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Alterações hematológicas decorrentes da prática de exercícios físicos

Hematological changes resulting from physical exercise

Cambios hematológicos resultantes de los ejercicios físicos

 

*Doutorando em Ciências da Saúde (UNB)

Professor dos cursos de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras de Montes Claros

Professor dos cursos de Enfermagem e Farmácia

das Faculdades Santo Agostinho de Montes Claros

**Especialista em Farmacologia (UFL)

***Acadêmicas do curso de Medicina das Faculdades Integradas

de Montes Claros (FIPMOC)

(Brasil)

Humberto Gabriel Rodrigues*

Fábio Alexandre Santos Lima**

Brisa Jorge Silveira***

brisa-js@hotmail.com

Victória Carneiro Dal Moro***

Thays Dias Lopes***

thays.dias5@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O sangue é um tecido extremamente especializado que se encarrega de transportar oxigênio e nutrientes para os órgãos, de remover o dióxido de carbono, amônia e outros produtos residuais e de intermediar processos metabólicos, desempenhando, ainda, importante papel na defesa, na regulação do equilíbrio hídrico e no controle da temperatura e da pressão sanguínea. No decorrer da atividade física, essas funções do sangue tornam-se determinantes para um desempenho eficiente. Ocorrem adaptações no perfil hematológico e bioquímico dos atletas, que são determinadas de acordo com o tipo, a intensidade e a duração do exercício físico, podendo ser classificado em agudo imediato, agudo tardio e crônico. Dessa maneira, o objetivo da presente revisão é o de discutir as alterações hematológicas decorrentes da prática de exercícios físicos.

          Unitermos: Alterações hematológicas. Exercícios físicos.

 

Resumen 

          La sangre es un tejido extremadamente especializado que se encarga de transportar el oxígeno y los nutrientes para los órganos, de remover el dióxido de carbono, el amonio y otros productos residuales y de intermediar los procesos metabólicos, desempeñando, aún, un importante papel en la defensa, en la regulación del equilibrio hídrico y en el control de la temperatura y de la presión sanguínea. En el transcurrir de la actividad física, esas funciones de la sangre se hacen determinantes para un desempeño eficiente. Ocurren adaptaciones en el perfil hematológico y bioquímico de los atletas, que son determinadas en consonancia con el tipo, la intensidad y la duración del ejercicio físico, pudiendo ser clasificado en agudo inmediato, agudo tardío y crónico. De esa manera, el objetivo de la presente revisión es el de discutir las alteraciones hematológicas decurrentes de la práctica de ejercicios físicos.

          Palabras clave: Cambio hematológicos. Ejercicios físicos.

 

Abstract

          Blood is an extremely specialized material that has the job of transporting oxygen and nutrients to the organs, to remove carbon dioxide, ammonia and other residual products and to mediate metabolic processes, performance, still, and important task in defense, in the regulation of temperature and blood pressure. As physical activity is in progress, these blood functions become what determine efficient performance. Adaptations occur in the hematology makeup and biochemistry of athletes, that are determined according to the type, intensity and duration of the physical activity, that can be classified as immediate acute, late acute and chronic. The objective is to discuss the hematological alteration that occurs during physical exercise.

          Keywords: Hematological alteration. Physical exercise.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 186, Noviembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.     Efeitos hematológicos da atividade física

    Para atender à demanda energética acelerada existente na prática de exercícios físicos são necessárias algumas adaptações. Esses processos adaptativos no organismo são determinados pelo tipo, pela intensidade e pela duração do exercício físico e consistem basicamente em alterações no perfil hematológico e bioquímico dos atletas (DUBOUCHAUD et al, 2000; TRAKADA; SPIROPOULOS, 2003). Conforme há um aumento do metabolismo, no decorrer do exercício físico, as funções do sangue tornam-se determinantes para um desempenho eficiente, sendo elas: o adequado fornecimento de O2 e nutrientes para o músculo durante o exercício aeróbio e o controle da termorregulação (TAKAISHI et al, 2002; MACK et al, 1994).

1.1.     Hemácias

    Exercícios de alta intensidade podem acarretar em alterações hematológicas muitas vezes antagônicas, podendo induzir hemoconcentração pelo aumento da pressão arterial, constrição venosa, acúmulo de metabólitos na musculatura exercitada, transpiração e perdas insensíveis de fluídos e, por outro lado, pode haver hemodiluição em virtude do acréscimo do volume plasmático, consequente ao aumento dos níveis de renina, aldosterona, vasopressina e albumina e hemólise (SILVA; PEIXOTO; CAMERON, 2006).

    Os atletas, principalmente os praticantes de provas de resistência, tendem a apresentar concentrações de hemoglobina levemente inferiores, se comparados à população em geral. Essa sutil modificação é conhecida como “Pseudoanemia dilucional”, “anemia do desportista” ou “falsa anemia”. Isso ocorre porque na prática de exercícios físicos regulares, com características aeróbicas, há um aumento no volume plasmático, resultando em diluição das hemácias e diminuição da concentração de hemoglobina, o que é compensado pelo aumento do volume sistólico cardíaco causado pelo aumento do volume sanguíneo (EICHNER, 1986).

    Há um quadro de eritropoiese ineficaz e redução da meia-vida das hemácias por aumento da hemólise. A eritropoiese é considerada deficitária baseada na observação de que no momento do exercício, a necessidade de oxigênio por parte dos tecidos atua estimulando a eritropoiese (WEAVER; RAJARAM, 1992). Entretanto, com o treinamento contínuo, há aumento do 2,3-difosfoglicerato intra-eritrocitário, o que desloca a curva de dissociação da hemoglobina para a direita, proporcionando mais oxigênio aos tecidos, inclusive aos rins, onde há preferência em sintetizar eritropoietina. Consequentemente, reduz-se o estímulo sobre a medula óssea, desacelerando a eritropoiese (PARR; BACHMAN; MOSS, 1984).

    O aumento da hemólise é explicado pelos frequentes traumas mecânicos sobre as hemácias, provocando enfraquecimento progressivo de suas membranas, o que causa o quadro de microhemólise acelerada (HUNDING; JORDAL; PAULEV, 1981). Esse fenômeno pode ocorrer também em consequência das alterações corpóreas presentes no momento da atividade física, como: acidose metabólica, aumento da temperatura corporal ou aumento das catecolaminas circulantes. Esses fatores causam uma diminuição da resistência osmótica da hemácia, com consequente redução da sua vida média (SZYGULA, 1990).

2.     Efeito da atividade física na fisiologia imunitária

    A prática de atividade física proporciona um desvio do estado de homeostase orgânica levando à reorganização da resposta de diversos sistemas, entre eles o sistema imune. A imunomodulação induzida pelo exercício físico é provavelmente multifatorial e relaciona-se com mecanismos que incluem alterações circulatórias (hemodinâmicas), hormonais (liberação de cortisol e catecolaminas) e mecânicas.

    A intensidade, duração e frequência de exercícios físicos são fatores determinantes nas respostas imunes a um esforço, podendo resultar em aumento ou redução da função imune. O exercício regular moderado ou leve geralmente associa-se à diminuição da susceptibilidade a infecções, já que facilita a função imunológica (MARTÍNEZ; ALVAREZ-MON, 1999), enquanto o exercício exaustivo de longa duração relaciona-se com um quadro de imunossupressão transitória, em que há aumento da susceptibilidade a infecções, por reduzir a função de linfócitos ou acelerar o processo de apoptose nestas células (ORTEGA, 2003; TIMMONS; TARNOPOLSKY, 2006).

2.1.     Efeitos agudos do exercício sobre a fisiologia imunitária

    Durante exercícios leves ou moderados, de curta duração, há a instalação de quadros de leucocitose e linfocitose, devido à ativação do sistema nervoso simpático e consequente aumento agudo dos níveis plasmáticos de catecolaminas, adrenalina e noradrenalina, durante o exercício, o que acarreta no recrutamento de células dos órgãos linfóides secundários, como baço e linfonodos, para a circulação geral (DIAS et al, 2007; GREEN et al, 2003).

    A neutrofilia é vista logo após o exercício e é consequente à desmarginação provocada por alterações hemodinâmicas, associadas à ação das catecolaminas. Várias horas após o exercício ocorre um segundo pico de neutrofilia, conseqüente à mobilização de células da medula óssea em resposta à elevação das concentrações plasmáticas de cortisol (MACKINNON, 1997). Com relação à resposta funcional, o exercício moderado associa-se a aumento de função quimiotática e fagocítica do neutrófilo (SMITH et al, 1990).

    Há, ainda, o desenvolvimento de um quadro de monocitose transitória, como resultado também da desmarginação decorrente da ação das catecolaminas, (MACKINNON, 1997; ESCRIBANO et al, 2005) e aumento da capacidade fagocitária dos monócitos em consequência do aumento na concentração de glicocorticóides, catecolaminas, prolactina, hormônios da tireóide e β-endorfinas, estimulados pelo exercício físico, repercutindo em uma melhora da função imune (FERREIRA et al, 2007; ORTEGA, 2003). No período imediato pós-esforço, as células natural killer (NK), as que demonstram maiores alterações frente ao exercício leve ou moderado de curta duração, apresentam aumento de 150 a 300% em número no sangue periférico, sendo provável que esta resposta se deva à maior densidade de receptores-adrenérgicos em sua superfície celular. Esse aumento é transitório e após 30 minutos há retorno aos níveis anteriores ao exercício, provavelmente por ação do cortisol (NIEMAN; NEHLSEN-CANNARELLA, 1994). Já o linfócito T CD8+ apresenta aumento de 50 a 100% após o exercício agudo, enquanto o linfócito T CD4+ e linfócito B mostram poucas alterações (NEHLSEN-CANNARELLA; NIEMAN; JESSEN, 1991).

    Em geral, de quatro a seis horas após o término do exercício físico ou após 24 horas de repouso, a contagem dos leucócitos retorna aos níveis basais (GREEN; ROWBOTTON; MACKINNON, 2002).

    No caso de exercícios de alta intensidade e curta duração, tende a se desenvolver um quadro de leucocitose diretamente proporcional à intensidade do exercício (NATALIE et al, 2003), o que traduz um duplo efeito sobre o número circulante de leucócitos já que, imediatamente após a atividade, há um aumento de 50% a 100% na concentração de leucócitos circulantes. Entretanto, após 30 minutos de recuperação, observa-se uma redução nesse valor, que varia entre 30% a 50% dos níveis pré-exercício, refletindo uma leucopenia, que permanece por um período de 3 a 6 horas após o exercício (RONSEN et al, 2002). Estas alterações são consequências do aumento na secreção de cortisol e adrenalina e aumento da densidade dos receptores b2-adrenérgicos, uma vez que as concentrações de adrenalina cessam imediatamente após o exercício, em contraposição ao cortisol, que tem início de liberação tardio, todavia se mantem elevado por um período de tempo maior, ocasionando um quadro imunossupressor (GLEESON, 2007; NIEMAN, 2007; RONSEN et al, 2002).

2.2.     Adaptação crônica do exercício sobre a fisiologia imunitária

    Quanto aos exercícios intensos e prolongados, a contagem de leucócitos circulantes pode cair abaixo dos níveis basais, acarretando no estabelecimento de um quadro de leucopenia, que é um dos fatores responsáveis por desencadear um estado imunossupressivo transitório, chamado de "janela aberta", em que há uma maior susceptibilidade do organismo aos antígenos (MOOREN, LECHTERMANN & VÖLKER, 2004; NIEMAN & PEDERSEN, 1999).

    O cortisol possui as propriedades de secreção tardia e permanência em altos níveis por um maior período de tempo ao final do exercício, estando aumentado devido ao estresse provocado pelo esforço físico. Essa elevação provoca alterações no eixo imunoneuroendócrino, que por sua vez atua diretamente na redução da imunidade do indivíduo (ROSEN et al, 2002; GLEESON, 2007 ).

3.     Efeito da atividade física na hemostasia

    O exercício físico extenuante aumenta significativamente a contagem plaquetária do indivíduo praticante. Esse aumento está relacionado à liberação de plaquetas de origem esplênica e à hemoconcentração, atribuído às variações da intensidade do exercício (STREIFF; BELL, 1994).

    A trombocitose está também relacionada à resposta a diversos agentes agregatórios como o ADP, colágeno e adrenalina. Isso ocorre devido às características morfofuncionais das plaquetas, que ao serem ativadas podem originar agregados, e caso não suportem o atrito com as paredes dos vasos podem até mesmo arrebentar (EL-SAYED et al, 2000; VALADO; PEREIRA, 2009). Essa ativação plaquetária relaciona-se ao metabolismo anaeróbico, pois é nesse estágio que sua contagem é mais pronunciada (WANG; JEN; KUNG,1994).

    Dentre os fatores de coagulação, há registros de aumento do fator VIII. Ele é o integrante principal do incremento no estado funcional do sistema de coagulação. O aumento do fator VIII relaciona-se com a intensidade da atividade física, persistindo elevado durante a recuperação do exercício. Os demais fatores coagulantes não aumentam em concentração durante a prática do exercício físico (RIBEIRO; ALVARO, 2005; JILMA; DIRNBERGER; EICHLER, 1997).

4.     Plasma

    Em exercícios que provocam desidratação, em que não há reposição do líquido perdido, há diminuição do volume plasmático. Esse efeito gera diminuição da quantidade de sangue presente no coração e consequentemente diminui também o volume sanguíneo que esse órgão é capaz de bombear a cada batimento. Na intenção de manter a mesma taxa de trabalho, a frequência cardíaca aumenta para manter a pressão sanguínea e o débito cardíaco adequados para a continuação da prática do exercício (NADEL, 1996).

    A diminuição do volume plasmático causa também modificações nos fluidos do espaço intravascular para o intersticial e intracelular no momento da atividade física. A mudança para o espaço intersticial ocorre na tentativa de aumentar a pressão hidrostática, que é acompanhada pelo aumento na perfusão capilar. Já no espaço intracelular, esse aumento de fluidos ocorre para aumentar a pressão osmótica no interior do músculo, através da divisão da fosfocreatina e acúmulo de substâncias provenientes do metabolismo, como o ácido lático (SCHIMIDT et al, 2000).

    É relevante a relação existente entre volume de plasma e o hematócrito do indivíduo (SCHMIDT et al, 2002). Caso o aumento da contagem eritrocitária não for acompanhado de semelhante aumento do volume plasmático, a viscosidade do sangue estará acima dos níveis desejados, ocorrendo a hemoconcentração. Isso provoca resistência ao fluxo sanguíneo, impedindo que a hemoglobina carreie o O2 para os tecidos estimulados no exercício.

    Portanto, destaca-se a relevância da manutenção da hidratação corpórea antes, durante e após o exercício no intuito de manter o volume plasmático, melhorando o fluxo sanguíneo e o aporte de oxigênio aos tecidos, além de atuar na termorregulação (NADEL, 1996).

5.     Considerações finais

    Conforme há um aumento do metabolismo no decorrer do exercício físico, as funções do sangue tornam-se determinantes para um desempenho eficiente, sendo elas: o adequado fornecimento de O2 e nutrientes para o músculo, durante o exercício aeróbio, e o controle da termo regulação. Para atender à demanda energética acelerada são necessárias adaptações determinadas pelo tipo, pela intensidade e pela duração do exercício físico, que consistem basicamente nas alterações no perfil hematológico e bioquímico dos atletas. Os atletas, principalmente os praticantes de provas de resistência, tendem a apresentar concentrações de hemoglobina levemente inferiores, se comparados à população em geral. Há um quadro de eritropoiese ineficaz e redução da meia-vida das hemácias por aumento da hemólise. No atleta, é muito comum, ainda, a ocorrência de deficiência de ferro, já que perdas corporais habituais associam-se às produzidas pela atividade física intensa.

    A intensidade, duração e freqüência de exercícios físicos são fatores determinantes nas respostas imunes a um esforço, podendo resultar em aumento ou redução da função imune. O exercício regular leve ou moderado geralmente associa-se à diminuição da susceptibilidade a infecções, uma vez que facilita a função imunológica pela instalação de quadros de leucocitose e linfocitose. Em contrapartida, o exercício exaustivo de longa duração relaciona-se com um quadro de imunossupressão transitória, em que há aumento da susceptibilidade a infecções. Em geral, de quatro a seis horas após o término do exercício físico ou após 24 horas de repouso, a contagem dos leucócitos retorna aos níveis basais. No caso de exercícios de alta intensidade e curta duração, tende a se desenvolver um quadro de leucocitose diretamente proporcional à intensidade do exercício. Entretanto, após 30 minutos de recuperação, observa-se uma leucopenia que permanece por um período de 3 a 6 horas após o exercício.

    Em relação às plaquetas, ocorre aumento significativo de sua contagem e, dentre os fatores de coagulação, há aumento do fator VIII, que é o integrante principal do incremento no estado funcional do sistema de coagulação.

    É relevante a manutenção da hidratação corpórea antes, durante e após o exercício no intuito de manter o volume plasmático, melhorando o fluxo sanguíneo e aporte de oxigênio aos tecidos, além de atuar na termorregulação.

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