Efeitos da dança no desenvolvimento motor e aptidão física: um estudo de caso em escolares Los efectos del baile en el desarrollo motor y la aptitud física: un estudio de caso en escolares The dancing effects on motor and physical performance: case study carried out with students |
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*Graduada em Educação Física pela UNISC, Universidade de Santa Cruz do Sul, RS Educadora Física da Secretaria Municipal de Saúde de Venâncio Aires Coordenadora das Academias de Saúde do Município de Venâncio Aires, RS Professora de dança do Colégio Professor José de Oliveira Castilhos Venâncio Aires, RS **Possui graduação em Pedagogia. Habilitação: Supervisão Escolar pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Graduação em Educação Física, Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul, RS. Mestrado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria. Doutorado em Ciências da Motricidade Humana pela Universidade Técnica de Lisboa e doutorado em Ciências de la Educación, Universidad Pontifícia de Salamanca ***Graduada em Farmácia e Especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas. Mestre em Promoção da Saúde ****Graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria Mestre em Ciência do Movimento Humano pela Universidade Federal de Santa Maria Cursando doutorado em Salud y Deporte, pela Universidade de Cádiz, Espanha Atualmente é professor concursado da Universidade de Santa Cruz do Sul *****Professora de Educação Física das redes municipais de ensino de Lajeado e Estrela, RS Especialista em psicomotricidade pela Pontifícia Universidade Católica, PUCRS |
Eliane dos Santos Turcatto* Miria Suzana Burgos** Cézane Priscila Reuter*** Miriam Beatrís Reckziegel**** Rita Quadros da Rosa***** (Brasil) |
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Resumo Este estudo, quase- experimental, com objetivo de verificar os efeitos da Dança no desenvolvimento motor e aptidão física teve como sujeitos 48 escolares, de 6 a 8 anos, do município de Venâncio Aires/RS, divididos em grupo experimental e controle. Ao grupo experimental foram aplicadas sessões de intervenção com dança, cujos efeitos avaliados por pré e pós-teste, pela Escala de Desenvolvimento Motor (ROSA NETO, 2007) e testes de aptidão física preconizados pelo PROESP (2009). Os dados foram analisados através da estatística descritiva, teste t de Student e do Qui-quadrado, através do SPSS for Windows 18.0, com p<0,05. Os resultados apontam que a dança contribui para o desenvolvimento motor e para a aptidão física, nos quesitos equilíbrio, organização espacial, organização temporal, agilidade, força abdominal e impulsão. Unitermos: Dança escolar. Desenvolvimento motor. Aptidão física.
Abstract This work, a quasi-experimental study, with the objective of verifying the Dancing effects on motor and physical performance, had as subjects forty-eight students, aged between six and eight years old, from the town of Venâncio Aires/RS, divided in experimental and control groups. Intervention sessions with dance were applied with the experimental group, which effects were evaluated by pre and post-test, using the Motor Performance Scale (ROSA NETO, 2007) and physical aptitude tests were approached by PROESP (2009). Data was analyzed through descriptive statistics, student's t-test and chi-square test, through SPSS for Windows 18.0, with p<0,05. The results pointed out that Dance contributes to the motor and physical aptitude performance, on equilibrium, spatial organization, time organization, agility, abdominal strenght and impulsion questions. Keywords: School dancing. Motor performance. Physical aptitude.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 185, Octubre de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
O foco principal e fundamental da Educação Física Escolar deve estar voltado para o amplo e integral desenvolvimento dos educandos. Para atingir tal nível de desenvolvimento, o professor pode lançar mão de uma variedade de conteúdos e abordagens, mas que terão sempre como forma de intervenção, o movimento. Neste sentido, a dança como um dos conteúdos da Educação Física escolar, da mesma forma que o esporte, a ginástica e o jogo, deve ter seu ensino iniciado desde a educação infantil até o ensino médio (PEREIRA; HUNGER, 2006).
No que diz respeito a dança especificamente, Silveira (2009, p.3) diz o seguinte:
(...) a dança favorece a exploração do meio, com ludicidade e liberdade, as crianças necessitam deste meio para o exercício da corporeidade, utilizando seu corpo por inteiro, descobrindo-se através da mesma e das possibilidades que dela podem surgir.
Para Santos (1997), se fizermos uma relação entre os fatores biológicos, psicológicos, sociológicos, históricos, geográficos, políticos, morais, estéticos, musicais, técnicos e analisarmos a sua importância, a dança é rica quanto ao prisma educacional, apresenta recursos acessíveis para a sua prática.
(...) inserir a dança no conteúdo escolar não tem a pretensão de substituir as demais atividades físicas e sim ser utilizado pelos professores como mais uma ferramenta pedagógica complementando a educação física escolar” (SILVEIRA, 2009 p.3)
Para Gariba (2005, p.1), quanto a sua evolução, a dança e a sociedade estão imbricadas, não é possível falar da dança sem falar da trajetória histórica do ser humano,a dança é uma atividade humana na qual o homem é capaz de sentir-se totalmente integrado e atuante. Nanni (1995), coloca que o movimento que a dança oferece, constitui parte fundamental na evolução humana, o mundo em movimento, em eterna evolução. Gariba (2005, p.2) cita “Conhecer- se e conhecer a dança passa pela necessidade de conhecer sua história e as manifestações culturais de seu povo”. Favorecer aos alunos este rico momento lúdico de expressão e comunicação tanto com o meio, como com as pessoas envolvidas e consigo mesmo, deveria ser compromisso da Educação Física atual. Este amplo e rico momento que a dança favorece no ambiente escolar deveria ser explorado pelos profissionais de Educação física, visando o amplo e integral desenvolvimento dos alunos, vendo suas crianças como um indivíduo totalmente integrado.
Segundo Silveira (2009), a dança na escola deve ter um papel importante quanto as atividades pedagógicas, despertando no aluno algo que seja significativo para o mesmo, reforçando a autoestima, a autoimagem, a autoconfiança e o autoconceito. Para Nanni (1995, p.147):
Dança/Educação vista a partir da inter-disciplinariedade poderá possibilitar às crianças descobertas de movimentos, sendo estes necessidades básicas para compreensão do mundo, com isto se relacionará melhor consigo e com o mundo que a rodeia.
Segundo Gallahue e Ozmun (2005) o movimento é o centro ativo da vida das crianças, é a partir dele que se torna possível a exploração do meio, tornando-se assim fundamental em seu desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo do comportamento humano.
Para Oliveira (2002), existem várias etapas na aquisição das habilidades motoras na Educação Física (correr, saltar, arremessar, agarrar, girar, rolar entre outros), no decorrer da vida dos indivíduos. Sendo assim, a aquisição de padrões fundamentais de movimento é vital para o desenvolvimento dos alunos. Cabe novamente, então citar Gallahue e Ozmun (2005), o não desenvolvimento e aperfeiçoamento das competências motoras podem levar os indivíduos à frustração e ao fracasso nas várias atividades recreativas e esportivas.
Para Rosa Neto (2007) os seres humanos têm uma lógica biológica, sendo esta uma porta para a interação e a estimulação, durante toda sua evolução estão sujeitos a profundas manifestações de acordo com suas idades.
Sob esta ótica, cabe ao professor assumir seu papel consciente, buscando uma prática pedagógica coerente com a realidade da dança e o que esta pode proporcionar, através da liberdade de movimentos, desenvolvendo a criatividade e a criticidade dos educandos (GARIBA, 2005). Neste contexto Marques (2003), coloca que a escola através da dança pode instrumentalizar seus alunos para a construção de conhecimentos uma vez que esta proporciona parâmetros de apropriação crítica, consciente e transformadora dos conteúdos envolvidos na dança e na sociedade. O ponto de partida para o professor será o educando com toda sua potencialidade e capacidades a serem desenvolvidas (NANNI, 1995).
Considerando a importância do que foi exposto até então se apresenta o seguinte objetivo: descrever possíveis influências da dança no desenvolvimento motor (equilíbrio, organização espacial, temporal) e na aptidão física (agilidade, flexibilidade, força abdominal, impulsão) de crianças nos anos iniciais, de 06 a 08 anos.
Método
Esta pesquisa, de caráter quase-experimental Gaya (2008) teve como sujeitos escolares de 06 a 08 anos de idade, de uma escola particular do município de Venâncio Aires/RS, divididos em grupo experimental (GE) e grupo controle (GC), composto por 24 no GC e 24 no GE, com idade média de 06 a 08, respectivamente. Os sujeitos foram escolhidos de forma intencional, pela facilidade de aplicação das sessões na referida escola e na turma de crianças. Em ambos os grupos foram aplicados pré e pós–teste motores e de aptidão física, e ao grupo experimental aplicadas 21 sessões de intervenção, através da dança.
Para avaliar o desenvolvimento motor das crianças utilizou-se a Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa (2007), através de diferentes testes que avaliam a organização espacial, temporal e o equilíbrio; já para a aptidão física os instrumentos e protocolos preconizados pelo PROESP (2009), com os testes de sentar e alcançar, abdominal, salto horizontal e teste do quadrado, que avalia flexibilidade, resistência muscular localizada, força explosiva de membros inferiores e agilidade, respectivamente.
Para aplicação do Teste Sentar e Alcançar - Banco de Wells (flexibilidade), os alunos estavam descalços, sentados de frente para a base da caixa, com as pernas estendidas e unidas, uma das mãos sobre a outra e elevando os braços à vertical. Inclinou-se o corpo para frente, alcançando com as pontas dos dedos das mãos tão longe quanto possível sobre a régua graduada, sem flexionar os joelhos e sem utilizar insistências, para cada aluno foram oferecidas duas tentativas. Já o Teste Abdominal 1 minuto (resistência muscular localizada), o aluno em decúbito dorsal, teve que manter as pernas flexionadas em ângulo de 45º, braços cruzados sobre o tórax, avaliador segurando os tornozelos fixando-os ao solo, ao sinal o avaliado teve que elevar o tronco de modo a tocar com cotovelos nas coxas. A duração do teste foi de um minuto. Os testes de resistência abdominal e flexibilidade foram classificados conforme tabelas PROESP (2009), avaliação da aptidão física relacionada à saúde (APFS), “indicador de risco” a ocorrências de desvios posturais e queixas de dores nas costas; “níveis desejados” de APRS. No Salto Horizontal (força explosiva de membros inferiores), foi fixada ao solo uma trena, o aluno realizou um salto sobre a mesma com os pés unidos do ponto zero, caindo o mais longe possível com dois pés unidos (PROESP, 2009). E no Teste do Quadrado - 4x4m (agilidade) foram colocados cones a uma distância de quatro metros um do outro, formando um quadrado. Ao sinal, os alunos correram o mais rápido possível tocando nas extremidades do cone realizando um oito no meio do quadrado (PROESP, 2009).
Na avaliação através da Escala de Desenvolvimento Motor de Rosa Neto (2007), utilizou-se os testes preconizados a partir dos 05 anos de idade, para o Equilíbrio, Organização Espacial e Organização Temporal. Todos os testes foram aplicados, em sequência, até a execução correta, considerada esta a idade motora da criança, para a valência avaliada. As mesmas subsidiaram os cálculos dos Quocientes Motores, com a comparação da idade cronológica com a idade motora das crianças, nos quesitos avaliados, bem como o Quociente Motor Geral (QMG). Estes quocientes foram posteriormente classificados em (muito inferior), (inferior), (normal baixo), (normal médio), (normal alto), (superior) e (muito superior), conforme indica o autor.
Como procedimentos de intervenção, foram aplicadas vinte e uma sessões de dança ao grupo GE, após realização do pré-teste, no período de março a junho de 2012, sendo três aulas semanais de dança, com duração de 60 minutos. Cada sessão era composta por 5 minutos de aquecimento, 45minutos atividades relacionadas à dança e 10 minutos de alongamento e relaxamento. As atividades envolvendo a dança buscaram estimular e valorizar o potencial criativo, utilizando-se uma diversidade de materiais, músicas e movimentos corporais.
Os dados foram analisados utilizando-se a estatística descritiva (média e desvio-padrão), para caracterizar os sujeitos, e o teste t pareado e Qui-quadrado, para comparar o desempenho de ambos os grupos no pré e pós-teste; através do pacote estatístico SPSS for Windows, versão 18.0, com nível de significância de p< 0,05.
Análise e discussão
Com o intuito de descrever os efeitos da dança, no desenvolvimento motor e aptidão física em escolares de 06 a 08 anos de idade, neste estudo analisou-se o desempenho destas crianças antes e após intervenções com sessões de dança.
Com relação ao desempenho motor, pode se observar na tabela 1 que o grupo experimental (GE) e controle (GC) apresentavam, no pré-teste, classificações similares nos quocientes motores de equilíbrio (QMEQ), organização espacial (QMES), organização temporal (QMT) e geral (QMG), sendo normal média (NM) no primeiro e normal baixa (NB) nos demais. Estas classificações apresentaram melhora quando comparadas ao pós-teste, com destaque ao GE, que apresentou alterações positivas em todas variáveis avaliadas, o que não se configurou no GC. Esta melhoria foi confirmada pelo aumento significativo das médias de desempenho em todos os quesitos do GE e somente no QMG do GC.
Tabela I. Resultados do teste motor pré e pós teste dos escolares avaliados
No que se refere ao equilíbrio (QMEQ) pode se observar os maiores ganhos do GE quando comparados com o GC. Esta melhora pode estar relacionado ao fato da dança priorizar o equilíbrio em suas atividades, e, como conclui Fonseca (2008) em seu estudo com crianças de 3 e 4 anos de idade, dependendo das atividades propostas sendo elas estimulantes e significativas, com uma frequência semanal, pode ser positivo no desenvolvimento motor em escolares. Os resultados observados neste estudo concordam com os de Forchezatto e Fachineto (2009) em um estudo com crianças de 1ª a 3ª série do ensino fundamental, no qual verificou melhora significativa após intervenção com aulas de Educação Física Escolar enfocando equilíbrio e lateralidade. Rondon (2010) em uma intervenção com atividades rítmicas em escolares, também observou melhora no equilíbrio de crianças com 8 (oito) anos, sugerindo a aplicabilidade deste tipo de programa nos anos iniciais, uma vez que é nesta fase que estão sendo consolidadas habilidades importantes no desenvolvimento motor.
Já no QMES, os resultados do pré teste demonstram que tanto o GE quanto o GC encontravam-se em um nível de desenvolvimento abaixo do esperado para sua faixa etária, estando ambos classificados como normal baixo. Estes resultados são inferiores aos valores de referência apresentados por Rosa Neto (2007) com crianças de 7 a 11 anos, bem como aos de estudos de Fonseca, Beltrame e Tkac (2008) que avaliou a interferência do ambiente de lazer e condição sócio-econômica de crianças com idades entre 6 e 9 anos e ainda, o estudo de Rocha, Rocha e Bertolasce (2010) que investigou a influência da iniciação esportiva na infância para o desenvolvimento motor de crianças com a mesma faixa etária, todos eles utilizando a EDM como instrumento. Com relação ao pós teste, se percebe uma melhora significativa no GE, o que vem ao encontro de outros estudos como o de Sabagg (2008), que avaliou 207 escolares da 5ª série, identificando a organização espacial como a variável de mais baixo desempenho; assim como estudo de Costa (SD), com escolares de Cuiabá-MT, no qual os resultados também foram inferiores neste quesito, justificando que estes somente frequentavam aulas de Educação Física, não participando de atividades extra-escolares.
Analisando o QMT, o GE passou do nível de classificação de “normal baixo” para o “normal médio”, destacando que essa variável inclui dimensões lógicas, conhecimento da ordem e da duração (ROSA NETO, 2007), que particularmente pode ser estimulado pela dança. Em estudos realizados por Zenatti (2010), com crianças entre 03 e 04 anos, na cidade de Chapecó-SC, as crianças mostraram um nível de classificação Normal Médio no QMG, porém obtiveram menor valor quanto à organização temporal, concluindo em seu estudo que é de suma importância a inserção de programas de intervenção dando ênfase na Organização Temporal. Embora não tenham realizado avaliação motora específica, em seu estudo com meninas engajadas em um projeto de dança, Falsarella e Amorim (2008) também verificaram melhora no desenvolvimento motor das participantes após a intervenção.
Quanto à classificação dos resultados obtidos nos testes de Aptidão Física, observa-se na tabela 2 que ambos os grupos (GE e GC) apresentavam, também nesta avaliação, classificações similares no pré-teste, sendo classificados como “fracos” na agilidade e impulsão horizontal, “níveis desejados” GE e “indicadores de risco” GC na resistência abdominal, “indicadores de risco” GE e “níveis desejados de APRS” na flexibilidade, GC. Estas classificações apresentaram alterações positivas no pós-teste na agilidade e impulsão horizontal do GE, e abdominal de ambos os grupos. Entretanto ao considerar as médias do pré e pós-teste pode se identificar melhoras significativas na agilidade, impulsão horizontal e flexibilidade do GE e na impulsão horizontal e agilidade do GC, sendo que neste último houve diminuição dos valores do teste de flexibilidade.
Tabela II. Resultados dos testes de aptidão física pré e pós-teste dos escolares avaliados
Vasconcelos (2009), em estudos realizados em 24 escolas, após realizar um programa direcionado à velocidade, força muscular, flexibilidade, impulsão horizontal e rolamento para frente, verificaram vantagens do grupo experimental para o grupo controle, comparando o pré e pós-teste. Resultados similares foram encontrados neste estudo, onde o GE apresentou melhoras, com destaque a flexibilidade.
Estudo feito por Aldemir (2011), com pré-adolescentes e adolescentes, aplicando testes de desempenho motor, flexibilidade, equilíbrio, força e agilidade, indicaram efeitos positivos da dança na flexibilidade, coordenação, salto vertical e agilidade, reforçando a importância deste tipo de intervenção para a evolução motora em adolescentes. Resultados estes que corroboram os encontrados nesta pesquisa.
Conclusão
Os resultados deste estudo apontam efeitos positivos da dança no desenvolvimento motor dos escolares avaliados, no que se refere ao equilíbrio, à organização espacial e temporal, assim como na aptidão física, de forma específica na flexibilidade. As demais variáveis da aptidão física como agilidade e impulsão horizontal também apresentaram alterações significativas, para ambos os grupos.
As atividades rítmicas variadas, que compuseram a intervenção através da dança, se mostraram fundamentais no desenvolvimento dos escolares, ressaltando a importância da inserção da mesma nas aulas de Educação Física e/ou atividades físicas indicadas para crianças desta faixa etária.
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