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Futsal: o jogo de inteligência dentro das aulas de Educação Física

Futsal: el juego de inteligencia en las clases de Educación Física

 

Professor Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Sergipe

Pós-Graduado em Educação Física Escolar com ênfase em Esportes Individuais

e Coletivos pela Faculdade São Luiz de França

Guilherme Amorim de Moraes Cruz

guibagage@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Este trabalho tem como finalidade mostrar a importância da utilização de jogos de inteligência nas aulas de Educação Física, em particular com a modalidade futsal. Trata-se de uma pesquisa que teve como objetivo principal a realização da prática esportiva do futsal em instituições escolares dentro das aulas de Educação Física, através de jogos cognitivos oferecidos para os alunos. Torna-se necessário ressaltar que neste trabalho não procuramos entender a quadra como sendo o único local apropriado e reservado para as aulas de Educação Física, mas procuramos observá-la e analisá-la como um dos locais que são mais freqüentados e utilizados pelos professores e alunos desta disciplina durante a realização de suas aulas práticas, principalmente no futsal. Quanto aos procedimentos metodológicos, foi realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico. Foram utilizados para coletas de dados, artigos e livros de professores e treinadores que se dedicam ao estudo e desenvolvimento do futsal e que são também relacionados à Educação Física, bem como, foi feita a análise de alguns artigos, e utilizados para a sugestão e implantação dos jogos cognitivos dentro das aulas de futsal. Desta forma, acredita-se que através desses jogos os alunos poderão se desenvolver cada vez mais, tanto na modalidade futsal como em outros aspectos relevantes que estão inseridos nas diversas disciplinas escolares.

          Unitermos: Educação Física. Futsal. Jogos cognitivos.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Dentre a infinidade de ambientes que os adolescentes aproveitam para suas práticas esportivas, o espaço escolar é o mais utilizado pelos alunos, nas mais diversas atividades, para suas brincadeiras, conversas ou jogos em geral. Muitos alunos usam esses espaços para praticarem esportes, a exemplo de jogar bola em dupla, jogar bola com o tamanho da trave reduzida e sem goleiro, entre outros. Por inúmeras vezes, os alunos, no auge da sua criatividade, improvisam bolinhas de papel para fazerem uso nos corredores, pátios, e até mesmo nas salas de aula, com a finalidade de “brincar de bola” nestes espaços, desta forma eles se utilizam do esporte e de suas características dentro da escola, que são institucionalizados para a prática esportiva.

    No contexto dos espaços institucionalizados, a quadra é a sua maior expressão. Uma boa parte das aulas de Educação Física e das práticas esportivas se desenvolve neste local, o que exige condições para que alunos e professores possuam facilidade e conforto para executar suas atividades. E é dentro deste espaço que são utilizados para as aulas de Educação Física e dentro dessas aulas que são realizadas as práticas de um dos conteúdos desta disciplina, que é o esporte, que traz entre outros o futsal.

2.     Desenvolvimento

2.1.     Educação Física e Futsal

    A Educação Física vem se firmando dentro do âmbito escolar como uma disciplina que faz parte da grade curricular do aluno e não apenas como uma disciplina recreativa como muitos pensavam. Na Educação Física são trabalhados os jogos, a dança, o esporte, a capoeira e as lutas. Com isso, se tratando do esporte, dentro do qual está incluído a modalidade esportiva futsal, muito difundida dentro dos espaços escolares do Brasil.

    Assim, se o futsal é um dos conteúdos da Educação Física e vem sendo praticado dentro da escola, então por que não tornar está pratica acessível a todos dentro da aula e fazer com que todos pratiquem este esporte sem nenhuma forma de exclusão, já que pode se observar que muitos alunos deixam de participar ou até mesmo participam de uma aula de futsal sem nenhum estímulo ou vontade, porém deve-se levar em consideração que esta pode não ser a realidade de todas as aulas de Educação Física. Percebe-se também, que muitas vezes esses alunos se sentem forçados a participar desta prática pensando apenas na questão de obter uma nota para que não sejam reprovados na disciplina, já que esta faz parte da grade curricular da escola e deve ser tratada com a mesma seriedade que é dedicada às outras disciplinas. E o que fazer para tornar a participação desses alunos mais efetiva e prazerosa dentro dessas aulas?

    Sabemos que boa parte do sucesso quanto de aprendizado do futsal tem a ver com a participação do aluno na aula, isto é, com a quantidade de gestos/ações que ele realiza em aula. Isso é alcançado mediante alguns procedimentos. Portanto, o procedimento de racionalizar a aula se refere a torná-la eficiente, econômica, sem desperdícios (de tempo, de espaço). Para tanto, o professor deverá controlar o número de alunos, o material e o espaço disponível, o tempo destinado à atividade. Deve coordená-los de modo que todos os alunos tenham a oportunidade de participar da aula generosamente. (SANTANA, 2006, p. 01).

    Deste modo, o simples fato de fazer com que o aluno participe da aula ativamente tornará todo o ambiente favorável à prática e ao desenvolvimento do mesmo dentro desta aula. Fazendo com que deixe de acontecer dentro desta atividade aquelas filas numéricas, em que o aluno fazia o exercício e voltava pra o final da fila, onde passava mais tempo conversando com seus amigos ou distraído com outras coisas, do que mesmo aprendendo e desenvolvendo a prática do futsal dentro das aulas de Educação Física. “Essas atitudes descartam, definitivamente, a idéia das intermináveis filas, que induzem os alunos a participar pouco das atividades e também o método que coloca os alunos em fila.” (SANTANA, 2006, p. 01).

    Pensando desta forma, os professores devem pensar em fazer com que a prática em suas aulas venham a incluir a todos, pensando em cada detalhe, desde o espaço, material, revezamento de grupos, até a participação de todos. Tornando assim a prática do futsal dentro das aulas de Educação Física algo mais prazeroso e participativo por parte de todos os alunos, independente do seu nível de habilidade com a modalidade, ou seja, fazer com que todos participem dando um tempo razoável para a prática da atividade.

2.2.     Os jogos de inteligência na prática do futsal nas aulas de Educação Física

    No futsal atual, das aulas de Educação Física até o nível mais elevado desta modalidade, que é o alto rendimento, são utilizados pelos professores e treinadores os jogos de inteligência. Esses jogos são constantemente empregados para simular algo que venha acontecer durante um jogo de futsal, a exemplo, superioridade numérica, passes rápidos, entre outros. Mas essas atividades são principalmente utilizadas para melhorar a aprendizagem motora, aprendizagem cognitiva / afetiva e principalmente as capacidades coordenativas dos alunos.

    Ação é o que mais vemos nas aulas de futsal. Evidente: será participando de atividades motoras adequadas e bem orientadas que as crianças aprenderão as habilidades especificas (passe, chute, domínio...) exigidas no jogo de futsal. É por aí mesmo – praticando e executando – que as crianças aprenderão a jogar bem futsal. (SANTANA, 2002, p. 01)

    Ao se utilizar desses jogos podemos fazer com os alunos pensem mais durante sua prática, aumentando cada vez mais o seu repertório motor de forma a sempre procurar pensar antes de agir, mas esse tempo de reação/pensar tem que ser extremamente rápido, pois os mesmo precisam, em determinadas ocasiões, de milésimos de segundos para resolver uma situação problema. Só que esses alunos, principalmente ao iniciarem no futsal, tem dificuldades em resolver esses problemas, algo normal para todos ao iniciar uma nova atividade, desta forma deve-se fazer a criança pensar no que ela fez, se foi certo, se foi errado, se mesmo não sendo da forma que ele queria deu certo ou não, esses alunos tem que ser levados durante todo o tempo a pensar em tudo que executaram, procurando sempre melhorar e se adequar as situações problemas.

    Vejamos, haveria alguma vantagem em levar a criança a pensar sobre o que ela acabou de fazer e sobre o que vai fazer na aula? Sim. Qual séria? Levá-la a fazer melhor. Em outras palavras: o professor que leva a criança a refletir sobre a sua prática (ação) que fez e que vai fazer está contribuindo para que ela tenha êxito. Por quê? Porque ela, refletindo, tomará consciência. Consciente do que fez, poderá ponderar e fazer melhor. (SANTANA, 2002, p. 01).

    Contudo, não se pode deixar de ressaltar que devemos respeitar as faixas etárias dos alunos, pois cada idade tem seu desenvolvimento e deve-se procurar provocar nesses alunos o interesse em pensar antes de agir, sempre respeitando as características próprias de sua idade. “O interessante é perceber que quem pensa sobre o que fez ou fará poderá fazer melhor. Não basta praticar é preciso pensar.” (SANTANA, 2002, p. 02).

    Assim o processo de ensino e aprendizagem do aluno nas aulas de futsal não para por aqui, é preciso constantemente que esses alunos estejam em conflitos cognitivos. Mas que conflitos seriam esses? Estes conflitos são exatamente as “situações / problemas” que os alunos enfrentarão durante uma partida de futsal e o que segue são sugestões de “atividades / problemas” que esses alunos terão que resolver durante as aulas, a exemplo, o aluno não pode dar mais do que dois toques na bola, ele sempre domina e toca ou então nem domina já dá o passe de primeira para o companheiro. É esse desconforto ou desequilíbrio que vai provocar os conflitos cognitivos nos alunos. Só que com o passar do tempo aquela atividade já não causa mais um desconforto para o aluno, ou seja, ele já assimilou e começa a perder a motivação pela mesma, então esta é a hora do professor ter a percepção do que está acontecendo e proporcionar uma nova “situação / problema” que faça com que o aluno tenha que sair da zona de conforto novamente e causar um novo conflito cognitivo.

    O professor observar o jogo e detectar, depois de um tempo, certo equilíbrio na prática, ou seja, exceto o desafio de resolver problemas da atividade, como por exemplo, acertar o alvo, desmarca-se para jogar, ocupar espaços, marcar o oponente, decidir-se entre passar e chutar etc., não a conflito aparente para as crianças. Por extensão, o treinador resolve provocar um conflito na atividade (situação 2): ao sinal, que pode ser sonoro, por exemplo, um comando, o sentido do ataque muda obrigatoriamente, isto é, passa-se a atacar a meta que se defendia e a defender a meta que se atacava. (SANTANA, 2010, p. 01).

    Contamos com essas atividades para tornar o aprendizado do aluno cada vez mais produtivo e efetivo, devemos usar o recurso das atividades lúdicas, o que vai fazer com que os alunos aprendam se divertindo e brincando com as atividades. Esse é um recurso muito importante que deve ser usado dentro das aulas de futsal, fazer com que o aluno tenha um carinho especial pela atividade e pelo brinquedo utilizado durante o jogo.

    Inaugurada a relação afetiva entre a criança e o brinquedo, se inicia uma interação intensa: de um lado a criança, querendo dominá-la, subjugá-la, tentando, organizar aquilo que se passa com seus recursos (habilidades) próprios; por outro lado o brinquedo, com suas características e regras, exercendo pressão sobre a criança, resistindo aos seus caprichos; exigindo, amorosamente, que ela realiza ajustes, desenvolva novos recursos, crie novos meios para interagir com ele. (SANTANA, 2011, p. 02).

    Desta forma, o professor faz com que os alunos interajam com os brinquedos que são utilizados nas aulas como: bolas, cones, linhas da quadra, bambolês, trave, entre outros, tudo isso permeando as aulas de futsal e se utilizado do lúdico como uma grande ferramenta na construção de todo o processo de desenvolvimento dos alunos.

    Portando, as atividades lúdicas deveriam permear o ensino do futsal porque despertam o interesse da criança, inaugurando uma relação afetiva intensa, que, por sua vez, desencadeará a estimada vontade de conhecer, que exigirá, do sujeito, realizar ajustes (adaptações), que culminará em conhecimento, isto é, em novo patamar de conhecimento. (SANTANA, 2011, p. 02).

    Fala-se tanto desses jogos cognitivos para a formação dos alunos nas aulas de futsal, mas como seriam esses jogos? Como pensá-los e desenvolvê-los com os alunos? Estas são algumas perguntas que aparecem quando tocamos no assunto “jogos cognitivos” para o desenvolvimento do aluno no futsal.

    Esses jogos são pensados de acordo com o que se encontra dentro da realidade do futsal que é o jogo em si, se o objetivo é participar de uma partida de futsal, seja dentro da aula ou fora dela, por que então alguns professores fazem atividades que não se enquadram nessa realidade? Por exemplo, colocar alunos em filas gigantes onde se faz a repetição de uma atividade e volta pra o final da fila, demorando mais tempo esperando chegar novamente sua vez de executar a atividade, do que realizando a mesma, claro que não estamos dizendo que as filas não podem acontecer, mas sim fazê-las de forma com que o aluno esteja constantemente participando, em que objetivo é se aproximar ao máximo da realidade do jogo.

    Pode-se pensar em vários jogos para as aulas de futsal dentro da Educação Física, como:

  1. Só pode ser dado o passe ao companheiro com o pé esquerdo, depois pode mudar o passe para o pé direito. E depois variar a atividade, em que um passe tem que ser dado com uma perna e ao receber a bola novamente o aluno deverá fazê-lo com a perna não utilizada na jogada anterior;

  2. Dividir duas equipes e dentro de cada equipe vai ter uma subdivisão, em que três alunos ficarão na quadra ataque e dois alunos na sua quadra de defesa e o mesmo será feito com a outra equipe. O objetivo desta atividade é que o aluno perceba que quem ataca não pode voltar para seu lado da defesa e quem defende não pode ir ao ataque, além de sempre causar uma vantagem numérica no ataque;

  3. Fazer o jogo de futsal normal só que ao sinal sonoro vai mudando a forma de que se é realizado o jogo, ou seja, ao estímulo de um sinal sonoro os alunos só podem dar um toque na bola, ao estímulo de dois sinais sonoros apenas dois toques na bola e ao estímulo de três sinais sonoros os alunos podem dar quantos toques possíveis antes de passar a bola ao companheiro. Pode ser dada uma exceção nos passes um e dois quando for para chutar ao gol, já que o objetivo do jogo de futsal é marcar o gol, então os alunos podem dar dois toques na bola para chutar quando estiverem na situação de um toque e três toques para chutar quando estiverem na situação de dois toques;

  4. Dentro de um jogo de futsal se utilizar de um jogador chamado “coringa” em que o mesmo faz parte de ambas as equipes, mas ele só vai participar de uma equipe quando a mesma estiver de posse da bola e esteja atacando a equipe adversária.

  5. Ainda dentro de uma partida de futsal se uma equipe chegar ao ataque em posse da bola próximo a área do goleiro adversário e tiver dificuldades em finalizar ou passar pela defesa do time adversário, essa equipe em posse de bola pode retornar com a bola e tentar fazer o gol em seu próprio goleiro, e a equipe adversária tem que está atenta para não deixar o goleiro sofrer o gol. Caso a equipe adversária retome a bola na quadra de ataque que virou defesa por circunstância da opção escolhida pelo outro time, eles terão que retornar a bola para a sua defesa e daí tentar executar o ataque, caso a bola seja retomada em sua quadra de defesa normal pode atacar normalmente sem precisar voltar a bola.

    Essas são algumas sugestões de atividades entre as várias existentes para o trabalho de atividades cognitivas dentro do futsal. Lembrando que as mesmas podem ser feitas e refeitas de acordo com as capacidades e desenvolvimentos dos alunos e com a realidade que o professor encontra em seu local de trabalho.

3.     Conclusão

    Ao final da realização deste trabalho, concluímos que essa pesquisa traz uma contribuição importante para os professores, acadêmicos e instituições de ensinos, relacionados ao trabalho do futsal nas aulas de Educação Física, fazendo com que os alunos aprendam e se desenvolvam através de jogos cognitivos. Estes jogos, de forma geral, acontecem na quadra poliesportiva, que é o local mais utilizado para as aulas de Educação Física, esta situação esta associada ao próprio processo de esportivização dessa disciplina e da instituição escolar.

    Podemos observar diante de todo o estudo e análise realizados na construção desse trabalho que as publicações e livros analisados propõem que sejam feitas modificações e que se tenha um novo olhar para todo o espaço onde são praticadas as aulas, como também todo o processo de construção e avaliação das formas como os alunos realizam as atividades dentro das aulas de futsal. Fazer com que os alunos tenham a possibilidade de pensar, repensar e pensar novamente em sua prática, suas decisões durante a aula e com isso comece a crescer cada vez mais cognitivamente, de forma que aprendam com as dificuldades e com os erros que sempre vão aparecer e acontecer. Fazer com que as aulas de futsal sejam mais participativas para todos e que se aproximem cada vez mais do objetivo final que é o jogo. Com isso, todos os alunos devem participar e o professor deve fazer com que a participação deles seja cada vez mais constante.

    Concluímos também que através do futsal podemos fazer com que nossos alunos tenham cada vez mais bagagem cognitiva, seja ela dentro do esporte futsal ou fora desta prática. Os jogos cognitivos são ferramentas importantes para o desenvolvimento do aluno dentro de uma aula de futsal, pois através desses jogos o processo de aprendizagem pode ser bem mais prático e eficiente. É necessário que o professor seja capacitado para fazer uma análise prévia de sua turma e observar onde se encontram as maiores dificuldades e virtudes dos alunos, para a partir daí construir os jogos que vão fazer com que os seus alunos aprendam e desenvolvam todas as características e habilidades necessárias para a prática do futsal e o seu desenvolvimento cognitivo.

    O autor não pretende com esta pesquisa bibliográfica esgotar o tema abordado e sim dar continuidade a novas pesquisas e também contribuir para pesquisas já existentes.

Referências

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  • NOGUEIRA, Cláudio José Gomes. Educação Física na sala de aula. Rio de Janeiro: 4º edição: Sprint, 2004.

  • PAULO, Eduardo Andriatti. Futebol: treinamento global em forma de jogos reduzidos. Jundiaí, SP: Fontoura, 2009. 144 p.

  • ROSE JUNIOR, Dante de. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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  • SAAD, Michel Angillo. Futsal: movimentações defensivas e ofensivas. Florianópolis, SC: 2º edição: Visual Books, 2005.

  • SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho cientifico. São Paulo: 22º edição: Cortez, 2002.

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