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A concepção de professores de Educação Física 

sobre o tratamento das lutas no ensino fundamental

La concepción de los profesores de Educación Física sobre o tratamiento de las luchas en enseñanza fundamental

 

Licenciado em Educação Física, UNIMESP, FIG

Mestre em Educação e Saúde na Infância e na Adolescência, UNIFESP

(Brasil)

Luciano Nascimento Corsino

luciano.corsino@hotmail.com

 

 

 

 

Resumo

          O objetivo deste artigo é apresentar a visão dos professores de Educação Física referente ao tema luta, analisar e identificar como esse conteúdo da Cultura Corporal de Movimento é ou não abordado nesses colégios. Utilizando-se de uma abordagem quantitativa e qualitativa, foi aplicado um questionário contendo dez perguntas abertas e fechadas para onze professores de colégios da rede particular de ensino do município de Guarulhos. Após a análise dos questionários concluiu-se que a luta ainda é uma manifestação pouco trabalhada nas aulas de Educação Física e que é bastante utilizada como atividade extracurricular.

          Unitermos: Lutas. Cultura Corporal de Movimento. Educação Física Escolar.

 

Abstract

          The objective of this paper is to present the vision of the physical education teachers on the topic fight, analyze and identify how this content Body Culture Movement is or is not covered in these colleges. Using a quantitative and qualitative approach was applied a questionnaire with ten questions open and closed for eleven teachers colleges private schools in the municipality of Guarulhos. After analyzing the questionnaires concluded that the fight is still a little worked manifestation in physical education classes and is widely used as an extracurricular activity.

          Keywords: Wrestling. Body Culture Movement. Physical Education.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    As lutas surgiram há muito tempo, isso é só o que se sabe, pois existem muitas afirmações e cada uma leva a um caminho. Um destes caminhos seria os textos bíblicos sobre o qual Ferreira (2009) chama a atenção a partir do estudo de Reid e Croucher (2003, p. 21)

    Desde as épocas antigas temos registros de lutas a dois. A história de Davi, que matou Golias com uma pedra atirada por uma funda, é uma das descrições mais detalhadas [...] com sua arma, Davi foi capaz de obter uma precisão comparada a de um samurai quando dá um golpe com sua espada [...].

    Essa prática corporal faz parte da cultura, não só brasileira, mas da cultura humana, tendo em vista a sua existência desde os tempos bíblicos. Atualmente, há uma enorme oferta, que abrange diversos tipos de lutas espalhadas pelo mundo, entre elas se destacam as orientais, tais como o Kung-Fú, Karatê-do, Kendô, Aikidô e outras. Também há lutas ocidentais, tais como o Boxe, Esgrima, Kick-Boxe e a Capoeira que é brasileira.

    Definir o termo “luta” exige extrema complexidade, pois há diversas definições. Entretanto, de acordo com o objetivo do presente trabalho, a definição apresentada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – Educação Física (Brasil, 1998) é a mais cabal, as lutas são disputas entre duas ou mais pessoas, e tem como principal característica o ataque e a defesa, assim, também se utilizando regras a fim de punir atitudes desleais que venham a gerar violência.

    Através das lutas podem-se trabalhar diversas capacidades nos diferentes aspectos como equilíbrio, habilidades de manipulação, lateralidade, tempo de reação, percepção espaço-temporal, sensibilidade aos estímulos exteriores, autocontrole, ética, respeito às diferenças sociais, respeito aos limites individuais, concentração e preconceito. Também podem ser trabalhados o contexto histórico-filosófico e as transformações sociais pela qual passou as lutas, relacionando com a violência das torcidas organizadas nos estádios de futebol, formação de gangues que se apropriam de gestos das lutas para brigar, entre outras. As lutas podem ser trabalhadas até de maneira informal, por exemplo, uma brincadeira de cabo-de-guerra ou até um braço-de-ferro (Brasil, 1998).

    O objetivo desse trabalho é mostrar a visão atual dos professores de Educação Física de alguns colégios privados do município de Guarulhos referente ao tema luta, analisar e identificar como este conteúdo da cultura corporal de movimento está sendo tratado nestes colégios.

Metodologia

    Foi utilizada uma abordagem qualitativa e quantitativa, a metodologia foi de análise de conteúdo e revisão bibliográfica, a técnica utilizada foi a de documentação, ou seja, “(...) toda forma de registro e sistematização de dados, informações, colocando-os em condições de análise por parte do pesquisador”. E a técnica de questionário, ou seja, “Conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados (...)” (Severino, 2007, p.124-125). Foram aplicados questionários referente ao tema luta em onze colégios privados do município de Guarulhos para os professores de Educação Física de cada colégio.

As lutas e as dimensões de conteúdo procedimental, conceitual e atitudinal

    Quando se pensa num trabalho integral, pensa-se no todo, num trabalho que abranja uma totalidade, sem deixar de considerar qualquer aspecto que se relacione, sendo assim, a presente pesquisa utiliza como principal referencial o conceito de Cultura Corporal de Movimento. De acordo com Galvão et al. (2005) a Cultura Corporal de Movimento é a que mais se caracteriza como uma área de intervenção pedagógica para a escola e também corroborando com Betti e Zuliani (2002, p. 75) quando dizem que “a Educação Física escolar deve introduzir a Cultura Corporal de Movimento na Educação Básica de modo a proporcionar para que os alunos possam produzi-la, reproduzi-la e transformá-la”.

    Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998) aponta três dimensões de conteúdo a serem trabalhadas, sendo elas a procedimental que seria o saber fazer, ou seja, a vivência prática do conteúdo em si. Também aparecem às dimensões conceituais que estão ligadas ao saber sobre o que está fazendo, ou seja, refere-se a fatos, conceitos, princípios e o próprio contexto histórico pelo qual passou o conteúdo a ser estudado e por último as dimensões atitudinais que estão ligadas às normas, valores e atitudes adotadas pelos alunos.

    A dimensão procedimental é composta por técnicas, habilidades ou procedimentos que são executados de acordo com uma determinada finalidade (Freire e Oliveira 2004), e também como salienta Darido (2005, p. 66) “Vivenciar e adquirir alguns fundamentos básicos dos esportes, danças, ginásticas, lutas, capoeira. (...)”, essa dimensão procedimental é essencial, entretanto, a finalidade deve estar definida para que não seja executada simplesmente pelo fazer e como diz Zabala (1998) “(...) é imprescindível que este conteúdo tenha sentido para o aluno: ele deve saber para que serve e que função tem (...)”.

    Assim, pode-se perceber que é justamente nesse momento que aparece a função da dimensão conceitual, é esta dimensão que vai dar o sentido e mostrar para o aluno qual a função, ou seja, para que serve o movimento, a habilidade ou a técnica que ele está executando. Um bom exemplo seria o rolamento, ao rolar, o aluno está executando a dimensão procedimental, mas ele deve saber o que está fazendo, qual o significado de executar aquele movimento e para que serve este rolamento, neste sentido, o aluno terá a possibilidade de apresentar um posicionamento crítico em relação ao movimento executado, que será possível com a inclusão da dimensão conceitual, pois, como ressalta Barros (2006, p. 8):

    (...) a ampliação da inserção do ensino da categoria conceitual dos conteúdos na Educação Física escolar favorecerá uma aprendizagem mais significativa para o aluno, na medida em que ele poderá apropriar-se do conhecimento científico, estabelecendo relações com o senso comum, no sentido de superá-lo, refletir e contextualizar os fatos.

    Até aqui, foram abordadas as dimensões de conteúdo procedimental e conceitual, sendo assim, quando se pensa na importância da dimensão procedimental (fazer) e da dimensão conceitual (sobre o fazer), existe a reflexão de que realmente é muito significativo para a aprendizagem saber fazer e saber sobre o que está fazendo. No caso do rolamento, o aluno que aprende a rolar, aprende como surgiu o rolamento e para que serve, mas também deve aprender as normas e valores referentes ao conteúdo e qual a utilidade que aquilo vai ter em sua vida. Nesse sentido, pode-se perceber que são as dimensões atitudinais que vão contemplar esta necessidade.

    Segundo Barros (2006, p. 24) “Uma atitude é aprendida quando a pessoa pensa, sente e age de uma forma mais ou menos constante frente a situações concretas”, então, uma atitude não será aprendida se não passar pelas dimensões procedimentais e conceituais, pois, o aluno tem que sentir, agir e pensar, características estas que fazem parte destas duas dimensões. Em sua obra, com o intuito de colaborar para uma prática pedagógica mais significativa, Zabala (1998) faz análises de aprendizagem, para isso é feita uma divisão tipológica dos conteúdos, porém, é explícito o fato de que estes conteúdos estão sempre juntos, assim, um depende do outro e como ressalta Darido (2005, p. 66) “(...) na prática docente, não há como dividir os conteúdos na dimensão conceitual, atitudinal e procedimental, embora possa haver ênfase em determinadas dimensões”.

    São todas estas questões que podem e devem ser abordadas no contexto escolar através do conteúdo luta, assim, considerando as três dimensões de conteúdo e buscando uma formação de qualidade para os alunos.

Resultados

    Analisando os questionários que foram aplicados, chegou-se a conclusão de que dos onze professores que os responderam, seis colégios utilizam a prática corporal luta como atividade extra, o que evidencia que a luta é pouco trabalhada como conteúdo da Educação Física e sim, no contra turno, como atividade à parte. Quatro colégios não utilizam esta prática, e apenas um colégio utiliza a luta dentro das aulas de Educação Física, fato este que é de suma importância, pois este conteúdo está inserido na Cultura Corporal de Movimento e deve ser desenvolvida na escola, podendo proporcionar uma Educação Física Plural, como salienta Daolio (1996, p. 41) “A Educação Física Plural deve abarcar todas as formas da chamada cultura corporal – jogos, esportes, danças, ginásticas e lutas (...)”.

    De acordo com estes dados percebe-se que as lutas ainda não são tratadas nos colégios como deveriam, em sua maioria, tratam de uma forma isolada como atividade extra e não a integram como conteúdo da Educação Física como deveria ser.

    Quando foi questionado sobre o porquê de se trabalhar o conteúdo, três professores responderam que é importante para trabalhar a disciplina dos alunos, enquanto dois professores responderam que era para aumentar a quantidade de atividades no colégio, um respondeu que utiliza o conteúdo porque trabalha as capacidades motoras e condicionantes e um professor respondeu que o objetivo era participar nas Olimpíadas Colegiais de Guarulhos.

    Quanto aos professores que responderam que utilizam para trabalhar a disciplina e as capacidades motoras e condicionantes, realmente pode-se perceber coerência nas respostas, pois as lutas proporcionam estes objetivos, o que pode ser encontrado na fala de Carreiro (2005, p. 247):

    Independente da modalidade de luta, algumas características são comuns aos praticantes, como, por exemplo, o envolvimento com a disciplina e o respeito pelo adversário. Na escola, principalmente, o professor deve estar atento a estes itens, inclusive incentivando os alunos a tomarem posturas de confraternização, respeito às diferenças e ao adversário. Além de outras características como o desenvolvimento de capacidades motoras e capacidades físicas, como agilidade, flexibilidade e força também são importantes.

    Quanto ao professor que alegou que o objetivo do colégio é participar das Olimpíadas Colegiais de Guarulhos, comprende-se que nesse caso realmente o conteúdo luta não pode fazer parte das aulas de Educação Física, pois, está numa condição de rendimento desportivo, com o único objetivo de utilizar os “melhores”, e quando se pensa dessa forma não se pode pensar numa Educação Física Plural que, oportunize a todos, como ressalta Daolio (1996, p. 41) “(...) seu objetivo não será aptidão física dos alunos, nem a busca de um melhor rendimento esportivo”.

    Quanto aos professores que afirmaram que o objetivo é aumentar a quantidade de atividades, fica claro que não há uma devida preocupação com a qualidade do ensino, mas com a quantidade de atividades oferecidas pelos colégios.

    Cinco professores relataram que utilizam a modalidade de luta Judô, sendo um número bastante expressivo, um professor utiliza o Karatê, um professor utiliza a Capoeira, um professor utiliza o Tae Kwon Do e um professor utiliza as lutas a partir de Jogos Lúdicos. Quanto ao Judô, realmente é uma modalidade muito importante para a aprendizagem, suas técnicas e valores são muito significativas para contribuir na formação integral. Um aspecto muito importante no Judô é a questão do corpo a corpo, nele, as crianças devem estar praticamente todo o tempo em contato tocando um ao outro, e como aponta Olivier (2000, p. 14) para combater, “é preciso aceitar ser jogado no chão, aceitar ser enfiado sobre o corpo do outro, é preciso controlar muito as emoções da imobilização e da derrota e temperar as da vitória”.

    O Judô tem como uma de suas características o exercício da afetividade, tendo em vista que é uma questão que deve ser analisada e considerada pelos professores de Educação Física quando se pensa na formação integral do aluno, que abranja os aspectos motor, cognitivo e sócio-afetivo. Portanto, o Judô pode ser um importante instrumento para que esta formação integral almejada seja concretizada, não deixando de considerar os aspectos afetivos, pois, como ressalta Oliveira (2005, p. 47):

    (...) é fundamental que também se conceda atenção, tanto nos estudos quanto no processo educacional, às possibilidades de contribuição da escola para o desenvolvimento da afetividade integrado aos domínios cognitivo e motor. (...) No entanto, fundada em uma lógica disciplinar fragmentária, geralmente, as escolas apresentam ações concretas que visam o desenvolvimento cognitivo, com ressalvas até mesmo o motor. Porém uma importante lacuna se apresenta diante da questão da afetividade.

    Diante de todas as modalidades citadas pelos professores, é importante destacar o docente que respondeu que utiliza os jogos lúdicos, dentro dos jogos ele trabalha os aspectos encontrados nas lutas de maneira informal, nas aulas de Educação Física. Nesse caso, a luta é abordada como um meio e não como um fim, ou seja, não é ensinado nenhum tipo específico de luta, e sim os jogos como estratégia para alcançar os objetivos da Educação Física escolar, buscando uma formação integral dos alunos.

    Quando questionado sobre o porquê de trabalhar os jogos lúdicos, o professor respondeu que utiliza as lutas desta maneira pelo fato de ser um conteúdo que faz parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais.

    O professor que trabalha com a capoeira não foi muito claro quando respondeu o porquê da modalidade, pois, disse que a capoeira trabalha o corpo todo, partindo dessa resposta pode-se perceber que a intenção está pautada simplesmente na questão motora, quando o professor fala que utiliza a capoeira pelo motivo de que ela trabalha o corpo todo, ele pensa somente na questão biológica, fugindo dos objetivos da Educação Física, que deve atingir não só o aspecto motor, mas o cognitivo e o afetivo-social.

    É sabido que a prática corporal capoeira é muito significativa para a aprendizagem não só motora, mas em todos os aspectos, como diz Natividade (2005, p. 15) “... a Capoeira provoca em seu participante uma série de produções cognitivas, emocionais, afetivas e principalmente motoras”. A capoeira é muito rica, principalmente quando se pensa na Cultura Corporal de Movimento, pois não engloba somente a prática corporal luta

    Por se tratar de uma luta onde são utilizados instrumentos e musicalidade, faz com que alguns autores a considerem mais que uma luta. Consideram-na um jogo, dança, cultura, arte, folclore, esporte etc. Tendo uma enorme familiaridade com a Educação Física (Natividade 2005, p. 15-16).

    Quanto ao professor que utiliza a modalidade Karate, ele afirma que o motivo é a participação das Olimpíadas Colegiais de Guarulhos, resposta esta que não foi precisa e simplesmente relatou o interesse do colégio em participar de campeonatos, mas que não revelou nenhum aspecto referente ao compromisso em relação à educação de seus alunos. E o professor que utiliza o Tae Kwon Do também com uma resposta vaga, disse que o motivo de utilizar este tipo de luta é o resgate cultural que a modalidade proporciona.

    De acordo com esta análise foi possível perceber que a maneira mais coerente para se aplicar o conteúdo luta na Educação Física escolar identificada no trabalho dos professores participantes da pesquisa, é através de jogos lúdicos, fato este que acontece somente com um dos onze professores que responderam os questionários, também foi possível perceber que a prática do Judô é a mais constante entre estes colégios, sendo ela muito importante para o desenvolvimento integral dos alunos, porém, ainda como atividade extra e não como tema da Educação Física.

Conclusão

    Conclui-se que a luta ainda é pouco utilizada como tema da Educação Física, porém, é muito trabalhada como atividade extra e que quando se pensa no porquê das lutas serem incluídas no colégio, fica evidente a falta de conhecimento da maioria dos professores referente aos benefícios que este conteúdo pode proporcionar para os alunos. Com respostas muito superficiais, os professores não conseguiram convencer quando disseram quais seriam os verdadeiros objetivos das lutas na escola.

    Pode-se perceber que das modalidades utilizadas nos colégios, o Judô é a que mais aparece, tendo em vista que é uma prática muito significativa quando se pensa na aprendizagem integral, porém, não é utilizada como conteúdo da Educação Física. Um professor utiliza a luta de maneira informal através de jogos lúdicos dentro das aulas de Educação Física fundamentando-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais, constatando-se que dos dados apresentados, foi o mais coerente com os objetivos de uma Educação Física escolar de qualidade.

    Ao analisar as outras modalidades apresentadas pelos professores, percebeu-se que todas proporcionam excelentes possibilidades para contribuir de uma forma significativa para a educação dos alunos, assim, concluiu-se que não depende da modalidade e sim de como esta será tratada, ou seja, de quais estratégias serão abordadas e de quais adaptações serão criadas pelo professor para conseguir abordar as lutas de uma forma sistematizada, abrangendo as três dimensões de conteúdo, para que não se restrinja a uma simples repetição de gestos motores sem nenhum significado. Nesse sentido, entende-se que as lutas não devem ser tratadas como um fim, mas como um meio para atingir os objetivos que possibilitem a formação do aluno enquanto cidadão.

Questionário

1)     Você utiliza a prática corporal luta em sua escola? Por quê?

A) Sim

B) Não

2)     Como a luta é utilizada em sua escola? Por quê?

A) Como conteúdo da Educação Física

B) Como uma prática corporal à parte

C) Outros __________________________________________________________

3)     No caso de ser uma prática à parte, qual modalidade de luta é utilizada? Por quê?

A) Karatê

B) Capoeira

C) Judô

D) Tae Kwon Do

E) Kung-fu

F) Outras _____________________________________________________________

4)     Qual o objetivo de trabalhar a luta em sua escola?

A) Trabalhar os aspectos cognitivo, motor e sócio-afetivo.

B) Desenvolver aspectos psicomotores

C) Iniciação esportiva

D) Alto rendimento

E) Outros ___________________________________________________________

5)     Qual a formação do professor que ministra este conteúdo?

A) Graduado em Educação Física

B) Graduado na modalidade

C) As opções A e B

D) Outros _____________________________________________________________

6)     Em sua graduação em Educação Física, você teve a disciplina lutas?

A) Sim

B) Não

7)     Você acredita que o conteúdo luta pode ser trabalhado de maneira informal, através de jogos lúdicos? Por quê?

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

8)     Você acha que a prática das lutas leva os alunos à agressividade?

A) Sim

B) Não

C) Depende da forma que é trabalhada

9)     Assinale quantas alternativas for preciso: em qual nível de ensino o conteúdo luta é trabalhado?

A) Ensino infantil

B) Ensino fundamental I

C) Ensino fundamental II

D) Ensino médio

10)     Qual a importância de trabalhar o conteúdo luta no ensino infantil?

A) Ajuda no desenvolvimento integral do aluno

B) Ajuda para que o aluno consiga um melhor rendimento quando começar a competir

C) Não tem importância

D) Outros _____________________________________________________________

Referências

  • BARROS, A. M. Práticas Pedagógicas em Educação Física e o Tratamento da Dimensão Conceitual dos Conteúdos. 2006. 8,24p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Motricidade) - Instituto de Biociências do Campus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

  • BETTI, M.; ZULIANI, L. R. Educação Física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v.1, n.1, p. 73-81, 2002.

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  • FREIRE, E. L.; OLIVEIRA, J. G. M. Educação Física no Ensino Fundamental: identificando o conhecimento de natureza conceitual, procedimental e atitudinal. Revista Motriz, Rio Claro, v.10, n.3, p. 140-151, set./dez. 2004.

  • GALVÃO, Z.; RODRIGUES, L. H.; NETO, L. S. Cultura Corporal de Movimento. In DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. (Coord.). Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

  • NATIVIDADE, L. A atuação do profissional de Educação Física em relação às lutas no ambiente escolar: ênfase na capoeira. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, v. 10, n. 90, nov. 2005. http://www.efdeportes.com/efd130/capoeira.htm

  • OLIVEIRA, G. K. Afetividade e Prática Pedagógica: uma proposta desenvolvida em um curso de formação de professores de Educação Física. 2005. 47p. Tese (Doutorado em Educação: Psicologia da Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

  • OLIVIER, J. C. Das Brigas aos Jogos com Regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre: Artmed, 2000.

  • REID, H. e CROUCHER, M. O caminho do guerreiro, o paradoxo das artes marciais. São Paulo: Cultrix, 2000

  • SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007.

  • ZABALA, A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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