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A importância do consumo de fibras para redução da colesterolemia

La importancia del consumo de fibras para la reducción de la colesterolemia

 

*Biomédica, atuação em Laboratório de Análises Clínicas, Juiz de Fora, MG

**Médica veterinária, Doutora em Ciência Animal, Docente da Faculdade de Ciências da Saúde

de Juiz de Fora, MG – Universidade Presidente Antônio Carlos. Orientadora do trabalho

***Farmacêutica, Mestre em Ciências Farmacêuticas, Docente da Faculdade de Ciências

da Saúde de Juiz de Fora, MG – Universidade Presidente Antônio Carlos

****Fonoaudióloga, Mestre em Fonoaudiologia, Docente da Faculdade de Ciências

da Saúde de Juiz de Fora, MG – Universidade Presidente Antônio Carlos

Patrícia Dias Gonçalves Lemos*

Emília Maricato**

Edilene Bolutari Baptista***

Anna Marcella Neves Dias****

emaricato@hotmail.com

(Brasil)

 

 

 

 

Resumo

          Desde meados do século XX, o surgimento de diversas enfermidades dos povos civilizados foi atribuído a dieta pobre em fibras. Conforme dados, de 2011, da Organização Mundial de Saúde, cerca de 17,3 milhões de pessoas morrem a cada ano por doenças cardiovasculares causadas pelo aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos plasmáticos e estima-se que este número atinja 23,6 milhões até 2030. Devido ao alto custo dos medicamentos redutores do colesterol plasmático e o tempo prolongado de uso dos mesmos, alternativas de tratamento estão sendo usadas com o intuito de reduzir a hipercolesterolemia. Uma dessas alternativas seria o aumento no consumo das fibras alimentares. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura para demonstrar a importância, para o ser humano, de uma dieta rica em fibras solúveis, enfatizando seus efeitos sobre a hipercolesterolemia. As fibras são compostos vegetais não degradados por enzimas intestinais com ampla variedade de funções. Em vários estudos realizados em animais e humanos foi constatado que a ingesta de fibras, principalmente as solúveis, ocasionou a redução da colesterolemia.

          Unitermos: Alimentação. Dieta. Concentração plasmática. Colesterol.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 184, Septiembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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1.     Introdução

    Nos anos 1960, Peter Clave, médico da Marinha Inglesa, por meio de observações, atribuiu o surgimento de freqüentes enfermidades dos povos civilizados à dieta pobre em fibras (DANTAS, 1989).

    Somente na década de 1970, estudos referentes a essa correlação começaram a ser realizados ratificando o que antes fora observado por Clave. Com o passar dos anos, o advento da urbanização trouxe benefícios à população, entretanto, também colaborou para o aparecimento de patologias tais como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e dislipidemias (GONÇALVES et al., 2007).

    Conforme dados da Organização Mundial de Saúde de 2011, cerca de 17,3 milhões de pessoas morrem a cada ano por doenças cardiovasculares causadas pelo aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos plasmáticos, e estima-se que até 2030 este número chegue a 23,6 milhões.

    Esses dados fazem com que, popularmente, o colesterol seja mais conhecido pelos seus efeitos nocivos. Porém, esse lipídeo que pode ser encontrado de forma abundante nas membranas biológicas, principalmente nos animais, é considerado o principal esteróide, possuindo funções importantes como precursor de hormônios e vitamina D3, estudos da sua estrutura molecular e do seu metabolismo já resultou em vários Prêmios Nobel (CORTÉS et al., 2012).

    Atividade física e dieta equilibrada são recomendáveis (HEREDIA; GLINA; GAITÁN, 2013), porém às vezes se faz necessário o tratamento medicamentoso e devido ao alto custo dos medicamentos redutores das taxas de colesterol plasmático e ao tempo prolongado de uso dos mesmos, alternativas de tratamento estão sendo testadas com o intuito de se reduzir a hipercolesterolemia, sendo que uma dessas seria o aumento do consumo das fibras alimentares (RIBEIRO JORGE et al.,1998).

    As fibras são compostos vegetais não degradados por enzimas intestinais (PINHÃO et al., 2010) com ampla variedade de funções e são classificadas conforme a sua solubilidade em insolúvel e solúvel, sendo este último tipo representado pelas pectinas, mucilagens e algumas hemiceluloses (MATOS; MARTINS, 2000).

    Em estudos realizados em animais e humanos, foi constatado que a ingesta de fibras, principalmente a ingestão regular das fibras solúveis, ocasionou a redução da colesterolemia (FRIETZ, 1997), constituindo fator essencial para a prevenção de doenças relacionadas ao aumento dos níveis lipídicos plasmáticos (SILVA et al., 2003).

    O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura para demonstrar a importância, para o ser humano, de uma dieta rica em fibras solúveis, enfatizando seus efeitos sobre a hipercolesterolemia.

2.     Fibras

    O conceito inicial de fibra bruta foi atribuído por Meinhof em 1906, onde esta foi definida como a porção dos alimentos que resiste à hidrólise por ácidos e bases fortes (DANTAS, 1989).

    As fibras também podem ser conceituadas como o somatório de polissacarídeos e substâncias que resistem à digestão e absorção pelo intestino delgado humano com fermentação parcial ou total no intestino grosso (GONÇALVES et al., 2007).

    As fibras alimentares ou dietéticas podem ser adquiridas pela ingestão de alimentos, por suplementação ou por isolados de fibras (FERNANDES et al., 2006). Resultam da parede celular de vegetais e são constituídas de uma mistura de celulose, ligninas, polissacarídeos não celulósicos, hemiceluloses, substâncias pécticas, gomas e mucilagens (POURCHET-CAMPOS, 1990).

    A variação quanto à solubilidade, viscosidade, capacidade de reter água e ligação a moléculas orgânicas e minerais, faz com que a fibra seja dividida em vários tipos (ROQUE et al., 2006). Quanto à solubilidade em água, podem ser classificadas como solúvel e insolúvel (LOURES-VALE, 2004) e, ainda, podem ser de fermentabilidade alta, moderada ou baixa (ROQUE et al., 2006). Esta classificação apresenta grande importância quanto a sua ação (GUTKOSKI; TROMBETTA, 1999), pois os efeitos fisiológicos e os benefícios são diferentes em relação a cada tipo de fibra (BORGES et al., 2006).

    De acordo com o Food and Drug Association (FDA), para que uma dieta seja considerada equilibrada ela deve ser constituída de 20% a 30% de fibras, sendo que, do total de fibras alimentares, 70% a 75% devem ser de fibras insolúveis e de 25% a 30% de fibras solúveis. A ingestão de fibras na dieta humana dá-se pelo consumo regular de frutas, legumes, leguminosas, cereais (sobretudo os integrais) e verduras (LOURES-VALE, 2004).

3.     Fibra solúvel

    É aquela que está associada ao conteúdo celular das plantas, constituindo sua forma de reserva ou de depósito. São representadas pelo amido, gomas e mucilagens polissacarídeos de algas, pectinas e hemiceluloses. São também conhecidas como fibras viscosas (DANTAS, 1989).

    Alguns tipos de fibra solúvel podem ser adicionados a processamentos industriais principalmente para dar textura aos produtos alimentícios (POURCHET-CAMPOS, 1990).

    Normalmente, as fibras solúveis são fermentáveis, geleificantes e viscosas, o que lhes confere um grande número de benefícios fisiológicos, tais como: retardamento do trânsito no intestino delgado, modulação da motilidade intestinal, fornecimento de energia à mucosa intestinal, aumento da massa, volume e consistência das fezes, diminuição do pH do cólon e aumento da proteção contra infecções (ROQUE et al., 2006). E, ainda, retardam o esvaziamento gástrico, a absorção da glicose (GUTKOSKI; TROMBETTA, 1999) e reduzem o colesterol sanguíneo. Esse último benefício tem sido verificado em diversos estudos em humanos e animais (LOURES-VALE, 2004).

3.1.     Mecanismo de ação

    Sabe-se que a fibra dietética tem efeito sobre o metabolismo lipídico, principalmente no intestino delgado, podendo refletir diretamente sobre os níveis séricos de colesterol ou indiretamente por meio dos níveis séricos das lipoproteínas (LOURES-VALE, 2004). Dentre os diversos mecanismos para explicar a ação das fibras solúveis na redução das taxas de colesterol, pode-se citar:

3.1.1.     Alteração do metabolismo dos ácidos biliares

    No intestino delgado, os produtos da degradação dos lipídios (colesterol e triglicerídeos) e os ácidos biliares são retidos pelas fibras. Isto faz com que a excreção de ácidos biliares nas fezes aumente e, por conseqüência, seja reduzida a quantidade desses ácidos que deveriam chegar ao fígado por meio da circulação entero-hepática. Desse modo, os hepatócitos são estimulados a sintetizar mais ácidos biliares primários a partir do colesterol, fazendo com que suas concentrações séricas diminuam. Então, os sais biliares são impedidos de serem reaproveitados resultando na diminuição da absorção do colesterol biliar, do colesterol proveniente das dietas e de outros lipídeos por intermédio da interação formada pelas fibras solúveis no intestino (LOURES-VALE, 2004).

3.1.2.     Viscosidade da fibra solúvel

    As fibras solúveis são quase que totalmente fermentadas no cólon, produzindo altas concentrações de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Esses elementos são os principais promotores da motilidade do conteúdo fecal e regularizam o trânsito intestinal de forma suave. No intestino, os AGCC funcionam como fonte de energia para a mucosa e formam uma camada superficial suave ao longo dessa mucosa a qual funciona como barreira na absorção de alguns nutrientes, atrasando o metabolismo essencialmente das gorduras e também dos açúcares (DUTRA, 2008).

4.     Estudos em animais

    Em 1998, Ribeiro Jorge et al. estudaram os efeitos da berinjela sobre os lípides plasmáticos, o colesterol tecidual e a reversão da disfunção endotelial em coelhos. Para tal, foram utilizados coelhos da raça Nova Zelândia, de aproximadamente oito semanas, e que foram divididos em três grupos (controle, hipercolesterolemia e berinjela). Os grupos receberam uma dieta acrescida de 0,5% de colesterol e 10% de gordura de babaçu e ao grupo berinjela, além da dieta, foi administrado 10 ml de suco de berinjela por 30 dias. No final do experimento, os animais foram sacrificados e tiveram seus níveis de colesterol dosados. Como resultado, foi constatado que os animais hipercolesterolêmicos apresentaram um aumento do colesterol plasmático e que os animais tratados com suco de berinjela por 15 dias apresentaram uma redução significante de 19% nos níveis de colesterol.

    Em 1999, Fietz & Salgado avaliaram os efeitos da pectina cítrica de alta (HMP) e baixa metoxilação (LMP) e da celulose em ratos hiperlipidêmicos. O experimento, com duração de 30 dias, foi realizado com ratos da linhagem Wistar, divididos em 13 grupos. Um grupo recebeu uma dieta padrão e os demais receberam uma dieta com níveis diferenciados de fonte de fibra solúvel (pectina) e insolúvel (celulose) e tiveram posterior mensuração dos níveis séricos. Foi concluído que as dietas com 10% e 15% de HMP apresentaram maior capacidade na redução dos níveis séricos de colesterol e triglicérides.

    Em 2003, Piedade e Canniatti-Brazaca realizaram um estudo comparando o efeito do resíduo do abacaxizeiro e da pectina cítrica de alta metoxilação nos níveis de colesterol sanguíneo em ratos. Em sua pesquisa foram utilizados animais da linhagem Wistar, dos quais seis foram sacrificados no início do experimento após 12 horas de jejum para realização de coleta sanguínea por punção cardíaca e inicial análise de colesterol total, HDL-colesterol e LDL-colesterol. Os demais foram divididos em grupos que foram alimentados com dietas elaboradas com diferentes níveis de resíduo do abacaxizeiro e de pectina cítrica de alta metoxilação. Foi concluído que a concentração plasmática de colesterol total foi reduzida em todos os tratamentos, sendo o melhor efeito proporcionado pela ingestão de dietas com pectina. As dietas com o resíduo do abacaxizeiro também proporcionaram redução da colesterolemia quando compradas à dieta controle. Em relação às frações de colesterol pesquisadas, o HDL obteve aumento somente nas dietas acrescidas de pectina e o LDL foi reduzido em todos os tratamentos. O resíduo do abacaxizeiro também proporcionou redução do LDL, porém, em menores níveis.

    Silva e colaboradores (2003), com a finalidade de determinar o efeito das fontes de fibras no farelo de aveia e trigo sobre o perfil lipídico em ratos Wistar, realizaram um estudo em que foram utilizados 48 ratos albinos, distribuídos em grupos. Em um dos dois grupos controles foi estabelecido uma dieta com 5% de celulose e isenta de colesterol, o segundo grupo controle recebeu dieta contendo 5% de celulose e 1% de colesterol e os demais grupos diferiram nas concentrações (5, 10 e 15%) e no tipo de farelo (aveia ou trigo). Após o período experimental foram realizadas dosagens sanguíneas indicando que o farelo de aveia utilizado como fonte de fibra reduziu os níveis de colesterol sanguíneo, LDL e triglicerídeos e o farelo de trigo apenas reduziu a taxa de triglicérides dos animais estudados.

    Pinhão e colaboradores (2010) investigaram os efeitos da fibra de maracujá, fonte de pectina, em cães com sobrepeso. No primeiro dia de experimento, após doze horas de jejum, os cães tiveram os níveis de colesterol e triglicérides mensurados e, em seguida foram alimentados com ração úmida de acordo com seus pesos. No segundo dia, os cães foram alimentados com a mesma quantidade de ração, porém acrescida de 10 gramas de fibra de maracujá composta de 6% de fibra solúvel. Os cães hiperlipidêmicos receberam de seus proprietários durante quinze dias dez gramas de fibra de maracujá e nova avaliação sérica foi realizada. Os autores concluíram que os animais hiperlipidêmicos apresentaram redução considerável nos seus valores séricos de colesterol e não apresentaram reações adversas com o uso da fibra.

5.     Estudos em humanos

    Em 1998, Cruz et al. acompanharam 20 pacientes hipertensos com idade média de 60 anos e Índice de Massa Corpórea (IMC) de 28 kg/m², por um período de 222 dias. Os pacientes consumiram, durante este período, suco de berinjela com casca liquefeito com suco de laranja. Os autores verificaram que estes pacientes obtiveram uma redução de até 30% no colesterol sérico, 43% na fração LDL-colesterol e ainda reduziram seu peso corporal.

    Jenkins e colaboradores (2002) estudaram a eficácia das fibras beta-glucano e psyllium na redução da colesterolemia humana. Foram avaliados 68 adultos hiperlipidêmicos que consumiram uma dieta rica em fibras e com baixo teor de colesterol e gordura durante um mês. Coletas sanguíneas foram realizadas no início do estudo e durante a segunda e quarta semanas. Os autores concluíram que em comparação com a dieta controle, a dieta rica em fibras reduziu o colesterol total e que ainda foram promovidas pequenas reduções na pressão arterial dos indivíduos avaliados.

    Em 2004, Oliveira e Sichieri pesquisaram a variação do colesterol sérico utilizando o fracionamento das refeições de 49 mulheres com excesso de peso. As mulheres, de forma randômica, receberam maçã (30g), pêra (30g) e biscoito de aveia (60g) por 14 semanas. Após a 14ª semana os pesquisadores concluíram que houve redução de 12,6 mg/dL no colesterol sérico e de 17,4 mg/dL no LDL-c das mulheres hipercolesterolêmicas independente de peso corporal, idade e tipo de alimento ingerido sugerindo que o número de refeições poderia ser uma medida de prevenção e controle da hipercolesterolemia.

    Em 2007, Ramos e colaboradores avaliaram o uso da farinha da casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) na redução do colesterol. Foi realizado um estudo com 19 mulheres com idade entre 30 e 60 anos apresentando hipercolesterolemia que foram tratadas com ingestão de 30g de farinha de maracujá por 60 dias em suas dietas. Após este período, os autores concluíram que houve uma redução significativa nos valores de colesterol. Porém, estes estudos vão de encontro aos estudos de Janebro e colaboradores (2008) que avaliaram o efeito do mesmo composto nos níveis lipídicos e glicêmicos de 43 portadores de Diabetes Mellitus tipo 2. Estes pacientes receberam a mesma quantidade da farinha da casca de maracujá também por 60 dias. Ao final dos estudos, os autores concluíram que não foi verificado redução dos níveis de colesterol total e LDL-c nos pacientes, entretanto, houve redução nos níveis glicêmico e de triglicerídeos e aumento do colesterol HDL nos mesmos.

    E já em 2011, Couto e Wichman verificaram o efeito da farinha de semente de linhaça nas concentrações séricas de colesterol total, LDL-c, HDL-c e triglicerídeos em mulheres com idade superior a 19 anos e IMC superior a 25 kg/m². Foram selecionadas 22 mulheres que foram distribuídas em dois grupos (grupo 1 e grupo 2). O grupo 1 recebeu 10 g de farinha de linhaça triturada por 60 dias e o grupo 2 consumiu 20 g do mesmo preparado. O grupo 1 mostrou relevante redução nas concentrações de triglicérides e HDL-c e o grupo 2 apresentou redução nos níveis de colesterol total, HDL-c, LDL-c e triglicerídeos. Os autores concluíram que a linhaça se mostrou eficaz na redução de IMC em ambos os grupos e que o maior consumo de linhaça refletiu em maior percentual de redução no perfil lipídico.

6.     Consideracões finais

    Os efeitos benéficos e hipocolesterolemiantes das fibras foram comprovados em vários estudos tanto em animais quanto em humanos, principalmente pela ingestão de fibras solúveis e por diversos mecanismos de ação que incluem a alteração do metabolismo de ácidos biliares, ou simplesmente pela viscosidade da fibra ingerida.

    Evidencia-se que, para uma maior redução do colesterol plasmático, o uso da fibra solúvel é de extrema importância e que a ingestão de uma dieta balanceada juntamente com a prática de atividade física regular também proporciona uma melhor qualidade de vida e induz a uma redução na propensão a diversas patologias associadas à hipercolesterolemia. No entanto, em alguns estudos não houve comprovação eficaz dos efeitos do consumo de fibras alimentares, fazendo-se necessário um maior aprofundamento quanto aos seus benefícios para a população.

Referências

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