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Crescimento e desenvolvimento infantil sobre a ótica de mães

Crecimiento y desarrollo infantil bajo la perspectiva de las madres

Child development and growth perspective on mothers

 

*Faculdade Santa Maria

**Faculdade de Medicina Nova Esperança

***Centro Universitário Estácio da Bahia

*****Programa de Pós-Graduação em Saúde Ambiente e Trabalho

da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia

*****Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba

(Brasil)

Cicera Tavares de Lucena*

Ana Teresa de Morais Gomes*

José Joceilson Cruz Assis**

Camila Alves Nogueira*

Geruslânia da Silva Almeida*

Roberta Santos Cerqueira***

Renata Costa da Silva****

Gilberto Santo Cerqueira*****

giufarmacia@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento (CD) infantil é essencial para identificar as ações necessárias à saúde da criança, uma vez que, a mesma necessita de atenção integral de acordo com suas peculiaridades. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento das mães acerca do Crescimento e Desenvolvimento Infantil. Ademais, buscou especificamente identificar as orientações de enfermagem transmitidas às mães sobre o CD da criança. Para a elaboração deste estudo optou-se pela realização de uma pesquisa exploratória-descritiva de caráter qualitativo, onde a mesma foi realizada no período de março a abril de 2010. Participaram 56 mães, que tinham seus filhos matriculados na creche do município sendo que as mesmas foram entrevistadas em seus domicílios. Utilizando para o método um questionário com 05 questões subjetivas com a análise dos dados a luz do Discurso do Sujeito Coletivo sendo levado em consideração à resolução 196/96 que dispõe sobre pesquisa com seres humanos. Os resultados revelam que o CD infantil é interpretado pela maioria das mães como crescimento saudável. Observou-se também que o acompanhamento do CD da criança é importante para as mães, pois estas expressaram que através deste é possível avaliar a criança, sendo expresso por todas as participantes que o acompanhamento da criança por um profissional de saúde favorece a qualidade de vida e que orientações de enfermagem acerca do CD são favoráveis. Diante do exposto pode-se concluir que a maioria das mães sabe o que é crescimento e desenvolvimento infantil, logo se percebe que ao se expressarem não sentem segurança, afirmando apenas que é crescer e desenvolver saudável.

          Unitermos: Crescimento. Desenvolvimento. Mães.

 

Abstract
         
The accompaniment of infant Growth and Development (GD) is essential to identify the necessary actions for the child’s health, once in fact, the same requires full attention according to its peculiarities. In face that, it is clear that the first years of life require special attention on this type of monitoring, although it is a stage characterized by changes in various aspects of its evolutionary process; over representing a period in which the human being is totally dependent of others. In this context, the objective of this study was to assess the mothers' knowledge about infant growth and development. Furthermore, we attempted, specifically, to identify the guidelines provided from nursing to the mothers on the GD of the child. To prepare this study we chose to realize out an exploratory-descriptive in qualitative character, where it was held during March-April of 2010. 56 mothers participated who had their children enrolled in kindergarten in the city but the were interviewed in their homes. Using the method to a questionnaire with 05 subjective questions with the data analysis from the light of the Collective Subject Discourse being considered the Resolution 196/96 which provides for researches with human beings. The results show that the infant GD is interpreted by most mothers as a healthy growth. It was also noticed that the accompaniment of the infant GD is important for mothers because they have expressed that through this it’s possible to assess the child, and it was expressed by all participants that the monitoring of the child by a health professional encourages its quality of life and the nursing guidelines on the GD are favorable. In face the above, it possible to conclude that most mothers know what infant growth and development is (means), then as soon realizes that when they express they do not feel safe, saying only that it is growing and developing healthy.

          Keywords: Growth. Development. Mothers.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O crescimento e desenvolvimento são fenômenos diferentes em sua concepção fisiológica, paralelos em seu curso e integrados em seu significado; poder-se-ia dizer que são dois fenômenos em um só. Crescimento significa divisão celular e consequentemente aumento da massa corpórea que pode ser identificada em unidade tais como g/dia, g/mês, kg/mês, kg/ano, cm/mês, cm/ano, isto é, aumento de “unidade de massa” em determinada “unidade de tempo”. Desenvolvimento fundamenta-se no ganho de capacidade, não há “unidade de massa” envolvida, mas claro que há, sim, “unidade de tempo”. Logo o termo desenvolvimento é mais abrangente que o crescimento, pois, além de incluir, refere-se também às alterações da composição e do funcionamento das células, à dimensão dos membros, à maturação dos órgãos e a aquisição de novas funções (MARCONDES et al, 2010)

    A condição na qual se encontra a criança referente ao seu CD é tida como principal indicador de suas condições de saúde. Isso ocorre visto que eles estão intimamente ligados à fatores ambientais como alimentação, acometimento por doenças, cuidados gerais, higiene, condições de habitação, existência de saneamento básico e acesso dos serviços de saúde (BRASIL, 2009).

    Logo, para Wong (2009) os processos de CD têm uma seqüência definida, onde cada criança passará por todos os estágios. Primeiramente, as crianças rastejam, antes de engatinhar, depois ficam de pé e em seguida começam a andar, exatamente nesta ordem, a isto dar-se o nome de tendências seqüências. Mas apesar de existir uma ordem fixa e exata para o desenvolvimento, sua progressão não ocorre na mesma freqüência ou velocidade. Existe períodos de crescimento mais acelerados do que outros e cada criança cresce em sua própria velocidade, com isto as diferenças são observadas entre as crianças à medida que eles alcançam e/ou separam os marcos de desenvolvimento.

    Uma criança pode apresentar um crescimento favorável e não ter bom desenvolvimento, ou vice e versa. Por exemplo, uma criança com síndrome de Down pode ter um crescimento favorável, porém um desenvolvimento retardado. Por outro lado, uma portadora de acondroplasia terá chances de se desenvolver satisfatoriamente e em contrapartida terá um crescimento em altura muito deficiente (MARCONDES et al, 2010).

    Disponibilizar a criança condições para que se tenha um desenvolvimento adequado, é provavelmente o de mais importante que se pode proporcionar aos seres humanos. Um desenvolvimento infantil adequado, principalmente nos primeiros anos de vida, favorecera a formação de um individuo com um potencial de desenvolvimento avançado, com mais chances de torna-se uma pessoa mais resolvida, apta a enfrentar as dificuldades que a vida oferece, diminuído as disparidades socioeconômicas da sociedade (OPAS/OMS, 2010).

    Para que ocorra o CD adequadamente é imprescindível a presença de vários fatores na vida da criança, fatores esses que são divididos em dois grupos, fatores intrínsecos e extrínsecos. Dessa forma, obedecendo-se as leis biológicas do treino desportivo favorecem o crescimento e desenvolvimento da faixa etária trabalhada (AUGUSTI, 2001).

    Cada fase da vida da criança, inclusive a intra-uterina, depende das condições em que ocorre o crescimento/desenvolvimento, isto determinará as chances da criança atingir seu potencial máximo, contido na carga genética. E isso será determinado por vários fatores de ordem intrínseca e extrínseca. Os fatores intrínsecos são responsáveis pelas características físicas da criança, a cor dos olhos e outros fatores geneticamente estabelecidos. Os de ordem extrínseca atuam desde a concepção, estando dependente do ambiente intra-uterino, proporcionado pela mãe através das suas condições de saúde e nutrição (BRASIL, 2009).

    Ainda de acordo com o autor supracitado o binômio mãe-feto sofre efeitos do meio que o circunda, o bem-estar fatal dependerá do bem estar da mãe. Após o parto, o ambiente de vida da criança, cuidados dirigidos e ela pelos pais, alimentação, estímulos irão influenciar no processo de maturação que fará com que a criança passe de um ser dependente para um independente.

    O desenvolvimento da criança é um processo decorrente da interação biológica e as experiências favorecidas pelo meio que a envolve, diversos fatores nestes dois campos podem alterar o seu ritmo normal. As chances de isso acontecer é chamado de risco para o desenvolvimento. Os fatores emocionais (carinho, afeto), nos primeiros dias de vida se não estiverem presentes poderão deixar marcas definitivas no desenvolvimento da criança, sendo um risco para esse processo (OPAS/OMS, 2010).

    Valendo salientar ainda, que a nossa vivência no campo da prática, durante o Estágio Supervisionado I, foi possível identificar que este é um assunto pouco discutido entre as mães, já que a puericultura ainda não foi implantada em todas as Unidades de Saúde da Família. Foi notória a falta de interesse das mesmas, logo que semanalmente, eram marcadas reuniões que tinham por objetivo informá-las sobre todo tipo de assistência que deve/pode ser ofertada à criança e nessas reuniões comparecia a minoria, sem falar que tínhamos dificuldades de repassar as devidas informações pelo fato dessas não conhecerem as ações do PAISC como deveriam. Com todos os levantamentos abordados e com nossa experiência durante o Estágio, sentimos-nos estimuladas a realizar este estudo, que por sua vez irá discutir o CD na ótica das mães e que fatores podem interferi-los. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar o conhecimento das mães acerca do Crescimento e Desenvolvimento Infantil.

Metodologia

    O presente estudo caracteriza-se por percorrer a trajetória metodológica da pesquisa exploratória-descritiva de caráter qualitativo. O estudo foi realizado em uma Creche municipal, localizada na zona urbana da cidade de Cajazeiras, que se encontra situada no oeste paraibano distante 477 km da Capital João Pessoa, como uma área de aproximadamente 586 km² e uma população de 56.051 habitantes, a cidade é considerada a 6ª maior cidade do estado da Paraíba, sendo reconhecida, principalmente pelo seu potencial e estrutura educacional (IBGE, 2011).

    A população foi constituída 64 mães, maiores de 18 anos, das crianças que compreende de 02 a 05 anos de idade matriculadas em uma creche na zona urbana da cidade de Cajazeiras - PB. A amostra contou com a participação das mães que tenha seus filhos matriculados na referida creche e que se dispuser a participar do estudo.

    Para viabilizar a coleta de dados inicialmente, o estudo foi apreciado e aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria, em cumprimento às determinadas do Conselho Nacional de Saúde, com base na Resolução 196/96, que regulamenta a pesquisa envolvendo seres humanos. Em seguida, entramos em contato com a direção da instituição selecionada para o estudo, a fim de obter autorização em seu recinto. Num segundo momento, foi feito contato com as participantes do estudo para esclarecer os objetivos da pesquisa e logo em seguida entrevista-los, para posteriormente proceder a análise dos dados. De posse do material, os dados foram analisados através de um esquema de interpretação e de perspectivas dos fenômenos estudados. Logo para analise dos depoimentos dos participantes do estudo, será utilizada a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) proposto por Lefréve et al (2000).

Resultados e discussões

    Durante o levantamento dos dados foi revelado que há uma forte prevalência na variável da faixa etária entre 21 a 25 anos indicando um percentual de 35,7% (20). Com isto, percebe-se que a maioria da amostra é de adultos jovens. Brasil (1999) relata que desde a década de 40, a puberdade se inicia cada vez mais cedo, isto contribui com o decréscimo na idade da primeira menstruação. Assim a vida produtiva ocorre mais precocemente havendo uma maior exposição à maternidade. Afirma ainda que os filhos de mães jovens são propensos a apresentarem baixo peso e irem a óbito por desnutrição ou problemas infecciosas no primeiro ano de vida.

    Em relação à escolaridade, demonstram que 48,2% (27) dessas mães têm Ensino Fundamental Incompleto. Portanto, observa-se que a maioria não concluiu seus estudos, sendo essa variável, fator determinante para o tipo de assistência prestada pela mãe à criança. Segundo Victora et al (1990), a educação materna é um aspecto que sempre é levado em consideração nos estudos da área da saúde materno-infantil, já que podem estar interligados a outros pontos, como: envolvimento da mãe com a educação de seus filhos, conhecimento sobre os cuidados com a saúde e os mecanismos de prevenção das doenças, ás informações, com questionamentos sobre situação social, os direitos e participação. Logo se acredita que as mães com níveis mais altos de escolaridade, permitem um melhor e maior acesso aos serviços de saúde e informações em geral, possibilitando um maior cuidado para si e para seus filhos.

    Referente à renda familiar 62,5% (35) afirmaram ter em torno de zero a um salário mínimo. Sendo importante ressaltar que assim como o grau de escolaridade esse também é um fator muito influente nas condições de vida de uma criança, pois indicará o tipo de alimentação e cuidados que serão destinados a ela. De acordo com UNICEF (2006), a criança que vive na pobreza extrema enfrenta isto de maneira diferente dos adultos. A pobreza infantil não deve se entendida somente em termos de renda familiar, para a criança ela é vivenciada como privação material e de desenvolvimento.

    No que diz respeito ao numero de filhos 41,1% (23) relata ter dois filhos. Segundo o IBGE (2000), as mulheres de baixo grau de escolaridade têm uma media de fecundidade de 4,1 filhos com relação ao rendimento, é visto que em famílias com até um quarto de salário a estimativa de fecundidade é de 5,3 filhos por mulher. Divergindo com os dados do censo, a pesquisa mostra que apesar da maioria apresentar baixo nível de escolaridade e pouco poder aquisitivo, características essas determinantes do índice de fecundidade, sendo que no geral, mulheres com esse perfil tendem a ter mais filhos, percebe-se nos dados coletados, em sua maioria que as mães participantes possuem apenas dois filhos. Logo podemos perceber que está havendo uma boa implantação da política de planejamento familiar nesta área do município, contudo as mães podem direcionar melhor seus cuidados aos seus referidos filhos.

    Os resultados advindos deste estudo são observados através de um quadro síntese, elaborado diante dos extratos das Idéias Centrais Oriundas da analise dos relatos das participantes.

IC

DSC

Crescimento e Desenvolvimento Saudável

Eu acredito que o Crescimento e desenvolvimento Infantil é crescer com saúde, é ter uma família estruturada, uma boa alimentação, um bom descanso, uma boa higiene, uma boa educação, brincar com disposição, ter harmonia no lar, são momentos que requer muito cuidado para que a criança cresça saudável.

Quadro 1. IC e DSC referente ao Crescimento e Desenvolvimento Infantil na Ótica das Mães

    O quadro acima revela que o CD infantil é interpretado pela maioria das mães como crescimento saudável. Segundo Manciaux (1984), a característica primordial da criança que cresce, sofre mudanças e torna-se um indivíduo é o desenvolvimento. Quando se consegue suprir suas necessidades diárias, garante-se o CD harmônico e prepara a criança para o futuro. Desenvolvimento é saúde. Se a criança não é saudável não há crescimento e desenvolvimento favorável. E para isto as crianças precisam de amor, segurança, estímulos, novas experiências, responsabilidade que gradualmente devem ser inseridas e saúde.

IC

DSC

Avaliação da criança

É importante porque ele nos possibilita a ver as mudanças ocorridas com os nossos filhos, acompanhar o calendário da vacina, o peso e a medição, a prevenir as doenças, observando se estão crescendo com saúde para tomarmos os devidos cuidados.

Quadro 2. IC e DSC referente à importância do acompanhamento do CD da criança para as mães

    O acompanhamento do CD da criança é importante para as mães, pois estas expressaram que através deste é impossível avaliar a criança. Logo, é muito importante para as mães acompanhar o CD de seus filhos, pois são elas que prestam os cuidados gerais à saúde da criança, uma vez que, esse monitoramento deve ser feito pela família e pela equipe de saúde. De acordo com Crespin (1996), o acompanhamento do CD tem por propósito promover um crescimento e desenvolvimento adequado prevenindo doenças e/ou amenizando as patologias decorrentes. Sendo então, o crescimento e o desenvolvimento pontos de distinção entre a pediatria e outras especializações, servindo de indicadores para avaliar a saúde da criança.

IC

DSC

Assistência qualificada

Com todos esses acompanhamentos a criança terá uma melhor qualidade de vida por que o enfermeiro vai saber se meu filho tem algum problema de saúde e vai dar mais informações e instruções para cuidar dele, pois ele é capacitado para acompanhar meu filho, dando a assistência que precisamos.

Quadro 3. IC e DSC referente à melhora da qualidade da vida da criança quando acompanhada por um profissional de saúde desde os primeiros anos

    Foi expresso por todas participantes que o acompanhamento da criança por um profissional de saúde favorece a sua qualidade de vida, pois através dos seus relatos percebe-se que a assistência prestada interfere no estado de saúde infantil. É imprescindível na vida de uma criança um acompanhamento feito por um profissional de enfermagem, pois crianças quando submetidas a diferentes condições e qualidades de vida pode apresentar risco de adoecer e morrer completamente distinto, logo o profissional estará apto a suprir a necessidades infantis de acordo com suas peculiaridades.

    Para MS as ações de saúde, desenvolvida pelos profissionais de saúde, a criança têm por propósito a promoção da saúde como forma de reduzir os agravos que acomete este grupo. Diante disto, consegue-se a melhoria da qualidade de vida, fazendo com que as crianças atinjam o seu potencial de crescimento e desenvolvimento, além de reduzir a mortalidade infantil (BRASIL, 2005).

IC

DSC

Orientações favoráveis

Orienta sobre a alimentação, como comer muitas verduras e frutas, feijão por que é bom para evitar anemia, ter cuidado na higiene, escovar os dentes, dar muita água; orienta quanto ao peso, cortar as unhas, como amamentar, pois essas orientações são muito importantes para nossos filhos crescer com saúde.

Quadro 4. IC e DSC referente às orientações de enfermagem acerca do CD

    O quando 4 demonstra que as orientações de enfermagem acerca do CD são favoráveis. Durante o acompanhamento do CD da criança a assistência de enfermagem é satisfatória para todas as mães, pois as mesmas relatam receber uma atenção diferenciada. As mães devem ser bem esclarecidas sobre as orientações dada enfermeira, pois essas orientações servem como base para uma melhor assistência a criança, uma vez que incentiva o aleitamento materno, a higienização, a realizar controle de patologias, enfim da ênfase as atividades de educação em saúde.

    De acordo com Brasil (2002) é consensual a importância da interação mãe-profissional para um bom desenvolvimento da criança, sendo a mãe, de forma geral, quem consegue interpretar os sinais sutis das crianças e responder adequadamente a eles.

Considerações finais

    Diante dos dados expostos, algumas considerações podem ser feitas para melhor concepção a respeito do Crescimento e Desenvolvimento Infantil. O CD, como ressaltado no decorrer do trabalho, são processos distintos, que são influenciados por um serie de fatores que pode ser intrínsecos (orgânicos) e extrínsecos (ambientais). Portanto, o crescimento é o aumento da massa corporal e o desenvolvimento é a capacidade do indivíduo em realizar funções cada vez mais complexas (controle neuromuscular, cognição).

    Constatou-se que a maioria das mães sabe o que é crescimento e desenvolvimento infantil, logo se percebe que ao se expressar não se sentem seguras, afirmando apenas que é crescer e desenvolver bem. As mesmas afirmam que o acompanhamento do CD proporciona melhor qualidade de vida e diminui o risco de doenças, sendo ressaltada a importância do acompanhamento de um profissional de saúde, pelo fato de serem mais capacitados do que elas.

    As mães são cuidadoras diretas dos seus filhos, e precisam estar bem informadas sobre todo tipo de assistência que deve/pode ser ofertada à criança. As informações repassadas às mães foram vistas como satisfatórias estas recebem devidos esclarecimentos, logo elas ressaltam a importância da enfermagem em repassar as devidas informações, já que a partir desses esclarecimentos se sentem mais seguras em cuidar de seus filhos.

Referencias

  • AUGUSTI, M. Treinamento de endurance para crianças e adolescentes. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 7 - N° 37 - Junio de 2001. http://www.efdeportes.com/efd37/treinam.htm

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Pragmáticas Estratégicas. Agenda de Compromisso para à Saúde Integral da Criança e redução da mortalidade infantil. Brasília (DF), 2005.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à saúde. Departamento de Ações Pragmáticas Estratégicas. Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil. Brasília (DF), 2009.

  • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Saúde e Desenvolvimento da juventude brasileira: construindo uma agenda nacional Brasília (DF), 1999.

  • CRESPIN, J. Puericultura Ciência, Arte e Amor. 2 ed. São Paulo: Fundo Editorial BYK, 1996.

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Populacional 2007. Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 20 Set 2009.

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo demográfico: nupcidade e fecundidade. Resultado da amostra de 2000. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/1261122003 censofecundtm.shtm Acesso em: 22 de setembro de 2009.

  • MANCIAUX, M. Requisitos para um desarrollo armonioso. Bol. Of. Sanit. Panam., 1984.

  • LEFÈVRE, F.; LEFRÈVE A. M. Discurso do sujeito coletivo: uma nova abordagem metodológica em pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: Educs, 2000.

  • UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância). Situação Mundial da Infância. Brasília (DF), 2006.

  • VICTORA, C. G. et al. Pobreza e saúde: como medir o nível socioeconômico em estudos epidemiológicos de saúde infantil? Campinas: Abrasco, Faculdade de Ciências Medicas da Unicamp, 1990.

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