Fatores associados à ocorrência de infarto agudo do miocárdio em jovens de até 30 anos Los factores asociados a la incidencia del infarto agudo de miocardio en jóvenes de hasta 30 años |
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*Enfermeira. Especialista em Enfermagem da Obstetrícia. Faculdade de Tecnologia e Ciências, FTC Mestranda em Enfermagem e Saúde-Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB **Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós Graduação de Enfermagem e Saúde, UESB ***Enfermeira. Professora titular do Departamento de Saúde da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, UESB. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde da UESB. Especialista em Gerontologia Social (Brasil) |
Jamile Guerra Fonseca* Sueli Vieira dos Santos** Rita Narriman Silva de Oliveira Boery*** |
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Resumo Objetivo: Este estudo destina-se a descrever alguns dos fatores de risco associados à incidência do infarto agudo do miocárdio da população adulta, visto ser esta uma doença de alta prevalência entre brasileiros.Método:Trata-se de um artigo de reflexão que se apóia na revisão de literatura para conformação e confirmação do saber aqui exposto. Resultados: Os fatores de risco encontrados foram: diabetes, hipertensão, sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, estresse, depressão, obesidade, dislipidemia, hipercolestorolemia. Conclusão: Concluímos que a partir dos conhecimentos destes fatores profissionais de saúde e sociedade em geral poderão atuar na prevenção da doença com medidas eficazes. Unitermos: Infarto de miocárdio. Jovens. Doenças cardiovasculares.
Resumen Objetivo: El presente estudio tiene como objetivo describir algunos de los factores de riesgo asociados con la incidencia de infarto agudo de miocardio de la población adulta, ya que esta es una enfermedad de alta prevalencia entre brasileños. Método: Este es un artículo que apoya la reflexión en la revisión de la literatura para la conformación y confirmación de conocimiento se muestra aquí. Resultados: Los factores de riesgo fueron: la diabetes, la hipertensión, Llegamos a la conclusión de que el conocimiento de estos factores de profesionales de la salud y de la sociedad en general pueden actuar en la prevención de la enfermedad con medidas eficaces. Palabras clave: Infarto de miocardio. Jóvenes. Enfermedades cardiovasculares.
Abstract This study aims to describe some of the risk factors associated with the incidence of acute myocardial infarction of the adult population, since this is a disease of high prevalence among Brazilians. It is an article reflection which relies on literature review for conformation and confirmation of knowledge displayed here. The risk factors were: that from the knowledge of these factors professionals and society in general may act in preventing the disease with effective measures. Keywords: Myocardial infarction. Young. Cardiovascular disease.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 187, Diciembre de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Pretende-se com este estudo elucidar um pouco sobre os fatores de risco associados à incidência do infarto agudo do miocárdio, para que a partir deste ponto possamos estar atuando na prevenção deste agravo. Estamos aqui nos referindo não só a rede de profissionais de saúde, mas a comunidade acadêmica e sociedade em geral que pode usufruir da literatura de maneira a aprender mais sobre o assunto e poder intervir em casos urgentes de acometimento por esta patologia.
As doenças cardiovasculares ocupam no Brasil a posição de principal causa de mortalidade proporcional, sendo responsável por 32% dos óbitos ocorridos por estas patologias, entre estas e pertencente ao rol das doenças isquêmicas do coração se encontra o Infarto Agudo do Miocárdio – IAM1. No Brasil, as doenças ditas cardiovasculares, as quais se destacam a doença arteriosclerótica e o IAM que são responsáveis por 16,7 milhões de óbitos anuais, com projeções para que no ano de 2020 estas evoluam como causa principal de mortalidade e incapacidades no público adulto2.
O infarto agudo do miocárdio - IAM, ocorre devido a uma interrupção do fluxo sanguíneo que faz a irrigação do miocárdio com a ajuda das artérias coronárias, tratando-se de um evento de relevância clinica e que requer hospitalização, de preferência em Centros de Terapia Intensiva3.
Umas das manifestações sintomáticas mais comuns que antecedem o IAM é a dor aguda precordial que pode ser permanente ou transitória. Outros sintomas são a dificuldade respiratória, as náuseas, vômitos e sudorese o que leva o indivíduo a procurar por um serviço de emergência de forma imediata, sintomas mais comuns do IAM são: dor ou pressão torácica, também conhecida por dor no peito; dor no peito irradiando para os ombros, braço esquerdo, pescoço e maxila; algia abdominal; sudorese; palidez; dispnéia, perda temporária da consciência; sensação iminente de morte; náuseas e vômitos3.
Com relação às formas de prevenção de um infarto podemos citar algumas medidas como: a atividade física, que é, portanto uma importante ferramenta que pode e deve ser utilizada na reabilitação cardíaca do paciente após ocorrência do IAM e reconhecido por seu custo reduzido, a minimização dos riscos para doenças coronarianas, melhorando seu sistema cardiorrespiratório e assim beneficiando sua qualidade de vida4. Quando falamos em prevenção, falamos em medidas que sejam capazes de minimizar os riscos da ocorrência ou re ocorrência de um IAM, e entre estes podemos citar uma dieta equilibrada, controle do peso e do índice de massa corporal – IMC, a prática de exercícios físicos regulares e aos exames de prevenção, como eletrocardiograma, hemograma, glicose, colesterol, entre outros, estabelecidos com critérios do profissional médico3. Ainda podemos citar sobre a qualidade de vida de pacientes que sofreram de IAM e estes podem apresentar uma baixa qualidade de vida, pois em decorrência do agravo surgem déficits fisiológicos, sociais e laborais.
Quando se trata dos jovens e sua susceptibilidade ao IAM, outros fatores devem ser considerados, pois traços peculiares influenciam nesta perspectiva como características etiopatogênicas, anatômicas e prognósticas próprias2.
Os fatores de risco mais para as doenças cardiovasculares e, portanto para o IAM conhecidos fatores de risco são: idade, sexo, hipercolesterolemia, hipertensão, diabetes mellitus, obesidade, tabagismo, estilo de vida sedentário, estresse psicológico, antecedentes familiares, dentre outros2.
Sendo assim, podemos explicar alguns desses fatores associados à ocorrência do IAM em jovens.
A Diabetes Mellitus é uma doença associada à incidência dos males coronarianos, a exemplo do IAM que surge em decorrência da sua instalação e ainda se torna responsável por um número elevado de óbitos nesta população5.
O IAM, tem causa multifatorial e entre as mesmas estão a dislipidemia, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool, diabetes mellitus, tabagismo, hipertensão arterial, fatores de causa psicossociais, dieta saudável inadequada, podendo ocorrer em ambos os sexos, em qualquer faixa etária e em qualquer parte do mundo6.
Outra questão a ser exposta e pouco vislumbrada na maioria dos estudos das doenças coronarianas é a respeito da depressão. A depressão é uma patologia que interfere negativamente para evolução e curso das doenças coronarianas como o IAM, pois além do humor deprimido, os fatores físicos também contribuem com essa incidência, principalmente no que se refere a pessoas que já enfartaram havendo assim uma maior possibilidade de re infarto e este fato independe de idade do paciente7.
Ocorre que a depressão pode ser mais prevalente em homens compreendidos na faixa etária devido ao impacto psicológico do acometimento de uma doença grave na sua fase produtiva e o medo iminente da morte7.
Os hábitos de vida não associados a prática regular de atividade física fazem parte do sedentarismo humano e está intimamente relacionado a incidência das doenças cardiovasculares4.
Uma curiosidade fatorial significante ainda,é que alguns estudos afirmam que relações extraconjugais aumentam o risco de infarto e de pós-infarto em indivíduos com propensão a doenças coronarianas, sendo assim os dados revelam que o desempenho sexual afeta em apenas 1% com relação ao percentual de mortes e no caso das relações extraconjugais, estas representam mais de 60% dos casos8.
Objetivos
Descrever fatores de risco associados à incidência do Infarto Agudo do Miocárdio no público adulto.
Métodos
Trata-se de um artigo de revisão bibliográfica, ou artigo de reflexão, que se apóia em idéias pré-formuladas de outros autores já expostos e publicados em mídia na busca da soma de conhecimentos e sistematização do saber. Acredita-se que um estudo que some idéias ou conhecimentos anteriores que possa confirmar o que já foi dito e abra um novo leque de discussões a partir do que foi encontrado em seus dados de busca.
Esta pesquisa se apoiou na Biblioteca Virtual em Saúde- BVS,nos campos:Ciências em Geral,em todos os índices e todas as fontes. Os critérios de inclusão foram artigos em textos completos, no idioma português,publicados nos últimos cinco anos. Os critérios de exclusão foram resumos, textos em outro idioma que não fosse o português, textos com vasta generalização do tema e anteriores a cinco anos do ano atual.
Conclusão
Estamos diante de uma pesquisa que trata de uma doença cardiovascular bastante comum atualmente na população brasileira, independente idade, sexo ou etnia. Sendo assim, tratar do Infarto Agudo do Miocárdio e seus fatores de risco se tornam interessante à medida que somos coniventes com a idéia de que a partir do conhecimento adquirido podemos atuar livremente na prevenção dessas patologias. Vale destacar que foram confirmados alguns fatores como: depressão, diabetes, hipertensão, sedentarismo, dentre outros e entre estes sua maioria é passível de mudança de estilo de vida e recuperação após incidência do agravo.
Referências
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Scheider, DG et al. Acolhimento ao paciente e família na unidade coronariana. Revista contexto enfermagem, Florianópolis, v. 17, n. 1, p. 8189, jan. 2008.
Araujo, RD, Marques,IR. Compreendendo o significado da dor torácica isquêmica de pacientes admitidos na sala de emergência. Revista brasileira de enfermagem, Brasília, v. 60, n. 6, p. 676680, mar. 2007.
Benetti, M. Araujo, CLP. Santos, RZ. Aptidão Cardiorrespiratória e Qualidade de Vida Pós-Infarto em Diferentes Intensidades de Exercício. Universidade do Estado de Santa Catarina; Clínica Cardiosport, Florianópolis, SC, Brasil. Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2010.
Roglic, G. et al. The burden of mortality attributable to diabetes: realistic estimates for the year 2000. Diabetes Care 2005; 28:2130-5.
Yusuf, S. Hawken, S. Ounpuu, S. Dans, T. Avezum, A. Lanas, F. et al. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet 2004;364(9438):937-52. In Paim, CP. Azzolim, KO. Moraes, MAP. Dor torácica no infarto agudo do miocárdio entre pacientes diabéticos e não diabéticos. Revista Brasileira de enfermagem - REBEN. 2012
Perez, GH. Nicolau, JC. Romano, BW. Laranjeira, R. Depressão e Síndromes Isquêmicas Miocárdicas Instáveis: Diferenças entre homens e mulheres. Instituto do Coração do Hospital das Clínicas - FMUSP - São Paulo, SP Artigo Original 2005.
Souza, CA. Cardoso, FL. Silveira, RA. Wittkopf, PG. Comportamento da freqüência cardíaca em adulto jovem durante o exercício físico e atividade sexual. Clínica médica do exercício e do esporte. Relato de caso. Rev Bras Med Esporte – Vol. 18, Nº 5 – Set/Out, 2012.
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