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Estudo comparativo da imagem corporal de idosas 

praticantes de hidroginástica e praticantes de musculação

Estudio comparativo de la imagen corporal de mujeres mayores que practican gimnasia acuática y practicantes de musculación

 

*Profa. Mestre em Ciências da Saúde da UEG/ESEFFEGO e da UNIVERSO/GOIÂNIA

**Acadêmica do curso de Educação Física da UEG/ESEFFEGO

(Brasil)

Samanta Garcia de Souza*

Anamélia Gomes de Oliveira Seixas**

samantagarciaef@yahoo.com.br

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de satisfação com a imagem corporal dos idosos, na UNATI/UEG/ESEFFEGO, foram entrevistadas 65 mulheres idosas praticantes de atividade física (musculação e hidroginástica). Neste total 52 idosas praticam hidroginástica com média de idade de 64,71 anos. As 13 praticantes de musculação têm a média de idade de 68,84 anos. O protocolo utilizado para análise da imagem corporal das idosas é composto por 12 silhuetas em escala progressiva de imagens reais (como realmente elas viam seus corpos e imagens ideais (como elas gostariam que fossem seus corpos). Sendo assim, cada voluntária assinalou duas imagens (MATSUDO, VELARDI, BRANDÃO et al., 2007). Além de responder a um questionário com a finalidade de analisar e categorizar as respostas (GONDIM, CUNHA, SOUZA et al, 2011). Os resultados demonstram a tendência à obesidade e à insatisfação com a imagem corporal.

          Unitermos: Imagem corporal. Hidroginástica. Musculação. Idosas.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 182 - Julio de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    No Brasil segundo uma pesquisa realizada em 2006 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e pelo UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) estabeleceu-se um novo padrão demográfico no Brasil, com predominância das populações adulta e idosa. Todo ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira, a maior parte com doenças crônicas e alguns com limitações funcionais (VERAS, 2007).

    O envelhecimento é um processo que, do ponto de vista fisiológico, não acontece concomitantemente ao avanço da idade cronológica, apresentando considerável variação de indivíduo para indivíduo. Este processo é acompanhado por uma série de modificações nos diferentes sistemas do organismo afetando a composição corporal, a massa muscular, os sistemas: cardiovascular; pulmonar; neural ou de outras funções orgânicas que sofrem efeitos deletérios (FARO JR., LOURENÇO 7 BARROS NETO, 1996a, 1996b; IAZBEK & BATISTELLA, 1994; MATSUDO 7 MATSUDO, 1993; SKINNER, 1991; MCARDLE, KARTCH 7 KARTCH, 1986).

    Chaimowiz (1997) afirma que mesmo iniciado após os 65 anos o exercício físico tem efeitos positivos podendo gerar: maior longevidade, redução das taxas gerais de mortalidade, melhora da capacidade fisiológica em portadores de doenças crônicas, redução do número de medicamentos prescritos, prevenção do declínio cognitivo, manutenção de status funcional mais elevado, redução da freqüência de quedas e da incidência de fraturas, além de benefícios psicológicos, como melhora da auto-estima e auto-imagem.

    A imagem corporal abrange dimensões fisiológicas, psicológicas e sociais, sendo composta por representações sobre aparência, forma corporal e tamanho. A percepção corporal refere-se a compreensão e satisfação dos idosos em relação ao seu próprio corpo e a percepção da realidade que a envolve. É por meio da percepção corporal que a pessoa julga seu corpo, e dessa forma constrói sua auto-imagem

    A imagem corporal é compreendida como a “figuração do próprio corpo ou a maneira pelo qual o corpo se apresenta para si próprio” (SCHILDER, 1999, apud MARTINS, 2009).

    Para Matsuo et al. (2007) é um desafio o idoso ter uma boa imagem corporal, já que a sociedade atual impõe como modelo ideal de corpo, o corpo jovem e saudável. Balestra (2002) relaciona a atividade física ás melhoras na percepção da imagem corporal em idosos, identificando-a como uma importante aliada para melhor compreensão dos mesmos sobre suas individualidades fisiológicas, psicológicas e sociais.

    Os efeitos da atividade física regular, sistemática sobre e sistema muscular do idoso é impressionante, e o resultados de um programa de treinamento resistido e de força bem planejado, baseado cientificamente, pode ser espetacular (Pollock e Wilmore, 1993).

    Este estudo tem como objetivo comparar a imagem corporal de idosos praticantes de hidroginástica com idosos praticantes de musculação

Metodologia

    O presente estudo é definido por Mattos, Rossetto Júnior e Blecher (2008) como descritivo, no qual tem como característica principal interpretar opiniões onde há observações, registros, correlações e descrição de fatos, mas de uma forma sem que ocorra manipulação da realidade observada. Os métodos utilizados geralmente são as coletas de dados através de questionários, testes e observações sistemáticas.

    Os procedimentos metodológicos não causaram qualquer constrangimento ou desconforto as idosas, e somente foram realizados mediante assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.

    Como critérios de inclusão dos sujeitos para a referida pesquisa serão considerados os seguintes requisitos: a) ter uma freqüência assídua nas aulas de hidroginástica e de musculação; b) consentimento das idosas por escrito; c) ter idade igual ou acima de 60; d) praticar hidroginástica e musculação por pelo menos 6 meses no projeto de extensão da ESEFFEGO-UEG; e) não possuir nenhuma contra indicação médica.

    Como critérios para exclusão do estudo sertão adotados: a) recusa em participar ou retirar o seu consentimento em qualquer fase da pesquisa; b) desistência do programa de hidroginástica e de musculação; c) não assinatura do termo de consentimento livre esclarecido; d) contra indicação médica.

    Para a coleta de dados serão utilizados dois instrumentos para análise da imagem corporal da população avaliada. O primeiro instrumento (STUNKARD, SORENSON e SCHULSINGER, 1983) será utilizado para visualizar a imagem real e a ideal das idosas enquanto que o segundo instrumento (questionário) será utilizado e desenvolvido para categorizar as falas da população.

    Para a análise da imagem corporal o instrumento utilizado será o teste de Stunkard, Sorenson e Schulsinger (1983) para avaliação de imagem corporal, adaptado para a população brasileira por Matsudo, Velardi, Brandão et al. (2007).

    O teste é composto por 12 silhuetas em escala progressiva possibilitando a análise da imagem corporal das idosas. As avaliadas observaram as silhuetas e identificaram uma imagem que representa o seu corpo real e outra imagem que representaria o seu corpo ideal. Sendo assim, cada voluntária assinalará duas imagens.

    O segundo instrumento utilizado será um questionário criado pelas pesquisadoras com a finalidade de analisar a percepção da imagem corporal das idosas participantes do estudo. O questionário tem o intuito de estabelecer categorias de respostas. O instrumento em questão é composto por duas questões abertas, onde as idosas responderam como é o corpo real e como seria o corpo ideal.

    Para a análise de dados aspectos quali e quantitativos serão observados e analisados para se discutir os resultados. Na análise qualitativa estabeleceremos categorias de respostas a partir das respostas dadas ao questionário em relação com as imagens assinaladas como real e ideal. As respostas encontradas no questionário e no protocolo de imagem corporal serão confrontadas para que se estabeleçam relações e categorias quanto aos grupos de resposta.

    Assim, a primeira categoria se refere à imagem de corpo que as idosas possuíam no momento do estudo enquanto a segunda categoria se refere à imagem de corpo que elas gostariam de refletir.

Apresentação e discussão dos resultados

    Os dados foram coletados do dia 18 ao dia 31 do mês de agosto de 2011, na UNATI/UEG/ESEFFEGO, foram entrevistadas 65 mulheres idosas praticantes de atividade física (musculação e hidroginástica). Neste total 52 idosas praticam hidroginástica com média de idade de 64,71 anos. As 13 praticantes de musculação têm a média de idade de 68,84 anos.

    O gráfico a seguir representa o corpo real das praticantes de Hidroginástica.

Gráfico 01. Corpo real das praticantes de hidroginástica

    A partir da análise do gráfico 01 percebemos que 30% das idosas indicaram a silhueta 12 como sendo sua imagem real. Esta silhueta descreve um corpo com maiores proporções, com proporções exageradas, um corpo mais “rechonchudo”. A característica para essa silhueta é de severamente obesa, ressaltando que o sobrepeso e obesidade são fatores de riscos á saúde. Vale ressaltar que a obesidade juntamente com a velhice causa um impacto na aparência. Outro fator relevante nesta população é a própria condição fisiológica que com a diminuição na utilização do corpo para realizar tarefas cotidianas aumenta e surgem as patologias ligadas ao sedentarismo. Suportar o peso do corpo e caminhar, ou seja, tarefas recorrentes do dia a dia impõem sobrecargas músculo esqueléticas (SANTARÉM, 1999) que para pessoas nessas condições que podem levar a uma condição de perda da autonomia por exemplo.

    O gráfico 02 ilustra o corpo ideal das idosas que praticam hidroginástica no programa da UNATI/UEG/ESEFFEGO, assim, 26% das entrevistadas escolheram a silhueta 7 como sendo uma silhueta desejada. Outra silhueta significativa para a amostra foi a silhueta 5 com 21% da preferência.

Gráfico 02. Corpo ideal das praticantes de hidroginástica

    As justificativas do grupo de idosas que escolheram as silhuetas 05 e 07 como um padrão a se buscar foram: um corpo “musculoso”, “forte” e “torneado”. Outro dado apontado pelo grupo pesquisado foi a idade, “gostaria de voltar aos meus 20 anos, ter 20 quilos a menos do que tenho hoje”.

    É um desafio ter uma boa imagem corporal, visto que a sociedade impõe como modelo ideal de corpo, o corpo jovem (SILVA, 2001). O desejo por uma estrutura corporal desfavorável á saúde, sofre influência dos meios de comunicação, pois mostram um corpo magérrimo (ALMEIDA, 2006), mesmo que este não seja o biótipo do indivíduo, o corpo magro, sem gordura é uma meta a ser atingida.

    O envelhecer por si só já apresenta recortes de depressão e juntamente com uma imagem corporal desfavorável se torna mais um transtorno. A auto-estima, auto-conceito, contribui para o bem estar psicológico e é primordial para um envelhecer mentalmente saudável, reconhecendo que a partir disso não podemos tudo (ZIMERMAN, 2000).

    O gráfico 03 retrata o corpo real das idosas praticantes de musculação. A partir da análise percebemos que não há uma silhueta com indíces mais homogêneos, temos então uma divergência de imagens coporais reais, visto que, as entrevistadas se viam da silhueta 06 à silhueta 12.

Gráfico 03. Corpo real das praticantes de musculação

    As idosas praticantes de musculação, definiram o corpo real como: “corpo flácido”, “barriguda”, todavia, não se enquadraram como obesas e apontam as limitações do movimento para definição do corpo real, “um corpo que se movimenta de forma mais lenta”.

    Apesar da avaliação antropométrica não ter sido utilizado como estratégia metodológica, a obesidade aparece nas respostas das idosas como uma preocupação recorrente. “Um corpo gordo não é bom”, “corpo gordo têm doenças”, “ser gorda faz mal para o coração”. A obesidade pode ser definida de forma objetiva como a situação orgânica de excesso de tecido adiposo. (DAMIANI, CARVALHO, OLIVEIRA, 2000). Outro fator importante no que diz respeito a obesidade é que esta doença acarreta em diversas complicações, tais como: problemas articulares; hipertensão; diabetes; desequilíbrio nos níveis de lipídios sangüíneos; dificuldades emocionais e psicológicas (MCARDLE, KATCH, KATCH, 1998).

    O acesso e o atendimento aos idosos ainda é uma dificuldade que acomete os profissionais de Educação Física numa intervenção multidisciplinar visto que eles ainda não estão preparados para lidarem com a complexa interação entre as doenças, o processo de envelhecimento e fatores sócio-culturais, que atuam como determinantes da saúde dos idosos (ALMEIDA, COSTA, SANTOS, VIEIRA, OLIVEIRA, 2001).

    O gráfico 04 ilustra a imagem ideal das idosas praticantes de musculação. Podemos perceber uma certa preferência à silhueta 08 que é caracterizada por ser um corpo que tende a uma composição corporal mais alta, não é um corpo tão magro.

Gráfico 04. Corpo ideal das praticantes de musculação

    Todavia, elas entram em contradição quando apontam nas respostas ao questionário ”queria ser mais magra” “gostaria de ter mais músculo” “gostaria de um corpo que fosse saudável, um pouco mais magro”. Percebemos que as idosas apresentam uma imagem corporal difusa, talvez pelo fato de que a mulher possui maior necessidade de socialização e formam uma percepção de si mesma, mas é em relação aos outros (CAPRI, 2006).

    O modelo de corpo é buscado com múltiplas referências, é fragmentado (SOARES, 2000). Assim, elas buscam um pedaço de corpo da modelo tal, um outro pedaço de corpo da atriz tal sendo sempre padrões de beleza de corpos mais jovens do que os delas.

    O corpo nessa perspectiva será visto e entendido como um local onde estão expressos os sentidos e os significados do homem. O corpo é algo dotado de significações sociais, ou seja, o corpo é uma construção cultural já que cada sociedade se expressa diferentemente e por meios de corpos diferentes. (DAOLIO, 2005).

    O gráfico 5 demonstra a satisfação e insatisfação das idosas que praticam hidroginástica. A partir da análise de dados, observamos que 79% das entrevistadas estão insatisfeitas com o corpo real.

Gráfico 05. Satisfação e insatisfação das idosas praticantes de hidroginástica

    A ocorrência de insatisfação da imagem corporal é explicada pelas idosas quando elas afirmam: “ que tem muita flácidez, gordura localizada, barriga, celulite, porém a saúde em geral é muito boa para a idade que tem e tenho que aceitar o que Deus quer”; “esse é o corpo que Deus me deu”; “se eu fosse menos barriguda seria melhor, né.” Essa insatisfação é proveniente das diferenças corporais expressas pelos vários grupos (Daolio,2006). Essa insatisfação sofre influência dos meios de comunicação e também com a capacidade das idosas para executar atividades que lhe permitem cuidar de si própria e viver independente em seu meio.

    Em relação ao corpo ideal observamos que ao relatar que gostariam de voltar aos 20, 40, 60 anos e ter um corpo mais perfeito é também influência da midia por mostrar um corpo magro e que as novas formas de comportamento veiculadas criam um novo esteriotipo de uma idosa ativa – jovem que rejeitam a idéia de velhice (DEBERT, 1996). A idéia da eterna juventude é a bandeira levantada pelos mercados de consumo, que a cada dia lançam um novo produto, visando combater o envelhecimento. Embora o envelhecimento é também um período de perdas propício a novas conquistas, é importante que não sejam apenas novas formas de consumo.

    Já as idosas que estão satisfeitas com o corpo atual (21% da amostra) argumentam que: “estou bem pois quando olho outro corpo, ele está mais derrubado que eu”; “tem mulhreres que estão piores do que eu e ainda são mais jovens”. Observamos que essas idosas se impõem uma auto-aceitação das proprias limitações em várias situações da suas vidas, nesse gostar e aceitar a si propria surge a paciência com essas limitações que aparecem no decorrer do envelhecimento. Isso é um bem estar psicológico, construir uma identidade que as diferencie das outras e isso exige tempo e experiência de vida. O corpo passou a ser considerado não apenas um arcabouço biológico menos capaz ou denunciador do estágio evolutivo, mas expressão de um conjunto de significados de um dado grupo (DAOLIO, 2006)

Gráfico 06. Satisfação e insatisfação das idosas praticantes de musculação

    Nas idosas que praticam musculação os dados levantados na pesquisa constataram que todas as idosas (100% da amostra) se identificaram como insatisfeitas com o corpo real. Entre as falas das entrevistadas tivemos a vontade de “perder as gorduras localizadas na barriga”, “diminuir a flacidez”. A insatisfação é estética e portanto é um juizo que considera as formas das coisas de maneira a tirar um sentimento de prazer (SILVA, 2001).

    O rápido desenvolvimento dos meios de comunicação, as profundas transformações sociais e econômicas e a mídia tem sido a grande divulgadora das transformações e de um estilo de vida cada vez mais globalizado E com isso o ser humano vem mudando a relação com seu corpo, obssecado pela forma e transformado em objeto de consumo. As idosas se importam mais com a aparência e o parecer aos outros (COSTA, 2004 apud DAOLIO, 2006).

    Vale ressaltar que cada gesto, cada movimento, é tradutor de elementos identitários de uma dada sociedade (MAUSS, 2003, p.407), ou seja, os povos apresentam um grande elenco de hábitos e condutas corporais absolutamente amplo e variável, compondo a sociedade.

    Um importante indício na fala das entrevistadas é a indicação da atividade física sistematizada como “ eu faço Ioga” mostrando que ao praticarem, juntamente com a musculação, a imagem corporal se diferencia e apresenta alguma satisfação e então a Educação Física é utilizada assegurando um melhor desempenho corporal. Percebemos que a citação da prática é sobre a ação sobre o corpo em nome do principio da utilidade (SANTINI, 1992, p.63).

Considerações finais

    De acordo com os resultados obtidos no presente estudo, pode-se concluir que a maioria das idosas participantes não estão satisfeitas com a sua imagem corporal real. Quanto a prevalência da insatisfação de sua imagem real ficou caracterizado a preocupação com o excesso de peso. Na identificação das silhuetas reais os resultados apontaram que a maioria das idosas escolheram as figuras que representam sobrepeso, isto indica a “consciência” em relação aos problemas “físicos” que o sobrepeso e a obesidade trazem.

    Ao analisarmos os resultados é possível notar que não existem diferenças significativas entre as praticantes de hidroginástica e as praticantes de musculação. Pois a insatisfação das idosas analisadas é pelo desejo de um corpo mais magro.

    Os corpos grandes e arredondados em dados periodos foram considerados sinais de opulência e poder, tendo, assim, uma valorização positiva, em contraste com a desvalorização e cobrança que marcaram as últimas décadas, tendentes a valorizar corpos esbeltos e esguios. Nesse sentido, a obesidade tem sido considerada uma condição estigmatizada pela sociedade e associada a caracteristicas negativas, favorecendo discriminações e sentimentos de insatisfação (ALMEIDA et al, 2005)

    A imagem corporal é decorrente de percepções, sensações, construídas pelos indivíduos influenciados pelo ambiente, sem dúvida a indústria cultural ajuda a propagar estas ideias de transformar seu corpo em um corpo idealizado pelos outros. Ao buscarem esse ideal de satisfação, as idosas mudam seus hábitos alimentares, adotam comportamento autodestrutivo como abusar na dieta e sacrificam a saúde já comprometida.

    Sabe se dá importância da atividade física no processo de envelhecimento (benefícios físicos, psíquicos e sociais) as idosas encontram apoio necessário ao desenvolvimento de uma velhice mais saudável e nessa convivência com estas práticas adiar danos de ordem funcional e minimizar perdas de papéis sociais e familiares.

    Assim, o estudo apontou que tanto na hidroginástica quanto na musculação as idosas percebem que as transformações nos seus corpos através da mudança nas imagens é um aprendizado e que seus corpos são maleáveis pois estão em constante construção e reconstrução.

    Mais estudos e pesquisas acerca da temática deverão ser realizados para ampliar a discussão e beneficiar as idosas que buscam na atividade física e nos programas de atendimento aos idosos das Universidades brasileiras além dos benefícios fisiológicos, mais também uma prática corporal que as conduzam a um desenvolvimento pleno.

Referências bibliográficas

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