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Análise dos níveis pressóricos e dos fatores que influenciam

no controle da pressão arterial de praticantes de musculação

Análisis de los niveles de presión arterial y los factores que influyen en su control en fisicoculturistas

Analysis of blood pressure levels and the factors that influence blood pressure control of bodybuilders

 

*Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário Augusto Motta

**Pós graduando em Treinamento desportivo e Fisiologia do exercício

pela Universidade Castelo Branco

(Brasil)

Rafael Fagundes Ribeiro*

fagundes-r@bol.com.br

Marckson da Silva Paula**

marckson2011@ig.com.br


 

 

 

 

Resumo

          Como já foi comprovado, a inclusão de um programa de musculação tem se mostrado um fator de controle da pressão arterial (PA). O objetivo deste estudo foi verificar os níveis de pressóricos dos avaliados e analisar os valores coletados a fim de alertar os avaliados sobre possíveis desequilíbrios na PA e analisar os fatores influenciadores no controle da PA, como o estado de treinamento, prática de exercícios cardiorrespiratórios, tipos de treinamento, tabagismo, alcoolismo, etc. A pesquisa, sendo um estudo quantitativo descritivo, foi constituída por 169 pessoas de ambos os sexos, onde, através de um questionário de perguntas abertas e fechadas, foram avaliados os motivos que levaram à aderência da musculação, utilização de medicamentos, percepção de melhora da saúde após ingresso em um programa de exercícios físicos, além das avaliações de Peso corporal, IMC, PA. Os resultados mostraram que a estética é o principal motivo da prática da musculação, em seguida, a saúde. Dentre os 169 indivíduos, 36 apresentaram níveis pressóricos acima dos limítrofes. Conclui-se que diversos fatores de risco contribuem para o surgimento da hipertensão arterial, é relevante ficar alerta para os sinais e sintomas que caracterizam a hipertensão arterial. A musculação é uma forma de tratamento não farmacológica para o indivíduo hipertenso, podendo levar à diminuição da medicação administrada.

          Unitermos: Hipertensão arterial. Musculação. Saúde.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Atualmente é possível notar uma maior preocupação das pessoas com a saúde, a partir do momento que a situação econômica melhora, há um maior investimento em saúde e qualidade de vida. Várias são as formas de investimento, destacam-se aqui as academias de musculação e ginástica. Antigamente, as academias eram território de fisiculturistas, cujo objetivo principal era a preparação física para as competições. Havia até certo preconceito pelo fato dos praticantes acharem que a atividade limitava-se a somente levantar cargas exageradas de peso, os benefícios alcançados com a prática da musculação eram ignorados.

    Há vários motivos que levam um indivíduo a freqüentar uma academia. A procura pelo “corpo perfeito” é um dos motivos de aderência, além de busca por relações interpessoais, recuperação de lesões e manutenção da saúde. Por muitas vezes o sedentarismo é associado como o causador de várias doenças. Palma e Vilaça (2010) esclarecem a dificuldade em se tentar definir sedentarismo, pelas várias definições que este termo possui associado aos estudos epidemiológicos. Entretanto, alguns estudos como o de Simonetti et al. (2002) e Sarno et al. (2008) afirmam que alimentação inadequada, o uso abusivo do álcool e tabaco podem ser os causadores de muitas doenças.

    De acordo com Mendes et al. (2006) obesidade, tabagismo, sedentarismo e hipertensão arterial, muitas vezes, acabam sendo adquiridas através de seus familiares, como se fosse hereditário. É preciso criar hábitos saudáveis e mudanças no estilo de vida desde a infância e adolescência, para que na vida adulta essas doenças possam ser minimizadas.

    Uma enfermidade que comumente é observada nos clientes de academias é a hipertensão arterial. De acordo com pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2009), a prevalência da hipertensão arterial aumentou em todas as idades, principalmente entre os idosos, nos anos de 2006 a 2009. Hoje em dia, 63,2% das pessoas com idade igual ou superior a 65 anos sofrem de hipertensão, contra 57,8% no ano de 2006. Até os 34 anos, o percentual de hipertensos chega a 14% da população. Dos 35 aos 44 anos, há um percentual de 20,9%. Ocorre um aumento para 34,5% em indivíduos de 45 a 54 anos e para 50,4% para os que possuem de 55 a 64 anos. No Rio de Janeiro, 28,0% da população possui hipertensão.

Objetivo

  • O presente estudo teve como objetivo analisar os níveis pressóricos dos avaliados e os fatores influenciadores da PA e, com isso, alertar sobre possíveis alterações negativas sobre a PA.

Metodologia

    Esta pesquisa se caracteriza por um estudo do tipo quantitativo descritivo, foi utilizado um questionário com questões abertas e fechadas como instrumento da coleta de dados (GIL, 2006). Esse questionário passou pelo processo de face valid, com dois doutores da área.

    Para realizar a coleta de dados foram entrevistados 169 alunos, de ambos os sexos, de diversas faixas etárias, escolhidos aleatoriamente de uma academia do Município de Duque de Caxias, sendo 74 homens e 95 mulheres, onde, os avaliados responderam a questões em relação à prática de musculação, hipertensão e uso de medicamentos, além de mensurações de pressão arterial, onde foi utilizado um aparelho de pressão arterial Premiun® e um estetoscópio profissional simples da mesma marca. O peso e a altura foram mensurados em balança com estadiômetro da marca Filizola®. A idade média do público entrevistado foi de 31,04 anos, com um IMC de 25.

    Cada aluno foi informado sobre o objetivo da pesquisa, recebendo o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).

Análise e discussão dos dados

Tabela 1. Características da amostra

    Observa-se que o tempo médio de prática total é de 27,5 meses, o que corrobora com o princípio da continuidade para que ocorram as possíveis adaptações fisiológicas crônicas, uma delas, a redução e controle da PA. Pode-se verificar, ainda, que os avaliados vão a academia em média 4,5 vezes por semana, permanecendo na mesma por 69,7 minutos, estes índices mostram que os avaliados estão dentro dos padrões de recomendações à prática de atividades físicas para adultos realizadas pela OMS. O IMC dos avaliados em média, foi de 25. Esse valor pressupõe um índice de sobrepeso, segundo a OMS (1995). Um dos fatores que influenciam em alterações da PA é o excesso de peso e obesidade, questões que serão abordadas posteriormente nesse trabalho.

Tabela 2. Níveis pressóricos dos avaliados

    Observando a tabela 2, pode-se afirmar que, no momento da aferição, 36 avaliados estavam com os níveis pressóricos acima do padrão de normalidade, segundo a OMS (1978 apud DE LOLIO, 1990), podendo ser classificados em pré-hipertensão a hipertensão estágio 2 (SIMÃO, 2004). Porém, o estudo em questão não teve um acompanhamento de forma minuciosa para verificar o comportamento da PA ao longo de um período para confirmar as suspeitas de prevalência de hipertensão arterial, contudo, foi interessante ter o parâmetro de mensuração da PA para alertar os avaliados que obtiveram níveis pressóricos acima do padrão de normalidade, com isso, faz-se necessário realizar futuras aferições para confirmar um possível quadro de hipertensão arterial.

Tabela 3. Classificação da pressão arterial em adultos

Sedentarismo

    O sedentarismo é um fator de risco para uma grande parte de doenças crônico-degenerativas, uma dessas doenças é a hipertensão arterial. A prevalência de hipertensão arterial em indivíduos que se exercitam menos que três vezes por semana é maior que naqueles que praticam exercícios com maior freqüência. Muitos estudos têm relacionado o sedentarismo com algumas doenças metabólicas, como a hipertensão arterial e diabetes, por exemplo.

    Nascente et al. (2010) encontraram uma correlação de 67,6% da hipertensão com o sedentarismo no trabalho e 64,8% do sedentarismo no lazer presente, em sua pesquisa com 1.168 indivíduos, entre 43,2 ± 14,9 anos. Em outra pesquisa realizada por de Araújo et al. (2008), foram avaliados 342 indivíduos de 6 a 18 anos, de uma escola de Fortaleza (CE), os resultados mostraram prevalência da hipertensão associada ao sedentarismo em 51,5%.

Idade

    Dentre os fatores analisados, a idade reflete em um fator relevante para alterações da PA, há uma prevalência maior de hipertensão arterial em indivíduos com maior idade. (FUCHS e cols., 1994; PASSOS; ASSIS; BARRETO, 2006; V DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO ARTERIAL, 2010 apud DE OLIVEIRA; MARTINS e FREITAS, 2011). Há estimativas que a hipertensão arterial tem uma prevalência de 3% em indivíduos entre 18 e 24 anos, esse percentual aumenta para 13% entre os 35 e 44 anos e chega aos 70% em indivíduos acima dos 75 anos. (DE OLIVEIRA; MARTINS e FREITAS, 2011).

Excesso de peso e obesidade

    A hipertensão arterial tem correlação positiva com o excesso de peso e a obesidade (MOURA et al., 2004; SOROF et al., 2004 apud SILVA et al., 2013), nesse estudo, pôde-se perceber que os avaliados apresentaram um IMC dentro dos limites de normalidade, em sua maioria, o que pode ter correlação com os níveis pressóricos dos avaliados nessa pesquisa.

Gênero e etnia

    Há muitas evidências que comprovam que a mulher sofre mais com acometimentos de hipertensão arterial. Alguns fatores característicos do sexo feminino demonstram uma forte relação com a prevalência de hipertensão arterial, como por exemplo, o uso de contraceptivos oral, a menopausa, a gestação. (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO, 2010 apud DE OLIVEIRA; MARTINS e FREITAS, 2011). Outro fator de maior acometimento é a etnia, segundo as VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2010 apud DE OLIVEIRA; MARTINS e FREITAS, 2011), as mulheres negras têm maior prevalência de hipertensão arterial em comparação a mulheres brancas, chegando a 130% de acordo com estudos feitos no Brasil abordando gênero e cor. Katch e Mcardlle (2002) também citam o fator raça como um índice relevante nas alterações da pressão arterial, segundo os autores, indivíduos afro-americanos têm duas vezes mais incidências de hipertensão arterial que seus congêneres e até sete vezes mais a taxa de hipertensão severa.

Ordem dos exercícios

    Em relação à ordem dos exercícios, Janning et al. (2009) esclarecem que a ordem influencia no efeito hipotensivo após cada exercício em idosos com PAS controlada e que uma sessão de exercícios alternados por seguimento prolonga a duração do efeito hipotensivo, mas não a sua magnitude. Os autores obtiveram esse resultado através de uma pesquisa com 8 idosos, onde realizaram um teste de 12 repetições máximas em exercícios para membros superiores e inferiores. Foram utilizados 3 protocolos, No primeiro, deveria ser realizado todos os exercícios para membros inferiores e em seguida todos para membros superiores. No segundo, foi a situação contrária, primeiro foram realizados todos os exercícios para membros superiores e, logo após, realizaram-se todos exercícios para membros inferiores. No terceiro, foi realizado um exercício alternando para membro superior e outro para membro inferior. Após cada protocolo, a pressão arterial foi aferida em intervalos de 10 minutos, até completar 60 minutos pós-exercício.

Treinamento cardiorrespiratório

    Ao serem perguntados sobre a prática de exercícios cardiorrespiratórios, 121 afirmaram que praticam, em média quatro vezes por semana, 25 minutos por sessão. Os 48 restantes afirmaram que não praticam.

    Os exercícios cardiorrespiratórios são de suma importância para a regulação da pressão arterial. Como comprovam os autores Mcardlle e Katch (2002), os exercícios contínuos de intensidade leve a moderada fazem diminuir os índices pressóricos após exercício durante até 12 horas, demonstrando assim, a resposta hipotensiva do treinamento. Ainda em relação à resposta hipotensiva ocasionada pelo treinamento cardiorrespiratório, Simão (2008) também destaca os efeitos positivos de redução da PA após uma sessão de treinamento cardiorrespiratório.

Fatores ambientais e emocionais

    Distúrbios que podem afetar a PA podem ser ocasionados por estresses em determinados ambientes, como por exemplo, ambientes com maior nível de ruídos e altas temperaturas. Segundo Rocha et al. (2002), os ruídos podem afetar no aumento da PA, essa constatação foi confirmada após realizar uma pesquisa com funcionários 46 funcionários de uma indústria processadora de madeira, em Botucatu SP. Segundo a pesquisa, 27 da linha de produção e 19 da administração, o estudo mostrou que os funcionários da linha de produção tiveram maior aumento dos níveis pressóricos quando comparados com os funcionários da administração. Outros estudos também encontraram correlação positiva com o estresse. O estresse, por estar ligado à uma reação de alarme, tem como uma das alterações fisiológicas, o aumento da pressão arterial, como afirma França e Rodrigues (1999 apud FIAMONCINI e FIAMONCINI, 2003). Além desses autores, outros também encontraram correlação positiva da hipertensão arterial com outros tipos de emoções, como a raiva (NIURA; GOLDSTEIN, 1992 apud FONSECA et al., 2009) a ansiedade (MURIEL et al., 2006 apud FONSECA et al., 2009).

Exercícios de inversão corporal

    Segundo Mcardlle e Katch (2002), os exercícios físicos quando realizados em inversão corporal, ou seja, com o indivíduo de cabeça pra baixo, elevam ainda mais a pressão arterial no início e durante todo período em que ocorre a inversão corporal, além de haver um aumento da pressão arterial, ocorre também uma duplicação da pressão dentro dos olhos (intra-ocular) quando há a realização de exercícios na posição de inversão corporal.

    Logo, pode-se entender que, exercícios como Leg 90º ou Leg vertical não são indicados para indivíduos que possuem qualquer distúrbio relacionado à alterações da pressão arterial. Outro exercício que pode aumentar a pressão arterial é a mesa flexora, como afirma Mcardlle (1998 apud KRUG e SOUZA, 2009).

Ingestão de sal

    Outro fator essencial para o aumento e disfunções na PA é o sal, o consumo excessivo de sal faz com que se aumente os níveis pressóricos, alguns estudos comprovam a relação entre o sódio e a prevalência de hipertensão arterial e estes têm correlação positiva.

    Como afirma o estudo de Molina et al. (2003), que realizaram uma pesquisa com 2.268 indivíduos escolhidos aleatoriamente na cidade de Vitória, ES. Os avaliados tinham entre 25 e 64 anos, onde 1.663 compareceram ao hospital para realizar os exames padronizados. Os resultados mostraram uma correlação linear positiva do consumo de sódio observado através de excreção urinária de NA+. Piccini e Victora (1994) também confirmam a correlação positiva entre consumo excessivo do sal e hipertensão arterial..

Alcoolismo

    Sobre a influência das bebidas alcoólicas em relação à alterações e distúrbios da PA, é relevante analisar os efeitos causados pelo alcoolismo sobre a PA, uma vez que há uma maior prevalência de hipertensão arterial em indivíduos que consomem. Jardim et al. (2007) observou uma prevalência de hipertensão arterial em 44% 1.739 indivíduos avaliados, sendo mais frequente em homens.

    Sousa, dos Santos e Krause (2011) encontraram uma correlação positiva entre o alcoolismo e as alterações na PA, segundo os autores, o consumo de bebidas alcoólicas faz aumentar os níveis pressóricos quando compara-se indivíduos que consomem aos que não consomem. Okubo et al. (2001 apud SOUZA, DOS SANTOS e KRAUSE, 2011).

Tabagismo

    O consumo de tabaco tem relação positiva com a prevalência de hipertensão arterial, mesmo que esse consumo seja de forma passiva. Em estudo realizado com 342 indivíduos de 6 a 18 anos, em uma escola de Fortaleza (CE), mostrou que o consumo passivo de tabaco também é um fator de risco para hipertensão arterial.

    Em outro estudo, realizado por Jardim et al. (2007), pôde-se confirmar a relação entre hipertensão arterial e tabagismo, onde foram avaliados 1.739 indivíduos do sexo masculino e feminino, com média de idade de 39,7 anos, houve correlação positiva de 20,1% entre hipertensão arterial e tabagismo e de 27,1% entre homens.

    Farinatti (2005 apud MATIAS, 2010) confirma que o tabagismo tem influência negativa à saúde, como na contração de doenças crônico-degenerativas (câncer, hipertensão e diabetes).

Hereditariedade

    Na questão relacionada às doenças dos familiares de cada participante, o item hipertensão foi o mais destacado com 110 votos, seguido por diabetes, com 68. Tendo também, informado os problemas cardíacos com 51 votos, Câncer, com 39 e alergia/asma com apenas um voto.

Agravos freqüentes à saúde

    De acordo com o questionário, cada avaliado deveria destacar quais problemas de saúde eram mais freqüentes. A dor de cabeça foi a mais votada. Em segundo lugar, escolhido por 51 avaliados está a alteração de humor e em terceiro lugar, hipertensão, relatados por 36 indivíduos.

    Os três sintomas mais citados têm uma relação, pois alteração de humor pode levar a hipertensão e as dores de cabeça são sintomas dessa doença.

    Durante a pesquisa foi possível constatar a falta de informação dos participantes, pois muitos tinham altos níveis pressóricos, mas informavam que tinham pressão controlada. O que está de acordo com uma pesquisa realizada por Péres et al. (2003), em que um grupo de hipertensos foram perguntados sobre a definição de hipertensão, 38% dos indivíduos não souberam definir o que era hipertensão e tampouco os sintomas dessa doença.

Percepção de melhora após a prática da musculação

    Sobre a questão que aponta as melhoras percebidas pela prática da musculação, 162 indivíduos relataram melhora na força, tendo sido outros benefícios destacados em grande número, como disposição no dia-a-dia (150), flexibilidade (114), auto-estima (122), estresse (49), obesidade (40) e controle de PA (35).

Tratamento farmacológico

    Ao serem perguntados se utilizam algum medicamento, 130 informaram que não e 39 informaram que usam medicamentos contra hipertensão arterial. Dentre estes 39 que utilizam medicamentos, 36 obtiveram melhoras, tendo diminuído a quantidade administrada. Apenas 3 indivíduos informaram que não houve alteração na medicação com os exercícios.

Conclusões

    Conclui-se que há uma correlação positiva da hipertensão arterial sistêmica com alguns fatores de risco citados nesse trabalho (consumo de sal, tabaco, bebidas alcoólicas, hereditariedade, etc.). Pôde-se verificar também que é necessário realizar mensurações da PA, a fim de alertar previamente possíveis distúrbios da PA, uma vez que a hipertensão arterial é uma doença assintomática, e que a musculação pode ser uma forma de tratamento não farmacológica, podendo ocasionar em reduções significativas a longo prazo e, com isso, gerar a diminuição do medicamento administrado.

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