Análise técnica da respiração do nado crawl em atletas fundistas Technical analysis of breath in athlete’s freestyle runners
	*Graduado em Educação Física (FIC), professor de Natação **Mestre em Educação e Gestão, Docente da Estácio/FIC e Faculdade Católica do Ceará ***Mestre em Saúde Coletiva, professor adjunto da Faculdade Católica do Ceará (FCC) e Faculdade Metropolitana de Fortaleza (FAMETRO) (Brasil)	Victor Pereira da Silva* Eduardo Jorge Lima** Demétrius Cavalcanti Brandão*** demetriuscb@yahoo.com.br
	Resumo           A natação é um ato de auto-sustentação e autopropulsão na água, onde o ser humano utiliza seus próprios meios como braços e pernas. Problemas com a respiração são encontrados em nadadores de vários níveis, não adianta dominar apenas a técnica do nado se existem problemas na respiração, assim suas habilidades terão um valor limitado. O objetivo deste trabalho consiste em analisar a influência da técnica respiratória do nado crawl no desempenho de nadadores fundistas. A análise foi feita a partir de um questionário descritivo quantitativo de 10 perguntas propostas pelo pesquisador, respondido pelos atletas e técnicos participantes de competições, contendo perguntas sobre as diferenças de coordenação e causas decorrentes de uma respiração mal aplicada. Os resultados apontaram que apesar de os técnicos estimularem a respiração bilateral nos treinamentos, os atletas já habituados a respirar lateralmente sofrem com o desequilíbrio do nado e com o desgaste muscular.           Unitermos: Natação. Análise. Técnica. Respiração.   Abstract           Swimming is an act of self-sustaining and self propulsion in water, where the human being using its own means as arms and legs. Problems with breathing are found in various levels of swimmers, just not worth mastering the technique of swimming if there are breathing problems, so his skills will have limited value. The aim of this study is to analyze the influence of breathing technique in front crawl swimming performance in endurance runners. The analysis was conducted from a descriptive quantitative questionnaire of 10 questions proposed by the researcher, responded by athletes and coaches participating in competitions, including questions about the differences in coordination and causes breathing due to a poorly enforced. The results showed that although the bilateral technical stimulate breathing in training, the athletes were accustomed to breathe laterally suffer from the imbalance of swimming and muscle wastage           Keywords: Swimming. Analysis. Technique. Respiration.
	EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 187, Diciembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Machado (2006) relata que, a natação é um ato de auto-sustentação e autopropulsão na água, onde o ser humano utiliza seus próprios meios como braços e pernas, associando tais movimentos com um ritmo respiratório adequado a cada estilo de nado que possibilite se deslocar na água com o menor atrito possível. Segundo Machado (2006), a respiração é a alma da natação, sem uma boa aplicação da mesma o nado não se desenvolve de forma correta, acarretando cansaço muscular pelo aumento do atrito do corpo com a água, o individuo entra em déficit de oxigênio, assim impedindo uma natação mais tranqüila e prazerosa.

    Problemas com a respiração são encontrados em nadadores de vários níveis, não adianta dominar apenas a técnica do nado se existem problemas na respiração, assim suas habilidades terão um valor limitado. (MAGLISHO, 2000)

    A respiração é vital para a arte de nadar. Um padrão respiratório equilibrado e rítmico é fundamental para a descoberta do prazer de nadar e para colhermos os benefícios plenos para a saúde por meio da convivência com a água. (SHAWN; D’ANGOR, 2001)

    Este trabalho tem como objetivo o estudo de analisar a influência da técnica respiratória do nado crawl no desempenho de nadadores fundistas do Náutico Atlético Cearense e do Ideal Clube, verificando o desgaste que uma respiração mal executada no nado crawl pode proporcionar, além de avaliar os efeitos fisiológicos entre as respirações lateral e bilateral, comparando a eficiência que uma técnica respiratória pode ter sobre a outra, a deficiência respiratória é uma problemática que vem sendo apresentada desde a iniciação do nado por muitos indivíduos, através de estudos mais aprofundados busca-se encontrar a maneira mais correta e econômica de sua execução. A pesquisa é fundamentada na literatura de diversos autores da área de natação e tem o intuito de ajudar atletas iniciantes e avançados a desenvolver através de exercícios educativos o processo respiratório mais adequado ao nado crawl.

Referencial teórico

    Machado (2006) descreve que, a natação é a atividade física do homem e de outros animais que consiste em deslocar-se em meio liquido, utilizando seus próprios meios como braços e pernas. A natação era originalmente um meio de sobrevivência do homem, que em tempos primitivos precisava fugir de animais maiores ou pescar sua alimentação por entre rios e lagos. (MASSAUD, 2008)

    Praticada principalmente pela população dos Assírios, Egípcios e Fenícios, baseados no estilo dos indígenas da América nas tribos do alto Amazonas e Austrália. O esporte era incluído no treino dos guerreiros de Roma, onde entrava na parte de preparação física. (MACHADO, 2004)

    Segundo Maglisho (2000), o primeiro nado a ser difundido foi o peito no século XIX, com o passar do tempo as pessoas da época buscavam diminuir o atrito com á água, assim buscaram tirar o braço da água e levar a superfície após cada braçada realizada, assim dando origem a braçada do estilo Crawl. O autor completa ainda que em 1893 os pés ainda faziam um movimento de tesoura, depois foi adotado um movimento de pernas agitadas na vertical chamado de crawl australiano.

    Para Machado (2004), o processo respiratório representava um problema, pois a cada respiração executada na frente ou de forma frontal o corpo afundava e perdia velocidade, muitas vezes deixando o individuo com fadiga e desistindo de continuar nadando, mas com o passar do tempo houve a necessidade de respirar para um dos lados e descobriram que ao realizar um giro lateral do corpo não perdia tanta velocidade como se respirasse frontalmente, assim fazendo com que somente a boca e o nariz saíssem da água para captar o ar.

    Hoje em dia segue ainda uma nova abordagem nas literaturas onde autores como Machado (2006), Massaud (2008), Maglisho (2000), Catteau e Garoff (2000), dizem que já existe um método de respirar mais eficaz, caracterizado pela respiração bilateral. Atualmente a natação, em suas várias modalidades, pode ser vista como um método de recreação e desporto.

    São todos os que nadam em longa distancia, provas longas como 400m, 800m e 1.500 metros, utilizando muito a capacidade aeróbica, ou seja, provas de longa duração e baixa intensidade, onde o oxigênio é a fonte principal de energia. (WILLIAM; DONALD, 2003).

    Na natação o processo respiratório difere da respiração desenvolvida fora d’água e de acordo com Machado (2004), respiração aquática é o trabalho realizado pela troca gasosa que ocorre quando o nadador inspira pela boca para poder absorver maior quantidade de oxigênio e expirando pela boca e nariz para facilitar a retirada de ar total com maior facilidade. Dividida em inspiração e expiração.

    (...) É a captação de oxigênio e expulsão do dióxido de carbono, o trabalho respiratório é feito através da inspiração pela boca, assim adquirindo maior captação de ar e expiração pela boca e nariz, buscando expelir maior quantidade de ar em menos tempo. (MACHADO, 2006).

    De acordo com Massaud (2008), precisa-se aprender a forma correta de respirar, pois essa é diferente da que praticamos involuntariamente no meio terrestre, uma aprendizagem que requer treino e dedicação, mas é também um conteúdo que quando aprendido de forma certa traz inúmeros benefícios dentro do nado.

    O controle da respiração é essencial na natação, aqueles que nadam por prazer, os que buscam velocidade ou resistência têm que aprender hábitos corretos de respiração, assim respirando quando poder e não quando quiser. (THOMAS, 2000).

    Segundo Thomas (2000), quando estiver bem habituado, você provavelmente se pegará praticando os padrões de respiração da natação involuntariamente quando estiver no chuveiro ou quando entrar no mar.

    Realizada durante a tração e após a empurrada (MACHADO, 2006), as ultimas etapas da braçada, onde ocorre o rolamento de tronco e o giro da cabeça, para que a boca saia da água, assim podendo absorver maior quantidade de ar possível.

    A necessidade de absorver oxigênio obriga o nadador a levar as vias respiratórias até a superfície. É indicado que a tomada de ar pela boca quebre o menos possível a continuidade da progressão por uma mudança do equilíbrio do corpo e seja feita em um mínimo de tempo, daí a necessidade de abrir bem a boca para absorver o ar. (CATTEAU; GAROFF; 2000 p.141)

    Segundo Machado (2000), a inspiração deve ser iniciada no final da tração ou durante o empurre, de forma acoplada á braçada evitando movimentos bruscos e desconexos, e terminada antes que o braço retorne a água.

    Segundo Maglischo (2000), o movimento da cabeça deve ser coordenado com o rolamento do corpo, para que seja reduzida a tendência que os nadadores têm de levantar a cabeça para fora d’água para dar uma respirada.

    O ato inspiratório deverá ser automático e rápido sendo ele sincronizado com as ações propulsoras de braços e pernas e equilibradores dos membros (CATTEAU; GAROFF, 2000).

    Segundo Massaud (2008), acontece após a entrada da mão na água, quando começa uma nova braçada, a boca e o nariz realizam essa expiração, procurando assim retirar a maior quantidade de ar possível para a próxima inspiração, finalizando assim um ciclo respiratório.

    Para ser completa, a expiração deve efetuar-se pela boca muito aberta, de maneira que não haja obstáculos para a saída do ar. No final da expiração bucal, o nadador faz uma leve expiração nasal com o objetivo de ajudar a eliminação de ar e evitar o contato desagradável das gotículas de água na mucosa nasal. (CATTEAU; GAROFF, 2000)

    Eles devem começar a exalação imediatamente depois da inalação. Contudo, essa inalação deve ser sincronizada, de modo que não haja necessidade de outra “respirada” antes que tenha completado o ciclo de braços. Assim realizando a exalação lenta para escapar apenas ar suficiente pela boca e nariz de forma que a pressão torácica seja reduzida. (MAGLISCHO, 2000).

    Já a expiração deve ser realizada dentro da água pela boca e nariz, após o retorno da cabeça à posição inicial. (MACHADO, 2000 p. 25)

    Segundo Barbosa e Queirós (2003), o ato expiratório terá de ser voluntário e forte para poder vencer a pressão existente na água do que na cavidade da boca e no nariz. Caso contrário, a tendência será para a entrada de água por essas vias e não a expulsão do ar.

    Segundo Machado (2006), existem 3 tipos de respiração, respiração frontal, respiração lateral e bilateral. Sendo assim a lateral e bilateral as mais predominantes no nado crawl. A educação respiratória consiste no processo de iniciação da respiração aquática, não sendo aplicada como técnica de respiração durante o nado. (MACHADO, 2006)

    Geralmente aplicada em 2 ou 3 ciclo de braçadas para uma respiração, o nadador adota um lado de preferência para inspirar, assim nadando todo o seu percurso respirando por um dos lados, esquerdo ou direito. Respiração essa que poderá causar danos ao corpo em seu desenvolvimento. (URIZZI, 2007)

    No Crawl a cabeça começa a girar (ficando paralela a água) quando o braço contrário ao lado que você vai respirar estiver entrando na água. Há bastante tempo para respirar, até que o braço do lado que você está respirando entre na água. A partir de então se inicia a expiração. Pode-se respirar de acordo com o ciclo escolhido. Respiração que pode provocar um desequilíbrio no desenvolvimento muscular, através da super utilização dos músculos que executam a rotação da cabeça apenas de um lado pela repetição extrema. (MACHADO, 2000)

    Esse tipo respiração causa um movimento contrabalanceado que por sua vez causa uma marola desnecessária por causa dos seus componentes laterais, o estilo não uniforme, mesmo sem intenção, causará mais fadiga de um lado do corpo do que no outro. (URIZZI, 2007)

    Segundo Thomas (2000), observa a devida importância do treino da respiração bilateral, principalmente para pessoas que usam um volume de treino prolongado, por indivíduos que apresentem encurtamento em um dos braços, aplicando assim uma força igual nos dois, pessoas que não buscam muita apnéia e demoram a fadigar.

    Utilizada por atletas que observam seus adversários a cada metragem da piscina, se preocupando assim com suas raias laterais, aumentar o suprimento de oxigênio durante a prova, prolongando o inicio do cansaço. (MAGLISCHO, p. 363, 2000)

    Segundo Massaud (2008), existem algumas vantagens em relação à bilateral ou unilateral. Braçadas eficientes e simétricas para ambos os lados, facilita o controle dos adversários em provas competitivas, reduzindo também a marola frontal.

    Segundo Massaud e Corrêa (2004), no caso de algumas crianças, a preferência lateral aparece já na primeira infância. A lateralização ocorre entre os 3 e 6 anos, se ela apresenta uma igualdade em ambos os lados, nós não podemos intervir para a prática lateral.

    No inicio das primeiras aulas é notada a preferência por alguns alunos pela respiração lateral a cada 2 braçadas, pois não existe adaptação do rosto na água e ele ainda não adquiriu uma resistência adequada para o percurso a ser nadado, mesmo sendo ele pequeno, durante a seqüência pedagógica, o aluno vai adquirindo essa lateralidade e aos poucos ocorre a tentativa ou não de mudança da respiração lateral e bilateral (Massaud, Corrêa, 2004).

    De acordo com William; Donald (2003) a respiração inadequada causará dores musculares na região da coluna cervical, o desgaste dos braços e das pernas para uma sustentação do corpo irá proporcionar uma fadiga rápida dos membros, assim aumentando o atrito do corpo com a água aumentado a resistência no meio líquido e reduzindo a execução correta do nado. A respiração mal controlada pode levar a ingestão ou inspiração da água pela boca ou vias aéreas causando um enorme desconforto.

Material e métodos

    Trata-se de um estudo de natureza quantitativa, descritiva e transversal, que segundo Gressler (2003), diz que tudo pode ser quantificável, obtendo um significado que traduz em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. A pesquisa foi desenvolvida nas competições de natação, ocorridas no Ideal Clube e Náutico Atlético Cearense, em Fortaleza nos meses de Janeiro, Fevereiro, Março e Abril de 2011.

    A população deste estudo conta com pessoas que praticam a modalidade de natação com regularidade de 3 a 5 vezes por semana e uma amostra de 30 atletas de natação com faixas etárias de (15 a 40 anos) e seus técnicos do Ideal Clube localizado na Av. Monsenhor Tabosa, 1381 - Meireles - Fortaleza – Ceará e Náutico Atlético Cearense localizado na Av. Abolição, 2727 - Meireles - Fortaleza – Ceará. Como critérios de inclusão, foram selecionados para fazer parte do estudo, atletas de 15 a 40 anos com dois anos ou mais de prática de natação, que nadassem de 3 a 5 vezes por semana, dominassem o nado crawl e seus técnicos que estivessem regularmente inscritos e presentes nos locais de competições no período determinado para a pesquisa e que aceitaram fazer parte desse estudo, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Atletas com menos de 18 anos precisaram do consentimento dos pais ou responsáveis diretos. Ficaram de fora deste estudo os atletas que não praticavam natação há pelo menos 2 anos, nadassem regularmente menos de 3 vezes por semana, não dominassem a técnica do nado crawl e não participassem de competições.

Análise e obtenção de dados

    Em um primeiro momento foi feito um contato com os atletas e técnicos do Náutico e Ideal Clube, solicitando a colaboração para o desenvolvimento do estudo, juntamente com um ofício enviado aos clubes de origem, autorizando seus atletas a participarem do presente estudo. Os atletas selecionados para o estudo receberam o TCLE para serem assinados por eles ou pelos seus responsáveis. Somente após os TCLE devidamente assinados, é que foi definido com os atletas de ambos os clubes as competições que seriam utilizadas para a coleta de dados através da aplicação de um questionário. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário, contendo 10 perguntas objetivas. O questionário foi elaborado de forma a atender indagações sobre a análise da técnica da respiração do nado crawl em atletas fundistas.

    Após a aplicação do questionário analisei de acordo com as respostas, os percentuais de cada respiração. Entrando em comparação com os livros e artigos que afirmam que a técnica bilateral é a mais eficaz na aplicação do nado, enfatizando a força igual da realização das braçadas e pernadas, coordenação do nado e menor desgaste através da bilateral.

Aspectos éticos

    Foi apresentado um ofício ao seu Clube de origem, solicitando a permissão para a coleta de dados da referida pesquisa (apêndice B). Aos entrevistados foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com a resolução vigente (apêndice A), informando sobre o objetivo do estudo, a preservação dos aspectos éticos, a garantia da confidencialidade das informações e anonimato, evitando riscos morais. Os pesquisados ficarão cientes, também, sobre a possibilidade do desconforto em responder ao questionário, podendo, desistir ou interromper a pesquisa, sem que houvesse nenhum prejuízo ou penalidades. Aos participantes do estudo, foi garantido o sigilo das informações de acordo com as normas éticas da investigação científica. Os nomes dos entrevistados não foram relacionados no questionário, identificados apenas por códigos. Os participantes foram informados também que não teriam qualquer forma de gratificação nem prejuízos, e/ou ressarcimentos por fazerem parte do estudo, ressaltando que as despesas ocorreram por parte do pesquisador. A pesquisa poderia ter sido interrompida ou encerrada, se não houvesse no dia da aplicação a aceitação por parte dos participantes, ou se negassem a assinar o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

Resultados

    Resultado da aplicação do questionário sobre Análise da técnica da respiração do nado crawl em 30 atletas fundistas e seus técnicos.

Gráfico 1. Qual estilo de respiração utiliza atualmente?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 2. De acordo com a resposta anterior, porque utiliza esse estilo de respiração?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 3. Qual o efeito que a Respiração Lateral causa ao seu nado?

Fonte: Pesquisa direta

 

Gráfico 4. Qual o efeito que a Respiração Bilateral causa ao seu nado?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 5. Você foi estimulado a desenvolver a respiração bilateral desde o inicio?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 6. Você estimula o desenvolvimento da respiração bilateral?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 7. Qual tipo de respiração que torna o nado mais coordenado, veloz e menos desgastante ao atleta?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 8. Você acha que a respiração Bilateral proporciona benefícios como

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 9. Qual o efeito fisiológico que a respiração pode representar em uma prova de 1.500m?

Fonte: Pesquisa direta.

 

Gráfico 10. ¿Como aplicaria a técnica da respiração em atletas com escoliose?

Fonte: Pesquisa direta.

Discussão

    Atualmente nas competições de natação utiliza-se a respiração lateral, devido ao costume dos atletas em respirar apenas para um lado, a má preparação dos professores de iniciação e a indicação de alguns técnicos.

    Considerando o que Machado (2000) diz que, o desequilíbrio no desenvolvimento muscular ocorre na prática da respiração lateral, e o equilíbrio da força muscular de ambos os braços ocorre na respiração bilateral, entrando em consenso com a opinião dos técnicos, fiquei certo de que muitos atletas possuem mais força em um dos lados com maior intensidade.

    Os entrevistados mostraram mais uma certeza dita pelos autores, onde a respiração bilateral causa equilíbrio, ritmo e igualdade de forças nas braçadas. Seus técnicos também entraram em comunhão ao dizer que uma boa respiração dará um menor desgaste muscular.

Conclusão

    Conclui-se que, a maioria dos atletas fundistas sofre desequilíbrio durante o nado, possuem uma braçada mais forte, apesar de terem sidos estimulados desde o inicio da prática da natação á respirar bilateral, eles respiram lateralmente, assim tenho a certeza de que o processo pedagógico mal aplicado na iniciação não obteve sucesso, sendo assim mal aplicado, tornando-o falho e trazendo desgastes musculares durante o nado.

    A maior parte dos técnicos estimula a respiração bilateral no treinamento, assim sofrera as conseqüências aqueles que se adaptaram melhor a respirar por apenas um lado, foi visto também que o menor débito de oxigênio foi dito como o efeito fisiológico que a respiração causa em uma prova de longa distância.

    Deixo aqui a importância da prática da respiração bilateral para os novos técnicos e professores que virão pela frente.

Referências

• BARBOSA, T & QUEIRÓS, T. A problemática da respiração no ensino da natação. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 8 - N° 58 - Março de 2003. http://www.efdeportes.com/efd58/natacao.htm

• CATTEAU, R; GAROFF, G. O ensino da natação. 3ª Ed. São Paulo: Manole, 2000.

• GARRETT, William E. Jr.; KIRKENDALL, DONALD T. A ciência do exercício e dos esportes. Porto Alegre: Artmed Ed. 2003.

• GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

• MACHADO, David Camargo. Iniciação ao Treinamento. São Paulo: E.P.U., 2006.

• MACHADO, David Camargo. Metodologia da natação. São Paulo: E.P.U., 2004.

• MAGLISHO, Ernest W. Nadando ainda mais rápido. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2000.

• MASSAUD, M. & CORRÊA, R. Natação na Pré-Escola. Rio de Janeiro: Sprint, 2004.

• MASSAUD, Marcelo G. Natação 4 Nados aprendizado e aprimoramento. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

• SHAW, S; D’ANGOUR, A. A arte de nadar. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2001.

• THOMAS, David G. Natação – Etapas para o sucesso. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2000.

• URIZZI, William de Lima. Ensinado Natação. 3ª Ed. São Paulo: Phorte, 2007.

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