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A auto-suplementação de praticantes de musculação do 

sexo masculino nas academias de Conceição do Araguaia, PA

La auto-suplementación de los practicantes de musculación de sexo masculino en los gimnasios de Conceicao de Araguaia, PA

 

Acadêmicos do 5° semestre do curso de Graduação

Plena em Educação Física – Licenciatura

Universidade do Estado do Pará (UEPA) – Campus VII

Núcleo de Conceição do Araguaia, PA

(Brasil)

Hecton Alves Lima

hectonn_@hotmail.com

Jedson dos Reis Lima

superjedson@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          No âmbito das academias de musculação, os suplementos alimentares são utilizados em quantidades consideráveis, no entanto, sem prescrição vinda de um nutricionista. O presente estudo teve como objetivo analisar o uso desses suplementos nutricionais em duas academias de Conceição do Araguaia-PA, a fonte de indicação, evidenciar quais produtos são mais utilizados, se houveram resultados positivos ou efeitos colaterais, assim como conscientizar que o uso inadequado desses recursos pode impedir o alcance dos objetivos desejados e oferecer riscos à saúde. A pesquisa foi de caráter quantitativo, e os dados foram coletados a partir de questionamentos em forma de diálogos realizados com 20 praticantes de musculação do sexo masculino, com idades entre 16 e 30 anos. Os resultados mostraram que do total de 11 alunos que são ou já foram usuários de suplementos: 27,2% utilizaram produtos tanto para o ganho de massa magra quanto para a perda de massa gorda; 36,3% apenas produtos para o ganho de massa magra; 18,1% apenas para a perda de massa gorda e 18,1% utilizaram suplementos pré-treino. Além disso, 46% das indicações de suplementos partem de amigos, 27% por auto-indicação, 18% partem dos donos das academias, e apenas 9% partem de um nutricionista. Os efeitos colaterais constatados foram o aparecimento de espinhas pelo corpo, aumento da freqüência cardíaca, insônia, indisposição e ganho de massa gorda. Concluiu-se que há grande necessidade de ações com o intuito de orientar os alunos, para que estes consultem o nutricionista antes de usar qualquer tipo de suplemento nutricional.

          Unitermos: Suplementação alimentar. Auto-prescrição.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 182 - Julio de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A busca incessante pela qualidade de vida e por um corpo adequado aos padrões estéticos presentes na sociedade e na mídia, faz com que pessoas de diferentes camadas sociais se tornem ávidos por exercícios físicos em academias, diversas modalidades esportivas, além de provocar o interesse por hábitos alimentares saudáveis, que muitas vezes evolui para o uso de suplementos alimentares e outros recursos ergogênicos.

    No âmbito das academias de musculação, percebe-se que o uso de suplementos alimentares é bastante comum, no entanto, é notaria a falta da prescrição desses produtos por profissionais da área. Para Marinho (1994); Gessoni, (1995) (apud PEREIRA e ROCHA, 1998), é provável que a crescente divulgação pela mídia de diferentes suplementos e seus efeitos benéficos sobre a saúde, tenha influenciado o aumento da demanda destes produtos, os quais, segundo Dantas, (2005) (apud JESUS e SILVA, 2008) priorizam aumentar o tecido muscular, ofertar e produzir energia para o músculo, minimizar os efeitos da fadiga, aumentar o alerta mental, reduzir a gordura corporal, diminuir a produção e aceleração da remoção de metabólicos tóxicos do músculo.

    Deste modo, este trabalho tem como objetivo mapear o uso desses suplementos nutricionais, apresentar quais deles são mais usados, por quem são indicados, se houveram resultados positivos ou efeitos colaterais, bem como conscientizar que o uso inadequado desses recursos pode não trazer os resultados desejados, e sim riscos à saúde.

Considerações sobre suplementação alimentar

    É comum nas academias falar sobre suplementação alimentar. Teorias empíricas fantasiosas referentes aos seus resultados iludem e induzem ao uso dessas substancias muitos indivíduos que se apresentam dispostos a pagar alto preço em nome do corpo desejado. Para Applegate e Grivetti (1987) (apud ANDREOLO; ARAÚJO E SILVA, 2002),

    O suplemento alimentar é um produto constituído de pelo menos um desses ingredientes: vitaminas (A, C, complexo B, etc.) minerais (Fe, Ca, K, Zn, etc.) ervas e botânicos (ginseng, guaraná em pó), aminoácidos (BCAA, arginina ornitina, glutamina), metabólitos (creatina, Lcarnitina), extratos (levedura de cerveja) ou combinações dos ingredientes acima, e não deve ser considerado como alimento convencional da dieta.

    Diferentemente do que muitos pensam, a composição dos suplementos nutricionais pode ser bem complexa, exigindo assim a necessidade de uma prescrição vinda de um profissional de nutrição. Iremos abaixo listar e esclarecer, segundo Osvaldo Neto1 (2011), sobre os tipos de suplementos usados com mais freqüência pelos freqüentadores de academias.

1.     Whey Protein – a característica principal é a digestibilidade. Uma vez no corpo, ele se quebra e envia rapidamente aminoácidos essenciais para o tecido muscular. Esta característica é importante devido a alguns momentos do dia que precisarmos de uma reposição rápida de aminoácidos, como ao acordar, antes e após o treinamento. Outra vantagem importante é que as proteínas do soro do leite contêm alguns peptídeos que aumentam o fluxo sanguíneo no tecido muscular, por isso a ingestão antes do treino é essencial, pois o músculo receberá mais oxigênio e hormônios adequados para potencializar a síntese protéica. A recomendação média de uso, que varia amplamente de pessoa para pessoa, é 20-40 gramas imediatamente ao acordar, 20-30 minutos antes do treino e imediatamente após o treino, sempre diluído em água.

2.     Óxido Nítrico (No) – relaxa a musculatura e aumenta o diâmetro dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo sanguíneo no tecido muscular. O sangue carrega oxigênio e nutrientes como glicose, gorduras e aminoácidos, conseqüentemente quanto maior o fluxo no músculo treinado melhor o aporte de nutrientes e oxigenação, aumentando o rendimento no treinamento e a recuperação muscular, com maior síntese protéica e menor degradação protéica. Vale ressaltar que quanto maior a intensidade do treino maior a liberação de óxido nítrico, este sim é um fator essencial para o sucesso do resultado. Lembrando que não existe um produto que contenha óxido nítrico, o que está disponível no mercado são suplementos que contem substâncias capazes de aumentar a produção endógena de NO, como por exemplo, arginina, citrullina, GPLC, pycnogenol etc. A recomendação média de uso é 1-2 doses do produto 30-40 minutos antes do treino.

3.     Cafeína – é a substância estimulante mais popular do mundo. Quando ingerida estimula o sistema nervoso central melhorando o foco, concentração e disposição. Está presente nos suplementos pré-treinos para auxiliar no rendimento e potencializar a queima de gordura. Funciona melhor ainda quando administrada com extrato seco de chá verde, neste caso a lipólise (queima de gordura) é mais efetiva. A recomendação média de uso é 200-400 miligramas de cafeína 2-3 vezes ao dia, sendo que uma das doses deve ser ingerida 30-40 minutos antes do treino.

4.     Caseína – é a outra proteína contida no leite, entretanto extremamente diferente do Whey Protein. Sua digestibilidade é lenta, a liberação de aminoácidos ocorre por várias horas. Por essa característica os horários recomendados para suplementação são imediatamente antes de dormir, e nos lanches da manhã e tarde, entre as principais refeições. Algumas pesquisas recentes mostram que ingerir Whey Protein + Caseína imediatamente após o treino seria mais efetivo para a hipertrofia muscular que ingerir somente Whey Protein. Outro resultado interessante é que o ganho de massa muscular é maior quando se ingere somente Whey Protein ao acordar e somente Caseína antes de dormir, ou seja, vale à pena por em prática e testar na sua dieta somente Whey Protein ao acordar, Whey Protein + Caseína após o treino e somente Caseína antes de dormir. Lembrando que o resto da dieta também deve estar condizente ao treinamento. A recomendação média de uso é 20-40 gramas imediatamente antes de dormir e 20-40 gramas após o treino associado com Whey Protein.

5.     BCAA – leucina, isoleucina e valina. Melhoram o rendimento no treino, reduzem a degradação protéica (catabolismo) e reduzem a fadiga central. A leucina em particular aumenta a síntese protéica estimulando a via da M-TOR. Os BCAA’s melhoram também os níveis dos hormônios anabólicos, reduzem cortisol e aumentam os níveis de insulina, hormônio mais importante na síntese protéica. A recomendação média de uso é 5-10 gramas antes e após o treino, lembrando que Whey Protein já contem BCAA’s na sua composição.

6.     Creatina – a função básica da creatina é auxiliar na produção de energia rápida para a musculatura durante o treinamento, melhorando a força e a recuperação muscular. A creatina também carrega água para o interior da célula muscular, aumentando o tamanho e o volume muscular, entretanto causando retenção hídrica. A recomendação média de uso é 2-5 gramas antes e após o treino.

7.     CLA – vários estudos bem controlados e a prática clínica comprovam que o CLA auxilia significativamente no controle da gordura corpórea. Esta substância tem a capacidade de estimular algumas enzimas que contribuem para a retirada da gordura da célula para esta ser oxidada. Além disso, desestimulam algumas enzimas que tem o papel oposto, ou seja, armazenar gordura. A recomendação média de uso é 1-2 gramas de CLA 3 vezes ao dia, café da manhã, almoço e jantar.

8.     Extrato de Chá Verde – tem como composto chave a Epigalocatequina Galate (EGCG), que é uma substância que bloqueia uma enzima que quebra/degrada adrenalina, hormônio que auxilia na aceleração do metabolismo e queima de gordura. Uma ótima dica é associar a cafeína com o extrato de chá verde, uma vez que a cafeína estimula a liberação de adrenalina que aumenta a queima de gordura e o chá verde impede que a adrenalina seja degradada, prolongando o efeito. A recomendação média de uso é 300- 500 miligramas de extrato de chá verde 2-3 vezes ao dia, sendo que uma das doses deve ser ingerida 30-40 minutos antes do treino associado com cafeína preferencialmente.

9.     5-Hidroxitriptofano – é uma substância que combate o desejo incontrolável de comer, principalmente doce, além de reduzir a ansiedade e os sintomas de depressão. Isso se deve a sua capacidade de liberar serotonina, substância responsável pela sensação de bem estar. A recomendação média de uso é 50-150 miligramas ao dia.

    O uso de suplementos alimentares quando bem acompanhando de um profissional, respeitando as especificidades e necessidades de cada indivíduo, é um ótimo auxílio para o sucesso nos treinos, e para o alcance dos objetivos almejados pelos praticantes de exercícios físicos.

Metodologia

    A metodologia empregada para realização do referido artigo, foi uma pesquisa bibliográfica e de campo, desenvolvida com 20 praticantes de musculação do sexo masculino, com idade entre 16 e 30 anos, de duas academias da cidade de Conceição do Araguaia. A escolha dos entrevistados foi feita de forma aleatória e as informações foram coletadas a partir de diálogos indagando sobre a utilização de suplementos, os meios de indicação, seus resultados positivos e negativos, além de outras questões que norteiam a temática abordada.

Materiais e métodos

    A pesquisa passou pela fase de coleta de dados, onde indagamos, dialogamos com os sujeitos e extraímos todas as informações possíveis. Em seguida, desenvolvemos a fase da analise dos dados, cujos resultados serão expostos mais adiante.

    De forma aleatória, foram entrevistados em dois dias 20 indivíduos com idade entre 16 e 30 anos, praticantes de musculação do sexo masculino. A pesquisa foi dividida em três grupos: usuários, os que já foram usuários e não-usuários.

Resultados e discussões

    Do total de 20 entrevistados, 9 são usuários, 2 já foram e 9 não são usuários de nenhum tipo de suplemento (ver fig. 1).

    Na primeira academia foram entrevistados 10 alunos, e foram obtidos os seguintes resultados: 4 são usuários, 2 já foram usuários e 4 não são usuários. Os dois que afirmaram que já terem sido usuários de suplementos, afirmaram que o único produto já usado foi “proteína da Herbalife”. Já os outros quatro, relataram que fazem uso a bastante tempo de diferentes tipos de suplementos alimentares, e que perceberam certo resultado com alguns dos produtos. Dois desses quatro disseram que se sentem meio que dependentes dos suplementos, chegando ao ponto de não conseguirem treinar e perceber resultados sem o uso dos mesmos. Dos 10 entrevistados nesta academia, apenas 2 afirmaram que já tiveram algum efeito colateral com o uso de suplementos, que foram muitas espinhas pelo corpo e aumento de massa gorda ao diminuir a freqüência dos treinos

    Já a segunda academia apresentou resultados apenas para dois grupos: 5 que são usuários e 5 não usuários. Dentre os cinco que alegaram serem usuários, três falaram que já ingeriram diversos suplementos, tanto para o ganho de massa magra (suplementos baseados em proteínas), quanto para a perda de massa gorda (hipercalóricos). Nenhum dos cinco usuários afirmou depender de suplementos para poder malhar. Dos 10 entrevistados apenas 2 afirmaram que já tiveram algum efeito colateral com o uso inadequado de suplementos, tais como insônia, aumento da freqüência cardíaca e indisposição.

    No que diz respeito à indicação dos suplementos, os componentes dos grupos de usuários e ex usuários (11 pessoas), depois de perguntados sobre as origens das indicações, afirmaram o seguinte: apenas 1 consultaram algum nutricionista, 5 tomaram por indicação de amigos, 3 por conta própria e 2 por indicação do dono da academia. (Fig. 2)

    Dos 11 entrevistados que ainda são, ou que já foram usuários de suplementos: 3 já usaram produtos tanto para a ganha de massa magra, como para a perda de massa gorda; 2 utilizaram suplementos pré-treino; 4 usaram apenas para o ganho de massa magra e 2 apenas para a perda de massa gorda.

    A partir dos resultados obtidos, notou-se que o uso dos suplementos alimentares está de certa forma banalizado nos espaços das academias. As indicações são vindas primeiramente de colegas, por conta própria, dos instrutores e donos de academias, e quase nunca por parte de um profissional nutricionista. Isso é um grande problema, pois a prescrição e o uso de suplementos inadequados podem ser nocivos à saúde. Os alunos citados a cima, que se auto-prescreviam suplementos à base de proteínas, e ingeriam quantidades descontroladas do produto, talvez corressem riscos, pois segundo ARAÚJO et al, (1999); Rocha et al, (1998) apud (MARANGON e MELO, 2008):

    o excesso de proteínas no organismo pode ser prejudicial, uma vez que as energias extras, em forma de proteínas, transformam-se em gorduras e são armazenadas em depósitos subcutâneos. Além disso, o excesso sobrecarrega o fígado e os rins, órgãos relacionados ao metabolismo protéico. (pg. 298)

    Houve também o caso relatado por um dos entrevistados, o qual fazia uso freqüente de suplementos alimentares sem a consulta do nutricionista. Após um problema de pele foram realizados exames que detectaram alta concentração de creatina no sangue, o que agravava o seu problema dermatológico. Foi necessária a suspensão do consumo de suplementos à base de creatina para que o tratamento se tornasse eficaz. Deste modo, imaginemos então o que aconteceria se esse paciente não estivesse sido acompanhado por um profissional capaz de detectar a restrição à ingestão de creatina, e o mesmo continuasse a se auto-prescrever suplementos concentrados nessa substancia? Gualano et al (2007) afirma que esse excesso de creatina obtida pela suplementação geraria uma sobrecarga renal ao ser excretada.

Considerações finais

    Houveram muitas dificuldades para a coleta de informações, devido ao constrangimento apresentado pelas pessoas ao tratarem do assunto. Acreditamos que isso se deve à falta de informações sobre a temática, pois muitos pensam que suplementos alimentares são sinônimos de esteróides anabolizantes.

    Como foi visto, a auto-suplementação e a prescrição de suplementos vinda de pessoas despreparadas é freqüente entres os alunos das academias. O nutricionista é o que menos indica esses recursos, sendo substituído pela indicação de amigos, auto-indicação e pela orientação dos proprietários de academias. No entanto, é inegável a importância de se consultar o nutricionista, pois é sabido que nenhum organismo reage da mesma maneira que o outro. Além disso, antes da prescrição de qualquer suplemento alimentar, exames precisam ser realizados com o intuito de descobrir quais substâncias se apresentam em abundancia, ou não se apresentam em quantidade suficiente no organismo para que este se tenha um bom desempenho das capacidades funcionais.

    É necessário nas academias a realização de campanhas de caráter esclarecedor, pois a partir da nossa intervenção foi visto o desconhecimento de muitas informações por parte dos usuários de suplementos. É importante também que haja acordo entre os donos das academias e os nutricionistas, para que este último esteja orientando os que precisam recorrer ao uso desses recursos nutricionais.

    Ressaltamos também o quão relevante é que os professores e instrutores de academias estejam informados e baseados cientificamente para orientações básicas sobre os riscos e benefícios que trazem o uso de suplementos alimentares.

Nota

  1. Mestre em Ciências Farmacêuticas. Especialista em Fitoterapia. Especialista em Nutrição Esportiva. Nutricionista da equipe de treinamento do professor Waldemar Guimarães

Referências

  • ANDREOLO, Jesuíno; ARAÚJO, Leandro Rodrigues de; SILVA, Maria Sebastiana. Utilização de suplemento alimentar e anabolizante por praticantes de musculação nas academias de Goiânia-GO. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília v.10 n. 3 p 13-18. julho 2002.

  • GUALANO, Bruno et al. A Suplementação de Creatina Prejudica a Função Renal? Rev Bras Med Esporte - Vol. 14, N° 1 - Jan/Fev. 2008.

  • JESUS, Evelini Veras de; SILVA, Maria das Dores Borges da. Suplemento Alimentar como recurso ergogênico por praticantes de musculação em academias. ANAIS do III Encontro de Educação Física e Áreas Afins/Departamento de Educação Física / UFPI 23, 24 e 25 de Outubro de 2008.

  • MARANGON, Antônio Felipe Corrêa; MELO, Renata Adjunto de. Consumo de proteínas e ganho de massa muscular. Universitas Ciências da Saúde. Vol. 02, n. 02. pp. 281-290.

  • NETO, Osvaldo. Guia de suplementação. Disponível em: http://www.waldemarguimaraes.com.br/?p=3461. Acesso em: 24 Jan. 2013

  • PEREIRA, Maria Vanessa Lott; ROCHA, Luciene Pereira da. Consumo de suplementos nutricionais por praticantes de exercícios físicos em academias. Rev. Nutr. Vol. 16 no. 3. Campinas Julho/setembro 2003.

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