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Fatores associados à obesidade em escolares do ensino fundamental

Factores asociados a la obesidad en alumnos de escuela primaria

 

*Graduado em Educação Física pela UNIFOR MG

**Professor da FAGAMMON, UNIFOR MG e UNIS MG

***Discente de Nutrição pela UFLA

(Brasil)

Lucas Tavares*

Alan Peloso Figueiredo**

Bianca Martins de Figueiredo***

alanpf@terra.com.br

 

 

 

 

Resumo

          Nos últimos anos, estudos têm mostrado que a obesidade é uma das doenças que mais cresce no mundo. Ela atinge países ricos e pobres e é importante destacar que o excesso de gordura no organismo das pessoas irá acarretar em uma série de doenças prejudiciais à saúde. Na infância, por exemplo, a criança é discriminada perante a sociedade, podendo assim desenvolver problemas psicológicos. A doença quando tem origem na infância merece uma atenção especial, pois a gordura acumulada no organismo precocemente irá se pendurar na vida adulta, causando doenças que poderão levar à morte do individuo. A doença aparece quando se tem um desequilíbrio entre o que a pessoa ingere e o que ela irá gastar em forma de energia. Ela pode surgir também através de vários outros fatores como os familiares e ambientais. Uma das formas de detectar se a pessoa está obesa ou com sobrepeso é através do teste de IMC ou Dobras Cutâneas, sendo que na última os resultados são mais precisos. Para o combate da obesidade infantil, o tratamento é feito através de diversos métodos como a presença da família, escola, professores, nutricionista, entre outros. A forma mais segura e eficaz de se tratar a doença é através de uma alimentação saudável associada a atividades físicas praticadas regularmente. Diante disso, o estudo busca associar os aspectos citados para o combate da doença. Foi concluído que o tratamento da obesidade infantil deve ser visto como um processo “multifatorial”, o qual só é possível com o auxílio da família e da escola, que juntamente com o professor de Educação Física, devem oferecer projetos e estratégias para o combate da epidemia, tornando possível que os alunos adquiram hábitos saudáveis que poderão ser seguidos durante toda a vida e que evitarão que eles se tornem portadores da doença. O estudo possibilita conhecimento teórico sobre a doença para que professores e outras pessoas possam ajudar na diminuição desta.

          Unitermos: Obesidade. Sobrepeso. Gordura. Alimentação saudável. Obesidade infantil. Hábitos saudáveis. Educação Física.

 

Resumen

          En los últimos años, los estudios han demostrado que la obesidad es una de las enfermedades de mayor crecimiento en el mundo. Afecta a los países ricos y pobres y es importante tener en cuenta que el exceso de grasa en el cuerpo humano se traducirá en un número de enfermedades nocivas para la salud. En la infancia, por ejemplo, el niño es objeto de discriminación en la sociedad, y por lo tanto pueden desarrollar problemas psicológicos. La enfermedad se origina en la infancia cuando merece una atención especial, ya que la grasa acumulada en el cuerpo permanecerá en la adultez temprana, causando enfermedades que pueden conducir a la muerte del individuo. La enfermedad aparece cuando hay un desequilibrio entre lo que una persona come y lo que se gasta en forma de energía. También se puede producir a través de diversos otros factores, tales como la familia y el medio ambiente. Una forma de detectar si una persona es obesa o con sobrepeso es al examinar el IMC o el espesor del pliegue cutáneo, y en este último, los resultados son más precisos. Para combatir la obesidad infantil, el tratamiento se realiza a través de diversos métodos, tales como la presencia de la familia, la escuela, los maestros, nutricionistas, entre otros. La manera más segura y efectiva para el tratamiento de la enfermedad es a través de una dieta sana combinada con actividades físicas regulares. Así, el estudio busca asociar los aspectos citados para la lucha contra la enfermedad. Se concluyó que el tratamiento de la obesidad infantil debe ser visto como un proceso "multifactorial", que sólo es posible con la ayuda de la familia y la escuela, junto con el profesor de educación física debe ofrecer proyectos y estrategias de lucha contra la epidemia, por lo que es posible que los estudiantes adquieran hábitos saludables que pueden seguirse durante toda la vida y evitar que se conviertan en portadores de la enfermedad. El estudio proporciona los conocimientos teóricos sobre la enfermedad para que los maestros y otros puedan ayudar a disminuir esto.

          Palabras clave: Obesidad. Sobrepeso. Alimentación saludable. Obesidad infantil. Hábitos saludables. Educación Física.

 

Abstract
         
In the last years, studies have shown that obesity is one of the diseases that grow up faster in the world. It reaches poor and rich countries and it’s important to emphasize that the excess of fat in the organism of people can cause a lot of diseases harmful to health. In the childhood, for example, the child is bullied by people and can develop psychological issues. It’s necessary a special attention when the disease starts in childhood because the precocious extra accumulated fat in the body will persist in adulthood causing diseases that can lead the person to death. The obesity appears when there is an imbalance between what the person eats and what it’ll burn as energy. It can also occur because of other factors such as family and environmental. One way to detect if the person is overweight or obese is through the BIM Classification or Skin Folds, which has the most accurate results. To fight against childhood obesity, the treatment includes many methods such as the presence of family, school, teachers, nutritionists and others. The most effective and safer way of treating this disease is through health food habits associated with the practice of regular physical activities. Because of that, the study tries to connect the cited aspects with the battle against the disease. It was concluded that the treatment for childhood obesity should be seen as a multifactorial process that is only possible with the help of family and school, along with the physical education teacher, that will offer projects and strategies to fight this epidemic, making possible to the students to have health habits that can be followed for the rest of their lives and that will prevent them to have this disease. The review provides theoretical knowledge about the disease that enables teachers and others to fight against this.
          Keywords: Obesity. Overweight. Fat. Health eating. Childhood obesity. Health habits. Physical Education.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Um dos maiores problemas que o Brasil e vários países enfrentam nos dias atuais está ligado à obesidade, uma doença que cresce a cada vez. Ela pode ser causada por fatores genéticos ou pode ser adquirida pela pessoa em qualquer fase da vida, devido a diversos, entre eles falta de atividade física e alimentação irregular ou desorganizada, os quais ocorrem, geralmente, devido à adoção de hábitos de vida não saudáveis e, às vezes, por falta de tempo da população. Estudos recentes apontam a obesidade como o problema nutricional que mais prevalece nos Estados Unidos. No Brasil, dados da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) apontam que 40% a população brasileira apresenta excesso de peso (FISBERG, 2005).

    O índice da doença é alto inclusive entre crianças e adolescentes. Fisberg (2005) afirma que dados do século atual, na cidade de São Paulo, em escolares, apontam números com prevalências de 15% a 20% de obesidade. O autor cita ainda outra pesquisa, realizada em Santos (SP) pela secretaria de saúde do município, Universidade São Marcos e o centro de Adolescentes da Unifesp, a qual aponta que mais de 30% dos escolares de 7 a 10 anos da cidade apresentavam sobrepeso.

    Na busca por respostas para a questão abordada, a presente pesquisa tem como objetivo maior levantar os fatores que estão associados á obesidade em escolares do ensino fundamental. Além do mais, outros objetivos podem ser apontados nos artigos como: influência nutricional destes escolares e relacionar a falta de atividade física dos alunos com a incidência de sobrepeso e obesidade; foram analisados e comparados os conteúdos dos artigos e livros para se alcançar os principais fatores da doença.

Obesidade

    A obesidade é uma das doenças que mais obteve índice de crescimento no mundo, atingindo tantos países ricos ou em desenvolvimento, onde as pessoas tem um hábito alimentar fora de um padrão saudável e a prática por atividades físicas é praticamente nula.

    Uma das formas de detectar se a pessoa está acima ou não do nível adequado do peso é através do teste de Índice de Massa Corporal (IMC) que obtido pela fórmula Massa corporal (kg) dividido pela Estatura (cm)² (FISBERG, 2005).

    De acordo com resultado da fórmula verifica-se, numa determinada tabela, se o indivíduo se encontra no peso ideal ou não de acordo com sua idade, ficando mais fácil identificar pessoas acima do peso ou obesas de uma forma mais rápida.

    Outro critério utilizado para definir a obesidade são as dobras cutâneas, as quais permitem uma avaliação mais direta da gordura corporal subcutânea. Nesse processo utiliza-se, geralmente, a prega do tríceps, bíceps, subescapular, supra-ilíaca, abdome, coxa, subaxilar e perna. A importância da avaliação com as dobras cutâneas é realizada, pois a gordura que está localizada abaixo da pele está associada com a gordura corporal e isso faz com que os resultados obtidos sejam mais precisos do que do teste de IMC (SANTOS, 2009).

    O percentual de gordura adequado para crianças e adolescente de 7 a 17 anos é de (10,01 á 20,% do sexo masculino e 15,01 à 25 % feminino) já o IMC é ideal para esse faixa etária é de (5 a 85 percentil é considerado normal) (CLASSIFICAÇÕES...,2000)

    Atualmente dados coletados pela Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostra que 48% dos brasileiros estão acima do peso (MALAFAIA, 2012).

    Além de uma alimentação saudável e balanceada, uma das formas mais eficientes para combater a obesidade é a atividade física, que além de reduzir o peso e melhorar a composição corporal da pessoa ela diminui as doenças que são causadas pelo excesso de peso, conforme concluído por 130 especialistas da aérea da saúde e nutrição pública, uma reunião feita. Associação brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (PERDA, 2012).

Obesidade infantil

    Desde o século passado, pesquisas mostram que é frequente a existência de crianças que apresentam sobrepeso ou obesidade, embora, nessa época, em um percentual mais baixo que atualmente. De acordo com Fisberg (2005) na década de 1980, um estudo realizado pelo Hospital-Escola da Escola Paulista de Medicina (São Paulo – Brasil) mostra que 4% a 5 % das crianças menores de 12 anos faziam parte desse grupo. Tais dados confirmam o que foi apresentado em outro estudo realizado pela Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, do antigo Instituto Nacional de alimentação e Nutrição (INAN), no qual constatava que crianças brasileiras abaixo de 10 anos apresentavam índice de obesidade média de 5%.

    Entretanto, Fisberg (2005) afirma que dados do século atual, na cidade de São Paulo, em escolares, apontam números acentuadamente diferentes dos anteriores, com prevalência de 15% a 20% de obesidade. O autor cita ainda outra pesquisa, realizada em Santos (SP) pela secretaria de saúde do município, Universidade São Marcos e o centro de Adolescentes da Unifesp, a qual aponta que mais de 30% dos escolares de 7 a 10 anos da cidade apresentavam sobrepeso.

Conseqüências da obesidade

    Ao se tratar da obesidade em crianças e adolescentes, é fundamental considerar diversos fatores, como a relação familiar, alterações de conduta, presença de outras enfermidades psicossomáticas, adaptação social e outros como situações traumáticas, enfermidades médicas ou cirúrgicas e ainda os fatores psicossociais, pois tudo isso poderá ter séria influência no ganho de peso (FISBERG, 2005).

    Assim sendo, não se pode descartar a relação existente entre excesso de peso infantil e doenças na fase adulta.

    Essas doenças causadas pela obesidade, uma vez adquirida na infância, podem constituir um fator fatal na fase adulta, aumentando assim a taxa de mortalidade de pessoas com excesso de peso no mundo (BORGES-SILVA, 2011).

    Outra consequência da doença é o problema psicológico, pois jovens e crianças portadores da obesidade sofrem algum tipo de agressão ou maus tratos de colegas prejudicando assim sua autoestima, a socialização e o rendimento escolar (FISBERG,2005).

    Isso é comprovado por um estudo realizado recentemente nos Estados Unidos onde mostra que crianças obesas ou com sobrepeso tem uma maior probabilidade de sofrer o Bullying (SANTOS, 2010).

Fatores associados à obesidade

    Sabe-se que a obesidade pode iniciar em qualquer fase da vida. Ela “surge a partir da desproporcionalidade entre a ingestão de alimentos e o gasto energético” (SILVA, 2007, p. 79), porém sua origem pode estar relacionada a variados fatores que interagem de maneiras diferentes para cada pessoa.

    De acordo com Fisberg (2005), é necessário atentar-se para vários fatores que podem contribuir para a origem da obesidade. Para ele, “na obesidade é necessário considerar-se, também, a presença de uma suscetibilidade individual, biológica e não genética no ganho de peso” (2005, p. 8).

    Assim sendo, ao avaliar clinicamente uma criança ou um adolescente obeso, há que se considerarem certos fatores de risco, dentre eles os familiares e os ambientais.

Fatores familiares

    É o fator de maior importância, pois soma a influência genética aos fatores ambientais. Segundo o autor, a criança tem 80% de chance de ser obesa quando os pais também são obesos e de 50% quando somente um dos genitores é obeso contra apenas 9% quando os pais não são. Inclusive a obesidade pode estar relacionada com o peso de outros membros da família, outro estudo realizado por Fisberg em 2009 com crianças portadoras da doença observam-se que 91 % dos casos a obesidade provem de antecedentes (FISBERG,2005).

Fatores ambientais

    Em relação à obesidade, o comportamento do indivíduo encontra-se relacionado com o meio ambiente, o qual pode ser divido em tanto em grupos físico como econômico, político e sociocultural. Variados aspectos encontram se ligados ao contexto em que o individuo se encontra inserido; a forma de se alimentar, a atividade física, o trabalho, horas em frente à televisão entre outros são hábitos do ambiente que irá influenciar para que a composição corporal da criança seja saudável e compatível a ela ou não (BORGES-SILVA, 2011).

    Outra consequência agregada aos fatores ambientais se refere às conseqüências psicossociais, onde se pode observar que crianças portadores de obesidade sofrem insultos, exclusão, sentimentos de rejeição e depressão ou até mesmo agressões de colegas, o que faz com que a criança possa desenvolver uma baixa autoestima perante a sua composição corporal (SILVA, 2007).

    Para Fisberg (2005) é difícil generalizar quando se trata da relação da obesidade com status socioeconômico, em função da variabilidade da ingestão e da atividade física, pois, apesar das dificuldades citadas anteriormente, estudos têm mostrado uma correlação negativa entre o alto nível socioeconômico e a obesidade enquanto nos países em desenvolvimento foi verificada uma relação positiva entre esses dois aspectos.

    Silva (2007) também aponta como fatores condicionantes do excesso de peso a atividade física reduzida, influência do ambiente e estilos de vida, a televisão, ingestão calórica, influência da hereditariedade casos patológicos.

    Já em relação aos fatores associados ao estilo de vida, a generalidade dos estudos feitos destaca o modo como as crianças utilizam o seu tempo livre, que são, nos dias de hoje, principalmente atividades de descanso passivo, como ver televisão (SILVA, 2007).

    Pesquisas mostram que crianças de dois a quatro anos devem ver televisão durante duas horas e a cada hora a mais do que foi estabelecido pode gerar um aumento de meio milímetro nas suas circunferências abdominais e também diminui a força do músculo, o estudo divulga sobres os fatores que podem causar a doença, sendo a televisão um fator ambiental que contribuem consideravelmente para o crescimento da obesidade (OBESIDADE, 2012).

    Para Silva (2007) o fornecimento de informações suficientes sobre os efeitos e significados na saúde do exercício físico, o estabelecimento de hábitos de vida saudáveis e a criação de um potencial para a realização de atividades físicas são conteúdos e objetivos necessários á educação da saúde, os quais podem ser incorporados nas fases da infância e adolescência.

A obesidade no ambiente escolar

    Ao pensar a promoção da saúde no âmbito da educação, é importante que foco para a prevenção e/ou tratamento da obesidade seja voltado para as crianças e adolescentes.

    De acordo com Fisberg (2005) o nível educacional parece estar inversamente associado com o peso corporal nos países industrializados e em países em desenvolvimento pouco se conhece sobre a relação entre nível educacional e obesidade. Sabe-se apenas que os adultos que moram na área urbana têm um nível educacional melhor que os da área rural e têm também um maior índice de massa corpórea. Além disso, diferenças substanciais na prevalência da obesidade apontam que os fatores culturais e as tradições podem influenciar as taxas de obesidade, atuando fortemente na escolha da alimentação.

    Especialistas citam que estudantes tem pouco tempo para a atividade física nas aulas de Educação Física e esse pouco tempo de duração na atividade acontece em uma intensidade no máximo moderada, onde deveriam ser um pouco mais intensa. E ainda que a escola tenha autonomia e responsabilidades pela a realização da atividade física, as aulas voltadas para esse assunto deveriam ter maiores contribuições para o aumento de alunos fisicamente ativos (EDUCAÇÃO..., 2012).

    Logo, percebe-se que o combate à obesidade no ambiente escolar é papel fundamental das instituições escolares, tendo em vista, preferencialmente, a prevenção e o controle do ganho de peso.

A importância da escola na formação do comportamento alimentar dos alunos

    As crianças chegam à instituição escolar com seus hábitos alimentares consolidados conforme o padrão alimentar do meio familiar. Entretanto, ao ingressarem nesse ambiente, há uma mudança importante desse padrão, pois passam a conviver com horários, têm contato com novos alimentos, diferentes daqueles já habitualmente conhecidos no espaço familiar e, na maioria das vezes, nessa fase começam as preferências por doces, guloseimas, bebidas de alto valor calórico e baixo valor nutritivo (AFFONSO, 2003).

    É papel da escola se conscientizar de sua responsabilidade na prevenção do ganho excessivo de peso entre as crianças e os adolescentes e colocar em prática ações que possam contribuir para isso.

    Assim sendo, a escola, em parceria com a família, deve buscar atingir os alvos essenciais no combate à obesidade que, de acordo com Affonso (2003) são:

  1. A diminuição da ingestão calórica através de atitudes como:

    • Mudança para laticínios com baixo teor de gordura;

    • Aumentar o consumo de frutas, vegetais e fibras;

    • Evitar o consumo de refrigerantes;

    • Diminuir o consumo de alimentos ricos em gordura, a exposição à propaganda de alimentos assim como o tamanho das porções dos alimentos.

  2. O aumento do gasto energético por meio das ações que busquem:

    • Diminuir o comportamento sedentário;

    • Aumentar a atividade física através de atividades físicas estruturadas nas aulas de Educação Física, incentivar outras atividades como caminhar ou andar de bicicleta, realizar atividades físicas após a escola e em finais de semana passando a adotar um estilo de vida ativo.

Considerações finais

    Diante das informações verificadas durante o estudo pode-se concluir, que a obesidade é uma das doenças que mais cresce em nosso país, assim como em todo o mundo, atingindo desde crianças até idosos. Nesse contexto, torna-se fundamental que as pessoas adotem uma postura cuidadosa no que se refere à prevenção dessa doença a partir do período da infância, no qual é mais fácil tratá-la ou mesmo evitar que ela apareça e assim, na vida adulta, o indivíduo não seja portador desse mal.

    A obesidade, além de causar dificuldades motoras, irá influenciar na saúde em vários outros aspectos, pois agregado a ela a pessoa pode passar a sofrer de doenças cardiovasculares, hipertenção arterial devido ao excesso de gordura no organismo, entre outras.

    Todos os aspectos citados acima estão diretamente ligados aos alunos nas diversas instituições de ensino, onde se presenciam várias crianças e adolescentes com excesso de peso ou já obesos. Diante disso, a escola pode-se tornar um grande aliado no que se refere à prevenção ou controle da obesidade, desde que o assunto seja visto como objetivo por ambas as partes, funcionários e alunos.

    O estudo realizado possibilitou a compreensão acerca dos fatores que levam o indivíduo à obesidade ou ao sobrepeso; propiciou ainda, por meio do conhecimento teórico, o entendimento sobre como melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes assim como a ampliação dos conhecimentos do profissional da educação, para que este seja capaz de planejar e aplicar atividades físicas que possam envolver crianças e adolescentes portadoras da obesidade ou que se encontram acima do peso ideal.

Referências

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  • BORGES-SILVA, C.N. Sobrepeso e obesidade infantil: implicações de um programa de lazer físico-esportivo. São Paulo: Instituição São Miguel Paulista, 2011, p.131

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