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Percepção da imagem corporal em adolescentes de 

diferentes níveis sócio econômicos do município de Rio do Sul, SC

Percepción de la imagen corporal en adolescentes de diferentes niveles socioeconómicos del municipio de Río do Sul, SC

 

Graduados em Educação Física

Rio do Sul, SC

(Brasil)

Clair Antônio Wathier

Rodrigo Naatz

Renata Labronici Bertin

Anderson Zampier Ulbrich

cawathier@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Fundamentação: A autopercepção e a satisfação da imagem corporal são fatores importantes na auto-aceitação do adolescente e podem gerar atitudes inadequadas que prejudicam seu crescimento e desenvolvimento na sociedade. Desta forma, propôs-se verificar em adolescentes a relação da percepção da imagem corporal real com a ideal, nos diferentes níveis socioeconômicos. Método: Amostra de adolescentes entre 12 e 17 anos das escolas municipais e estaduais do Município de Rio do Sul, SC. O cálculo da gordura corporal subcutânea e a Massa Livre de Gordura (MLG) relativa e absoluta foram estimados pelo método indireto de dobras cutâneas (DC) utilizando os pontos anatômicos de tríceps, panturrilha, suprailíaca, subescapular e abdominal e para avaliar a %G por meio da bioimpedância (BIA), foi utilizado uma balança Plenna. Foi realizada a avaliação da imagem corporal pela silhueta de Stunkard et al., sendo considerado as diferentes classificações socioeconômicas como sugerido pela Associação Brasileira de empresas de pesquisas (ABEP). A análise estatística procedeu-se com a descrição dos dados, porcentagem análise de variância, com p<0,05. Resultados: a maior freqüência da percepção real da silhueta no sexo masculino foi a quatro na classe alta, e a silhueta três nas classes media e baixa. Para as meninas houve uma inversão, sendo silhueta três nas classes alta e baixa, e silhueta 4 na classe media. Já para a silhueta ideal, os meninos tenderam a aumentar a silhueta e a meninas diminuírem. Fato que se deu mais para todas as classes socioeconômicas para ambos os sexos. Conclusão: a insatisfação com a imagem corporal é maior no sexo feminino, pelo fato das meninas ostentarem diminuir sua silhueta, enquanto os meninos querem aumentar a silhueta.

          Unitermos: Adolescentes. Percepção. Imagem corporal.

 

Abstract

          Background: Self-perception of body image and satisfaction are important factors in the adolescent self-acceptance and may generate inappropriate attitudes that hinder their growth and development in society. Thus, it was proposed to verify the relationship of adolescent perceptions of body image with the real ideal in different socioeconomic levels. Method: A sample of adolescents between 12 and 17 years of state and municipal schools in the city of Rio do Sul, SC. The calculation of subcutaneous body fat and Fat Free Mass (FFM) were estimated relative and absolute indirect method of skinfolds (DC) using the anatomical landmarks triceps, calf, suprailiac, subscapular and abdominal and to assess the %G through bioimpedance (BIA) was used a scale Plenna. We conducted the assessment of body image by the silhouette of Stunkard. Considered the different socioeconomic classifications as suggested by the Brazilian Association of Research Companies (ABEP). Statistical analysis proceeded with the description of the data, percentage analysis of variance, with p <0.05. Results: The highest frequency of actual perception silhouette males was four in the upper class, and the silhouette three in lower and middle classes. For girls there was a being silhouette three classes high and low silhouette and four on the middle class. As for the ideal silhouette, the boys tended to increase profile and decrease girls. Fact that it has more to all socioeconomic classes for both sexes. Conclusion: dissatisfaction with body image is higher in females, because girls bear lower your silhouette, while the boys want to enhance the silhouette.

          Keywords: Adolescents. Perception. Body image.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 184, Septiembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A imagem corporal pode ser definida como a visão do nosso corpo que produzimos em nossa mente, ou ainda a representação mental do próprio corpo (TAVARES, 2003). A insatisfação com o corpo vem sendo identificada em adolescentes com padrões de normalidade, fazendo com que haja uma grande pressão da mídia e da sociedade por padrões de corpo. A preocupação com o corpo na adolescência é um tema explorado, bem como a influência que ela exerce na saúde do indivíduo (CUADRADO, 2000).

    Em estudo que verificou a manifestação da imagem mental dos adolescentes demonstrou construção negativa da percepção corporal dos mesmos, a ponto de sentirem-se estranhos, estrutura corporal desproporcional devido às transformações biológicas e psicossociais e que repercute no estado afetivo emocional (ALVARENGA, 2004). Quando foi comparada a imagem corporal entre meninos e meninas constatou-se que na maioria dos casos o sexo feminino cria uma imagem corporal insatisfeita (PINHEIRO, 2003; FERNANDES, 2007; TRICHES, GIUGLIANI, 2007; ALVES et al., 2008).

    De acordo com os resultados do Body Shape Questionnaire (BSQ), (COOPER et al, 1987), foi constado que 59% das meninas não estavam preocupadas com sua imagem corporal, 23,6% estavam levemente preocupadas (COOPER et al, 1987), sendo que em adolescentes brasileiros as porcentagens de insatisfação corporal são semelhantes (63,9%) e destes apenas 16,9% estavam acima do peso (TRICHES; GIUGLIANI, 2007).

    Quando verificada a insatisfação pelas partes corporais em jovens obesos, os meninos estavam insatisfeitos com seu peso, cintura, abdômen e coxa, enquanto que as meninas demonstraram sua insatisfação para seu peso, abdômen e quadril (CONTI, FRUTUOSO, GAMBARDELLA, 2005).

    Outro fator passível de interferência da percepção da imagem corporal foi relacionado ao aspecto socioeconômico, verificando diferença notáveis nos meninos da classe media alta com melhor satisfação com sua imagem, que os da classe media-baixa observado por (ARAUJO, 1998). O mesmo autor explica que o fator da dificuldade na escola certamente teve um importante papel na baixa satisfação de sua imagem. Já as meninas de classe média baixa possuem uma satisfação com sua imagem maior do que meninas da classe media alta referente a sua inteligência (ARAUJO, 1998). Resultados esses que corroboram com a afirmação de Pereira et al. (2009), que na classe baixa é verificado a negativa satisfação com sua imagem para ambos os sexos.

    Quando correlacionado dados antropométricos com a imagem corporal, estudo de Branco, Hilario e Cintra (2006), verificou que não existe relação significativa com o estado nutricional. Diante das investigações supracitadas, o estudo propõe relacionar percepção da imagem corporal real e ideal para diferentes níveis socioeconômicos de adolescentes.

Procedimentos metodológicos

Delineamento do estudo

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), por meio do senso sócio-demográfico apontou que o município de Rio do Sul situado no estado de Santa Catarina tinha 61.196 habitantes. Quando observado os dados das Secretárias, Municipal e Estadual de Ensino, no ano de 2010, contou com 4.040 alunos regularmente matriculados entre as idades de 12 e 17 anos. Inicialmente foi realizar o cálculo amostral da população de estudantes da rede pública de ensino, em que previamente foi realizado zoneamento da cidade de Rio do Sul em Norte, Sul, Leste e Oeste. Das 34 escolas públicas foi selecionado de 3 a 4 escolas por região, totalizando onze escolas sendo sete estaduais e quatro municipais, fato este ocorreu devido ao número de alunos em cada estabelecimento.

    Tomando como referência a região das escolas e do número total de alunos matriculados, foi calculada a amostra de acordo com: a) número total de meninos e meninas; b) intervalo de confiança de 95%; c) erro amostral de 5% e prevalência de 23%; uma vez que a prevalência de excesso de peso encontrada em estudos com adolescentes brasileiros de ambos os sexos em diversas regiões do país variam de 4,7% a 22,9% (GUEDES et al., 2006; FONSECA & SICHIERI, 1998). O sorteio ocorreu seguindo o método aleatório simples.

    O estudo se caracterizou por ser descritivo transversal. O início das avaliações ocorreu com contato prévio às instituições, com uma semana de antecedência, com os respectivos responsáveis das escolas. Neste mesmo dia os adolescentes sorteados foram convidados a participar das avaliações. Os participantes do estudo receberam o “termo de consentimento livre e esclarecido” para serem autorizados pelos pais ou respectivos responsáveis.

    O referido estudo esta vinculado ao projeto intitulado “Associação do gasto energético e aptidão física com a composição corporal de adolescentes da rede de ensino da cidade de Rio do Sul, Santa Catarina”, sendo aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI) protocolado sob o número 282.

    De todos os convidados a participar do estudo, 32 sujeitos não obtiveram a autorização dos pais ou responsáveis; 73 se recusaram a participar e; 13 não compareceram nos respectivos dias das coletas, deste modo os mesmo foram substituídos e avaliados em dias diferentes, totalizando 254 adolescentes.

Procedimentos metodológicos

Coleta de dados e instrumentos

    As avaliações foram realizadas por estudantes de educação física da UNIDAVI, devidamente treinados e para realização da coleta, contato com os alunos e tratamento dos dados. As coletas foram realizadas a partir do segundo semestre de 2010.

    As variáveis utilizadas no estudo foram: massa corporal (MC) mensurada combalança digital (PLENNA), com resolução de 100 gramas, em que todos os avaliados, foram mensurados em pé, descalços e vestindo apenas roupas leves (CRAWFORD, 1996, p.26). Realizaram-se duas medições e calculou-se a média aritmética, caso houvesse uma diferença superior a 0,2 kg, realizar-se-ia uma nova medição (COUNCIL OF EUROPE, 1988).

    A estatura em pé, foi utilizada um estadiômetro portátil fixado à parede (WCS), com resolução de 0,1 cm. Os adolescentes avaliados estarão descalços e posicionados em pé sobre a base do estadiômetro, formando um ângulo reto com a borda vertical do aparelho (CRAWFORD, 1996, p. 28). Foi mensurada a maior distância entre a região plantar e o vértex do crânio utilizando um ângulo reto para a realização do apoio no vértex, obtendo a medida quando o avaliado fizer uma apnéia inspiratória no momento da avaliação (CRAWFORD, 1996, p. 28; ROCHA, 1997). Duas medidas foram realizadas, calculando-se a média aritmética e se ocorrer uma diferença superior a 0,2 cm também será realizado nova medição (COUNCIL OF EUROPE, 1988). O Índice de Massa Corporal (IMC) foi calculado por meio da medida da M (kg) e estatura (m2) (ROCHA, 1997).

    As medidas segundo Triches e Giugliani (2007) foram realizadas com compasso científico da marca Cescorf com pressão constante de 10 gramas por milímetro cúbico (g/mm3), no hemicorpo direito do avaliado, em que o mesmo deve permanecer em posição anatômica e com os respectivos músculos relaxados. Realizaram-se três mensurações não consecutivas de cada dobra cutânea, adotando-se como valor a média das três mensurações (ROCHA, 1997, p. 169).

    Os pontos anatômicos das dobras cutâneas utilizados para o cálculo do percentual de gordura foram o Tríceps (TR), no sentido vertical, localizado no ponto medial entre o acrômio e o olecrano na parte posterior do braço relaxado e estendido ao lado do corpo. A medida da Panturrilha (PA) visualizada no ponto medial da maior circunferência da panturrilha, e coletada verticalmente, com o joelho flexionado a 90 graus (CRAWFORD, 1996, p. 39). A classificação foi proposta por Durenberg (1999).

    A percepção da imagem corporal foi analisada pela escala de nove silhuetas, proposta por Stunkard et al. (1983), a qual representa um continuum desde a magreza (silhueta 1) até a obesidade severa (silhueta 9), conforme apresentado na Figura 1.

    Nessa escala, o indivíduo escolhe o número da silhueta que considera semelhante a sua aparência corporal real (Percepção da Imagem Corporal Real) e também o número da silhueta que acredita ser mais condizente a sua aparência corporal ideal (Percepção da Imagem Corporal Ideal).

    Para avaliação do nível sócio-econômico foi utilizado o questionário desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP, 2008), o qual classifica as famílias em classes sócio-econômicas (A1, A2, B1, B2, C, D e E). Para este estudo as classes foram agrupadas em: classe média-alta (A1, A2); classe média (B1, B2 e C) e classe baixa (D e E).

Análise estatística

    Foi realizada inicialmente análises descritivas das variáveis antropométricas (variáveis independentes) subdivididas para cada classe sócio-econômica, sendo comparado as médias pela análise de variância (ANOVA) para um fator (one-way), valor de F, utilizando-se do Post Hoc de Tukey para identificar as diferenças entre as classes. Para identificar as possíveis diferenças de freqüência entre as classes socioeconômicas e a quantidade percentílica de sujeitos normais e obesos para ambos os sexos, utilizou-se o teste qui-quadrado (X2). Sendo também observado o número (%) de sujeitos que se consideravam com silhueta real e ideal, para cada sexo e classe socioeconômica, assim como foi realizado a comparação entre as silhuetas (real e ideal) para cada classe sócio-econômica também para cada sexo. Foi estabelecido como nível mínimo de significância p<0,05. O pacote estatístico utilizado foi o SPSS 18.0.

Resultados

    Na tabela 1 ficou evidenciada pelas medidas antropométricas a homogeneidade da amostra para ambos os sexos nas diferentes classes sócio-econômicas dos alunos residentes na cidade de Rio do Sul.

Tabela 1. Aspectos antropométricos e classificação sócia econômica

    Na tabela 2 estão apresentados à comparação das prevalências de sujeitos considerados com composição corporal normal e obeso pela classificação de Duremberg (1999) sub-classificados sócio economicamente, em que a classe média para ambos os sexos obteve maior numero de sujeitos, mas sem diferenças significativas.

Tabela 2. Prevalência do percentual de gordura e excesso de peso/obesidade de acordo com o nível sócio econômico

    Na tabela 3 foram apresentadas as frequências da imagem corporal por sexo e nível sócio econômico. Nota-se que para o sexo masculino a imagem real da classe alta detém maior quantidade de sujeitos na silhueta 4, enquanto isso nas classes media e baixa a silhueta 3 aparece foi a mais frequente. Já para o sexo feminino a imagem real nas classes alta e baixa relacionou-se à silhueta 3, enquanto isso na classe media a silhueta 4 aparece com mais frequência.

    Já na percepção da imagem corporal ideal, notou-se que para o sexo masculino a silhueta 4 encontramos a classe alta e media e na classe baixa a mais encontrada é a silhueta 3.Para o sexo feminino em todas as classes a silhueta mais encontrada foi a 3.

    Na tabela 4 comparando os valores absolutos da imagem real e ideal entre as classes sócio econômicas, sendo notado para a ANOVA que percepção real a classe baixa para o sexo feminino diferiu significativamente das demais classificações. Foi também observado nas meninas que houve diferença da percepção real da ideal para as classes média e baixa. Para os meninos a imagem real foi significativamente inferior a ideal nas classes alta e média.

Tabela 3. Porcentagem de indicação das silhuetas segundo o sexo e o nível sócio econômico

 

Tabela 4. Comparação com a imagem real e a ideal entre as classes sócias econômicas

Discussão

    Foi verificada uma tendência dos meninos idealizarem silhuetas maiores e as meninas silhuetas menores, ou seja, os meninos de forma mais fortes e as meninas mais magras. Os estudos encontrados neste artigo convergem com os dados da O’Dea et al. (2008) citado por Pereira et al. (2009) que foram realizados na Austrália com adolescentes de escolas publicas e privadas, em que essa diferença entre os sexos pode estar relacionada a um fator cultural, no qual os meninos são estimulados a desenvolverem outras competências sociais, enquanto isso as meninas são instigadas a praticarem atividades que emagreçam com enfoque no caráter estético. Outro estudo realizado em Minas Gerais constatou que 59% dos adolescentes estavam insatisfeitos com sua imagem (VILELA, 2004 citado por PEREIRA et al., 2009).

    Nos meninos a idealização para aumentar a silhueta corporal pode estar relacionado ao aspecto também estético, como destacado por Fermino et al. (2010) que observam no adolescente um ideal de forma corporal musculosa. Segundo Jones et al. (2004) citado por Adami et al. (2008), meninos com baixo conteúdo muscular ou com excesso de peso estarão com maior risco de insatisfação corporal. Já para as meninas, parece haver uma tendência para um ideal de magreza iniciado já na infância e que as acompanham até a vida adulta. Já Forestell et al. (2004) citado por Adami et al. (2008), ressaltam pesquisas defrontando que o ideal de imagem corporal feminina, tanto em adolescentes quanto em adultas, está predominantemente voltada para a perda de peso e que isso está associado ao ideal estético feminino de magreza.

    No estudo de Adami et al. (2008) realizado na região de Florianópolis foi encontrado com maior freqüência as silhuetas 4 e 3, em relação aos meninos assinalaram a silhueta 4 e as meninas a silhueta 3 as mais desejadas. Já Mciza et al. (2005) citado por Adami et al. (2008) encontraram que a silhueta 4 era considerada “normal” para meninas, foi a que mais representava o ideal de atratividade pelas adolescentes de 12 a 19 anos de várias cidades da América Latina: Buenos Aires (Argentina), Cidade Guatemala (Guatemala), Havana (Cuba), Lima (Peru), Cidade Panamá (Panamá) e Santiago (Chile). Para os meninos, a silhueta que mais representava o ideal de atratividade foi a 3 (50%), enquanto 45% das meninas escolheram a silhueta 2.

    Nas meninas da classe média apresentaram-se insatisfeitas com seu sobrepeso/obesidade. Esses dados são contrários aos apresentados por Jackson et al. (2003) citado por Pereira et al. (2009) em que verificaram maior incidência de sobrepeso/obesidade, bem como o corpo mais magro na classe alta. As meninas são mais criticas com sua imagem corporal do que os meninos, sendo que as meninas se perceberam mais em sobrepeso obesidade, escolhendo as figuras com silhuetas referentes a essas condições, enquanto os meninos se identificaram mais com as figuras de eutrofia (BRANCO, 2006).

Conclusão

    Podemos concluir que a insatisfação da imagem corporal ocorre com mais freqüência entre as meninas, por um aspecto cultural, pressão da mídia e também pela classe sócia econômica, encontrada com maior insatisfação na classe média. Os meninos tendem sempre a aumentar sua silhueta, ou seja, querendo assim sempre um corpo mais forte ou mais bonito. Conclui-se também que houve maior insatisfação pelo excesso de peso nas meninas da classe media, por vários fatores, incluindo a classe socioeconômica.

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