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Efeito de vinte semanas de treinamento aeróbio prescrito 

pela velocidade critica sobre a aptidão cardiorrespiratória 

de corredores amadores recreacionais

Efecto de veinte semanas de entrenamiento aeróbico prescripto por la velocidad 

crítica sobre la aptitud cardiorrespiratoria de corredores recreativos aficionados

 

Universidade Vila Velha, UVV

(Brasil)

Cesar Augusto Lima Campos de Moura

Santos Dias Pinheiro Filho

Miguel Ângelo Alves dos Santos

miguel@uvv.br

 

 

 

 

Resumo

          A velocidade crítica (VC), um modelo matemático baseado na relação linear entre distâncias fixas e seus respectivos tempos vem sendo proposto como meio de determinar a mais alta intensidade de exercício que teoricamente pode ser mantida por um longo período de tempo sem exaustão, ou seja, a mais alta intensidade de exercício que ainda se observa equilíbrio entre produção e remoção do lactato sanguíneo. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de vinte semanas de treinamento aeróbio prescrito pela velocidade critica sobre a aptidão cardiorrespiratória de corredores amadores recreacionais. Participaram do estudo vinte e três corredores amadores do gênero masculino situados na faixa etária de 19,0 ± 1,95 anos. Após avaliação médica, funcional e da VC os voluntários realizaram treinamento específico para corrida, por um período de vinte semanas e freqüência semanal de quatro vezes. As avaliações foram repetidas na décima e vigésima semana. Cada voluntário recebeu uma planilha de treinamento individualizado de acordo com os resultados obtidos no teste para determinar a VC. Foi utilizada a análise de variância de uma via para dados repetidos, complementada pelo teste de Tukey, para comparar o efeito do treinamento sobre as variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Foram observadas diferenças significativas em relação ao consumo de oxigênio de pico, consumo de oxigênio no limiar anaeróbio, consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratória, no tempo dos 1500 metros, 3000 metros e na velocidade critica. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000 metros e da VC que melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana. Desse modo, podemos concluir que, após vinte semanas de treinamento aeróbio diferenças significativas nas variáveis cardiovasculares e metabólicas investigadas foram observadas na amostra. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000 metros e da VC que melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana.

          Unitermos: Velocidade critica. Consumo de oxigênio. Resistência aeróbia.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    A identificação de índices fisiológicos relacionados ao desempenho aeróbio tem pelo menos duas importantes aplicações dentro do campo do treinamento desportivo: a detecção de talentos para determinadas modalidades; prescrição e o controle do treinamento (DENADAI et al., 2004). Entretanto, a identificação dos índices fisiológicos relacionados ao desempenho aeróbio utiliza abordagens diretas e/ou invasivas, para isso, são utilizados aparelhos de alto custo e pessoal especialmente treinado, devido a estas necessidades sua aplicação fica restrita a um pequeno número de atletas de elite.

    Dessa forma, muitos corredores acabam por não ter acesso a esses testes, necessitando de abordagens mais simples e baratas, recorrendo a metodologias que estimam esses índices através de testes de desempenho, como é o caso da velocidade crítica (VC), um modelo matemático baseado na relação linear entre distâncias fixas e seus respectivos tempos (SILVA et al., 2005). A VC é definida como a mais alta intensidade de exercício que teoricamente pode ser mantida por um longo período de tempo sem exaustão (DENADAI et al., 2003). A VC tem apresentado boa correlação com o limiar anaeróbio (LAn) e o segundo limiar ventilatório - LV2 (POOLEDC et al., 1988; DENADAI et al., 1997; DENADAI et al., 2003), e sua sensibilidade ao treinamento de endurance parece depender do período e/ou tipo de treinamento realizado. Denadai et al (2003) analisaram a validade da VC em determinar os efeitos do treinamento de quatro semanas sobre o limiar anaeróbio (Lan), em um grupo de dezessete atletas corredores de endurance, eles observaram que não havia diferença significativa entre VC e o Lan no início do estudo, entretanto após o treinamento foi observada uma diferença significativa entre essas variáveis. Apesar da diferença, essas variáveis apresentaram uma correlação de 0,80 a 0,91 mesmo após o período de treinamento.

    A validação da VC como índice fisiológico relacionado ao desempenho têm sido desenvolvida e investigada em atletas de alto rendimento, sendo pequeno o número de estudos que investiguem sua aplicação em indivíduos treinados não atletas, ativos ou sedentários, sendo assim, pouco se sabe sobre a sua eficiência para prescrever e controlar a intensidade do treinamento aeróbio nessa população. Portanto, este trabalho se justifica devido à pesquisa destinar-se a uma população carente de investigação e apoio científico, pois os resultados obtidos pela mesma podem contribuir para aplicação no futuro de um treinamento físico pautado em bases científicas para esta população. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de vinte semanas de treinamento aeróbio prescrito pela velocidade critica sobre a aptidão cardiorrespiratória de corredores amadores recreacionais.

Material e métodos

    Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa quantitativa do tipo descritiva, pois tem como objetivo além da descrição das características das variáveis pesquisadas, o estabelecimento de relações entre as mesmas. Empregam rigorosas técnicas de amostragem para aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com a experiência.

Amostra

    Os dados foram coletados de uma amostra de vinte e três voluntários, com idade de 19,0 ± 1,95 anos, ativos e do sexo masculino. Para a entrada no estudo os voluntários foram submetidos a uma entrevista e uma avaliação médica visando determinar condições físicas adequadas para realização dos testes e aderência ao protocolo experimental. Não foram incluídos indivíduos em uso crônico de qualquer medicação, ou que não apresentasse condição clínica adequada à prática do exercício físico. Todos os participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa, contendo: objetivo do estudo, procedimentos de avaliações e caráter de voluntariedade da participação do sujeito. Os procedimentos experimentais foram executados dentro das normas éticas previstas na Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde de 10/10/1996 (BRASIL, 1996) e da Resolução de Helsinki (WMA, 2008). O estudo teve seu projeto de pesquisa submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos da Universidade Vila Velha - UVV.

Procedimentos experimentais

    Foram utilizados os seguintes procedimentos experimentais para avaliar o efeito do treinamento aeróbio prescrito pela VC sobre o sistema cardiovascular e metabólico:

  • 1º passo: Medida do consumo de oxigênio de pico (VO2pico) pela ergoespirometria.

  • 2º passo: Teste de 1500 metros e 3000 metros para calcular a VC.

  • passo: Treinamento aeróbio por vinte semanas.

  • 4º passo: Reavaliação do VO2pico e da VC na décima semana.

  • 5º passo: Reavaliação do VO2pico e da VC na vigésima semana.

Procedimento de coleta de dados

Medida da massa corporal total e estatura

    Foram avaliadas as variáveis antropométricas massa corporal total (MC) e estatura pelo pesquisador responsável pela pesquisa. A MC e a estatura foram mensuradas por meio de uma balança da marca Filizola® (Brasil) com estadiômetro. Estes dados foram utilizados para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) pela formula: massa (em kilogramas), dividida pelo quadrado da estatura (em metros). Todos os procedimentos antropométricos seguiram as diretrizes propostas pela International Society for the Advancement of Kinanthropometry (2006).

Medida da pressão arterial (PA) e freqüência cardíaca (FC) em repouso

    Cada voluntário permaneceu sentado por cinco minutos em uma cadeira confortável, com o braço direito apoiado sobre a mesa num ambiente climatizado e silencioso. O braço direito foi envolto com o manguito cerca de dois centímetros acima do espaço antecubital. A PA e a FC foram medidas pelo método oscilométrico utilizando o aparelho da marca OMRON - Modelo HEM 705CP (China).

Avaliação ergoespirométria

    Para a obtenção dos dados ergoespirométricos foi utilizado o protocolo de Rampa em esteira ergométrica modelo Super ATL – INBRASPORT® (Brasil), utilizando um analisador de gases marca Aerosport® - modelo VO2000 (USA), acoplado ao sistema computadorizado, Ergo PC Elite® versão 2.0). As variáveis metabólicas: VO2, Produção de Dióxido de Carbono (VCO2) e Ventilação Pulmonar (VE) foram coletadas a cada dez segundos. A FC foi monitorada por frequencímetro marca Polar – A1 (Finlândia). Antes de cada teste, os sistemas de análise do O2 e CO2 foram calibrados usando o ar ambiente como referência. O VO2pico foi considerado como o valor obtido no pico do exercício calculado em médias de dez segundos. A FC obtida no pico do exercício foi considerada como Freqüência Cardíaca Máxima (FCmáx).

Teste de 1500 e 3000 metros

    Dois dias após o teste de ergoespirometria os voluntários realizaram testes de 1500 metros e 3000 metros numa pista de atletismo de 400 metros, com intervalo de 48h entre eles. Os voluntários foram orientados a percorrer a distância avaliada no menor tempo possível. A VC foi determinada através do modelo linear utilizando-se da relação distância tempo a partir do desempenho nos testes de 1500 metros e 3000 metros, a inclinação da reta de regressão linear definirá a VC, conforme proposto por Hill (1993).

    Todos os testes foram realizados em sala climatizada com temperatura entre 20° a 23 ˚C e umidade relativa do ar entre 60% a 65%. Os voluntários foram orientados a se apresentarem nos testes descansados, alimentados, hidratados e a não realizarem esforço intenso nas últimas 48h. Os testes de avaliação funcional foram realizados sempre no mesmo local e horário do dia (14h às 18h). Com exceção dos testes de campo (1500 metros e 3000 metros) que foram realizados sempre no período da manhã entre às 8h e 9h.

Treinamento físico

    Os voluntários realizaram quatro sessões semanais de treinamento aeróbio conforme o quadro 1.

Quadro 1. Planejamento do treinamento para as vintes semanas (Adaptado de Denadai et al. (2003). 

Onde: VC = velocidade critica; vVO2pico = velocidade atingida no consumo de oxigênio de pico.

Análise estatística

    Foi utilizado a Análise de Variância de uma via para dados repetidos, complementada pelo teste de Tukey, foi empregada para comparar o efeito do treinamento sobre as variáveis cardiorrespiratórias e metabólicas. Todas as hipóteses estatísticas foram testadas com alfa = 5%. Os dados são apresentados como média ± desvio padrão. Os procedimentos foram realizados no pacote estatístico: Sistema para Análise Estatística – SAEG (Universidade Federal de Viçosa – MG).

Resultados

    As características dos voluntários encontram-se na tabela 1. Não foi observada diferença significativa em nenhuma das variáveis antes, durante e depois do treinamento.

Tabela 1. Características físicas dos voluntários

    Foi observada diferença significativa (p < 0,05) nas respostas metabólicas e cardiovasculares durante a ergoespirometria em relação ao consumo de oxigênio de pico, consumo de oxigênio no limiar anaeróbio e no consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratória após o treinamento aeróbio. Entretanto, não foi observada diferença significativa em nenhuma das variáveis entre a décima e vigésima semana (tabela 2).

    Na tabela 3 encontram-se os resultados dos testes de 1500 metros e 3000 metros dos voluntários. Foi observada diferença significativa (p < 0,05) após o treinamento aeróbio em relação aos 1500 metros, mas, não foi observada diferença significativa entre a décima e vigésima semana de treinamento. Já em relação aos 3000 metros foi observada diferença significativa (p < 0,05) após o treinamento aeróbio, contudo não houve diferença significativa entre o início e na décima semana de treinamento.

Tabela 2. Resultados da ergoespirometria antes, durante e depois

de vinte semanas de treinamento aeróbio

 

Tabela 3. Resposta teste do 1500 metros e 3000 metros antes, durante

e depois de vinte semanas de treinamento aeróbio

    Foi observada diferença significativa (p < 0,05) na velocidade crítica após o treinamento aeróbio. Além disso, a VC foi significativamente maior na vigésima semana, em relação a décima semana (tabela 4).

Tabela 4. Resposta da velocidade crítica antes, durante

e depois de vinte semanas treinamento aeróbio

Discussão

    Após vinte semanas de treinamento aeróbio prescrito por meio da VC foram observadas diferenças significativas em relação ao consumo de oxigênio de pico, consumo de oxigênio no limiar anaeróbio, consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratória, no tempo dos 1500 metros, 3000 metros e na velocidade critica. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000 metros e da VC que melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana.

    Vários estudos têm procurado determinar os índices fisiológicos capazes de predizer a performance aeróbia e que, também, possam ser utilizadas como referência para prescrição e controle dos efeitos do treinamento (BRANDON, 1995; DENADAI, 1996; DENADAI et al., 2004). Neste estudo foi observado aumento significativo do VO2pico (13,1% décima semana, e 17,1% vigésima semana); VO2LA (26,9% décima semana, e 30,4% vigésima semana); VO2PCR (14,9% décima semana, e 18,7% vigésima semana). Estudos realizados recentemente têm verificado que a inclusão de uma a duas sessões semanais de treinamento intervalado de alta intensidade (90 – 100 %VO2max), durante períodos relativamente curtos (4 semanas), são eficientes para a melhora de índices fisiológicos (VO2max, LAn e economia de movimento - EC), e da performance aeróbia (LINDSAY et al., 1996; BILLAT et al., 1999), corroborando assim, os achados desta pesquisa.

    O tempo no teste de 1500 metros reduziu significativamente (-5,6%) após 10 semanas de treinamento aeróbio. Já no teste de 3000 metros a redução significativa (-13,3%) só foi observada a partir da vigésima semana de treinamento. Essa melhora no desempenho foi devido à influência das sessões de treinamento com predomínio do metabolismo oxidativo, já que as cargas de treino variaram entre 70% a 100% da VC. Vale ressaltar que a reavaliação da VC na décima semana permitiu que os voluntários treinassem sempre com uma intensidade relativa adequada, evitando com isso, que com estímulos abaixo do limiar capaz de causar as adaptações fossem utilizados ao longo do tempo. A melhora do desempenho nos teste de 1500 metros e 3000 metros, aumentou 1,9% a VC na décima semana, em relação ao início do treinamento, e 23,3% na vigésima semana em relação à décima semana.

    Por ser um indicador da aptidão aeróbia, acredita-se que a VC seja influenciada por sessões de treinamento com característica aeróbia. Este comportamento tem sido apresentado por diversos estudos que apontaram melhorias na VC após períodos de treinamento de três a oito semanas, todos realizados em cicloergômetro (GAESSER & WILSON, 1988; POOLE et al, 1990; JENKINS & QUIGLEY, 1992). Estes resultados demonstram a eficiência da utilização da VC como indicador fisiológico para proporcionar melhoras cardiovasculares, metabólicas e do desempenho motor. Resultados similares foram encontrados por Smith e Jones (2001), eles avaliaram na corrida a relação entre a VC com a velocidade na máxima fase estável do lactato (MSSLAC) e a velocidade no limiar de lactato (LL) em oito sujeitos do sexo masculino com idade média de 28 anos, praticantes de atividades esportivas recreacionais e, um VO2pico médio de 54,9 ml.kg-1.min-1. Não foi encontrada diferença significante entre as velocidades correspondentes à VC (14,4 + 1,1 km/h), à MSSLAC (13,8 + 1,1 km/h) e ao LL (13,7 + 0,8 km/h) ou entre a FC na MSSLAC (172 + 6 bpm) e no LL (175 + 12 bpm). Já Poole et al. (1988) e Poole et al. (1990) colocaram os sujeitos para exercitarem-se na VC e estes realizaram o exercício durante 24 minutos em média. Apresentaram durante o exercício um platô no VO2, lactato sanguíneo e pH sanguíneo, enquanto que em intensidades acima da VC houve um aumento do VO2 e do lactato, com uma diminuição no pH. Outros autores (JENKINS; QUIGLEY, 1992; GAESSER et al., 1995) têm mostrado que exercícios realizados na VC geralmente não podem ser sustentados por mais de 40 minutos. Dessa forma, a utilização da VC tem se mostrado útil para avaliar a tolerância ao esforço nos diferentes domínios de intensidade, para a prescrição de treinamento e para predizer o desempenho (BRICKLEY et al., 2002; DEKERLE et al., 2008). Muitas vezes é também utilizada na estimativa dos limites superiores e inferiores deste domínio de exercício (GRECO et al., 2008).

    A VC é um conceito teórico que pressupõe a existência de uma relação linear entre o trabalho total realizado (Wlim) e seu correspondente tempo de exaustão (tlim) (MONOD & SCHERRER, 1965). Além de ser de fácil aplicação, a VC pode ser realizada com grande número de atletas e durante as sessões de treinamento (KOKUBUN, 1996). Além disso, o método não é invasivo, o que facilita a sua aplicação periódica (GRECO & DENADAI, 2005). Dessa forma, a utilização da VC pode ser uma alternativa mais simples e barata para ser utilizada como ferramenta de controle e prescrição de exercício aeróbio para a população que não tem acesso a metodologias caras realizadas em ambiente de laboratório.

Conclusão

    Desse modo, podemos concluir que, após vinte semanas de treinamento aeróbio prescrito por meio da VC foram observadas diferenças significativas em relação ao consumo de oxigênio de pico, consumo de oxigênio no limiar anaeróbio, consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratória, tempo nos 1500 metros, 3000 metros e na velocidade critica. Estas alterações ocorreram, principalmente nas primeiras dez semanas de treinamento, com exceção, do tempo para os 3000 metros e da VC que melhoram significativamente entre a décima e a vigésima semana.

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