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A Educação Física numa perspectiva pedagógica de inclusão

La Educación Física en una perspectiva pedagógica de inclusión

 

Universidade Salgado de Oliveira

(Brasil)

Guilherme Lopes

Josy Kamenach Silva

Leandro Borges

Pedro Wilson

Sandro Martins Junior

josykamenach@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O presente trabalho desse artigo é fruto da construção entre educação e o conhecimento, onde se pode ressaltar a questão do processo de ensino-aprendizagem. È evidente perceber que o processo de formação dos alunos dentro sistema unidade educacional parece ser muito complicado. Apesar da evasão e a exclusão serem muito constante, ou seja, trata-se do fator disciplinar. Sendo assim, o que chama mais atenção é o número de alunos do Ensino Médio que abandonam precocemente a sala de aula. Sabendo que a Educação Física Escolar pode combater as ações evasivas e excluídas, e por meio destas que o aluno pode melhorar e aprimorar a sua formação do conteúdo tendo como estrutura essencial à participação e a inclusão da teoria e a prática de ensino.

Desse modo, apontamos propostas pedagógicas numa perspectiva de inclusão da Educação Física Escolar.

          Unitermos: Inclusão. Exclusão. Ensino Médio. Participação. Aulas.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 187, Diciembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Pode-se dizer que a Educação Física enquanto disciplina curricular obrigatória compreende a proposta de reflexão critica-pedagógica, tendo como finalidade de investigar, analisar e interpretar o processo de ensino-aprendizagem.

    Em decorrência dos fatos, a Educação Física Escolar tornou-se um dos problemas de maior preponderância no âmbito escolar brasileiro. Entende-se que a desqualificação do ensino das aulas de Educação Física é caracterizada historicamente pelo o abandono escolar, ou seja, quando o aluno deixa de freqüentar a sala de aula por vários motivos sendo social,econômico e cultural.

    Dessa forma, a evasão e a exclusão vêm sendo bastante questionada em situações que exigem muito da disciplina de Educação Física Escolar. È importante ressaltar que a evasão trata-se do desinteresse por partes dos alunos, que conseqüentemente visa o choque cultural de classes populares em busca de um conhecimento a ser valorizado.

    Desde muito tempo, a exclusão tem tornado muitas pessoas isoladas, parcial ou totalmente do convívio em sociedade. Cada vez que o indivíduo é colocado ou deixado nesta condição suas capacidades e potencialidades parecem cair no esquecimento para ele mesmo e para aqueles que o cercam resultando, em geral, num desinteresse pela prática do convívio social. Vários estudos têm ressaltado os aspectos sociais considerados fatores determinantes da evasão dentre eles: a desestruturação familiar, as políticas de governo, o desemprego, a desnutrição e a própria organização da escola (FREITAG, 2003).

    Portanto, o objetivo desse trabalho tem propósito de apontar algumas propostas pedagógicas numa perspectiva de inclusão da Educação Física Escolar.

Metodologia

    O presente estudo se classifica como pesquisa bibliográfica, que segundo Gil (1991) ela é elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet.

Referencial teórico

    A evasão escolar é um problema complexo, faz parte historicamente do panorama da educação nacional e do contexto social, exige reflexões, debates e análise específica no cenário de políticas públicas em especial da educação. Envolve o processo de ensino-aprendizagem ocasionando sérios impactos no sistema educacional. Segundo Pacievitch (2009) a evasão escolar caracteriza-se como abandono do aluno com a freqüência escolar, que deixa de freqüentar as aulas desistindo de prosseguir como os alunos durante o ano letivo.

    A evasão escolar é um tema que historicamente faz parte dos debates e reflexões no âmbito da educação pública brasileira e que ocupa espaço de relevância no cenário das políticas públicas e da educação em particular. As discussões acerca da evasão têm tomado como ponto central de discussão a interseção entre os papéis da família e da escola em relação à vida escolar da criança (QUEIROZ, 2006). De acordo com Barbosa (2007) corrobora as interpretações de Darido (2004) e considera que o desinteresse dos alunos nas aulas de Educação Física ocorre em virtude do modo inapropriado como esse componente curricular é interpretado. As aulas de Educação não deveriam atingir extremos, como a prática descontextualizada ou somente a chamada teorização.

    Segundo pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, RJ (2006) a falta de interesse pela escola é o principal motivo que levam o jovem brasileiro a evadir. A pesquisa revela que 40% dos jovens de 15 a 17 anos que evadem, deixam de estudar simplesmente porque acreditam que a escola é desinteressante. A necessidade de trabalhar é apontada como o segundo motivo pelo qual os jovens evadem, com 27% das respostas e a dificuldade de acesso à escola aparece com 10,9%. As discussões até então buscam refletir a respeito do tratamento dos professores com alunos com deficiência nas aulas de Educação Física.

    Desse modo Silva e Salgado (2005) afirmam ainda que deve ser implantadas culturas de inclusão e que para isso três idéias centrais são necessárias. A primeira é o entendimento do que é cultura, segundo deve-se levar em consideração que a inclusão não se restringe àqueles com necessidades especiais e terceiro que o professor deve ter uma perspectiva humanista, ou seja, enxergar e entender como ocorrem às relações sociais naquele ambiente e como cada aluno se sente durante esse processo.

    A exclusão seria um aspecto, onde a nossa sociedade é compreendida não como um fenômeno isolado, anômalo, acidental, mas, ao contrário diretamente ligadas a certas formas de organização institucional e de produção de poder que fabricam engrenagens causadoras do isolamento, do alheamento e da estigmatização de determinados cidadãos (KASSAR et al, 2007), ou seja, nem sempre a exclusão se resume ao fato de que a criança está fora do espaço físico da escola, mas fora do espaço simbólico da cultura e da economia.

    Ao falar das razões deste comportamento de exclusão, gerado muitas vezes pela ação do educador, SEABRA Jr (2006) afirma que devemos abordar a inclusão de forma direta e refletir que esta opção nos remete a uma série de abordagens e cada uma delas pode abranger uma população diferente. Assim o professor deve lançar mão de seus conhecimentos em relação às várias abordagens da Educação Física Escolar e adotar metodologias de ensino que possibilitem atender adequada e pedagogicamente a todos que chegarem ao ambienta escolar.

    A exclusão também é um dos principais motivos para que ocorra esse desinteresse. De acordo com Gomes (2003) “as crianças e adolescentes guardam suas experiências de exclusões e preconceitos vividas na escola, envolvendo suas valências físico-motoras, psicossociais e emocionais; tais como características do corpo e outras”. Para Willian e Susan Stainback (1999) a exclusão nas escolas lança as sementes do descontentamento e da discriminação social e o ensino inclusivo é a prática para todos independentes de talento, deficiência, origem socioeconômica ou origem cultural, visando atender as necessidades dos alunos. Nos últimos anos a exclusão social e o fracasso escolar tem sido foco de debate em várias pesquisas cientificas, como a de Spozati (2000). Segundo a autora a exclusão e o fracasso configuraram situações negativas no cenário educacional, apresentando uma relação com o abandono do espaço escolar pelos os adolescentes.

Considerações finais

    A evasão escolar é um tema que historicamente faz parte dos debates e reflexões no âmbito escolar da educação brasileira e que ocupa espaço de relevância no cenário das políticas públicas e da educação em particular. As discussões acerca da evasão têm tomado como ponto central de discussão a interseção entre os papéis da família e da escola à vida escolar da criança (QUEIROZ, 2006). Nos últimos anos a exclusão social e o fracasso tem sido foco de debates em várias pesquisas científicas como a de Spozati (2000). Segundo a autora a exclusão e o fracasso configuram situações negativas no cenário educacional, apresentando uma relação com o abandono do espaço escolar pelos os adolescentes.

    No que se refere construção e interação de conhecimento vale qualificar o sujeito com o mundo, a partir da relação que se extrapola em aprender e ensinar. De acordo com Kuenzer e Machado (1982), a pedagogia tecnicista tem sua oficialização, no Brasil, no final da década de 1960, no contexto da consolidação da fase monopolista do desenvolvimento capitalista, como uma das soluções para a baixa produtividade do sistema escolar (altos índices de evasão e repetência) que impediam/dificultavam o “desenvolvimento econômico com segurança”.

    Portanto, é interessante compreender que a concepção construtivista-interacionista de acordo com Darido (2003) diz a respeito a possibilidade do aluno construir seu próprio conhecimento solucionando problemas ao contrário dos métodos diretivos, tão presentes nas aulas de Educação Física.

Conclusão

    Nessa perspectiva consideramos que a Educação Física Escolar é o ponto inicial de ensino a ser valorizado constituindo capacidades e habilidades. A propósito a Educação Física Escolar tem a necessidade de sistematizar os conteúdos abordando na elaboração de suas aulas a intervenção de combater a exclusão e a evasão que normalmente vêm a ser um dos principais motivos dos alunos abandonarem o Ensino Médio. E por esses motivos que a relação desses alunos está ficando saturadas. Vale salientar a necessidade de solucionar esses problemas levando em conta a pequena parcela para se compreenda a quantidade de jovens evadidos e excluídos de forma indireta.

    Com base em reflexões criticas e pedagógicas foi possível ressaltar que a Educação Física Escolar por mais seja uma realidade crua e ao mesmo tempo objetiva, então vem ao caso compreender e valorizar os alunos proporcionando melhores convivências com os colegas ajudando viver mais em sociedade. Na verdade, a educação e o ambiente escolar são fatores determinantes na motivação e na construção de um conhecimento. Sendo assim, todos precisam ter a consciência de criar um método de estudo que seja teórico ou pratico para dar a condição a esses alunos obterem valores e princípios estimulando atividades pedagógicas de criatividade, desenvolvimento e a auto-estima incentivando na participação, integração e a inclusão escolar.

    Apesar das dificuldades encontradas no presente estudo podemos concluir que realmente existe uma grande de desorganização educacional. Por outro lado, cabe-se tanto ao professor quanto ao aluno reconhecer suas diferenças e o respeito de diferente proporcionando a influencia critica e intelectual e na vida desses alunos. Partimos de entendimento que a Educação Física pode-se ser orientada e contextualizada como conteúdo de três formas bem diferentes. Sendo assim, será que realmente o que queremos é uma Educação Física desenvolvida e bem organizada pela a sociedade atual na condição de ajudarmos a resolver e impedir o processo de evasão e exclusão nos próximos anos ou vamos persistir no mesmo erro?

Referências bibliográficas

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