxe o único esporte a adotar o uso obrigatório do protetor bucal. (FERNANDES, 2005).

    Cardoso et al. (2004) constataram em seu estudo que no Brasil, o futebol, uma modalidade esportiva em que o uso do protetor não é obrigatório, é o número um em injúrias, dos 322 esportistas avaliados em seu estudo, 73% sofreram traumas e destes 20.8% eram orofaciais. O tipo de lesão mais freqüente foi a laceração de lábio e língua,com significante número de fraturas maxilares, além das injúrias dentais.

    Em contrapartida, nos EUA, vê-se a obrigatoriedade do uso de protetores a partir de 1950 em escolas e universidades, para diversas modalidades esportivas devido à campanha de conscientização de profissionais do esporte, da saúde e da educação. (DOMINIQUINI, 2007).

Conclusão

    Os protetores são equipamentos de extrema importância na proteção dos tecidos bucais durante a prática esportiva, recomendados como meios de impedir ou reduzir lesões orofaciais.

    No entanto, seu uso é muitas vezes ignorado ou feito de maneira inadequada, o que ocorre muitas vezes, por falta de conhecimento do esportista a respeito deste equipamento de proteção.

    Portanto, há neste sentido a necessidade de conscientização das instituições de saúde, educação e esportivas para realização de campanhas que busquem estimular os praticantes de esportes, principalmente os atletas e a comunidade em geral para utilização de protetores bucais durante as praticas esportivas.

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