efdeportes.com

A preferência manual no cenário do basquetebol

La preferencia manual en el ámbito de baloncesto

The manual preference in scenario of basketball

 

Graduado em Educação Física pela Universidade Castelo Branco

Voluntário do Laboratório de Pesquisa do Movimento (LAPEM)

(Brasil)

Pedro Henrique Prado da Silva

phpsjack@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          A iniciação esportiva tem sido pouco motivada no contexto atual e há a necessidade de aprofundarmos estudos sobre o campo. O objetivo desse estudo é analisar a escolha da Preferência Manual (PM) na utilização do drible na fase de iniciação do aprendizado no basquetebol, justificando a necessidade do conhecimento da PM para o aprofundamento de futuros estudos sobre a Transferência Bilateral de Aprendizado (TBA). Foram utilizados estudos de 2000 a 2011 e as buscas deram-se pelas bases de dados do Medline e Scielo. Os critérios de seleção dos estudos foram: Amostras com indivíduos de 7 a 24 anos de idade; testes que utilizavam tarefas uni-manuais e aplicados às mãos de preferência e a contralateral e testes com variabilidade de tarefas. Verificando os resultados pode-se observar que a PM dos indivíduos, são suas escolhas manuais a partir da maior desenvoltura e performance no gesto motor específico a ser praticado. Concluindo que sua melhor performance virá da sua PM cotidiana.

          Unitermos: Preferência lateral. Assimetria lateral. Transferência bilateral de aprendizado.

 

Abstract

          Sport initiation has been little driven in the current context. The objective of this study is to analyze the choice of the Handedness in the utilization of dribble in the initiation phase of basketball learning, justifying the necessity of Handedness knowledge to the deepness of future studies about Bilateral Transfer of Learning (BTL). It was used studies from 2000 to 1011 and the searches were made through Medline and Scielo data basis. The selection criterion was: samples with people between 7 and 24 years old; tests that utilized one-handed tasks and, with preference, hand applied; and the contralateral and tests with tasks variability. Verifying the results it can be observed that the Handedness of the individuals is their hand choices because of a better nimbleness and performance in the specific motor gesture to be practiced. Concluding that their choices are the Handedness with a habitual using.

          Keywords: Handedness. Lateral asymmetry. Bilateral transfer of learning.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 187, Diciembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    O esporte no Brasil, nos últimos anos, vem em crescente aclive e se destacando progressivamente. Isso ocorre porque nos últimos dez anos o Brasil esteve presente em conquistas de títulos importantes nos esporte coletivos, como: Copa do Mundo de Futebol, Mundiais de Vôlei, medalhas Olímpicas (Vôlei masculino e Feminino; Basquetebol Feminino; Futebol Masculino e Feminino). Outro fator importante que tem popularizado o esporte no país são os megaeventos esportivos sediados (e ainda sediará) pelo Brasil: Pan-Americano (2007), Jogos Mundiais Militares (2011), Copa do Mundo de Futebol (2014) e Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro (2016).

    Porém esse fato não faz com que a base esportiva seja vista com “bons olhos”. A iniciação ao esporte, ainda, é muito pouco incentivada, tanto nas áreas de infraestrutura como em pesquisas. Um fator importante para se verificar nesse contexto da iniciação esportiva são as estruturas psicomotoras, funções basilares para o desempenho e eficácia de gestos motores específicos dos desportos (sem ausentar as valências físicas e outras estruturas fundamentais). Uma dessas estruturas é a lateralidade, uma estrutura extremamente específica e objetiva no indivíduo, que trás consigo um leque de oportunidades de estudos e curiosidades que estão, ainda hoje, em aberto.

    A lateralidade é uma função psicomotora que promove muitos questionamentos por parte de seus pesquisadores. Ela, a lateralidade, representa a consciencialização integrada e simbolicamente interiorizada dos dois lados do corpo (lado esquerdo e lado direito), o que pressupõe a noção de linha média do corpo (FONSECA, 2008). Ainda muitos questionamentos existem sobre essa estrutura, uma delas é: Como surge a lateralização no indivíduo? É um conjunto de fatores exógenos ou endógenos? Alguns estudos mostram que a lateralidade ocorre devido a fatores endógenos, como: genes recessivos, predominância hemisférica encefálica e a testosterona como prevalência ao canhotismo (ANNETT, 1978; ASHTON, 1982; BAGESTEIRO; SAINBURG, 2002). Outras pesquisas apresentam a importância dos fatores exógenos, ou seja, a influência sociocultural (SERRIEN et al. 2006; GABBARD; HELBIG, 2004; BRYDEN, 1990). Porém a conclusão mais plausível seja a que ambas as escalas de análise (endógenas e exógenas), de forma global, influenciem na lateralização do indivíduo. Sobre isso Souza (2009) diz que “(...) há uma combinação complexa de predisposições inatas com experiências sensório-motoras lateralizadas definindo a maneira particular pela qual o comportamento motor de um indivíduo será enviesado à direita ou à esquerda”.

    Deve-se ressaltar que o treinador/orientador necessita saber, como ponto primordial, a Preferência Manual (PM) de seus atletas na fase de aprendizado. Isso fará com que ele otimize tempo e planeje tarefas motoras específicas de tais fundamentos para o aperfeiçoamento do desempenho dos mesmos. A facilidade do aprendizado de gestos motores pode ocorrer pelo processo de Transferência Bilateral de Aprendizado (TBA), que é a capacidade de aprender uma determinada habilidade de uma forma mais fácil com uma mão ou pé depois dessa habilidade ter sido aprendida pela mão ou pé opostos (MAGILL, 2001). Alguns estudos envolvendo a TBA e o fundamento drible no basquetebol, concluíram que a TBA ocorre com muito mais significância quando o aprendizado se inicia pelo membro contralateral (STÖCKEL et al. 2011; STÖCKEL; WEIGELT, 2011). Entretanto, ainda poucos estudos foram realizados sobre lateralidade associada ao desporto basquetebol, e esses poucos estudos, não contemplam o objeto PM.

    Em suma, o objetivo desse estudo é analisar a influência da lateralidade a partir da PM na utilização do drible na fase de iniciação do aprendizado no basquetebol. Com isso, justificando a necessidade do conhecimento da PM para a utilização mais eficaz do processo da TBA no ensino do fundamento drible. O estudo é uma revisão bibliográfica sistemática de outras pesquisas similares a tais objetivos, com ponderações para a análise da conjuntura.

Métodos

    Essa é uma análise de pesquisas sobre o tema Preferência Manual. Foram utilizados estudos de 2000 a 2011 com grande relevância sobre o tema. As buscas deram-se pelas bases de dados do Medline e Scielo utilizando as palavras-chaves preferência manual e assimetria lateral. Também foram utilizadas as referências cruzadas.

    Foram selecionados quatro estudos, cujo critério foi: Amostras com indivíduos de 7 a 24 anos de idade, já que a iniciação no aprendizado do basquetebol pode ocorrer por volta dessa faixa etária e os estudos encontrados não apresentavam amostras idades mais avançadas; testes que utilizavam tarefas uni-manuais e aplicados as mãos de preferência e a contralateral, tendo em vista que a execução do drible é uni-manual e é necessário saber a performance de ambas as mãos para concluir a preferência manual; testes com variabilidade de tarefas (simples e complexas).

    Os testes de desempenho manual analisados foram: timing e tarefa de antecipação-coincidência (Lafayette 50575), posicionamento linear de braço (Lafayette 63017), contatos manuais repetidos (“tapinhas”), tarefa de Fitts (Discrete Aiming Task v. 2.0, Okazaki, 2007) e força máxima de preensão (Takei Co.). Já os questionários de PM foram: Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo (Oldifield, 1971), item B1 do IPLAG e Dutch Handedness Questionnaire (Van Strien, 1992).

Resultados

    A tabela a seguir apresenta detalhadamente as pesquisas selecionadas para esse estudo.

Tabela I

Pesquisa

Amostra

Métodos

Resultado do questionário de preferência manual

Resultado dos testes de desempenho motor

TEIXEIRA; PAROLI, 2000.

16 estudantes com idade média de 20,6 anos.

Para determinar a PM foi utilizado o Inventário de Dominância Lateral de Edimburgo (Oldfield, 1971). A avaliação do desempenho motor, foram escolhidas tarefas de diferentes parâmetros de controle de movimento: (A) contatos repetidos; (B) controle de força manual e (C) posicionamento linear de braço.

15 indivíduos apresentam PM direita, e 1 PM esquerda.

Os resultados indicaram pontuação significativa para a tarefa (A) [t(15) = 5,20, P = 0,001], enquanto para as tarefas (B) [t(15) = 0,58, P = 0,59] e (C) [t(15) = 0,90, P = 0,38] as diferenças entre as mãos não atingiram valores significativos.

OLIVEIRA et al. 2011.

14 estudantes com idade média de 22,8 anos.

Para verificar a PM foi utilizado o item B1 do IPLAG (Inventário de Preferência Lateral Global). Para a avaliação do desempenho motor, utilizou-se o software discrete aiming task 2.0 (Okazaki, 2007) que simula tarefa de Fitt.

Os 14 indivíduos apresentaram PM direita.

O resultado da análise estatística mostrou que os desempenhos das mãos se mostraram diferentes [t = -2,31, P < 0,001], demonstrando melhor desempenho para a mão direita em comparação a mão esquerda.

RODRIGUES et al. 2011.

115 crianças de 7 a 10 anos

Para verificar a PM, foi utilizado o questionário Ducht Handedness Questionnaire de Van Strein (1992). A Avaliação do desempenho motor utilizou-se o instrumento Bassin Antecipation Time da Lafayette Instruments (nº 50575). As tarefas utilizadas envolveram diferentes níveis de complexidade

66 indivíduos apresentaram esquerda e 69 PM direita.

O fator principal mão apresentou um efeito significativo em destros [F(1,55) = 4,86, P = .032] e canhotos [F(1,52) = 4,55, P = .038]. Demostrando uma assimetria manual elevada nas tarefas complexas e uma menor quantidade de erros na PM em relação a contralateral.

TEIXEIRA, 2008.

20 jovens com idade média de 20 anos

Para verificar a PM utilizaram o Inventário de Dominância Lateral de Endiburgo (Oldifield, 1971). Para o desempenho motor: (A) tempo de reação; (B) movimentos seqüenciais de dedos, (C) antecipação-coincidência, (D) controle de força manual, (E) toques repetidos e (F) sublinhar.

Os 20 indivíduos apresentaram PM direita.

Os resultados indicaram uma escolha maior da mão direita (M = 61,74; SD = 25,84).

    Verificando os resultados dos estudos contemplados, não vemos uma unanimidade entre os sujeitos. Os resultados só foram significativos no teste de desempenho motor de toques repetidos, demostrando que a complexidade dos outros testes não promove uma assimetria considerável.

    Os demais estudos apresentaram um resultado melhor de desempenho de destros em comparação aos canhotos em todos os testes de desempenho motor. Essa comparação de desempenho foi mais acentuada nos testes realizados com crianças, do que em adultos. O melhor desempenho dos sujeitos nas tarefas motoras, é observada, também, na escolha de sua PM nos questionários aplicados.

Discussão

    Analisando as pesquisas pode-se observar que os indivíduos fazem suas escolhas manuais a partir da maior desenvoltura e performance no gesto motor específico a ser praticado. Isso é avaliado em todas as pesquisas pelos questionários de PM, antes mesmo das avaliações de desempenho motor.

    Inúmeros estudos associam a PM as atividades do dia-a-dia e tarefas laboratoriais, como, por exemplo, toques repetidos com os dedos (FEARING et al. 2001; NALCACI et al. 2001), deslocamento de pregos (DELLATOLAS et al. 2003; STEENHUIS, 1999), pontilhação (STEENHUIS, 1999; BOROD et al. 1984), força de preensão manual (STEENHUIS, 1999; PROVINS; MAGLIARO, 1989), antecipação-coincidência (COCKERILL et al. 1988; COKER, 2004), entre outras.

    Já nos estudos analisados nessa pesquisa pode-se reiterar que a assimetria manual irá ser menor em tarefas mais simples, ou seja, haverá uma diferença de performance menor entre as mãos. Um dos fatores que parece afetar a maior ou menor assimetria funcional é a complexidade da tarefa, tendo os resultados de alguns estudos, demonstraram que quanto mais elevada a complexidade da tarefa maior o grau de assimetria. Neste sentido, será possível em tarefas percebidas como mais simples encontrar respostas menos diferenciadas entre o lado esquerdo e o lado direito (PROVINS; MAGLIARO, 1989; BRYDEN; ROY, 1999; MILLER, 1982).

    Transpondo essas análises para o contexto do basquetebol, devemos caracterizar as múltiplas maneiras de se executar o fundamento drible. Nela, há diversas maneiras de se efetuar: com a bola conduzida com o uso da mão direita ou esquerda, alto ou baixo; com troca de mão; driblando por trás do corpo; driblar por entre as pernas; driblando lateralmente, à direita e à esquerda; driblando com giros, direita e esquerda (ALMEID, 1998).

    Assim, o gesto motor específico do drible não é um gesto motor simples, realizado no cotidiano do indivíduo. Então sendo ele um drible com giro ou por entre as pernas, a PM intervirá, inicialmente, na escolha de execução da técnica do lado de maior desenvoltura do indivíduo. De fato, o indivíduo terá uma melhor técnica do lado com maior desempenho e a seqüencial escolha na execução do fundamento desse lado. Porém nos questionários aplicados observou-se a escolha da PM do dia-a-dia em gestos motores que não levam complexidades extremas, como: preferência manual para escrever, preferência manual para escovar os dentes e etc. e nas tarefas motoras os sujeitos obtiveram um melhor desempenho dessas tais PMs que são utilizadas cotidianamente, em gestos motores complexos, comparado as mãos contralaterais.

Conclusão

    Com a análise de outros estudos sobre PM, podemos concluir que a maioria dos sujeitos pesquisados tem um melhor desempenho motor nas PM obtidas nos testes relacionadas as tarefas cotidianas, ou seja, simples. Assim sendo, o grau de complexidade será um fator que corroborar para um déficit motor, porém a utilização da PM, mesmo com tal fator, será a utilização da mão mais hábil, que ainda é a mão mais utilizada no dia-a-dia.

    A melhora da performance da PM e da contralateral virá com a automatização do gesto motor, a partir dos treinamentos, que através da repetição o indivíduo alcançara tal performance. Isso se encaixa perfeitamente aos treinos de basquetebol e, em específico, do fundamento drible. Entretanto devemos superar os paradigmas dos métodos de ensinamento na iniciação esportiva, ir do simples ao complexo, da mão com mais desenvoltura para a mão com menor habilidade. Analisando tais estudos verificamos resultados positivos e em pouco tempo utilizando o método da TBA.

    A partir desses estudos propostos podemos ter uma garantia para aprofundar novas pesquisas sobre a TBA, para já, utilizar novos métodos para a melhora da performance. O treinador/orientador deve ter em mente que depende dos seus planejamentos e das suas intervenções que o atleta irá obter melhores resultados. Futuras propostas de planejamento e organicidade para facilitar o processo da TBA ocorreriam como uma nova visão sobre a iniciação esportiva.

    Como há poucos estudos sobre PM no desporto, sugiro que olhemos mais para a iniciação esportiva, em específico, a do basquetebol. Inúmeras possibilidades estão em abertos no que diz respeito a PM. Um deles é o argumento para o melhor desempenho motor de destros em relação aos canhotos quando foram submetidos as tarefas motoras. Essa questão ainda não foi respondida e é uma oportunidade para próximos estudos.

Referências

  • ALMEIDA, M. B. Basquetebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

  • ANNETT, M. Genetic and Nongenetic Influences on Handedness. Behavior Genetics, no. 8, 1978. pp. 227-249.

  • ASHTON, G. C. Handedness: An alternative hypothesis. Behavior Genetics, no. 12, 1982. pp. 125-147.

  • BAGESTEIRO, L. B., & SAINBURG, R. L. Handedness: Dominant arm advantages in control of limb dynamics. Journal of Neurophysiology, no. 88, 2002. pp. 2408-2421.

  • BOROD, J. C. et al. Left-handers and right-handers compared on performance and preference measures of lateral dominance. British Journal of Psychology, no. 75, 1984. pp. 177-186.

  • BRYDEN, M. P. Choosing sides: The left and right of the normal brain. Canadian Psychology, no. 31, 1990. pp. 297-309.

  • BRYDEN, P. J., & ROY, E. A. Spatial task demands affect the extent of manual asymmetries. Laterality, v. 4, no. 1, 1999. pp 27-37.

  • BRYDEN, P. J. et. al. Task demands affect manual asymmetries in pegboard performance. Laterality, v. 12, no. 4, 2007. pp. 364-377.

  • COCKERILL, I. M. et al. Functional asymmetry and the development of anticipation-timing. The Physical Education Association Research, no. 3, 1998. pp. 7-10.

  • COKER, C. Bilateral symmetry in coincident timing: A preliminary investigation. Perceptual and Motor Skills, v. 98, no. 1, 2004. pp. 359-365.

  • DELLATOLAS, G. et al. Manual skill, hand skill asymmetry, and cognitive performances in young children. Laterality, v. 8, no. 4, 2003. pp. 317-338.

  • FEARING, M. K. et al. Dual-task performance in right- and left-handed adults: A finger-tapping and foot-tapping study. Perceptual and Motor Skills, v. 92, no. 2, 2001. pp. 323-334.

  • FONSECA, V. DA. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Porto Alegre. Artmed, 2008.

  • GABBARD, C., & HELBIG, C. R. What drives children’s limb selection for reaching in hemispace? Experimental Brain Research, no. 156, 2004. pp. 325-332.

  • MAGILL, R.A. Motor learning: concepts and applications. 6th. ed. New York: McGraw Hill, 2001.

  • MILLER, C. A. Degree of lateralization as a hierarchy of manual and cognitive skill levels. Neuropsychologia, v. 20, no. 2, 1982. pp. 155-162.

  • NALCACI, E. et al. The relationship between handedness and fine motor performance. Cortex, v. 37, no. 4, 2001. pp. 493-500.

  • OLIVEIRA, T. et al. Efeito da Preferência Manual Sobre o Desempenho em Tarefa Cíclica de Restrição Espacial. VIIII EPCC – Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar. Outubro, 2011.

  • PROVINS, K. A., & MAGLIARO, J. Skill, strength, handedness, and fatigue. Journal of Motor Behavior, v. 21, no. 2, 1989. pp. 113-121.

  • RODRIGUES, P.C. et al. Efeito da complexidade da tarefa, idade e género na assimetria motora funcional de crianças destrímanas e sinistrómanas. Motricidade, v. 7, no. 4, 2011. pp. 63-71.

  • SERRIEN, D. J. et al. Dynamics of hemispheric specialization and integration in the context of motor control. Nature Neuroscience, no. 7, 2006. pp. 160-167.

  • SOUZA, R. M.;TEXEIRA, L. G. Sobre a Relação entre Filogenia e Ontogenia do Desenvolvimento da Lateralidade na Infância. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 24, no. 1, 2009. pp. 62-70.

  • STEENHUIS, R. E. (1999). The relation between hand preference and hand performance: What you get depends on what you measure. Laterality, v. 4, no. 1, 1999. pp. 3-26.

  • STÖCKEL, T. et al. Acquisition of a Complex Basketball-Dribbling Task in School Children as a Function of Bilateral Practice Order. Research Quarterly for Exercise and Sport, v. 82, no. 2, 2011. pp. 188–197.

  • STÖCKEL, T.; WEIGELT, M. Brain lateralisation and motor learning: Selective effects of dominant and non-dominant hand practice on the early acquisition of throwing skills. Laterality: Asymmetries of Body, Brain and Cognition. V. 00, no. 00, 2011. pp. 1-20.

  • TEIXEIRA E R. PAROLI. Assimetrias Laterais em Ações Motoras: Preferência Versus Desempenho. Motriz, v. 6, no. 1, 2000. pp. 1-8.

  • TEIXEIRA, L.A. Categories of manual asymmetry and their variation with advancing age. Cortex, v. 44, no. 6, 2008. pp. 707–716.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 18 · N° 187 | Buenos Aires, Diciembre de 2013
© 1997-2013 Derechos reservados