Resposta do lactato no treinamento concorrente após exercício aeróbico a 100% e 105% do VO 2 no PCRLa respuesta del lactato em el entrenamiento concurrente luego del ejercicio aeróbica al 100% y 105% del VO 2 en PCRResponse of lactate in training concurrent after aerobic exercise and a 100% 105% VO 2 of RCP |
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Universidade Vila Velha – UVV (Brasil) |
Marcela de Paula Favoreto Juliany Schmidel Miguel Ângelo Alves dos Santos |
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Resumo O treinamento concorrente (TC) é a realização na mesma sessão de treinamento os exercícios de força e aeróbico, e o objetivo do trabalho foi verificar a resposta do lactato sanguíneo no treinamento concorrente após exercício aeróbico realizado a 100% e a 105% do consumo de oxigênio (VO2) no ponto de compensação respiratório (PCR). A metodologia se baseou em uma amostra composta por 10 voluntários de ambos os sexos, praticantes de musculação e com idade entre 18 a 25 anos. Após a ergoespirometria e teste para calibrar a carga a 10RM no exercício leg press 45° foi realizado três sessões experimentais com intervalo mínimo de 48h entre elas. 1ª sessão: três séries de 10RM, com três minutos de intervalo; 2ª sessão: vinte minutos de exercício aeróbico a uma velocidade correspondente a 100% do VO2 obtido no PCR seguido de três séries de 10RM, com três minutos de intervalo; 3ª sessão: vinte minutos de exercício aeróbico a uma velocidade correspondente a 105% do VO2 obtido no PCR seguido de três séries de 10RM, com três minutos de intervalo. Após cada sessão experimental foi coletado 25 ml de lactato (Accutrend® Plus). Para observar diferença significativa na resposta do lactato sanguíneo, durante as sessões de exercício, foi utilizada análise de variância de uma via. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Não houve diferença significativa na resposta do lactato sanguíneo entre as três sessões experimentais, conclui-se que a realização de exercício aeróbico a 100% e a 105% do VO2 no PCR antes do exercício de força não altera significativamente os níveis séricos de lactato sanguíneo durante o treinamento concorrente. Unitermos: Treinamento concorrente. Lactato sanguíneo. Ponto de compensação respiratória.
Abstract The concurrent training (TC) is to perform the same workout strength training and aerobic and the objective was verify the response of lactate in training concurrent after aerobic exercise and 100% 105% oxygen consumption (vo2) at the point of respiratory compensation (PCR). The methodology was based on a sample of 10 volunteers of both sexes, weight lifters and aged 18 to 25 years. After spirometry to calibrate and test the load to 10RM leg press exercise at 45° was performed three experimental sessions with an interval of 48 hours between them. 1st session: three sets of 10 RM with three minutes apart; 2nd session: twenty minutes of aerobic exercise at a speed corresponding to 100% of VO2 obtained by PCR followed by three sets of 10RM, with three minutes apart; 3rd session: twenty minutes of aerobic exercise at a speed corresponding to 105% of VO2 obtained by PCR followed by three sets of 10RM, with three minutes apart. After each experimental session was collected 25 ml of lactate (Accutrend ® Plus). To observe a significant difference in blood lactate response during exercise sessions, analysis of variance was used in a way. All statistical hypotheses were tested with alpha = 5%. No significant difference in blood lactate response between the three experimental sessions, it is concluded that performing aerobic exercise at 100% and 105% of VO2 in PCR prior to exercise power does not significantly alter serum levels of blood lactate during the concurrent training. Keywords: Concurrent training. Blood lactate. Respiratory compensation point.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 182 - Julio de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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Introdução
Treinamento concorrente (TC) é a realização na mesma sessão de treinamento os exercícios de força e aeróbico. Treinamento de força e resistência podem ser realizados concorrentemente para melhorar a performance em esportes, assim como para reabilitação de lesões e doenças cardiovasculares (BELL et al., 2000; CHTARA et al., 2005). A literatura atualmente investiga a hipótese de haver um comprometimento negativo no desempenho quando se combina a resistência aeróbica e a força num mesmo período de treinamento. Para tanto, existem três hipóteses que tentam explicar essa circunstância: a) hipótese crônica: propõe a idéia de que a adaptação causada pelo treinamento de resistência é diferente da adaptação causada pelo treinamento de força, é levado em conta o princípio da especificidade, ou seja, o treinamento de força causa adaptações específicas, diferenciadas e, em alguns casos, antagônicas em comparação com as adaptações ocorridas pelo treinamento aeróbico; o treinamento de força causa decréscimo da densidade mitocondrial e capilar, fatores esses de suma importância para o desenvolvimento da resistência aeróbica. Enquanto o treinamento aeróbico causaria uma atenuação da hipertrofia muscular, afetando assim, o aumento da força (JUNIOR; BEZERRA, 2005). b) overtraining: na qual ocorre fadiga devido à atividade prévia, alterações no metabolismo energético e alteração nas concentrações hormonais (SOUZA et al., 2007), o organismo assimila um acentuado volume de treinamento para as duas capacidades motoras; c) hipótese aguda: um treinamento de resistência realizado anteriormente ao de força produz fadiga comprometendo assim a produção de força no treino subsequente (SOUZA et al., 2007), podendo ocorrer durante o exercício ou imediatamente após.
Alguns autores sugerem que o TC pode prejudicar o desenvolvimento da força, hipertrofia e potência muscular, devido às diferentes adaptações neurais (KRAEMER et al., 1995). Em outras pesquisas, não foi encontrada interferência, positiva ou negativa do TC sobre a força e a hipertrofia muscular, o mesmo não acontecendo com a potência, que parece sofrer interferência negativa do treinamento aeróbico (BRUNETTI et al., 2008).
Craig et al. (1991) relataram que o desenvolvimento de força dos membros inferiores foi comprometido, quando os indivíduos realizaram sessões de corrida antes das sessões de treino de força, no entanto isso não ocorreu nos membros superiores. Os autores sugeriram que o desenvolvimento de força dos membros inferiores foi comprometido, devido à fadiga induzida pelo exercício aeróbico. Sporer e Wenger (2003) também verificaram uma redução no número máximo de repetições a 75% de 1RM até 8h depois de dois tipos de atividade aeróbica (intervalado com alta intensidade e contínuo com intensidade moderada). Os autores também demonstraram que houve uma recuperação completa após 24h de descanso da atividade aeróbica para o teste de repetições máximas. Em outra pesquisa Saraiva et al., (2009) observaram que o número de séries (3, 6, 9 e 12) no TC não influenciou significativamente nas respostas dos níveis séricos de lactato sanguíneo, após sessão de força seguida do exercício de aeróbico.
Diante de tantas controvérsias, Brunetti e Adolfo (2008) analisaram a influência da ordem da sessão de treinamento sobre a resposta aguda do lactato sanguíneo, freqüência cardíaca (FC) e do consumo de oxigênio (VO2) durante o TC. Os resultados obtidos nesta pesquisa demonstraram que a ordem da sessão no TC não influenciou significativamente nas respostas do lactato sanguíneo antes e depois do exercício resistido (4 séries de 8 RM e 4 séries de 16 RM) e na resposta da FC e do VO2, antes e depois do exercício aeróbico a 60% e 80% da reserva do consumo de oxigênio (VO2R).
Uma das hipóteses possíveis para a ausência do aumento significativo do lactato sanguíneo durante o TC na pesquisa realizada por Brunetti e Adolfo (2008), foi a realização do exercício aeróbico abaixo do ponto de compensação respiratória (PCR), momento em que ocorre uma intensificação do metabolismo anaeróbico, cujo acidose é compensada pela ativação do sistema tampão e bicarbonato de sódio (RONDON et al., 1998). Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar a influência do exercício aeróbico realizado a 100% e a 105% do consumo de oxigênio (VO2) no ponto de compensação respiratória sobre a resposta do lactato sanguíneo no treinamento concorrente.
Metodologia
a. Sujeitos de estudo e procedimentos éticos e legais
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, segundo regulamento 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde. Participaram do estudo 10 voluntários de ambos os sexos, com idade entre 18 e 25 anos praticantes de musculação. Não foram incluídos aqueles que fizessem uso de medicamentos com influência sobre o comportamento das respostas funcionais e, também, indivíduos com doenças crônicas comprovadas ou com problemas osteomioarticulares, que pudessem comprometer a validade e realização dos testes propostos. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi solicitado a todos que preenchessem um Questionário de História de Saúde e assinassem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, contendo informações a respeito dos testes e procedimentos experimentais a serem realizados e dos riscos e benefícios existentes.
b. Avaliação funcional
Foi realizada uma avaliação inicial, na qual foram medidas, pressão arterial e freqüência cardíaca de repouso, assim como as medidas de estatura, massa corporal e dobras cutâneas. Para calcular a densidade corporal, foi utilizada a equação de PETROSKI (1995) e a de SIRI (1961) para o percentual de gordura (apud FERNANDES FILHO, 2003). Após a avaliação, os participantes foram submetidos a um teste de ergoespirometria para identificação de dados metabólicos. Para tanto, foi utilizado o Protocolo “D” (NEGRÃO; BARRETO, 2005) em esteira ergométrica Super ATL (Inbrasport, Brasil). As variáveis cardiorrespiratórias VO2, produção de dióxido de carbono (VCO2) e ventilação pulmonar (VE) foram medidas usando um analisador de gases (Aerosport – VO2000, acoplado ao sistema computadorizado, Ergo PC Elite ® versão 2.0). Os dados foram coletados a cada ciclo respiratório e, depois, transformados para uma média de 10s. A FC foi monitorada por freqüencímetro (Polar – A1). Antes de cada teste, os sistemas de análise do O2 e CO2 foram calibrados usando o ar ambiente como referência. O consumo de oxigênio de pico (VO2pico) no teste foi considerado como o maior valor obtido no pico do exercício, quando o indivíduo entrava em exaustão, observada a média de 10s. Os limiares ventilatórios: anaeróbio (LA) e o ponto de compensação respiratória (PCR) foram determinados, utilizando-se os seguintes critérios: LA: menor valor do equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2) e menor valor da fração expirada de oxigênio (FEO2); PCR: menor valor do equivalente ventilatório de dióxido de carbono (VE/VCO2) e maior valor da fração expirada de dióxido de carbono (FECO2). Ambos os limiares foram verificados em exercício de intensidade progressiva.
A avaliação inicial e a ergoespirometria foram realizadas em laboratório climatizado, com temperatura em torno de 22° e umidade relativa do ar entre 60% e 70%. Os voluntários foram orientados a comparecer às sessões experimentais descansados, alimentados e hidratados. Nos intervalos entre as sessões de testes não foi permitida a realização de exercícios para membros inferiores, a fim de evitar qualquer interferência nos resultados obtidos.
c. Teste de repetições máximas
Após a conclusão da ergoespirometria, os participantes descansaram por 10 minutos e executaram o teste de 10 repetições máximas (10 RM) no aparelho leg-press 45º (Sickert - Brasil). Cada voluntário tinha direito a três tentativas com intervalos de 3 min entre as séries, a partir de cada tentativa a carga foi acrescentada ou diminuída de acordo com a proximidade em 10RM. Caso não fosse alcançado o número de repetições máximas foi dado um intervalo mínimo de 48 horas para que um novo teste fosse realizado.
d. Procedimentos experimentais
Após os testes iniciais foi realizado três sessões experimentais com intervalo mínimo de 48h entre elas.
1ª sessão: três séries de 10RM, com três minutos de intervalo entre as séries;
2ª sessão: vinte minutos de exercício aeróbico a uma velocidade correspondente a 100% do VO2 obtido no PCR seguido de três séries de 10RM, com três minutos de intervalo entre as séries;
3ª sessão: vinte minutos de exercício aeróbico a uma velocidade correspondente a 105% do VO2 obtido no PCR seguido de três séries de 10RM, com três minutos de intervalo entre as séries.
A velocidade na esteira foi calculada usando a equação metabólica sugerida pelo ACSM (2010) para as intensidades correspondentes a 100% e a 105 do VO2 no PCR. Em todas as sessões experimentais foi realizado aquecimento de 5 minutos na esteira ergométrica com velocidade entre 4 a 5 km/h. Entre as sessões experimentais foi dado um período mínimo de 48h de intervalo. Durante as três sessões experimentais os voluntários foram orientados a comparecer descansados, alimentados e hidratados. Além de não realizar nenhum exercício vigoroso para os membros inferiores nas últimas 24h.
Para observar a fadiga instalada durante cada sessão de treinamento foi coletado 25 µl de lactato sanguíneo da polpa digital do dedo de todos os participantes, a partir de um lancetador com lancetas descartáveis da marca Accu-Check. Todos os cuidados com a assepsia foram tomados antes e depois da coleta do mesmo. As concentrações de lactato foram analisadas por meio de um lactímetro modelo Accutrend® Plus (Roche, Alemanha). Todas as aferições foram realizadas após a última série do ultimo exercício da seqüência de 10RM em todas as sessões. Todas as variáveis pesquisadas foram realizadas pelo pesquisador responsável pela pesquisa.
e. Análise dos dados
Para observar diferença significativa na resposta do lactato sanguíneo, durante as sessões de exercício, foi utilizada análise de variância de uma via. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Os dados foram apresentados como média ± desvio-padrão (DP). A análise dos dados foi realizada no pacote estatístico GB-STAT v 6.5 for Windows.
Resultados
Na tabela 1 encontraram-se as características físicas dos voluntários. Os voluntários apresentavam uma média de idade de 21,1 ± 4,2 anos, IMC de 23,1 ± 2,3 e no teste de 10 RM levantou um peso médio de 155,7 ± 62
Tabela 1. Características físicas dos voluntários e teste de 10 RM
As respostas metabólicas do teste de ergoespirometria encontram-se na tabela 2. O VO2pico obtido no teste ergoespirométrico foi de 39,1 ± 6,3 ml(kg.min)-1, o VO2LA e o VO2PCR foram atingidos a 51,9% e 82,9% do VO2pico, respectivamente.
Tabela 2. Resultados do teste de ergoespirometria
Não houve diferença significativa (p< 0,05) na resposta do lactato sanguíneo entre as três sessões experimentais (tabela 03).
Tabela 3. Comparação da resposta do lactato sanguíneo entre as três sessões experimentais
Discussão
O objetivo deste estudo foi verificar a influência do exercício aeróbico realizado a 100% e a 105% do VO2 no PCR sobre a resposta do lactato sanguíneo no treinamento concorrente. Os principais resultados obtidos foram:, a) não foi observada diferença significativa nos níveis séricos de lactato quando foi feito a primeira sessão de 10 repetições máximas (10 RM) no aparelho leg-press 45º; b) resposta semelhante foi observada na segunda sessão realizando um exercício aeróbico há vinte minutos com uma velocidade correspondente a 100% do VO2 obtido no PCR seguido de três séries de 10RM; c) bem como na terceira sessão realizando um exercício aeróbico há vinte minutos com uma velocidade correspondente a 105% do VO2 obtido no PCR seguido de três séries de 10RM.
Resultado similar foi encontrado no estudo de Brunetti et al. (2008) investigaram a influência da ordem da sessão no TC. A amostra foi dividida em 2 grupos, o grupo A realizou 4 séries de 16 repetições com intervalos de 2 minutos antes e depois do exercício aeróbico a 60 e 80% do VO2R. O grupo B realizou 4 séries de 8 repetições com intervalos de 3 minutos antes e depois do exercício aeróbico a 60 e 80% do VO2R. Não houve diferença significativa nas respostas de lactato sanguíneo coletado após o exercício resistido realizado antes ou depois do exercício aeróbico, e na resposta da FC e do VO2, antes e depois do exercício aeróbico a 60% e 80% do VO2R.
Os resultados observados nessa pesquisa também foram corroborados por Oliveira et al. 2010 quando verificou a influência do exercício aeróbico a 70% da reserva do consumo de oxigênio realizado antes da combinação de quatro exercícios de força para membros inferiores sobre a resposta do nível sérico de lactato sanguíneo. A amostra foi composta por 13 indivíduos de ambos os sexos, praticantes de musculação e com idade entre 18 e 32 anos. Para o treino de força foram utilizados os exercícios cadeira extensora, leg horizontal, máquina para agachamento e leg press 45°, realizados em 3 séries e carga a 10RM. O exercício aeróbico teve duração de trinta minutos Foram realizados duas sessões experimentais: 1a sessão: resistido a 10RM; e 2a sessão: aeróbico + resistido a 10RM. Os autores não encontraram diferenças significativas nos níveis séricos de lactato sanguíneo entre as sessões experimentais.
Já Collins & Snow (1993), verificaram que a ordem das sessões não interferiria no desenvolvimento da força ou da resistência aeróbica. Os autores organizaram um protocolo de treinamento de três vezes por semana, no qual o primeiro grupo fazia primeiro o treinamento de força seguido de treinamento aeróbio enquanto o outro grupo fazia ao contrário. Os resultados revelaram que ambos os grupos não demonstraram diferenças estatísticas no desempenho da força e da resistência aeróbia, independente da ordem das sessões. Leveritt et al. (1999) não identificaram queda significativa na produção de força em universitários, com exercício de força sendo realizado 8 e 32h após 50min de atividade aeróbica em cicloergômetro, com cargas variando de 70 a 110% da potência crítica.
Em controvérsia aos estudos anteriores, Leveritt & Abernethy (1999) avaliaram a influência negativa na produção de força de membros inferiores no exercício agachamento, após uma atividade contínua realizada no cicloergômetro, em intervalos de 5 min. O teste de força compunha-se 3 séries de repetições até a fadiga, com uma carga equivalente a 80% de 1 RM. Houve comprometimento relevante no número de repetições máximas, quando comparado com a sessão controle sem a atividade aeróbia.
No estudo realizado por Craig et al. (1991), em que foi avaliado o comprometimento de força durante uma sessão de corrida, foi demonstrado que houve redução no desempenho de força de membros inferiores, porém o mesmo não foi observado na atividade de membros superiores. Isto foi atribuído à fadiga instalada após a sessão de endurance. Provavelmente o declínio apresentado no desempenho da força, imputado à falta de tempo para recuperação, a diminuição da ativação dos componentes musculares, o protocolo utilizado, intensidade, volume, entre outros; seja a explicação mais coerente para responder às adaptações antagônicas (CRAIG et al. 1991; PAULO et al. 2005).
Dessa forma, são necessários que mais estudos sejam realizados para comprovar a influência do exercício aeróbico no PCR sobre a resposta aguda do lactato sanguíneo no treinamento concorrente.
Conclusão
A realização de exercício aeróbico a 100% e a 105% do VO2 no PCR antes do exercício de força não altera significativamente os níveis séricos de lactato sanguíneo durante o treinamento concorrente.
Referências
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