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Sugestão do saque tipo tênis com gyaku zuki do karatê shotokan

Una sugerencia de saque tipo tenis con gyaku zuki del karate shotokan

Suggestion of the overhand serve with gyaku zuki of the shotokan karate

 

Mestre em Ciência da Motricidade Humana pela UCB do RJ

Especialista em Treinamento Desportivo pela UGF do RJ

Especialista em Musculação e Treinamento de Força pela UGF do RJ

Especialista em Fisiologia do Exercício e Avaliação Morfofuncional pela UGF do RJ

Graduado em Educação Física pela UNESA do RJ

Nelson Kautzner Marques Junior

nk-junior@uol.com.br

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo da revisão foi sugerir um saque para o voleibol com a técnica de um soco do karatê shotokan.

          Unitermos: Saque. Voleibol. Karatê.

 

Abstract

          The objective of the review was to suggest a serve for the volleyball with the technique of a punch of the shotokan karate.

          Keywords: Serve. Volleyball. Karate.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 185, Octubre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

Nelson Kautzner Marques Junior    Inicialmente o saque no voleibol era efetuado com o objetivo de colocar a bola em jogo. Mas com a evolução tática - do sistema de recepção, da defesa, do bloqueio e do ataque, o saque passou a ser o 1º ataque do jogo com o intuito de dificultar a recepção ou ocasionar um ponto.

    Nos anos 40 era feito o saque de lado forte1, mas a partir do final dos anos 50 e nos anos 60, principalmente na Olimpíada de 64 no Japão, foi desenvolvido pelos japoneses o saque balanceado, denominado também de saque japonês2. O voleibolista se posiciona de lado para a quadra, a bola é lançada para o ar e imediatamente é golpeada com uma das mãos num movimento semicircular, simulando o gancho do basquete, mas sendo realizado através de um tapa na bola3. Porém, para o saque ser balanceado, a bola precisa ser golpeada sem nenhuma rotação e flutuar dessa maneira no ar, permitindo que as correntes de produção de turbulência atuem na trajetória da bola (lei de Bernoulli) e ocasionem uma imprecisão nesse deslocamento aéreo da bola, tanto na trajetória e gerando quedas inesperadas desse implemento no campo de jogo4.

    Aproximadamente no final dos anos 50 e início dos anos 60, o jogador da seleção brasileira de voleibol e atleta do Botafogo do Rio de Janeiro de apenas 1,74 metros (boa estatura para os padrões da época), Jorge Bittencourt, o Jorginho, foi o primeiro a efetuar o saque em suspensão (denominado atualmente de “Viagem ao Fundo do Mar”, na época era chamado saque pulando), mas sem passada5,6. Ele ficava em pé próximo da linha de saque, jogava a bola para o alto e fazia o salto para executar o remate. Nos anos 60, os voleibolistas do Brasil, realizavam com frequência a “Mineira”, saque no qual o jogador ficava de costas para a quadra e próximo da linha, vindo fazer uma rotação do tronco quando a bola era lançada para o alto e imediatamente golpeando-a pouco acima da cabeça.

    Outro serviço muito praticado pelos voleibolistas foi o saque tipo tênis, elaborado pelos norte-americanos em 1956, sendo introduzido no Mundial de Voleibol desse mesmo ano1. O saque tipo tênis foi idealizado baseado no serviço do tênis, uma das modalidades ao lado do basquete que Morgan criou o voleibol. Esse saque foi muito utilizado nos anos 70 e 80, a partir do final dos anos 90 e início de 2000, o saque tipo tênis começou a ser menos realizado, os jogadores passaram efetuar mais o saque em suspensão7. Porém, antes do saque em suspensão – denominado nos anos 80 pelos brasileiros de “Viagem ao Fundo do Mar”, o saque por baixo foi muito executado pelos voleibolistas dos anos 50 quando jogavam em quadras abertas, sacando para o alto com o intuito de dificultar a visão dos jogadores adversários5,8. Segundo o ex-jogador do Botafogo e da Seleção Brasileira Masculina dos Jogos Olímpicos de 1968, Mário Dunlop, em entrevista concedida ao programa da ESPN Brasil, México 1968 – a última Olimpíada livre, exibido em 17 de julho de 2012:

    “Na final olímpica de 68, o Japão vencia por 2 sets a zero a Thecoslováquia, mas a partir do 3º set, os thecos passaram a efetuar o saque por baixo com elevada altura, similar ao “Jornada nas Estrelas” do brasileiro Bernard com o intuito de dificultar o jogo de bolas rápidas e de fintas dos japonenses, ou seja, utilizaram um saque tático”.

    Esse saque diminuiu a velocidade do jogo dos japoneses e permitiu que a elevada estatura da seleção da Thecoslováquia através do bloqueio e do ataque conseguisse vencer a final dos Jogos Olímpicos por 3 sets a 2. Após esse ocorrido, o saque por baixo parou de ser utilizado com frequência no voleibol de alto rendimento, vindo ser efetuado nos anos 80 pelo jogador de ponta Bernard, tendo muito sucesso na final do Mundialito de 1982 realizado no Maracanãzinho, onde o Brasil venceu a União Soviética9. Porém, como esse saque exigia um ginásio com teto muito alto e os sistemas de recepção aprenderam a passar esse serviço, ele passou não ser mais sacado na quadra e esporadicamente é realizado no voleibol de dupla na areia.

    Entretanto, com a iniciativa de cada vez mais “forçar” o saque, ou seja, dificultar a recepção do adversário, o saque em suspensão foi criado novamente (Obs.: Sua primeira execução foi através de Jorginho, final dos anos 50 e início dos anos 60) por volta de 1981 ou 1982 na final do Campeonato Brasileiro entre Pirelli de São Paulo versus a Atlântica Boavista do Rio de Janeiro10. O primeiro a sacar o saque em suspensão, denominado pelos brasileiros de “Viagem ao Fundo do Mar”, não é sabido, mas os três pioneiros nessa iniciativa foram William (levantador), Montanaro (ponta) e Renan (ponta), três excelentes jogadores da “Geração de Prata”. Atualmente esse serviço é fundamental para o êxito de uma equipe. Para o auxiliar técnico da seleção brasileira masculina da Olimpíada de 2000, “o nome do voleibol deveria ser mudado para saquebol, esse fundamento é um dos mais importantes desse esporte. Quem sacar bem vence o jogo”11. Conclui-se que, o saque é um dos fundamentos determinantes na vitória de uma equipe.

    Conhecendo os saques mais efetuados conforme a época, é possível traçar uma linha do tempo sobre esse fundamento. Sendo exposto na tabela 1:

Tabela 1. Periodização aproximada dos saques do voleibol mais utilizados entre 1950 até 2013

    Será que é possível elaborar um saque para o voleibol da atualidade – quadra e areia? Consultando a literatura do voleibol não foi evidenciado nada12-15. Então, o objetivo da revisão foi sugerir um saque para o voleibol na quadra e de dupla na areia.

Execução do saque tipo tênis com a técnica de um soco do karatê shotokan

    O saque do voleibol na quadra e de dupla na areia da atualidade é dada muita importância porque é o primeiro ataque, podendo acarretar um ponto ou ocasionar dificuldade na recepção, consequentemente pode interferir na qualidade do levantamento e/ou na execução do ataque7. As referências do voleibol na quadra e de dupla na areia evidenciaram que o saque mais utilizado é o em suspensão, denominado no Brasil de “Viagem ao Fundo do Mar”, porque as chances de ponto ou de dificultar a recepção são maiores16,17. Entretanto, conforme um esporte evolui, nesse estudo o voleibol, existe uma tendência dos envolvidos na modalidade de elaborar novas técnicas esportivas, novos modelos de jogo e outros que possibilitem a vitória de uma equipe ou dupla na areia18.

    Baseado na biomecânica, no voleibol na quadra e de dupla na areia e no karatê shotokan, essa revisão tem o intuito de sugerir um saque para o voleibol.

    Mas como elaborar isso? É possível estruturar uma técnica esportiva de uma modalidade de combate para o saque do voleibol?

    Consultando artigos de aprendizagem motora e de neurociência, é possível ocorrer a transferência de uma técnica esportiva de uma modalidade para a outra19,20, por exemplo, foi evidenciado que o treino do saque tipo tênis do voleibol em escolares causa um incremento no saque do tênis21.

    Como estruturar um soco do karatê shotokan para proporcionar um eficaz saque tipo tênis do voleibol?

    Consultando Nakayama22, alguns esportes utilizam a técnica dos “quadris” (nomenclatura científica do quadril é pelve) efetuada no soco do karatê shotokan com o intuito de causar maior força na execução do fundamento. O jogador de golfe realiza os balanceios (antes de fazer a tacada) e a tacada na bola com movimento dos braços e da pelve, o beisebol no momento da rebatida da bola com o bastão o atleta utiliza para gerar mais força do golpe os membros superiores e a pelve.

    Baseado em Nakayama22 o escritor do artigo teve ideia de elaborar um saque tipo tênis com um soco do karatê shotokan, isso ocorreu em maio de 2012 quando o autor realizava esse golpe no makiwara (Obs.: Makiwara é uma madeira fixada na terra, que se encontra na vertical onde o karateca efetua soco com o intuito de aumentar a força do golpe. Detalhe sobre makiwara veja em Marques Junior23).

    Primeiro será explicado a execução do gyaku zuki, golpe que mais faz pontos no karatê shotokan no ataque, na antecipação e no momento que o lutador defende um ataque do oponente e depois faz o contra-ataque24-33. Uma das causas do seu sucesso no shiai kumite (luta de competição) é a sua alta velocidade e excelente precisão em acertar o karateca adversário34,35.

    Através de alguns autores é possível explicar a biomecânica do gyaku zuki nos parágrafos que prosseguem o escrito36-49. A figura 1 mostra o karateca na base livre e as setas correspondem às futuras movimentações dos braços, do quadril e dos membros inferiores.

Figura 1. Karateca preparado para executar o gyaku zuki.

    O gyaku zuki inicia com a pressão do pé de trás no solo, acontecendo a 3ª Lei de Newton, a ação do pé desencadeia a reação no solo que projeta o lutador para frente, transmitindo toda essa geração de força para as outras articulações (tornozelo, joelho, quadril, pelve, ombro, cotovelo e punho) que estão envolvidas no golpe.

    Uma ação importante no gyaku zuki é a rotação da pelve e posteriormente no arremesso da mesma para frente (conhecido por báscula anterior da pelve ou inclinação anterior da pelve). Essa movimentação da pelve ocasiona mais força ao golpe porque a força do soco é realizada através da ação do membro superior (ombro e cotovelo), da pelve, da coluna vertebral (acontece rotação seguida da extensão quando o golpe é feito) e da movimentação dos membros inferiores.

    A pelve durante o gyaku zuki efetua um movimento circular uniforme, ou seja, é um movimento no qual os intervalos de tempos são iguais para percorrer as mesmas distâncias da trajetória circular. Quando o karateca faz o movimento circular uniforme está presente a aceleração centrípeta, essa aceleração (Aceleração: mudança da velocidade em um dado intervalo de tempo) direciona para o centro da trajetória, ocasionando mudança na direção em cada instante da velocidade tangencial sem alterar o módulo da velocidade. Os cálculos ilustram essas explicações para o leitor compreender melhor esse fenômeno da biomecânica, sendo o seguinte:

    A figura 2 mostra como ocorre a aceleração centrípeta, sendo da seguinte maneira:

Figura 2. Representação da aceleração centrípeta (acp) da pelve durante o gyaku zuki

    Como no movimento circular uniforme está presente a aceleração centrípeta, logo quando o membro superior de soco for lançado para frente para golpear o oponente, este não sairá do repouso porque a mesma velocidade da pelve será transferida para a coluna vertebral e depois para o membro superior para gerar num soco mais forte. Isso é confirmado por Nakayama51, o soco de um karateca altamente treinado atinge uma velocidade linear de 13 m/s, produzindo uma força equivalente a 680 quilos.

    A 3ª Lei de Newton Angular se manifesta na execução do gyaku zuki. Quando o atleta realiza torque para produzir a rotação da pelve posteriormente inclinação anterior do mesmo, necessita que a base esteja baixa e os pés fiquem bem fixados no solo para o lutador não perder o equilíbrio. Então, o torque gerado pela pelve (a ação) é transferido para os membros inferiores e se direciona para o solo (a reação), ocasionando em um torque de magnitude igual e em direção oposta. Essa reação do solo acarreta num aumento da velocidade da rotação da pelve e da báscula anterior do mesmo.

    Simultâneo a essa movimentação da pelve, o braço da frente da guarda realiza em alta velocidade uma extensão do ombro, flexão do cotovelo e supinação rádioulnar. Esse movimento do braço que não faz o soco também gera mais força ao golpe porque quanto mais veloz o karateca fizer extensão do membro superior que não realiza o soco ele acarreta um torque igual e oposto ao braço que efetua o soco, ocasionando rotação da pelve. Portanto, aumenta a velocidade da ação do membro superior que vai fazer o gyaku zuki e a pelve também tende girar em alta velocidade. Essas duas forças iguais e opostas dos braços que causam rotação da pelve são denominadas de Binário.

    No momento que o lutador efetua o Binário pelos membros superiores ele precisa estar com a base baixa para manter o equilíbrio do atleta, ou seja, quanto mais baixo for o seu centro de gravidade, maior é a estabilidade. O centro de gravidade da base merece ser o mais próximo possível do chão porque esse posicionamento do joelho e do quadril proporciona menor força do karateca para sair dessa posição e ocasionar numa ação ofensiva mais rápida. Porém, o tamanho da base de sustentação (Obs.: A distância que se encontram os pés) deve ser com apoio nem muito amplo e nem muito pequeno para permitir uma boa estabilidade e ao mesmo permitir que os golpes sejam efetuados com velocidade na luta por causa da facilidade que o karateca tem de romper a estabilidade.

    A figura 2 apresenta o Binário dos membros superiores, a ação da pelve e a movimentação dos membros inferiores do karateca na base.

Figura 3. Os braços do karateca efetuam o binário, a pelve pratica rotação (seta A) e posteriormente báscula anterior (seta B). O membro inferior 

de trás efetua rotação interna do quadril, ocorrendo na ponta do pé ou em toda sola, ao mesmo tempo o joelho faz extensão, enquanto que a perna da 

frente acentua a flexão do quadril e do joelho, ocasionando um pequeno deslizamento do lutador no piso. Essas ações ocasionam um golpe com mais força.

    O membro superior que realiza o soco possui velocidade inicial não nula porque no gyaku zuki a força dos pés da perna de trás da base desencadeia uma transferência de força para cada articulação com o intuito de gerar mais força no golpe e confirmando que o movimento descrito da mão que vai fazer o soco é um Movimento Uniformemente Variado (MUV) ou também denominado de Movimento Uniformemente Acelerado. O MUV ocorre quando a velocidade do movimento varia uniformemente no decorrer do tempo, logo a velocidade de uma partícula é uniforme, diz-se que essa possui aceleração constante ou uniforme, não sendo nula. O MUV do gyaku zuki pode ser expresso pelos seguintes cálculos (Obs.: Os valores são fictícios):

    Após a leitura dos parágrafos anteriores é possível identificar a ação de várias articulações e diversos aspectos biomecânicos (cinemática e cinética) que estão envolvidos na geração de uma única força na execução do gyaku zuki. A figura 4 resume esse ocorrido.

Figura 4. Manifestações cinemáticas e cinéticas durante a realização do gyaku zuki

    A figura 5 mostra a execução final do gyaku zuki, o pé da perna de trás pode estar na ponta dos pés ou toda a planta do pé permanece direcionada para frente. O membro superior que não fez o golpe finaliza sua participação com a mão em forma de soco (Denominado de mão cerrada) na cintura, próximo da faixa. Deve-se lembrar que no final do soco, o lutador merece praticar uma força isométrica (o kime) para gerar mais força ao golpe.

Figura 5. Karateca finalizando o gyaku zuki na base zenkutsu dachi

    A respiração durante o gyaku zuki o karateca merece armazenar ar no abdômen no percurso do golpe, somente quando o ataque toca no oponente que ele deve efetuar expiração do ar para liberar o máximo de energia interna durante o soco, gerando num ataque de mais força. Essa respiração precisa ser acompanhada do kiai (grito realizado para o golpe possuir mais força física e mental), onde o golpe é praticado com uma força ainda maior. Quando o lutador fizer o gyaku zuki ele deve realizar simultaneamente o kiai e a expiração, nesse momento o karateca merece contrair todo o corpo, principalmente o abdômen, isso gera mais força no soco e ao mesmo tempo protege os órgãos internos do atleta caso ocorra um contra-ataque no tronco.

    Após explicar a biomecânica do gyaku zuki, como elaborar o saque tipo tênis com o gyaku zuki?

    As figuras a seguir ensinam como executar o saque tipo tênis com gyaku zuki.

Figura 6. A posição inicial o voleibolista fica na base livre (base de luta do karatê shotokan), verificar qual altura da base o jogador realiza melhor 

o saque (base baixa, média ou alta), estando com a bola na mão da frente do tronco e o outro membro superior preparado para realizar o tapa na bola.

 

Figura 7. A preparação para o golpe na bola o voleibolista lança a bola para cima, faz o binário com o mesmo membro superior e gera maior velocidade no braço 

de golpe na bola. O pé de trás da base livre impulsiona o voleibolista no solo – 3ª Lei de Newton, acontece a rotação da pelve seguido de uma báscula anterior

 da mesma através do movimento circular uniforme, estando presente a aceleração centrípeta. Durante essa ação da pelve os pés merecem estar bem fixados 

no solo – 3ª Lei de Newton Angular. Como o membro superior de golpe na bola possui velocidade inicial não nula, ocorre o movimento uniformemente variado.

Figura 8. Quando o voleibolista golpear a bola deverá fazer o kiai e expirar para gerar mais energia, ou seja, mais força na execução do serviço. Deve-se lembrar que na 

fase de preparação do golpe o voleibolista precisa armazenar o ar no abdômen, só no golpe ele faz a expiração. O jogador merece finalizar serviço na base zenkutsu dachi

    O leitor pode notar que o saque tipo tênis com gyaku zuki possui a mesma biomecânica da técnica esportiva desse soco do karatê shotokan dô tradicional, regido pela International Traditional Karate Federation (ITKF).

Conclusão

    Essa sugestão de saque foi embasada na teoria, através dos ensinamentos de Nakayama22, onde explica que outros esportes merecem utilizar o “quadril” para gerar mais força na execução da biomecânica da técnica esportiva. Entretanto, são recomendados mais estudos e uso desse serviço para comprovar se o saque tipo tênis com gyaku zuki causa um incremento na sua execução.

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