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Atividade física e comportamentos sedentários

em adolescentes da cidade de Manaus, Amazonas

La actividad física y los comportamientos sedentarios en adolescentes de la ciudad de Manaus, Amazonas

 

*Laboratório de Estudo do Desempenho Humano (LEDEHU)

Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, AM

**Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Manaus, AM

***Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde. Universidade

Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC

(Brasil)

Déborah de Araújo Farias*

Andrelúcio Almeida de Souza**

Moysa Marquez Serruya**

Ewertton de Souza Bezerra*

Mateus Rossato*

Rita Maria dos Santos Puga Barbosa**

Markus Vinícius Nahas***

dafkuat@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O declínio da prática de atividades físicas e o crescente aumento da dependência de equipamentos eletrônicos no cotidiano de um indivíduo são fatores ligados ao aumento da incidência de sobrepeso e obesidade. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi caracterizar os comportamentos sedentários e níveis de atividade física em adolescentes da rede pública da cidade de Manaus. Participaram do estudo 782 adolescentes de ambos os sexos de escolas públicas cursando o ensino médio (15-19 anos). As informações foram coletadas por meio de questionário desenvolvido e validado para adolescentes. Foram considerados insuficientemente ativos, os jovens que não acumulavam pelo menos 300 minutos/semana de atividades físicas moderadas ou vigorosas. Considerou-se para o uso excessivo de TV e computador/games um tempo maior que por 2 horas/dia. A prevalência de adolescentes insuficientemente ativos foi de 44,8%. Durante a semana de aula o comportamento sedentário foi de 40,9% aumentando para 46,1% aos finais de semana. Constata-se que os adolescentes das escolas públicas da cidade de Manaus apresentam elevada prevalência de níveis insuficientes de atividade física e comportamento sedentário. Esses dados devem ser tratados com atenção, já que quase a metade dos sujeitos avaliados apresenta tais comportamentos de risco à saúde.

          Unitermos: Atividade motora. Adolescente. Saúde do adolescente.

 

Abstract

          The decline in physical activity and increasing on electronic devices dependence in daily life of an individual are factors linked to increased incidence of overweight and obesity. Therefore, the objective of this study was to characterize sedentary behaviors and levels of physical activity in adolescents from public schools in the city of Manaus. Study participants were 782 adolescents of both genders from public high schools (15-19 years). Data was collected using a validated health behavior questionnaire developed for adolescents. Students were classified as not being physically active if they reported less than 300 minutes of moderate/vigorous physical activity (MVPA) per week. More than two hours a day was considered excess screen time (TV, computer, games). The prevalence of insufficiently active adolescents was 44,8%. During the week of school the sedentary behavior had increased from 40,9% to 46,1% on weekends. Adolescents in the city of Manaus showed high prevalence of insufficient levels of physical activity a sedentary behavior. The values observed must be treated carefully, since half of the subjects assessed have those unhealthy behavior.

          Keywords: Motor activity. Adolescent. Adolescent health.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 184, Septiembre de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Sabe-se que os benefícios advindos da prática de atividade física são inúmeros. Dentre estes, estão a redução do risco de doenças crônicas e cardiovasculares (DUMMEL, 2007; SIMÃO, FREITAS DE SALLES & POLITO 2008), diminuição dos níveis de ansiedade e depressão (SOUZA & DUARTE, 2005), auxílio na manutenção e controle do peso corporal5, promovendo assim o desenvolvimento físico, mental e social (EUROPEAN HEART HEALTH INITIATIVE).

    O excesso de peso corporal entre os jovens cresceu de forma significativa em diversos países, inclusive no Brasil (WANG, MONTEIRO & POPKIN, 2002), com isso, ocorreram mudanças nos padrões de atividade física que acompanharam essa tendência (MONDA & POPKIN, 2005). De acordo com os dados do IBGE em 2009, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos estava com o peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Entre 1974/75 e 2008/09 a percentagem de sobrepeso entre indivíduos do sexo masculino de 10 a 19 anos aumentou de 3,7% para 21,7%, já nas moças e mulheres o aumento foi de 7,6% para 19,4%.

    O incentivo á pratica de atividades físicas desde a infância repercute positivamente na fase adulta. Estudos mostram que hábitos sedentários na fase adulta podem estar relacionados ao baixo nível de atividade física na infância e adolescência (WHITAKER et al., 1997). Dados epidemiológicos mostram o avanço dessa tendência ao sedentarismo (PELEGRINI, 2008).

    É possível observar também um crescente aumento da dependência de equipamentos eletrônicos no cotidiano de um indivíduo, independente da sua idade. Ao mesmo tempo, de forma inversamente proporcional, uma diminuição na prática de atividades físicas, tanto em escolas como em comunidades, e essa situação pode ser, em parte, decorrente do aumento de tempo despendido diante de computadores, videogames ou televisão (GLOBAL ATTITUES PROJECT, 2010). Portanto o objetivo do presente estudo foi descrever as prevalências de comportamentos sedentários e níveis de atividade física em adolescentes da rede pública de ensino da cidade de Manaus.

Procedimentos metodológicos

    Este estudo é uma análise secundária dos dados de um levantamento epidemiológico de delineamento transversal do projeto “Estilo de Vida e Indicadores de Saúde de Escolares do Ensino Médio do Amazonas” em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (NUPAF/UFSC), com aprovação do comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Amazonas com o CAAE nº. 0302.0.115.000-11. A coleta ocorreu nos meses de outubro e novembro de 2011 em Manaus - AM.

    Participaram do estudo indivíduos de ambos os sexos, com idades entre 15 e 19 anos, matriculados em escolas públicas de ensino, cursando o ensino médio no município de Manaus, Amazonas. O processo amostral foi realizado em três estágios: I – Unidades de Educação em cada uma das seis distritos da capital, conforme distribuição da Secretária de Estado da Educação (SEDUC); II – Escolas (segundo o porte da escola: grande – mais de 500 alunos; médio – 200 a 499; e pequeno – menos de 200 alunos); e III – Turmas (aleatória por conglomerado, conforme relação fornecida pela Secretaria de Educação do Estado).

    Para calcular o número de adolescentes da amostra, considerou-se a proporcionalidade dos alunos dos turnos diurno e noturno, a representatividade por sexo, o tamanho da escola e a região geográfica. Utilizou-se o cálculo amostral proposto por Luiz e Magnanini (2000), considerando um intervalo de confiança de 95% e erro tolerável de 2%. Como a amostra foi por conglomerados (turmas intactas), multiplicou-se por dois (efeito do design amostral – DEFF) o tamanho inicialmente calculado. Com isso, estimou-se em 1.054 adolescentes o tamanho mínimo da amostra e, por segurança, decidiu-se acrescentar 25% para os casos de perda na coleta. Seguindo o plano amostral, 936 sujeitos responderam ao questionário, sendo excluídos da pesquisa indivíduos que não estavam dentro da faixa etária estimada, sujeitos que não preencheram completamente o questionário ou não entregaram o termo de consentimento livre e esclarecido (n=164). A amostra final ficou em 782 adolescentes. A coleta dos dados foi realizada através de aplicação do questionário intitulado “Estilo de Vida do Adolescente Manauara 2011” que foi formulado e adaptado com base no COMPAC 2 (Comportamento do Adolescente Catarinense) seguindo o modelo adotado pelo NUPAF-UFSC, utilizado nos levantamentos dos Estados de Santa Catarina e Pernambuco. Além disso, uma aplicação piloto permitiu avaliar o tempo médio para responder ao questionário e as possíveis dúvidas de interpretação dos estudantes.

    As questões relacionadas à atividade física e incluíam a forma de deslocamento para a escola ou trabalho (a pé, bicicleta, carro, ônibus/moto), atividades de lazer e a prática de esportes. Foram considerados insuficientemente ativos os jovens que acumularam menos de 300 minutos/semana (equivalente a 5 vezes por semana com no mínimo 60 minutos por dia) de atividade física moderada a vigorosa (AFMV) (PROCHASKA, SALLIS & LONG, 2001). No que diz respeito aos comportamentos sedentários, três questões foram utilizadas como análise: “Quantas horas por dia você assiste TV”, “Quantas horas por dia usa computador e/ou joga videogame” e “Quanto tempo você gasta sentado, conversando com amigos, jogando cartas ou dominó, falando ao telefone, dirigindo ou como passageiro, lendo ou estudando (não considerar o tempo Assistindo TV e usando computador e/ou videogame)”. Determinou-se como tempo excessivo de TV e Computador/games o uso por tempo maior que 2 horas/dia (AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS, 2001).

    Todos os dados descritivos foram apresentados através de distribuição de frequência absoluta e relativa. Os mesmos foram obtidos através do programa SSPS 17.0 for Windows.

Resultados

    A descrição da amostra, quanto às variáveis analisadas no estudo é apresentada na tabela 1.

Tabela 1. Distribuição da amostra (n=782), segundo a descrição do Estudo. Manaus/AM, 2011

    Quanto à preferência da atividade de lazer, 45% dos adolescentes têm como preferência atividades físicas (esportes, danças, outros), 3,8% jogos de mesa, 4,6% assistir TV, 4,6% jogar videogame, 23,3% usar o computador, 8,6% atividades culturais (cinema, teatro, apresentações), 0,6% atividades manuais e 9,5% outras atividades.

    Pouco mais de três quartos dos adolescentes (78,7%) não trabalhava e se deslocavam de modo ativo (a pé ou de bicicleta) para a escola (n=471; 60,2%) sendo que pouco mais de um terço (35,3%) gastavam menos de dez minutos por dia para chegar até a escola, enquanto somente 9% gastavam trinta ou mais minutos por dia independente da forma de deslocamento. (Tabela 2)

Tabela 2. Distribuição da Amostra (n=782), segundo a preferência de atividade de lazer e forma de deslocamento para escola e trabalho. Manaus/AM, 2011

    Quando questionados a respeito do gosto pela prática de atividades físicas, 51,7% afirmaram gostar, 14,5% se mostraram indiferentes e 5,4% afirmaram não gostar de praticar atividades físicas. A prevalência de adolescentes insuficientemente ativos foi de 44,8% (n=350) enquanto 55,2% (n=432) dos pesquisados afirmaram ser fisicamente ativos. (Tabela 3)

Tabela 3. Distribuição da Amostra (n=782), segundo características da prática de atividade física

    Os resultados mostraram também que durante uma semana normal de aula, o tempo despendido em comportamentos sedentários de risco (> 2 horas por dia) foi de 43,6% (assistir TV) e 32% (uso de computador/videogame) havendo um aumento dessa proporção aos finais de semana (46,8% e 39,4% respectivamente). A proporção de adolescentes que passa mais de duas horas do seu tempo sentado, conversando com amigos, participando de jogos de mesa, atividades culturais e manuais, dirigindo ou como passageiro, lendo ou estudando durante a semana de aula foi de 47,2% em relação aos que passam duas ou menos horas com esses hábitos (52,8%) e aos finais de semana houve uma inversão nessa proporção sendo 52,1% os adolescentes que passavam mais de duas horas nesses hábitos e 47,9% os que passam duas ou menos horas. (Tabela 4)

Tabela 4. Distribuição da Amostra (n=782), segundo fatores associados ao comportamento sedentário

Discussão

    O presente estudo apresentou um perfil de atividade física insuficiente e excesso de comportamentos sedentários. Pôde-se observar que quase a metade da população analisada possui tanto níveis insuficientes de atividade física (44,8%) como excesso de comportamento sedentário durante a semana de aula (40,9%) tendendo a um aumento aos finais de semana (46,1%). Apesar da prevalência de adolescentes fisicamente ativos ser maior (55,2%), o valor encontrado para caracterizar os níveis insuficientes de atividade física ficou próximo da metade do n total da nossa amostra e por isso foi considerado como alto.

    Alguns levantamentos realizados no Brasil indicaram que o nível de insuficiência em atividades físicas foi de 28,5% no estado de Santa Catarina (SILVA et al., 2009), 58,5% em Caxias do Sul/RS (VASQUES & LOPES, 2009), 55,2% em Londrina/PR (GUEDES, et al., 2001), 55,9% em João Pessoa/PB (FARIAS JR, 2008). Esses estudos acima mencionados utilizaram instrumentos similares aos desta pesquisa. Em Niterói/RJ a prevalência foi de 37,6% (SILVA & MALINA, 2000), em Pelotas/RS foi de 58,2% (HALLAL et al., 2006) e no Rio de Janeiro/RJ foi de 39,2% (GOMES, SIQUEIRA, SICHIERI, 2001). Na Noruega, um estudo foi feito em dois momentos distintos: no período entre 1995-1997 a proporção de adolescentes com baixos níveis de atividades físicas foi de 70% e em 2000-2001 subiu para 75% (RANGUL et al., 2011). A variação dos instrumentos utilizados para a coleta desses dados pode ter resultado nessa diferença de valores entre as pesquisas realizadas no Brasil e no exterior, porém há um consenso quanto à prevalência de baixos índices de atividade física entre os adolescentes.

    Quando questionados a respeito do gosto pela prática de atividades físicas, 51,7% afirmaram gostar da prática, 14,5% se mostraram indiferentes, 5,4% afirmaram não gostar da prática e 28,4% têm uma opinião incerta quanto ao gosto ou não pela prática de atividades físicas. Esses resultados constatam a necessidade de haver um conhecimento maior a respeito dos benefícios de curto, médio e longo prazo ao praticar atividades físicas (MACEDO et al., 2003).

    O presente estudo mostrou também maior prevalência de deslocamento ativo à escola (60,2%). Vasques (2008) relatou que 61,9% dos adolescentes de Caxias do Sul/RS se deslocavam para a escola de forma ativa, sendo a maior prevalência do sexo feminino. Um estudo realizado em João Pessoa/PB encontrou prevalência de deslocamento ativo de 70%, os autores desse estudo observaram que os estudantes que se deslocavam passivamente à escola (30%) apresentavam uma maior prevalência de excesso de peso, gordura corporal e pressão arterial elevada quando comparados aos que se deslocavam ativamente (SILVA & LOPES, 2008). Com base nesses resultados e, considerado que um ano letivo tem duração básica de 200 dias, pode-se afirmar que a forma ativa de deslocamento ajuda na manutenção de um estilo de vida ativo.

    Considera-se ativo o jovem que acumula o equivalente a sessenta minutos diários de atividades físicas de moderada a vigorosa (AFMV) em cinco ou mais dias da semana (PROCHASKA, SALLIS & LONG, 2001). Os achados deste estudo mostraram que 55,2% dos adolescentes se encaixam nesse padrão. Estando esse valor próximo ao da percentagem de adolescentes insuficientemente ativos.

    A proporção de adolescentes que no seu lazer costumavam gastar seu tempo com comportamentos sedentários acima de duas horas diárias em uma semana normal de aula foi de 40,9% e aos finais de semana aumentou para 46,1%. Os achados do presente estudo mostraram prevalência de comportamentos sedentários superior aos de Santa Catarina (38,5%) (SILVA et al., 2009), Recife/PE (26,2%) (SOUZA & DUARTE, 2005), próxima à encontrada em Caxias do Sul/RS (43,2%),28 e inferior à encontrada em Londrina/PR (48,6%) (GUEDES et al. 2001). Presume-se que o aumento do tempo despendido em comportamentos sedentários pode corroborar com o aumento da incidência de sobrepeso e obesidade nessa população (GUIULIANO & CARNEIRO, 2004).

    Gordon-Larsen et al. (2004) em seu estudo longitudinal com mais de 20.000 indivíduos sobre atividade física e evolução do comportamento sedentário na transição da adolescência para a fase adulta observaram que a grande maioria dos adolescentes não conseguiu atingir cinco ou mais sessões de atividades físicas moderadas por semana e esse comportamento se estendeu para a fase adulta. Nota-se assim que a tendência da população é diminuir o nível de atividade física e aumentar o nível dos comportamentos sedentários.

    A alta prevalência de comportamentos sedentários conjugado com o baixo nível de atividades físicas pode ser resultante de alguns fatores, tais como: ser do sexo feminino, ter baixa escolaridade (OEHLSCHLAEGER et al., 2004), excesso de peso, insatisfação com a vida e à não inclusão na prática de esportes, fumo, bebida, baixa escolaridade materna, envelhecimento (RANGUL et al., 2011), baixo consumo de frutas e verduras, estudar no turno noturno (SILVA et al., 2009), condição socioeconômica, maior nível de escolaridade do pai, não trabalhar (FARIAS JR, 2008), residir com até 4 pessoas, possuir TV no quarto, deslocar-se passivamente à escola (VASQUES & LOPES, 2009), avanço da série escolar (SOUZA & DUARTE, 2005).

    Ter pais obesos aumenta quase o triplo de chances de tanto crianças obesas como não obesas se tornarem adultos obesos (WHITAKER et al., 1997). A conscientização e o estímulo à prática de atividades físicas devem começar desde a infância e adolescência. Alves (2005) afirma que prática de atividades físicas na adolescência contribuem para a manutenção desse comportamento na idade adulta. Além do incentivo pela prática de atividades físicas, a preocupação com os hábitos alimentares deve ser levada em conta desde a infância também com o intuito de prevenção contra obesidade (MELLO, LUFT, MEYER, 2004).

    A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a Saúde como o bem estar bio-psico-social. A prática de atividade física é capaz de diminuir o nível de estresse prejudicial à saúde (PIRES et al., 2004). Corroborando com isso, pode-se dizer que a atividade física promove saúde, pois, prescrita da forma correta, estabelece esse equilíbrio biológico, psicológico e social.

    Ter conhecimento quanto à preferência dos alunos em relação às atividades físicas deve ser um fator levado em consideração na elaboração dos planos escolares, pois atividades repetitivas acabam se tornando enfadonhas e desestimulantes. A criação de espaços de lazer como praças, parques, ciclovias, pistas de skate viabilizam a prática de atividades físicas bem como incentivam à utilização de meios de transporte mais ativos.

Conclusões

    O aumento agravante da incidência de obesidade é uma realidade. Sabe-se que o sedentarismo e a obesidade estão interligados, pois o sedentarismo induz à obesidade e a obesidade leva ao sedentarismo. Levando em consideração também que os comportamentos sedentários durante a adolescência podem se agravar na fase adulta, e através dos resultados obtidos neste estudo, constata-se que deve haver uma preocupação com esses adolescentes quanto aos seus hábitos comportamentais. O estímulo quanto à prática de atividades físicas deve ser incentivado, bem como a conscientização da necessidade de realizar tal prática. Para tanto, políticas publicas devem ser implantadas, a fim de que possam ser realizados programas que venham a sanar essa necessidade e através dessa ação promover assim saúde e qualidade de vida.

Referências

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