Odontologia Esportiva. Avaliação dentária e periodontal das atletas do time de futsal feminino da Nacional Gás Odontología Deportiva. Evaluación dental y periodontal de las jugadoras del equipo de futsal femenino de Nacional Gas Sports dentistry. Dental evaluation of futsal athletes’ team of National Gas |
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*Aluno de Graduação em Odontologia, Universidade de Fortaleza- Unifor **Graduados em Odontologia, Universidade de Fortaleza- Unifor ***Mestre em Odontologia – Centro de Pesquisas Odontológicas São Leopoldo Mandic, Professor assistente de Clínica Odontológica- Universidade de Fortaleza- Unifor ****Doutor em Ciências da Saúde - PPGCSA-UFRN, Professor Assistente de Clínica Odontológica – Universidade de Fortaleza-Unifor (Brasil) |
Sandro Dias Rocha Mendes Carneiro* Lorena Fragoso Silva** Lorena Canuto Nepomucena** Edinilton Lima Araújo** Marlio Ximenes Carlos*** Danilo Lopes Ferreira Lima**** |
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Resumo Introdução: Define-se Odontologia desportiva como a área da Odontologia voltada para o conhecimento, prevenção e tratamento das lesões e doenças do sistema estomatognático na prática esportiva. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar a situação bucal e as lesões decorrentes da prática esportiva em atletas de uma equipe profissional de futsal. Metodologia: 20 atletas da equipe feminina da Nacional Gás foram submetidas à avaliação periodontal através do Índice de Sangramento Gengival (ISG) e do PSR, enquanto a situação dentária foi investigada através do CPOD. A fim de verificar a ocorrência de traumas decorrentes da prática desportiva, utilizou-se questionário semi-estruturado. Resultados: A faixa etária foi de 20,4 ± 4,2 anos. Quanto à ocorrência de trauma 4 (20%) têm histórico de trauma na face e 8 (40%) relataram que já haviam sofrido trauma dentário sendo que destes, 2 (25%) ocorreram durante a prática esportiva. Nenhuma delas faz uso de protetor bucal. Avaliando o tipo de respiração 14 (70%) realizam respiração nasal, enquanto 6 (30%) respiração do tipo mista. O ISG das atletas contabilizou 17,4% ± 8,8%, enquanto o CPOD foi de 6,9 ± 5 dentes, o fator cariado responsabiliza-se por 49,64% do valor, obturados 33,81% e perdidos 16,54%. No PSR houve predomínio do código 1 para o segundo sextante, nos demais predomínio do código 2, ressalta-se que o código 3 foi observado no quarto sextante em 2 (10%) das atletas. Constatou-se ainda que somente 5 (25%) visitaram o dentista este ano. Conclusão: Através da situação de saúde das atletas, o presente estudo evidenciou o desinteresse quanto à manutenção da saúde bucal, provavelmente pela desinformação quanto à relação da saúde oral com a saúde geral, além da necessidade de maior conscientização das vantagens do uso de protetores bucais na prática desportiva. Unitermos: Saúde bucal. Esportes. Traumatismos em atletas.
Abstract Introduction: Dentistry is defined as the sport field of dentistry focused on the knowledge, prevention and treatment of injuries and diseases of the stomatognathic system in sports practice. Objective: To investigate the oral status and injuries resulting from sports activities in athletes of a professional soccer team is the purpose of this study. Methodology: 20 athletes from the women's team of the National Gas underwent periodontal evaluation by the ISG and PSR, while the dental situation was investigated by the DMTF. In order to verify the occurrence of injuries arising from sports, we used semi-structured questionnaire. Results: The age was 20.4 ± 4.2 years. The occurrence of trauma 4 (20%) have a history of trauma to the face and 8 (40%) reported that they had suffered dental injuries. Of these 2 (25%) occurred in the practice of sports. None of them makes use of mouth guard. Assessing the type of breath 14 (70%) perform nasal breathing, while 6 (30%) mixed type of breathing. ISG athletes accounted for 17.4% ± 8.8%, while the DMFT was 6.9 ± 5 teeth; the decay component is responsible for 49.64% of the value, filled 33.81% and lost 16, 54%. In PSR predominated code 1 for the second sextant, the prevalence of other code 2, it is emphasized that the code 3 was observed in the fourth sextant in 2 (10%) of athletes. It was further observed that only 5 (25%) visited the dentist this year. Conclusion: Through the health status of athletes, this study shows, the lack of interest on maintaining oral health, probably due to misinformation regarding the relationship of oral health with general health as well as the need for greater awareness of the benefits of the use of mouth guards in sport. Keywords: Oral health. Sports. Athletic injuries.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 184, Septiembre de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
A Odontologia Desportiva no Brasil teve início recentemente, em 1995, e pode ser definida como a área da Odontologia voltada para o conhecimento, prevenção e tratamento das lesões e doenças do sistema estomatognático na prática esportiva. (SIQUEIRA, 2005).
O alto grau de competitividade, nas práticas esportivas de disputa é essencial e os resultados obtidos são, muitas vezes, definidos por pequenas variáveis, entre estas, a saúde bucal. (LEMOS & OLIVEIRA, 2007).
Infecções geradas por problemas periodontais, respiração bucal e disfunções têmporomandibulares podem afetar o desempenho do atleta. Fraturas dentárias ou faciais decorrentes de impacto gerado em esportes de contato, bem como dilacerações de tecidos moles, podem afastar os atletas temporariamente de competições.
Dentre as modalidades esportivas, as que mais necessitam da intervenção da Odontologia são aquelas em que ocorrem contato. Dentre os esportes coletivos de contato o Futsal é o mais praticado em nosso país.
Investigar a situação bucal e as lesões decorrentes da prática esportiva em atletas de uma equipe profissional de Futsal é a proposta da presente investigação.
Materiais e métodos
Esse trabalho é um estudo do tipo descritivo e transversal no qual foram avaliadas todas as 20 atletas da equipe de futsal feminino da Nacional Gás.
A situação dentária foi investigada através do índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD). O índice CPO-D, mede a experiência de cárie na dentição permanente, e vem sendo largamente utilizado nos levantamentos epidemiológicos de saúde bucal, sendo recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para estudos de prevalência de cárie dentária. Todos os sujeitos da pesquisa realizaram profilaxia anterior ao exame clínico.
Para verificar traumas decorrentes da prática desportiva, utilizou-se como instrumento de coleta de dados um questionário semi-estruturado o qual esclarece onde, como e quando ocorreram os traumas relatados.
As atletas foram classificadas quanto o tipo de respiração (nasal, mista ou bucal). Isso se deu a partir da observação da manutenção ou não da boca entreaberta durante os movimentos respiratórios e o embaçamento do espelho bucal quando este era aproximado das narinas. Atletas que mantinham a boca entreaberta durante a respiração e o embaçamento do espelho era observado foram classificados em respiração do tipo mista.
As atletas foram submetidas à avaliação periodontal através do PSR (Registro Periodontal Simplificado) e ISG (Indice de Sangramento Gengival). Os exames periodontais foram realizados na clínica multidisciplinar do curso de Odontologia da Universidade de Fortaleza. O material foi esterilizado em autoclave e o exame foi realizado de acordo com as normas prescritas pela Comissão de Biossegurança da Universidade de Fortaleza (UNIFOR).
Após coletados os dados foram tabulados e analisados através do programa Microsoft Excell®.
Resultados
A média de idade das avaliadas foi de 20,4 ± 4,2 anos. Quando questionados sobre a ocorrência de trauma 4 (20%) das atletas deram respostas afirmativas para histórico de trauma na face e 8 (40%) relataram que já haviam sofrido algum tipo de trauma dentário sendo que destes, 2 (25%) ocorreram na prática esportiva. Nenhuma delas faz uso de protetor bucal.
Avaliando o tipo de respiração pôde-se observar que 14 (70%) realizam respiração nasal, enquanto 6 (30%) respiração do tipo mista. Encontrou-se respiração do tipo mista associada à: mordida aberta anterior, mordida cruzada posterior, classe III de Angle ou selamento labial incompetente.
O ISG (Índice de Sangramento Gengival) das atletas contabilizou 17,4%±8,8%, enquanto o CPOD foi de 6,9±5 dentes. Avaliando os componentes deste índice pode-se dizer que o fator cariado responsabiliza-se por 49,64% do valor, obturados 33,81% e perdidos 16,54%.
Ao verificar as visitas ao dentista constatou-se que 5 (25%) visitaram o dentista neste ano, 6 (30%) no ano passado, 7 (35%) realizaram visita odontológica anterior ao ano de 2008 e 2 (10%) nunca visitaram o dentista.
Gráfico 1. Freqüência de visitas ao dentista
Avaliando os sextantes de acordo com o PSR, verificaram-se os seguintes dados: para o primeiro sextante 7 (35%) atletas apresentaram código 1 e 13 (65%) código 2. Para o segundo sextante 4 (20%) atletas apresentaram código 0, 12 (60%) código 1 e 4 (20%) código 2. Para o terceiro sextante 1(5%) atletas apresentaram código 0, 7(35%) código 1 e 12 (60%) código 2. Para o quarto sextante 6 (30%) atletas apresentaram código 1, 12 (60%) código 2 e 2 (10%) código 3. Para o quinto sextante 2 (10%) atletas apresentaram código 0, 2 (10%) código 1 e 16(80%) código 2. Para o sexto sextante 2(10%) atletas apresentaram código 0, 4(20%) código 1 e 14(70%) código 2.
Tabela 1- Resultado do PSR no grupo estudado
Discussão
A função do cirurgião-dentista em uma equipe esportiva é, segundo Siqueira (2005), garantir uma excelente saúde bucal ao desportista, detectando fatores prejudiciais a ele, como: respiração bucal, posicionamento de dentes de forma inadequada e administração de medicamentos com substâncias que possam causar doping positivo (LEMOS & OLIVEIRA, 2007).
O diagnóstico da saúde bucal busca identificar a presença de focos dentários (que diminuem a resistência orgânica do atleta), lesões cariosas (para evitar a progressão da doença e a possibilidade de dor espontânea) e maloclusões (DIAS et al.,2005).
Dentre as várias complicações que acometem os atletas, a respiração bucal está presente como um problema muitas vezes negligenciado, que pode alterar seu desempenho aeróbico com repercussões sistêmicas. Pode-se ressaltar que pequenas diferenças, em se tratando de alto desempenho, podem influenciar nos resultados, se comparados grupos de respiradores bucais e respiradores nasais. (ABREU et al, 2006).
LEMOS (2009) explica que quando um atleta apresenta problemas bucais, este leva até duas vezes mais tempo para se recuperar de lesões físicas, pois o sistema de defesa do organismo estará dividido entre a lesão oral e a física. Com uma saúde bucal adequada o organismo do atleta funcionará melhor e com mais eficácia, pois a condições bucais têm repercussões sistêmicas, já que os processos infecciosos da cavidade bucal podem disseminar para o restante do organismo (DIAS et al.,2005).
A doença periodontal está associada a pequenos surtos de bacteriemia ou de toxemia, acarretando, em conseqüência, quadro sintomático infeccioso sistêmico, traduzido por astenia, adinamia, febricula vesperal, com freqüente dores musculares esparsas, por vezes metástases infecciosas em determinados departamentos orgânicos (HUNGRIA, 1993), pois estudos recentes demonstram a associação das periodontites com infarto agudo do miocárdio, nascimento de bebês prematuros e infecções respiratórias. Contudo, a presença da bolsas periodontais não foi relevante no presente estudo
O presente estudo deixa evidente através da situação de saúde das atletas, a desatenção quanto à manutenção da saúde bucal, provavelmente pela desinformação quanto à relação da saúde oral com a saúde geral.
Diversos trabalhos indicam que o índice de traumatismo em esportistas é alto, variando de acordo com o esporte praticado, e superior se comparado ao índice da população em geral. Segundo Ferrari (2000), os traumas ocasionados na prática esportiva representam uma parcela de 14 a 39%, entre as etiologias do traumatismo dentário, o presente estudo confirma este dado já que 25% dos traumas dentários relatados ocorreram durante a prática esportiva.
Contudo, os traumatismos dentários no esporte possuem a particularidade de poderem ser prevenidos pelo uso de protetores bucais. Assim, cabe ressaltar a necessidade de maior conscientização e divulgação, no Brasil, sobretudo entre os atletas profissionais, das vantagens do uso de protetores bucais na prática desportiva, minimizando e até mesmo prevenindo a ocorrência de injúrias aos tecidos moles bucais e peribucais (RIBEIRO et al., 2002).
De acordo com De Wet, em 1981, no momento da ocorrência de um traumatismo dentário a maior parte dos pais e alguns cirurgiões-dentistas têm dúvidas de como proceder (RODRIGUES et al., 2009). Segundo dados do projeto Centrau – Centro de Trauma Bucodentário da Universidade Federal do Ceará, muitos pacientes que não receberam os primeiros socorros adequadamente, mesmo quando procuraram um serviço de emergência médica ou odontológica, tem procurado seus serviços, concluindo que nossa categoria, assim como profissionais de emergências médicas não estão adequadamente preparados para o atendimento e orientação de pacientes com trauma dentário.
Conclusão
O presente estudo evidencia através da situação de saúde das atletas, o desinteresse quanto à manutenção da saúde bucal, provavelmente pela desinformação quanto à relação da saúde oral com a saúde geral. Ressalta-se ainda a necessidade de maior conscientização e divulgação, no Brasil, sobretudo entre os atletas profissionais, das vantagens do uso de protetores bucais na prática desportiva, minimizando e até mesmo prevenindo a ocorrência de injúrias aos tecidos moles bucais e peribucais.
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