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O treinamento de baixa intensidade associado

à oclusão vascular: evidências positivas

El entrenamiento de baja intensidad asociada con la oclusión vascular: evidencias positivas

 

*Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS

**Centro Universitário La Salle (UNILASALLE), Canoas, RS

Faculdade Cenecista de Osório, Osório, RS

(Brasil)

Luan de Medeiros*

Dr. Ricardo Pedrozo Saldanha**

ricardo@ricardosaldanha.com.br

Dr. Eduardo Ramos da Silva**

edurramos@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Aumentos de força e hipertrofia muscular estão associados à protocolos de treinamento que enfatizam o recrutamento de grandes unidades motoras, através de intensidade elevadas de carga. Efeitos similares parecem ocorrer durante a estimulação com baixa carga (inferior a 50% de 1RM) associada à concomitante restrição parcial de fluxo sanguíneo local. O objetivo desta revisão de literatura foi analisar os efeitos do treinamento de baixa intensidade sob oclusão vascular parcial (sigla em inglês LITO) na força e na hipertrofia muscular e identificar características metodológicas comuns entre os estudos disponíveis. Observou-se uma unanimidade em relação aos efeitos positivos sobre o ganho de força e hipertrofia associados à LITO independentemente das características da amostra, da magnitude de oclusão ou do protocolo de treinamento.

          Unitermos: Oclusão vascular. Kaatsu-training. Força. Hipertrofia.

 

Resumen

          El aumento de la fuerza muscular y la hipertrofia se asocian con protocolos de entrenamiento que hacen hincapié en el reclutamiento de grandes unidades motoras a través de la carga de alta intensidad. Efectos similares también ocurren durante la estimulación con baja carga (menos de 50% 1 RM) asociado la concomitante restricción parcial del flujo de sangre local. El objetivo de esta revisión fue analizar los efectos del entrenamiento de baja intensidad bajo oclusión vascular parcial (sigla en inglés LITO) en fuerza e hipertrofia muscular e identificar las características metodológicas comunes entre los estudios disponibles. Se observó unanimidad sobre los efectos positivos sobre las ganancias de fuerza e hipertrofia asociada con LITO independientemente de las características de la muestra, la magnitud de la oclusión o el protocolo de entrenamiento.

          Palabras clave: Oclusión vascular. Kaatsu de entrenamiento. Fuerza. Hipertrofia.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 18, Nº 183, Agosto de 2013. http://www.efdeportes.com

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Introdução

    O treinamento contra resistido tem sido amplamente estudado por seus efeitos sobre a condição muscular, óssea e da qualidade de vida de diversas populações 1,2. Estudos conduzidos com obesos diabéticos 3, portadores de degenerações ósseas 4,5 e idosos 6,7 tem demonstrado que esse tipo de treinamento induz efeitos positivos sobre essas condições.

    Os protocolos utilizados nesses estudos geralmente envolvem exercícios resistidos concêntricos, excêntricos, isométricos ou pliométricos uma vez que possibilitam um melhor controle da intensidade e do volume de treinamento. Quanto à carga utilizada, os estudos referem utilização de intensidades próximas a 80% de uma contração máxima (1RM) sendo que o Colégio Americano de Medicina do Esporte 2 recomenda que o treinamento de força de adultos saudáveis seja realizado com cargas de 60% a 70% para séries de 8 a 12 repetições com indivíduos destreinados ou razoavelmente treinados e 80% a 100% de 1RM para sujeitos treinados.

    Todavia, há de se considerar que a alta intensidade necessária para a melhora da força máxima pode não ser apropriada à condição física de sujeitos fisicamente limitados como idosos mais debilitados ou determinadas condições clinicas pós-traumáticas ou pós-cirúrgicas 8. Considerando esta necessidade de viabilização de melhora nos níveis de força muscular e massa magra, o treinamento realizado com intensidades reduzidas associadas à oclusão vascular parcial (método conhecido como Kaatsu Training ou low-intensity training with occlusion - LITO) surgiu na década de 1960, e recentemente passou a ser consistentemente estudado no que diz respeito à metodologia, mecanismos, efeitos e aplicabilidade 9,10.

    Sugere-se que a restrição do fluxo sanguíneo tecidual durante o exercício contra-resistido através da aplicação de um torniquete pneumático no seguimento exercitado, é capaz de promover alterações no padrão de ativação neuromuscular aumentando a demanda metabólica mesmo em exercícios com intensidade reduzida 11,12.

    Estudos que avaliaram os efeitos desta prática utilizaram diferentes configurações de treinamento (intensidade, volume, tipo de exercício, tempo de intervenção, etc.), em grupos musculares variados (em relação ao tamanho e numero de articulações associadas), diferentes populações (patológicas e saudáveis), tempo de aplicação e magnitude da pressão utilizada para restrição do fluxo sanguíneo local. Não foram encontradas pesquisas analisando sistematicamente estudos sobre o treinamento de baixa intensidade sob oclusão vascular parcial. Portanto, o presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento de baixa intensidade sob oclusão vascular parcial sobre a força e a hipertrofia muscular e também de investigar a influência da combinação de variáveis desse método efeitos pretendidos.

Metodologia

    A presente revisão de literatura buscou nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus e Science Direct, artigos publicados a partir do ano 2000 sobre o tema. Os unitermos utilizados foram “kaatsu training”, “vascular occlusion”, “bloodflow restriction”, “restricted bloodflow” e “limited bloodflow”, que também foram usados em combinação com “muscle hypertrophy” e “muscle strength”.

    Os estudos foram organizados da seguinte maneira: estudos sobre efeitos agudos do exercício com oclusão vascular; estudos sobre efeitos crônicos do treinamento sob oclusão vascular e; efeitos crônicos do tratamento com oclusão vascular (sem exercício).

    Nesta revisão, somente foram considerados os estudos controlados e que apresentaram valor da significância do teste de hipótese. Para a análise desses estudos, foram observadas suas metodologias (características dos sujeitos, do estímulo oclusivo e do protocolo de exercício) e os resultados que diziam respeito à alteração da área de secção transversa (CSA) e força muscular.

Resultados

    Foram encontrados 22 estudos relacionados à oclusão vascular parcial sendo que 12 investigaram os efeitos agudos deste tipo de intervenção durante o exercício, três analisaram efeitos crônicos do tratamento e outros 10 estudaram as adaptações crônicas do exercício combinado à oclusão vascular parcial. Três estudos investigaram tanto efeitos agudos da restrição de fluxo sanguíneo como as adaptações ao treinamento.

    Os ensaios que avaliaram as adaptações de longo prazo do exercício sob oclusão vascular foram listados e detalhados de acordo com as características do sujeito, do estímulo oclusivo, protocolo de treinamento e resultados (Quadro 1).

Quadro 1. Adaptações crônicas de hipertrofia e força muscular ao treinamento de baixa intensidade sob oclusão vascular parcial

Discussão

    Esta revisão teve como objetivo analisar os efeitos do treinamento de baixa intensidade sob oclusão vascular parcial sobre a força e a hipertrofia muscular. Desde o surgimento desse método de treinamento, diversos estudos tem evidenciado a influência do LITO em componentes neuromotores e metabólicos associadas ao condicionamento muscular – especialmente à força e à hipertrofia. Os estudos que analisam os efeitos do exercício convencional sobre a força e hipertrofia muscular demonstram relação dose-dependente entre intensidade do treinamento e as alterações morfológicas e funcionais associadas ao aumento da produção de força 21,2,22,23. Por outro lado, os diversos estudos que avaliaram a influência da oclusão vascular parcial nos resultados do treinamento, indicam que, é possível obter adaptações semelhantes ao treinamento convencional mesmo com uso de intensidades relativamente baixas combinado à limitação parcial do fluxo sanguíneo do segmento. Takarada et al. (2000b) 11 observaram que o aumento de força e hipertrofia do grupo que realizou o treinamento a uma intensidade entre 30% e a 50% de 1RM com oclusão vascular foi semelhante ao grupo que o fez em intensidades próximas a 80% de 1RM sem oclusão.

    Assim como o autor supracitado, diversos pesquisadores observaram efeitos positivos do treinamento sob oclusão vascular em fatores metabólicos e neurais da força e da hipertrofia muscular (Quadro 1) sem todavia apresentar uma uniformidade com relação à metodologia ou protocolos de treinamento. Foram encontrados diferentes estímulos oclusivos, população de amostra e características do treinamento (ex.: volume, carga, intervalo, musculatura treinada e velocidade de execução). Esta inequalidade poderia induzir falsas interpretações sobre a real efetividade do método. Praticamente todos os estudos encontraram melhoras significativas independentemente das características dos sujeitos, da magnitude do estímulo oclusivo ou do protocolo de treinamento utilizado. Somente em dois destes 15,16 não foi observada diferença significativa na área de secção transversa após o treinamento.

Efeitos da LITO sobre a força muscular

    A restrição do fluxo sanguíneo durante o exercício pode induzir gradualmente uma maior ativação de unidades motoras de tipo II do que o mesmo exercício feito sem oclusão 12. Este fenômeno é evidenciado pela redução do pH intramuscular durante o exercício associado à oclusão 11, pelo aumento da concentração sanguínea do tampão fosfato (H2PO4-), da divisão de fosfato inorgânico e redução de fosfocreatina e glicose intracelular 24 e pelo aumento da atividade eletromiográfica observada nos grupos musculares exercitados sob oclusão. Utilizando cargas que variaram de 40% e 80% da contração voluntária máxima (CVM) pressões de oclusão próximas a 50mmHg e 100mmHg (membros superiores), Takarada et al. (2000b) 11 observou uma tendência de elevação da atividade eletromiográfica proporcional à magnitude da oclusão quando comparado com a situação sem oclusão nos mesmos indivíduos. Este mesmo autor 10, aplicando pressão de oclusão de aproximadamente 214mmHg nos membros inferiores de atletas, observou ativação eletromiográfica 80% maior no grupo LITO em relação ao grupo sem oclusão (p<0,01) durante a execução de uma ação concêntrica. Cronicamente, Moore et al. (2004) 12, investigou a influência do LITO na EMG avaliando a diferença na ativação neuro-motora entre a 1ª e a 3ª série de exercício a 50% de 1RM após o treinamento com sujeitos destreinados. Seus resultados mostraram aumento significativo (p<0,05) na EMG do grupo LITO em relação ao controle neste protocolo.

LITO e resposta hipertrófica

    No presente estudo foi analisada também a influência do LITO sobre a hipertrofia muscular. Assim como na força, os resultados mostram unanimidade quanto aos efeitos positivos desse método no aumento da CSA. A hipóxia tecidual durante o exercício de baixa intensidade associado à restrição de fluxo sanguíneo promove alterações metabólicas semelhantes àquelas observadas em atividades de alta intensidade sem oclusão vascular, pois tanto a contração muscular 25,26 quanto a oclusão 27 dificultam a drenagem de produtos do metabolismo anaeróbio induzindo alteração da atividade EMG e a liberação dos hormônios relacionados à hipertrofia muscular 22, como hormônio do crescimento 20 e insulina IGF-I 28.

Protocolos de treinamento

    Assim como as variáveis clássicas do treinamento (ex.: volume, intensidade, velocidade de execução e intervalo), as características do estímulo oclusivo parecem interferir nas adaptações orgânicas ao exercício, indicando inclusive, uma relação dose-dependente com o exercício 29. A partir dos resultados apresentados no Quadro 1 é possível identificar combinações eficazes de variáveis para membros superiores e inferiores. Os estudos envolvendo membros superiores utilizaram pressões entre 100mmHg e 160mmHg, de uma a três séries de exercício até falha concêntrica (exceto YASUDA et al., 2011 13), intensidades de 20% a 50% de 1RM, intervalos de 60 segundos, por um período de seis a dezesseis semanas e realizado com freqüência semanal de duas a três vezes. Já com membros inferiores, utilizou-se pressões de 50mmHg a 250mmHg, de uma a três séries de exercício, intensidades também de 20% a 50% de 1RM, com 30 a 60 segundos de intervalo, de três a dezesseis semanas de duração e com freqüência variável entre duas e doze sessões semanais.

Considerações finais

    Considera-se que, o achado de maior relevância do presente estudo é o efeito positivo do treinamento de baixa intensidade combinado à oclusão vascular parcial sobre a força e hipertrofia muscular. A comparação das metodologias indica que o LITO pode promover tais benefícios independentemente da população, das características da oclusão ou do treinamento. Dessa forma, destaca-se a aplicação deste método em pessoas que necessitam de exercícios voltados ao aprimoramento da força e da massa muscular, mas que não poderiam ser submetidas a altas cargas de treinamento, como idosos e ou portadores de limitações ortopédicas. Contudo, os riscos do LITO ao sistema cardiovascular ainda não estão completamente esclarecidos e a utilização do método para essas populações deve ser cautelosa.

Referências

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