Preconceito contra o sexo masculino na ginástica da escola El prejuicio contra el sexo masculino en la gimnasia en la escuela |
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*Discentes do Curso de Educação Física **Mestre em Ciências da Saúde Universidade Salgado de Oliveira (Brasil) |
Dannyella Crysthina Batista Guimarães* Geraldo Ramos* Lívia Amorim* Thatiane Martins* Wellington Gustavo* Samanta Garcia de Souza** |
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Resumo Esse estudo objetivou desmitificar a premissa de que meninos jogam bola e meninas fazem ginásticas ou dança. Por ora, já é comprovado por diversos autores como Gaio, Ayowo, Barbosa e outros que a prática contínua da ginástica para alunos e alunas, enriquecerá a formação dessas crianças em vários aspectos. Dessa forma pretendemos com essa pesquisa bibliográfica evidenciar as discriminações e preconceitos em relação ao gênero, presentes ainda hoje, na Educação Física escolar, procurando fazer com que o profissional de Educação Física repense suas práticas e propostas pedagógicas e assim amenizar essas diferenças de gênero, imposta pela sociedade. Unitermos: Educação Física escolar. Gênero. Ginástica.
Abstract This study aimed to destroy the myth that boys play soccer and girls to gymnastics or dance. By now it is comproved by many authors as Gaio, Ayowo, Barbosa and others that the continuous practice of gymnastics will improve the boys and girls development under many aspects. Thus it is pretended with this bibliographic research to evidence the discriminations and prejudices relatives to gender still found in physical education looking forward to make the physical education professionals rethink their practices and pedagogical proposals in order to ease this differences of gender imposed by the society. Keywords: Physical Education. Gender. Gymnastics.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A ginástica é uma atividade física presente desde a época da pré-história e a mesma vem passando por grandes transformações se estruturando em métodos e diferentes tipos de movimento.
Assim como pressupõe Gaio (2007) a ginástica pode ser caracterizada de duas formas: Ginástica competitiva e Ginástica não competitiva sendo que a ginástica a ser trabalhada na escola deverá trazer uma proposta que promove a inclusão, a interação, o convívio social e devendo também ser trabalhada em sua riqueza de conteúdo dando aos alunos o privilégio de vivenciarem, durante sua formação na escola as várias possibilidades de movimento, sendo este de suma importância para o desenvolvimento integral do ser humano, no que diz respeito aos aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais.
Dessa forma esse trabalho irá desmitificar a premissa de que meninos jogam bola e meninas fazem ginásticas ou dança. O preconceito e a construção social e cultural não podem e não devem servir para delimitar as áreas a serem trabalhadas com os diferentes gêneros, visto que este poderá atrapalhar a formação integral do aluno.
O profissional de Educação Física que atuará na escola deverá ser educador, formador, treinador, instrutor, sábio para poder trabalhar com a diversidade de conteúdos englobando os diversos gêneros.
Metodologia
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica que segundo Koche (1997) apud Malheiros (2000) levanta o conhecimento disponível na área, identificando as teorias produzidas, avaliando-as sua contribuição para compreender ou explicar o problema objeto da investigação. É fundamental a todos os demais tipos de investigação, já que não se pode proceder ao estudo de algo, sem identificar o que já foi produzido sobre o assunto, evitando tomar como inédito conhecimento já existente, repetir estudos já desenvolvidos, bem como elaborar pesquisar desguarnecidas sem fundamentação teórica. Por ser etapa obrigatória a todos os demais tipos de pesquisa, não há unanimidade entre os autores sobre caracterização dos estudos eminentemente bibliográficos como pesquisas cientificas, embora esse tipo esteja presente na maioria das classificações.
Para o presente estudo os indexadores foram: educação Física escolar, gênero, ginástica. Como critério de exclusão para os artigos foi utilizado o ano de publicação (2002 a 2013) em períodos científicos da área, além de livros sobre o tema.
Revisão de literatura
Educação Física Escolar
De acordo com Betti (1992, 1994a) apud Betti et al (2002) A Educação Física enquanto componente curricular da Educação básica deve assumir então uma outra tarefa: introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para usufruir do jogo, do esporte, das atividades rítmicas e dança, das ginásticas e práticas de aptidão física, em benefício da qualidade da vida. “A integração que possibilitará o usufruto da cultura corporal de movimento há de ser plena – é afetiva, social, cognitiva e motora. Vale dizer, é a integração de sua personalidade”
É tarefa da Educação Física preparar o aluno para ser um praticante lúcido e ativo, que incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para deles tirar o melhor proveito possível. Tal ato implica também compreender a organização institucional da cultura corporal em nossa sociedade; é preciso prepará-lo para ser um consumidor do esporte-espetáculo, para o que deve possuir uma visão crítica do sistema esportivo profissional. Betti (1992) apud Betti et al (2002)
Ainda de acordo com Betti (1992, 1994a) apud Betti et al (2002) A Educação Física deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais, favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com elas, levar à aprendizagem de comportamentos adequados à sua prática, levar ao conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto
os dados científicos e filosóficos relacionados à cultura corporal de movimento, dirigir sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação do corpo em movimento.
Segundo Gonçalves (1994) apud Gonçalves et al (2007) a aprendizagem dos conteúdos é uma aprendizagem sem corpo, e não somente pela exigência de o aluno ficar sem movimentar-se em cadeiras enfileiradas, mas, sobretudo pelas características dos conteúdos e dos métodos de ensino que o colocam em um mundo diferente daquele no qual ele vive e pensa com seu corpo, e o conhecimento é feito de forma fragmentada, abstrata e sem significação para o aluno.
Recorrendo às contribuições teóricas do filósofo Merleau-Ponty (1980) apud Gonçalves et al (2007) entendemos que a Educação Física na escola deve possibilitar aos alunos uma outra visão do corpo, fundada na totalidade humana. Desse modo, os movimentos devem estar integrados a essa totalidade, para a busca da concretude corporal. Isso implica, necessariamente, compreender o homem de forma integral.
Gênero
Segundo Connell (1990) apud Queirós et al (2006) o gênero deve ser perspectivado como uma construção histórica das relações de poder entre homens e mulheres, e deve contemplar definições plurais de masculinidade e feminilidade. Ainda, segundo Connell (2002) apud Queirós et al (2006) o conceito de gênero varia ao longo do tempo e de cultura para cultura. Acima de tudo, gênero refere-se às relações sociais nas quais indivíduos e grupos actuam.
Definindo gênero (Benevento et al, 2013), podemos dizer que se refere às relações sociais desiguais de poder entre homens e mulheres que são o resultado de uma construção social do papel do homem e da mulher a partir das diferenças sexuais.
O conceito de gênero é definido, segundo Alves e Pitanguy (1985) apud Benevento et al (2013), como uma construção sociocultural, que atribui a homem e mulher papéis diferentes dentro da sociedade e depende dos costumes de cada lugar, da experiência cotidiana das pessoas, bem como da maneira como se organiza a vida familiar e política de cada povo.
Destarte Suárez (2000) apud Benevento et al (2013), também corrobora com os autores acima descritos a qual ressalta que o gênero demonstra a ligação entre homens e mulheres e a natureza com finalidade mesmo que simbólicos, da igualdade entre eles. Neste sentido, o conceito de gênero é compreendido como a desnaturalização do sexo, como características biológicas de cada indivíduo, delimitando o poder entre os sexos.
O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações sociais e culturais elaboradas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo no conceito biológico diz respeito ao tributo anatômico, no conceito de gênero refere-se ao desenvolvimento das noções de masculino e feminino como construção social (CARLOTO, 2001) apud Benevento et al (2013).
De acordo com Suárez (2000) apud Benevento et al (2013), a composição de gênero determina os valores e modelos do corpo, suas aptidões e possibilidades. Criam paradigmas físicos, morais e mentais, cujas associações tendem a homogeneizar o ser, desenhando em múltiplo registro o perfil da verdadeira mulher. Na sociedade moderna, o masculino também é submetido ao modelo de performance e comportamento, a hierarquia que funda sua instituição no social o qual se apóia a construção dos estereótipos, um exercício de poder que se exprime em todos os níveis sociais.
O conceito de gênero procura abarcar questões históricas e contemporâneas no que se refere às relações desiguais entre os homens e mulheres. O termo vem do movimento feminista, que segundo Scott (1995) apud Benevento et al (2013), gênero é uma categoria de análise sociológica e histórica que permite compreender as relações sociais que estabelecem saberes para a diferença sexual, isto é, saberes que dão significados às diferenças corporais e que implicam numa organização social a partir delas. Estes saberes não são absolutos, mas sim relativos para cada cultura.
Stewart e McDermott (2004) apud Oliveira et al (2006), comentaram que gênero é um fator ou variável empírica amplamente reconhecida na compreensão de vários aspectos do comportamento. Na psicologia, gênero é usado empiricamente, com freqüência, sem muita consciência de seu significado social ou conceitual. Geralmente, os psicólogos usam gênero na pesquisa empírica, no mínimo, de três maneiras completamente diferentes: para significar diferenças sexuais, variabilidade no sexo e gênero vinculado as relações de poder que estruturam muitas interações e instituições sociais
Kohlberg (1966) apud Oliveira et al (2006) sustentou que o processo de tipificação se apóia no marco evolutivo geral da compreensão da realidade, afetando a organização cognitiva dos sexos sobre a qual se conformará gradativamente a constância do gênero. Da interação entre os estereótipos de Papéis Sexuais e a identidade de papel surgirão os atributos de Papéis Sexuais. Desta forma, as mudanças na maturação cognitiva afetam a auto percepção e se refletem na categorização de estereótipos e valores sobre o sexo.
Na Teoria de Processamento de Informação foram elaborados alguns modelos que explicam o desenvolvimento e funcionamento dos estereótipos de gênero com base em esquemas cognitivos integráveis no auto conceito. Partindo da idéia de que os sujeitos integram a informação recebida sobre uma base de esquemas previamente estabelecidos, é lógico pensar que a designação social de gênero atuará prontamente possibilitando o desenvolvimento de uma extensa rede de associações internas, que ativadas, mais adiante, serão decisivas para interpretar a realidade e, especialmente, o conceito sobre si mesmo (Barberá, 1998) apud Oliveira et al (2006).
Ginástica
A Ginástica é entendida por Ramos (1982:15) apud Paoliello (2010) como a prática do exercício físico “vem da Pré-História”, afirmasse na Antiguidade, estaciona na Idade Média, fundamenta-se na Idade Moderna e sistematiza-se nos primórdios da Idade Contemporânea”. No homem pré-histórico a atividade física tinha papel relevante para a sua sobrevivência, expressa principalmente na necessidade vital de atacar e defender-se. O exercício físico de caráter utilitário e sistematizado de forma rudimentar era transmitido através das gerações e fazia parte dos jogos, rituais e festividades.
O Coletiva de autores (1992, p. 77-8) apud Toledo et al (2010, p. 410) afirma que a ginástica promove prática de movimentação em grupo e oferece “formas de ação comum para os dois sexos criando espaço aberto a elaboração entre eles para a critica ao sexismo socialmente imposto”.
A ginástica é um exercício físico que existe há muito tempo, e já foi usada como dança e como forma de fortalecer militares, tendo diversas manifestações durante todo esse tempo, é o que afirma Souza (2008) apud Pereira et al (2010)
Conforme Souza (2008) apud Pereira et al (2010) os princípios que norteiam a GG privilegiam o estímulo à criatividade, ao bem-estar, à união entre as pessoas e o prazer pela sua prática. Sua riqueza está exatamente no princípio de privilegiar todas as formas de trabalho, estilos, tendências, influenciado por uma variedade de tradições, simbolismos e valores que cada cultura agrega.
Transformações ao longo da história
Há quinhentos anos, no início da história do balé, os homens faziam os papeis femininos e masculinos, não havendo o preconceito extenuante que existe hoje. Todavia, os higienistas através das ciências biológicas, criaram as praticas corporais na escola no final do século XIX. E devido às necessidades da época e o momento que o Brasil enfrentava, as aulas de Educação Física tinham propostas diferenciadas para meninos e meninas, sendo que meninos treinavam mais atividades que lhe dariam força que lhe dessem um futuro militar e já para as mulheres, atividades que lhe tornavam mais feminina e reprodutora (Gonçalves, 1994 apud Lara, 1998 apud Santos et al, 2008).
Ainda, segundo Mendes (1985) apud Lara (1998), o declínio da importância do dançarino talvez devesse ou se explicasse pela época do romantismo, que enaltecia a mulher, acabando por considerar a beleza e a graciosidade que o uso da ponta conferia a dança feminina como atributo que afirmavam o caráter também feminino da dança. Outrora as características que vemos nas provas de ginástica artísticas masculina, são movimentos que utilizam de muita força física que nem sempre as mulheres conseguem realizar; já nas provas femininas conservam o padrão estético europeu da ginástica associada à dança.
Preconceito contra meninos na Ginástica
Dispõe Toledo et al (2010, p. 401):
“Como ponto de partida, temos a GR como uma modalidade idealizada para o sexo feminino. Com base em minha experiência como docente durante muitos anos em escolas de Ensino Fundamental, o estigma em relação aos movimentos realizados pelo sexo feminino pode afastar a participação dos meninos, mas cada pessoa realiza o movimento de uma forma muito particular e não necessariamente o gesto motor precisa ser uniforme, principalmente em se tratando de se vivenciar novas formas de expressão corporal.”
De acordo com o questionário feito por um artigo publicado na revista Movimentum segundo Santos et al (2008) 50% que justificaram que não é esporte adequado para homem, afirma que a prática dessa modalidade causa a diminuição da masculinidade, além da roupa colada ao corpo e as atividades desenvolvidas serem de cunho mais feminino, podendo influenciar em sua personalidade. Para esses respondentes há movimentos da Ginástica Artística que são femininos e que jamais incentivariam os filhos a fazer movimentos de mulher.
A escolha sexual de um ser humano já foi considerada uma questão exclusivamente de herança genética, nas décadas de 60 e 70, mas atualmente acredita-se que o ambiente no qual o indivíduo está inserido, as influências dos pais, da escola, também podem interferir nesta escolha (CARVALHO NETO, 2003).
Jaques et al (2002) coloca que a identidade se configura, ao mesmo tempo, como determinante, pois o indivíduo tem um papel ativo quer na construção deste contexto a partir de sua inserção, quer na sua apropriação. O Jornal Sertãozinho (2006) traz o depoimento de um menino participante de aulas da modalidade: “Faço Ginástica Artística e adoro” afirmando a presença do preconceito com origem na movimentação coreográfica da ginástica de solo, que se assemelha à dança.
Menezes (2004) assegura que o número de alunos do sexo masculino nas principais escolas públicas de dança de balé do país não alcança a metade da quantidade de alunas, devido ao preconceito. Os próprios praticantes já se defendem ao declararem que praticam a modalidade. Mas esquecem do vigor físico que todas as provas exigem, tornando um esporte tão masculino quanto feminino, ou seja, a identidade é apreendida através das representações de si em resposta à pergunta‘quem és’, e esses garotos necessitam “justificar” para si mesmo que não exerce uma “prática homossexual” e por isso não o são, pois caso contrário eles poderiam introjetar essa idéia e entrar em conflito se é ou não homossexual pelo esporte que pratica.
De acordo com a teoria dos papéis sociais, explanada por Berger (1998), a sociedade é que determina o que fazemos como também o que somos. A sociedade interfere moldando o comportamento dos indivíduos em comportamentos desejáveis.
Todo papel social é aquilo que se espera que seja em determinado lugar, pois cada situação lhe apresenta expectativa especifica e exige dele resposta a essas expectativas. O indivíduo se localiza na sociedade, dentro de sistemas de controle social e cada um desses sistemas contém um dispositivo de geração de identidade.
O pré-julgamento, afeta não só o destino externo da vítima nas mãos dos opressores, como no caso do menino praticante de Ginástica Artística, que recebe o rótulo de gay, mas também na própria consciência, na medida em que ela é moldada pelas expectativas da sociedade e leva esse menino a se perguntar: Será que sou gay só por praticar Ginástica Artística? O autor complementa que a dignidade humana é uma questão de permissão social, o que se representa no exemplo citado quando o menino desiste do referido esporte.
Como afirma Toledo (2004, p.62) apud Toledo et al (2010), a Ginástica nem sempre figura no planejamento dos professores e “raramente é selecionada como conteúdo curricular da Educação Física, por vários fatores que vão, desde a capacitação dos profissionais, até a adequação de espaço e materiais disponíveis”.
Outrossim, a não participação dos meninos nas aulas de ginástica irá privá-los de transformar o corpo num instrumento de comunicação que de acordo com Vianna e Castilho (2002, p. 25) apud Toledo et al (2010, p. 402), o corpo fala, pensa e cria. O corpo é definido pelos “significados culturais e sociais que a ele se atribuem” (Goellner, 2003, p. 29).
O corpo traz uma história, uma espécie de memória que está impregnada nos músculos, nos tendões, nos órgãos, no padrão da respiração. Memória afetiva dos tempos de infância, memória muscular do desenvolvimento motor nos primeiros anos de vida, e também memória de cada tombo, cada salto, cada cambalhota, cada dança. [...] Assim, o corpo fala. Ele fala, ou seja, traduz toda essa história de vida, e fala ainda dos desejos e limites atuais.
Considerações finais
De acordo com o trabalho desenvolvido acerca do preconceito ao sexo masculino inseridas no contexto escolar a ginástica ainda é uma atividade que acaba sendo escolhida mais por meninas do que por meninos devido à falta de incentivo familiar, da sociedade e principalmente dos profissionais de Educação Física por serem considerados movimentos femininos por expressarem graciosidade, leveza e flexibilidade.
Com relação à família os pais tem muito preconceito em colocarem seus filhos homens para praticar a ginástica por medo de que a mesma venha influenciar em suas escolhas sexuais futuras.
Os profissionais de Educação Física acabam não trabalhando com a ginástica por terem além do preconceito falta de preparo no quesito de conteúdos, sendo que a mesma na escola pode ser trabalhada com movimentos particulares e individuais de cada um e assim vivenciando novas formas de expressão corporal.
Portanto, devemos nos atentar que a ginástica na escola não deve ser aplicada como a ginástica de rendimento, entretanto não é cobrado o uso de roupas e materiais de uso profissional, sem contar que nem todos os conteúdos podem ser trabalhados a risca, o professor deve adaptar tais conteúdos para favorecer a aprendizagem e para que os alunos possam ter uma vivência com a ginástica para desenvolver também características físicas, motoras, de comunicação e socialização.
Referências Bibliográficas
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TOLEDO, E; PAOLIELLO, E. Possibilidades da Ginástica Rítmica. São Paulo: Phorte, 2010.
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