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Relação entre ansiedade pré-competitiva e o desempenho de

surfistas, durante a etapa do circuito gaúcho de surfe amador

Relación entre ansiedad pre-competitiva y el rendimiento de surfistas, durante
la etapa del circuito de Río Grande do Sul de surf aficionado

 

*Ulbra, Canoas

**Universidade Feevale

Faculdade Fadergs. Faculdade Sogipa

(Brasil)

Jaques da Silva Cardoso*

Geraldine Alves dos Santos**

Marcio Geller Marques***

psiesporte@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          A presente investigação buscou analisar a ansiedade pré-competitiva e sua relação com o desempenho obtido em uma competição gaúcha de surfe amador. O estudo é caracterizado como uma investigação descritiva, o instrumento utilizado foi o protocolo de ansiedade CSAI-2, desenvolvido por Martens et al. citado por Grezzana (2000). A amostra constitui-se de 23 atletas amadores gaúchos participantes da categoria “open”, idade livre. Os resultados mostraram ansiedade somática e cognitiva dos atletas que se classificaram menor em relação aos atletas que não se classificaram. Os classificados demonstraram uma autoconfiança elevada. Evidenciou-se também uma diferença significativa entre os atletas que se classificaram e os que não se classificaram nos fatores ansiedade cognitiva (p=0,004) ansiedade somática (p=0,014) e autoconfiança (p=0,001). Conclui-se que para um bom desempenho é necessária autoconfiança elevada e moderados índices de ansiedade cognitiva e somática.

          Unitermos: Ansiedade. Competição. Surfe.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 185, Octubre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    O surfe é um esporte que apresenta um dos maiores crescimentos, tanto em praticantes, quanto em competições, ganhando grande destaque nos meios de comunicação. Segundo Marques (2003) o esporte vem ganhando cada vez mais destaque na sociedade em que vivemos, principalmente, pela grande popularidade que possui nas mais diversas modalidades esportivas.

    As competições geram um nível de ansiedade e estresse aos atletas, que vão variar de intensidade dependendo das características individuais de cada atleta e fazes da competição. De fato, é importante conhecer os efeitos dos aspectos psicológicos envolvidos em atividades esportivas. Em várias ocasiões, a capacidade de lidar com estes diferentes aspectos que fazem parte de uma competição, pode determinar a diferença entre o atleta vencedor e o perdedor ou entre o atleta verdadeiramente talentoso e o comum (DE ROSE JR., 2000).

    Diante dessa situação esse trabalho visa verificar os estados emocionais dos atletas antes de uma competição de surf e comparar com o desempenho dos atletas.

Revisão de literatura

O surfe

    Ninguém sabe ao certo onde o surf se originou, se entendermos o surfe na sua mais pura concepção, ou seja, o ato de deslizar sobre a arrebentação das ondas. Algumas teorias nos levam à África Ocidental, outras ainda nos remetem à costa norte do Peru, onde por muitos anos nativos deslizaram sobre as ondas utilizando embarcações feitas de fibra de junco, conhecidas como caballos de totora. Mas, se levarmos em consideração o significado da palavra “cultura”, torna-se inquestionável a ligação do surf com os polinésios (ÁRIAS, 2002).

    Relatos contam que sua origem deu-se nas ilhas Polinésias, e era considerado como um ritual religioso, uma oferenda aos deuses, porém sua projeção ocorreu no Hawai, tornando-se então um esporte praticado em todo o mundo (BEM, LEE & SEAN, 2002).

    Segundo Árias (2002) deslizar pelas ondas usando uma pequenina prancha de madeira já era parte da rotina da grande maioria dos ilhéus da Polinésia. Os havaianos tomaram esse antigo hábito, refinaram-se na arte da fabricação desenvolvendo pranchas enormes, criaram novas técnicas e elevaram o surfe ao mais alto patamar dentro de sua cultura.

    A civilização branca quase dizimou o povo nativo, com a introdução de novas doenças a miscigenação e as crenças religiosas, extinguindo seus costumes, entre os quais a prática do surfe (BABOGHLUIAN, 2003).

    Desde sua reaparição, difundido por Duke Kehanomoto do Hawai, diversas formas de competição entre surfistas foram organizadas, propiciando o aparecimento do surfe profissional, com Associações Mundiais, Federações Nacionais, e toda a estrutura necessária à organização de campeonatos (BABOGHLUIAN, 2003).

    No Brasil, o primeiro registro de surf foi feito em 1938, na praia do Gonzaga, em Santos, onde Osmar Gonçalves, Jua Haffers e Silvio Manzoni literalmente se lançavam ao mar para surfar, até então, com a primeira prancha construída no Brasil, por eles próprios (GUTEMBERG, 1989).

    Segundo pesquisa realizada no Brasil por empresa especializada, com o objetivo de levantar dados atuais referentes à popularidade do esporte, constatou-se que o surfe é o quarto esporte mais praticado no Brasil, sendo o segundo mais praticado por homens. O mais incrível foi descobrir que o surfe ao vivo na televisão é o segundo esporte que os homens mais gostam de assistir, à frente do basquete e do tênis, perdendo por pouco em popularidade para o futebol (GUARANA, 1989).

Ansiedade

    Segundo Schmith & Wrisberg (2008) ansiedade é a preocupação ou aflição sobre incertezas futuras; uma percepção de ameaça a si próprio (freqüentemente caracterizado por elevados níveis de ativação).

    Marques (2003) enfatiza que a ansiedade é um fator comum na vida do ser humano. Ela se faz presente em varias situações, principalmente nos momentos em que a pessoa não tem confiança ou controle da situação.

    A importância dada a um evento nem sempre é obvia. Um evento que pode parecer insignificante para a maioria das pessoas pode ser muito importante para uma determinada pessoa (WEINBERG & GOULD, 2008).

    Podemos perceber então que dependendo de como o atleta encara o esporte, de como ele é visto pelas pessoas que o cercam (família, amigos e treinadores) e dos elogios que recebe decorrentes dos resultados, a ansiedade pode se manifestar de forma benéfica ou maléfica (MARQUES, 2003).

    Segundo Machado (2006) é importante saber lidar com a ansiedade para que se consiga o nível ideal para cada situação. O profissional de Educação Física pode, por exemplo, tentar aumentar ou diminuir a importância real de certa situação para que o nível de ansiedade-estado tende a subir ou descer na escala afetando o desempenho, propiciando assim uma grande ajuda ao técnico ou professor na analise do nível de ansiedade que deve ser pretendido para que o “atleta” consiga um desempenho “ótimo”.

    Se a percepção da pessoa de um desequilíbrio entre demanda e sua capacidade de resposta a faz sentir-se ameaçada, o resultado será uma ansiedade-estado aumentada, trazendo com ele preocupação (ansiedade-estado cognitiva), ativação fisiológica aumentada (ansiedade-estado somática), ou ambas. Outras reações tais como alterações na concentração e tensão muscular aumentada acompanham uma elevada ansiedade-estado (WEINBERG & GOULD, 2008).

    Segundo Machado (2006), a ansiedade-estado é o conjunto de reações que variam nas diversas situações de acordo com as condições do próprio organismo. A ansiedade-estado pode ser descrita como sentimentos subjetivos percebidos conscientemente, acompanhada por um aumento de ativação no sistema nervoso autônomo, ou seja, uma condição emocional temporária do organismo humano que varia de intensidade e é instável no decorrer do tempo (WEINBERG & GOULD, 2008).

    Para Machado (206), a ansiedade-estado é um conjunto de reações que variam nas diversas situações de acordo com as condições do próprio organismo. Ela representa a ansiedade inevitável do indivíduo, diante uma situação normal, ou seja, aquela que não oferece nenhum perigo.

    A ansiedade-estado cognitiva diz respeito ao grau em que a pessoa se preocupa ou tem pensamentos negativos, enquanto a ansiedade-estado somática refere-se às mudanças de momento a momento na ativação fisiológica percebida. O estado de ansiedade somática não é necessariamente uma mudança na ativação física da pessoa, mas sua percepção dessa mudança (WEINBERG & GOULD, 2008).

    Segundo Machado (2006), ansiedade-traço é uma característica permanente da personalidade do indivíduo, onde os seres humanos sofrem, desde o nascimento de um certo grau de intensidade inevitável, que é capaz de preparar o indivíduo para suportar a ansiedade comum que a vida lhe causará nos anos subseqüentes.

    Ao contrario da ansiedade-estado, a ansiedade-traço faz parte da personalidade, uma tendência ou disposição comportamental adquirida que influencia o comportamento (WEINBERG & GOULD, 2008). É uma predisposição de uma pessoa perceber certas situações como ameaçadoras ou não, respondendo a ela com níveis variados de ansiedade-estado (VASCONCELOS, 1997).

    Em particular, a ansiedade-traço predispõe um indivíduo a perceber como ameaçadoras uma ampla gama de circunstâncias que objetivamente não são realmente perigosas física ou psicologicamente (WEINBERG & GOULD, 2008).

Psicologia do Esporte

    Segundo Becker Jr. (2008) é a disciplina que investiga as causas e os efeitos das ocorrências psíquicas que apresenta o ser humano antes durante e após o exercício ou o esporte, sejam esses de cunho educativo, recreativo, competitivo ou reabilitador.

    A Psicologia do Esporte começa a dar seus primeiros passos na antiga Grécia, onde através de registros históricos, segundo nos descreve Bravo, citado por Marques (2003) os gregos já orientavam os seus atletas, observando com atenção o perfil psicológico do homem, mesmo que percebido de forma intuitiva.

    Segundo Machado (2006), baseados em estudos de Riera, informam que algumas das primeiras publicações de que se tem conhecimento são de Shulte (1921), denominadas Corpo e alma no desporto: uma introdução à psicologia do exercício físico.

    Acredita-se que desde os primeiros passos até agora, a Psicologia do Esporte cresceu e evoluiu muito, mas de uma forma discreta. Entretanto, salienta-se que nos dias atuais a Psicologia do Esporte está se estruturando de uma forma mais concreta (MARQUES, 2003).

    Com o início da circulação de boletins, jornais, revistas e livros específicos, além da fundação de sociedades de pesquisadores da Psicologia do Esporte, percebemos uma consolidação desta especialidade em vários países (MACHADO, 2006). Becker Jr. (2008), acreditam que a Psicologia do Esporte objetiva um melhor desempenho da equipe, como uma melhor habilidade do grupo na comunicação e superação de problemas comuns entre os atletas.

    A ansiedade é um fator muito presente para o atleta. Cabe ao profissional da Psicologia do Esporte entender e transmitir ao jogador uma tranqüilidade adequada para que esta apareça em um nível bom de rendimento, ou seja, deixá-lo à vontade para praticar seu esporte, podendo assim desenvolver todas as suas habilidades (MARQUES, 2003).

Reações fisiológicas a ansiedade e a competição

    Conforme Machado (2006), os níveis de ansiedade-estado podem ser relacionados com o desempenho motor, por meio da hipótese do U-invertido, que propõe que níveis muito altos e muito baixos de ansiedade se associam a níveis baixos de desempenho, igualmente.

    Ativação é uma mistura de atividades fisiológicas e psicológicas em uma pessoa e refere-se às dimensões de intensidade de motivação em um determinado momento (WEINBERG & GOULD, 2008). O “estado ótimo de ativação” está caracterizado pelas seguintes reações: nível ótimo de ativação, motivação positiva para a competição, autoconfiança, otimismo, orientação ao êxito, concentração ótima e alta capacidade de controle psicomotor (SAMULSKI, 2002).

    Uma mudança importante no processamento de informação sob condição de alta ativação é o estreitamento perceptivo, á tendência das pessoas perderem certos tipos de informação no ambiente (SCHMIDT e WRISBERG, 2001). É sabido que o atleta entra em estado de ansiedade por não saber o que acontecerá na competição. Em seu decorrer, essa ansiedade se transforma, dando lugar a um certo relaxamento e após o término seu nível volta a oscilar, pela expectativa da repercussão do resultado (MACHADO, 2006).

    Segundo Schmidt e Wrisberg (2001) a noção de capacidade de atenção limitada tem fortes implicações para o entendimento da performance habilidosa de alto nível.

Método

    Sujeito: 23 surfistas participantes do Circuito Gaúcho de Surfe Amador na categoria Open.

Instrumento de investigação

    Para o levantamento dos resultados, utilizou-se do instrumento Competitive State Anxiety Inventory - 2 (CSAI-2), desenvolvido por Martens et al. citado por Grenazza (2000).

    Foi aplicado o questionário de perguntas fechadas antes da competição. Este constitui-se de 27 questões com quatro alternativas para respostas (1= nem um pouco; 2= um pouco; 3= moderadamente; 4= muito).

Discussão dos resultados

    A descrição e a análise das questões relacionadas a esse estudo foram obtidas através do questionamento quanto ao nível de ansiedade pré-competitiva, autoconfiança, ansiedade somática e ansiedade cognitiva sentidas pelos atletas.

Gráfico 1. Análise pré-competitiva de níveis de autoconfiança, ansiedade somática e ansiedade cognitiva em atletas classificados e não classificados

 

Tabela 1. Índice de resposta dos níveis de autoconfiança, ansiedade somática e ansiedade cognitiva em atletas classificados e não classificados

    Em relação à autoconfiança, a tabela 1 demonstra que os atletas que se classificaram obtiveram índice mais elevado de autoconfiança e os não classificados apresentaram um índice de mais baixo, tendo uma diferença estatisticamente significativa (0,001).

    Através dessa pesquisa foi possível confirmar a relação existente entre a autoconfiança e o alto rendimento na competição, sendo o fator que apresenta maior influência nos resultados apresentados pelos atletas, demonstrando que aqueles que apresentam altos índices deste, conseguem manter um “estado ótimo de ativação”.

    Para que se consiga bons resultados em competições um dos fatores importantes é acreditar no próprio potencial como atleta, e a autoconfiança é indispensável para que se consiga esse estado de concentração, o que é absolutamente necessário para alcançar os resultados esperados.

    A ansiedade somática nos atletas classificados segundo a tabela 1 foi menor que nos atletas não classificados, sendo as medias de 1,72 e 2,05 respectivamente.

    A ansiedade somática mostrou diferença estatisticamente significativa (0,014) entre os atletas classificados e não classificados, evidenciando assim a influencia nos resultados obtidos na competição. A ansiedade-estado somática refere-se às mudanças de momento a momento na ativação fisiológica percebida, alterando a performance de “alto nível”.

    Em relação à ansiedade-estado somática e o desempenho podemos dizer que a percepção de ativação fisiológica em demasia vem a ser prejudicial aos atletas, de maneira que, essa vem a interferir no desenvolvimento das habilidades específicas do esporte. Porém um certo grau de ativação é fundamental para que se obtenha uma performance alta, pois se o competidor percebe-se muito relaxado fisicamente é bem provável que não consiga desenvolver todo seu potencial, desenvolvendo com habilidade, harmonia e força as manobras, o que é fundamental para se obter bons resultados em competições de surfe.

    A ansiedade cognitiva encontrada através dessa pesquisa e demonstrada pela tabela 1 demonstra que o nível dos atletas classificados é menor, enquanto os atletas não classificados apresentando uma diferença estatisticamente significativa de 0,004.

    Segundo Weinberg & Gould (2008) ansiedade-estado cognitiva diz respeito ao grau em que a pessoa se preocupa ou tem pensamentos negativos, seguindo esse conceito que o autor nos apresenta podemos perceber que essa variável pode ser influenciada pelo grau de dificuldade da competição. Através da pesquisa comprova-se que os atletas que apresentam os menores índices desta conseguem obter resultados melhores que aqueles com um percentual mais alto desta variável.

    Sendo o surfe um esporte em que a percepção e a concentração são fatores fundamentais para que se obtenha um desempenho elevado, pois para isso, não só basta, a habilidade especifica do esporte, é necessário que o atleta tenha tranqüilidade para escolher as ondas que lhe podem proporcionar maiores possibilidades de pontuação, sendo assim se o competidor apresentar índices elevados de ansiedade-estado cognitiva encontrara maiores dificuldades para conseguir ondas que lhe permitam um desempenho satisfatório.

Conclusão

    A ansiedade somática relacionada ao desempenho dos atletas mostrou-se estatisticamente significativa, considerando que aqueles que demonstram índices mais elevados obtiveram pior desempenho, enquanto aqueles que demonstraram percentuais mais amenos deste fator conseguiram melhor performance.

    A ansiedade cognitiva também se mostrou estatisticamente significativamente nos resultados obtidos pelos atletas, demonstrando através da pesquisa que aqueles que experimentam níveis mais elevados não conseguiram bom desempenho, enquanto os que demonstram os níveis mais baixos foram os que conseguiram um desempenho satisfatório.

    A autoconfiança é dentre os fatores analisados a que apresentou maiores diferenças estatisticamente significativa diante do desempenho, dentre os atletas que tiveram desempenho satisfatório, o nível desta variável foi elevado, sendo que aqueles que não tiveram bom desempenho o índice foi consideravelmente mais baixo.

    Em relação à classificação, pode-se concluir que os atletas que vivenciaram moderados índices de ansiedade foram aqueles que obtiveram os melhores resultados na competição, juntamente com elevados índices de autoconfiança, enquanto aqueles que apresentaram elevados índices de ansiedade e baixo índice de autoconfiança não apresentaram bons resultados.

Referências bibliográficas

  • ÁRIAS, M. Surf Gênese - A antropologia do Surf. Cap. I. Revista Alma Surf, 2002.

  • BECKER Jr, B. Manual de psicologia do esporte & exercício. Porto Alegre: Nova Prova, 2008

  • BEM, M.; LEE, C.; SEAN, O. Revista Alma Surf. São Paulo n.10, p. 56, jun./jul.2002.

  • GREZZANA, José Francisco. Um estudo sobre o nível de ansiedade causado pelo pára-quedismo. Palmas, 2000. 141 f. Dissertação de Mestrado em Educação. Facepal.

  • GUARANÁ, André. Revista Fluir - Surf News. São Paulo: Editora Peixes, n. 02, p. 29, fev 2000.

  • GUTEMBERG, Alex. A História do surfe no Brasil. São Paulo, Azul, 1989.

  • MACHADO, Afonso Antonio Psicologia do Esporte: da educação física escolar ao esporte de alto nível. Rio de Janeiro: Koogan, 2006.

  • MARQUES, Márcio. Psicologia do esporte: Aspectos em Que os Atletas Acreditam. Canoas, Editora da ULBRA, 2003.

  • SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do Esporte: Teoria e Aplicação Prática. São Paulo: 2002.

  • SCHMIDT, R. A & WRISBERG, C. A. Aprendizagem e performance motora: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Porto Alegre. Artmed, 2001.

  • WEINBERG, S. R.; GOULD, D. Fundamentos na Psicologia do esporte e do Exercício. 2ª Ed. Artmed, 2008.

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