Comparação de potência entre praticantes de karatê e escolares Comparación de la potencia entre practicantes de karate y escolares |
|||
*Graduado em Educação Física pela PUC-Campinas, Especialista em Bioquímica, Fisiologia, Nutrição e Treinamento Esportivo pela UNICAMP, Professor e Orientador da Faculdade Anhanguera de Campinas **Graduado em Educação Física pela Faculdade Anhanguera de Campinas (Brasil) |
Marcelo Dias Lopes* Cleber Valdeci da Silva** |
|
|
Resumo Este trabalho tem por objetivo específico realizar uma comparação, através de testes direcionados a avaliação da capacidade física potência dos membros inferiores e superiores entre 28 garotos, divididos em dois grupos, o primeiro composto por praticantes de karatê e o segundo por escolares, a fim de saber se o karatê ajuda no desenvolvimento destas valências físicas. O objetivo geral é verificar, através de revisão bibliográfica, se o conteúdo lutas é desenvolvido nas escolas. Para avaliar a potência dos membros inferiores, o protocolo utilizado foi o salto horizontal (GAYA, 2012). Para avaliar a potência dos membros superiores, o protocolo utilizado foi o arremesso do medicineball (GAYA, 2012). Após realizar uma análise dos resultados obtidos por cada grupo, foi possível constatar que o grupo de “praticantes de karatê” obteve melhores resultados em todos os testes. Com relação ao teste de potência dos membros inferiores, o grupo de karatecas conseguiu ser 9,43% superior ao outro grupo. Já nos testes de potência dos membros superiores, o grupo de karatecas foi 22,0% melhor que o grupo de escolares. Com base na bibliografia pesquisada, podemos concluir que o conteúdo lutas ainda não é eficientemente desenvolvido nas escolas, por falta de interesse e/ou conhecimento do professor ou mesmo por preconceito, por terem a visão empírica que as lutas geram agressividade nos alunos. Com a aplicação dos testes de potência, podemos perceber que os karatecas foram melhores que os escolares, por isso, podemos concluir que a prática do karatê auxilia no desenvolvimento da potência dos membros superiores e inferiores, por ser esta capacidade física muito utilizada neste tipo de arte marcial. Unitermos: Karatê. Potência. PCN’s. Lutas.
|
|||
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
1 / 1
1. Introdução
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), as lutas estão presentes como conteúdo de um dos três blocos da Educação Física Escolar. No mesmo bloco das lutas estão os jogos, esportes e ginástica. O karatê é uma arte marcial de origem oriental, em que seus princípios e fundamentos são bem parecidos com os que são propostos pelos PCN’s. Nesta luta, o respeito é um dos principais pontos que são trabalhados. Além de todos os benefícios psicológicos que a modalidade em si traz, ela ajuda no desenvolvimento de várias capacidades físicas. Por conta disto, este trabalho tem por objetivo específico realizar uma comparação, através de testes encontrados na literatura, da capacidade física potência dos membros inferiores e superiores entre praticantes de karatê e escolares, a fim de saber o karatê ajuda no desenvolvimento destas valências físicas. Já o objetivo geral deste trabalho é verificar, através de revisão bibliográfica, se o conteúdo lutas é desenvolvido nas escolas.
2. O conteúdo “Lutas” segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física
De acordo com os PCN’s de Educação Física, os conteúdos que devem ser desenvolvidos por todo o ensino fundamental são divididos em três grandes blocos, que são articulados entre si. No primeiro bloco estão os esportes, jogos, lutas e ginástica, enquanto o segundo bloco é formado por atividades rítmicas e expressivas e o terceiro bloco conhecimentos sobre o corpo (BRASIL, 1997).
Já em relação ao conteúdo lutas, os PCN’s o definem da seguinte maneira:
As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir atitudes de violência e de deslealdade. Podem ser citados como exemplos de lutas desde as brincadeiras de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as práticas mais complexas da capoeira, do judô e do caratê. (BRASIL, 1998 p.70)
O trabalho com as lutas faz com que o aluno ganhe uma oportunidade ímpar de desenvolver sua Cultura Corporal de Movimento e criatividade, pois as ações das lutas são imprevisíveis, fazendo com que o praticante tenha que se adaptar a todo o momento às adversidades que irão surgindo durante o combate.
Quando comparamos os objetivos propostos pelos PCN’s com os objetivos gerais das lutas, percebemos que existem muitas coisas em comum, como por exemplo, o respeito, solidariedade, adoção de atitudes saudáveis e o repúdio à violência.
3. Lutas: conteúdo realmente aplicável nas escolas?
Este é um dos conteúdos em que apresentam mais resistência em relação a sua aplicação na Educação Física Escolar, em que é utilizada como argumentos para a não aplicação a falta de materiais e espaço adequado, falta de conhecimento no conteúdo por parte do professor, etc. (DARIDO, 2008).
Ferreira (2005) em um estudo esclarecedor, realizado com 50 professores de Educação Física da rede pública e privado da cidade de Fortaleza-CE obteve alguns dados interessantes com relação à aplicação das lutas por parte dos professores nas escolas. Dos 50 entrevistados, 34 (68%) disseram que jamais utilizariam este conteúdo em suas aulas. Destes 34 professores que tiveram esta resposta, 14 (41,17%) afirmaram que não tinham instruções para lecionar esta atividade, 08 (23,52%) deram como justificativa o fato da escola não apresentar condições estruturais para a prática das lutas, 06 (17,64%) afirmaram que o conteúdo de lutas era inadequado para o ambiente escolar e 06 (17,64%) disseram que não havia especialistas disponíveis para receber ajuda sobre este tema.
Ainda sobre o estudo de Ferreira (2005), quando questionados sobre a possibilidade de aplicar o conteúdo lutas no ensino infantil, 38 professores (76%) afirmaram que não, que esta seria uma prática realizada por um especialista em uma academia, enquanto 12 professores (24%) afirmaram que era possível somente com a ajuda de um especialista. Quando questionados sobre se a prática das lutas geraria violência, 12 (24%) disseram que sim, 22 (44%) afirmaram que não e 16 (32%) disseram que depende do professor.
Com relação aos benefícios das lutas na Educação Física Escolar, Ferreira (2005, p.08) diz o seguinte:
Esta prática pode trazer inúmeros benefícios ao usuário, dentre eles destacamos o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social. No aspecto motor, observamos a lateralidade, o controle do tônus muscular, o equilíbrio, a coordenação global, o equilíbrio, a idéia de tempo e espaço e a noção de corpo. No aspecto cognitivo, as lutas favorecem a percepção, o raciocínio, a formulação de estratégias e a atenção. Ao que se refere ao aspecto afetivo e social, podemos observar em nossos alunos alguns aspectos importantes como a reação a determinadas atitudes, às posturas sociais, a socialização, a perseverança, o respeito e a determinação.
Com relação ao desenvolvimento das lutas nas escolas, podemos utilizá-las de várias formas. Além de ser um conteúdo riquíssimo em cultura, movimentos e princípios que podem ser utilizados no dia-a-dia, fica claro que não são necessários grandes espaços ou professores especialistas para desenvolvê-las em suas aulas. Os professores não podem considerar apenas as lutas sistematizadas como karatê, capoeira, judô, etc., mas também atividades como cabo-de-guerra, luta do sapo, uga-uga, entre tantas outras que podem ser perfeitamente aplicadas nas aulas de Educação Física. Estas lutas de animais despertam o imaginário das crianças, estimulando a criatividade, desenvolvimento corporal e coordenação motora, pois envolvem movimentos de rastejar, agarrar, saltar, pular, gera desequilíbrio, etc.
4. O karatê na escola
O karatê é uma arte marcial de origem oriental que tem como objetivo principal o desenvolvimento do caráter de seus praticantes, além de um ser mais forte para enfrentar os desafios e crítico (NAKAYAMA, 1977; ALMEIDA, 2006). Esta arte visa à integração entre corpo e mente, fazendo com que seu praticante aprenda a conhecer a si mesmo, desde seus limites até seus pontos fortes.
A metodologia do karatê é direcionada para a formação de uma pessoa com valores morais e éticos, onde o relacionamento social é de extrema importância e seu comportamento seja sempre adequado e responsável. O praticante de karatê também tem como características: concentração, atenção, respeito, disciplina e principalmente autocontrole sobre seus atos. (ALMEIDA, 2006 p.05)
Estas características apresentadas pelos praticantes de karatê podem ser utilizadas em qualquer lugar, principalmente na escola. Além das características psicológicas que a modalidade desenvolve, ela também favorece o desenvolvimento da coordenação motora, flexibilidade, força, agilidade, velocidade, potência, equilíbrio, noção espaço-temporal, aspectos sociais e morais (ALMEIDA, 2006).
Almeida (2006) relata em seu estudo que praticantes de karatê com idades de 07 a 10 anos apresentaram melhores resultados nos testes de motricidade global, motricidade fina e equilíbrio, quando comparados com crianças da mesma faixa etária que não praticam o karatê.
Um fator que pode barrar a prática do karatê na escola é em relação à suposta agressividade que esta arte pode trazer para os alunos. Tramontin e Peres (2012) dizem que quando o karatê é aplicado de forma correta pelo professor, proporciona o encorajamento e formação de comportamentos que leve o estudante a controlar a agressividade e violência. Os autores dizem ainda que o karatê se apresenta para o aluno como um canalizador de sentimentos hostis, em que os praticantes se livra dos impulsos agressivos, proporcionando união, amizade, disciplina e respeito.
O Karatê é um esporte essencialmente pacífico e sua finalidade é a defesa, não o ataque, por isso mesmo, longe de predispor para a violência, cultiva a cortesia, a boa educação e o respeito ao semelhante, razão pela qual torna-se um fator altamente positivo na formação da adolescência. (DUNCAN, 1985 p.144, citado por TRAMONTIN; PERES, 2012 p.05)
5. Metodologia
O presente estudo foi realizado em forma de revisão literária e aplicação de testes específicos. O público alvo deste estudo foi 28 garotos com idade de 09 a 12 anos, divididos em dois grupos com 14 garotos cada, caracterizados por escolares praticantes e não-praticantes de karatê. Garotos que treinam karatê no mínimo duas vezes por semana, com duração mínima de uma hora por treinamento, serão considerados do grupo de praticantes de karatê. Já aqueles com idade de 09 a 12 anos, que não treinam nenhuma modalidade esportiva de forma estruturada serão considerado não-praticantes de karatê. É importante salientar que os garotos deste grupo não treinem nenhuma modalidade esportiva, pois poderia interferir nos resultados dos testes. Todos os outros que não se enquadram nos perfis citados, serão excluídos do projeto.
Todos os alunos participantes deste estudo são residentes e estudantes da cidade de Vinhedo-SP. Já os alunos praticantes de karatê participam da Escolinha de Karatê da cidade de Vinhedo, em que estas aulas são oferecidas de forma gratuita para a população.
Foram aplicados testes de potência muscular dos membros superiores e inferiores. Os testes utilizados foram os seguintes:
Salto Horizontal (GAYA, 2012).Capacidade física avaliada: Potência dos membros inferiores
Nome do teste:
Materiais necessários: trena, uma linha desenhada no solo e papel e caneta para a anotação.
Procedimento: Deve-se fixar a trena no solo e o avaliado se posicionará atrás da linha de partida, que deve ser no ponto “zero” da trena. Da posição em pé, o avaliado deve saltar o mais distante possível, onde o pé mais próximo à linha de partida será utilizado como referência para a anotação do seu salto. Deve-se realizada ao menos duas tentativas, onde será computada a melhor entre elas.
Anotação: A anotação deve ser feita em centímetros.
Capacidade Física Avaliada: Potência dos membros superiores
Nome do teste: Arremesso do medicineball (GAYA, 2012).
Materiais Necessários: trena, medicineball de 2 quilos, papel e caneta para anotação.
Procedimento: A trena é fixada no solo perpendicularmente à parede. O ponto zero da trena é fixado junto à parede. O aluno senta-se com os joelhos estendidos, as pernas unidas e as costas completamente apoiadas à parede. Segura o medicineball junto ao peito com os cotovelos flexionados. Ao sinal do avaliador o aluno deverá lançar a bola à maior distância possível, mantendo as costas apoiadas na parede. A distância do arremesso será registrada a partir do ponto zero até o local em que a bola tocou ao solo pela primeira vez. Serão realizados dois arremessos, registrando-se para fins de avaliação o melhor resultado.
Anotação: A medida será registrada em centímetros com uma casa após a vírgula.
6. Resultados e discussões
Depois de apresentados os resultados obtidos pelos grupos nos testes de potência, podemos dizer que o grupo de karatecas conseguiu um desempenho melhor que o grupo formado por escolares que não praticam tal modalidade.
A média de idade do grupo de praticantes de karatê é de 10,07 (± 1,07) anos, enquanto o grupo de não-praticantes tem a média de 9,79 (± 0,89) anos.
Com relação à potência dos membros inferiores, a média total do grupo que pratica karatê foi de 137,79 (± 19,40) centímetros e o grupo que não pratica karatê conseguiu uma média de 124,79 (± 12,97) centímetros.
Por fim, no teste de potência dos membros superiores, a média do grupo que pratica karatê foi de 278,21 (± 48,40) e o grupo que não pratica karatê conseguiu uma média de 217,0 (± 36,74) centímetros.
O gráfico 1 apresenta uma comparação entre as médias dos dois grupos:
Gráfico 1. Comparação das médias obtidas pelos dois grupos
Após realizar uma análise dos resultados obtidos por cada grupo, foi possível constatar que o grupo de “praticantes de karatê” obteve melhores resultados em todos os testes propostos. Com relação ao teste de potência dos membros inferiores, o grupo de karatecas conseguiu ser 9,43% superior ao outro grupo. Já nos testes de potência dos membros superiores, o grupo de karatecas foi 22,0% melhor que o grupo de escolares.
Estes resultados já eram esperados, pois de acordo com Silva (2004, p.17) “para o karatê, sem dúvida alguma, o treinamento de potência deve ter um treinamento especial, pois durante uma luta, golpes rápidos e vigorosos costumam ter maior eficácia”. “Potência é a capacidade que o indivíduo tem de realizar uma contração muscular máxima, no menor tempo possível” (HOWLEY; FRANKS, 2008 p.129). A potência de membros superiores e inferiores são capacidades físicas de extrema importância para a prática do karatê, pois esta arte marcial envolve o deslocamento rápido e preciso no kumite (luta contra um oponente), kata (luta imaginária com movimentos pré-definidos) e kihon (fundamentos do karatê).
7. Conclusão
Com base na bibliografia pesquisada, podemos concluir que o conteúdo lutas ainda não é muito desenvolvido nas escolas, por falta de interesse e/ou conhecimento do professor ou mesmo por preconceito, por terem a visão empírica que as lutas geram agressividade nos alunos. Ficou claro também que aqueles que desenvolvem este conteúdo em suas aulas de Educação Física percebem que não é assim, pelo contrário, os alunos se tornam mais concentrados, respeitosos e responsáveis, além de utilizar as lutas para canalizar a sua agressividade.
O karatê é uma modalidade com princípios e filosofia orientais, priorizando o desenvolvimento do próprio ser como um todo, desde sua parte física até a psicológica. Por isso, acreditamos que o desenvolvimento do karatê na escola possa auxiliar aos alunos para atingirem os objetivos propostos pelos PCN’s, por sua enorme riqueza cultural e por priorizar o respeito, caráter, paciência, solidariedade e adoção de um estilo de vida saudável.
Com a aplicação dos testes de potência, podemos perceber que os karatecas foram melhores que os escolares. Por isso, podemos concluir que a prática do karatê auxilia no desenvolvimento da potência dos membros superiores e inferiores, por ser esta capacidade física muito utilizada neste tipo de arte marcial.
Referências Bibliográficas
ALENCAR, Yllah Oliveira; SILVA, Luiz Henrique. Lutas: Conteúdo Aplicável Nas Escolas? Disponível em http://www.ufscar.br/ciefel/pdfs/livre/15.pdf. Acesso em 01 de março de 2012.
ALMEIDA, Ruyter da Costa. A Influência do Karatê no Desenvolvimento Motrício em Crianças. Revista de Educação Física – Uniandrade, Curitiba – PR, v. 01, ano II. 2006.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
DARIDO, Suraya C.; Educação Física na Escola: Implicações Para a Prática Pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
FERREIRA, Heraldo Simões. As lutas na educação física escolar - Parte do Bloco de Conteúdos... Na Prática ou Apenas no Papel? ENCONTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, 5, 2005, Ceará. Anais. Ceará: Universidade de Fortaleza, 2005.
GAYA, Aroldo; et al. Projeto Esporte Brasil – Manual de Testes e Avaliação. Porto Alegre, RS. 2012.
HOWLEY, Edward. T.; FRANKS. B. D. Manual de Condicionamento Físico. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
LAJE, Victor; PRADO, Juliana Alves; BELLO, Igor Luiz. As Lutas no Contexto Escolar: Uma Perspectiva Para o Karatê-do. Disponível em http://www.ufscar.br/~defmh/spqmh/pdf/2009/lage_oficina.pdf. Acesso em 01 de março de 2012.
NAKAYAMA, M. O Melhor do Karatê. Visão Abrangente. Práticas. 1ª Ed. São Paulo – SP. Cultrix, 1977.
SILVA, Cleber V.; LOPES, Marcelo D.. Estudo Comparativo de Potência, Velocidade e Resistência Entre Praticantes e Não-Praticantes de Futebol. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/efd180/potencia-velocidade-e-resistencia-de-futebol.htm
SILVA, Maria das Dores B.. Karatê-dô na Escola Enquanto Prática Educacional. ANAIS do II Encontro de Educação Física e Áreas Afins Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Física (NEPEF). Departamento de Educação Física. UFPI 26 e 27 de Outubro de 2007.
SILVA, Pablo Santos. Práticas Pedagógicas do Karatê na Educação Física Escolar. 2004. 71 f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) - Faculdade Adventista de Educação Física, Hortolândia, 2004.
TRAMONTIN, Zilmar; PERES, Luís Sérgio. O Karatê Como Ferramenta Minimizadora da Agressividade no Ambiente Escolar. Disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1933-8.pdf. Acesso em 01 de março de 2012.
Outros artigos em Portugués
Búsqueda personalizada
|
|
EFDeportes.com, Revista
Digital · Año 18 · N° 186 | Buenos Aires,
Noviembre de 2013 |