efdeportes.com

Dor lombar ocupacional: uma revisão de literatura

Dolor lumbar ocupacional: una revisión de la literatura

Low back pain occupational: a literature review

 

Grupo de Pesquisa em Cineantropometria, Performance Humana

e Treinamento de Força (GPCiPeHTF / UFRRJ) CNPq

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

(Brasil)

Vladimir Schuindt da Silva

vladimirschuindt@hotmail.com

Tatiane Barreto Feno

tatianefeno@gmail.com

Israel Souza

isra.sza@gmail.com

Paulo Eduardo Carnaval Pereira da Rocha

pecarnaval@gmail.com

 

 

 

 

Resumo

          Introdução: As doenças da coluna vertebral são responsáveis por alterações em sua estrutura e função comumente associadas com dor presente predominantemente na região lombar. A dor lombar atingiu níveis epidêmicos na ordem mundial, de acordo com as medidas de incidência e prevalência na população geral de adultos e principalmente em comunidades de trabalhadores. Objetivos: Este estudo teve como objetivo geral realizar um levantamento bibliográfico referente as principais evidências sobre a dor lombar no contexto laboral. Método: Realizou-se busca, na base de dados LILACS, com os seguintes descritores: dor lombar, coluna vertebral, prevalência, saúde do trabalhador, fatores de risco. Foram incluídos artigos publicados entre 2001 e 2011 e indexados nas línguas inglesa e portuguesa. Resultados e conclusão: Por esta revisão da literatura concluiu-se que a lombalgia é comum no ambiente ocupacional, e vários fatores socioeconômicos e demográficos têm sido associados com esse problema, assim sendo, espera-se que estas informações possam auxiliar estratégias de saúde pública destinadas a controlar este problema através de intervenções preventivas e/ou terapêuticas.

          Unitermos: Dor lombar. Coluna vertebral. Prevalência. Saúde do trabalhador. Fatores de risco.

 

Abstract

          Introduction: The diseases of the spine are responsible for alterations in structure and function commonly associated with pain present predominantly in the lumbar region. Back pain reached epidemic levels in the world order, according to the measures of incidence and prevalence in the general population of adults and especially in communities of workers. Objectives: This study has as its main objective to accomplish a bibliographic survey about back pain in the workers. Method: The data base LILACS were used as a source of research, as well as the following descriptors: low back pain, spine, prevalence, healthy worker, risk factors. Articles edited between 2001 and 2011 in Portuguese and English were included. Results and conclusion: This literature review found that back pain is common in occupational settings, and several socioeconomic and demographic factors have been associated with this problem, therefore, these informations can assist public health strategies aimed at controlling this problem through preventives interventions and/or therapeutics.

          Keywords: Low back pain. Spine. Prevalence. Healthy worker. Risk factors.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

    Os distúrbios do sistema musculoesquelético têm despertado o interesse de pesquisadores em função do impacto na qualidade de vida das pessoas e dos elevados custos aos cofres públicos (1). Dentre as mais comuns afecções musculoesqueléticas, a dor lombar ocupa uma posição de destaque, atingindo níveis epidêmicos na ordem mundial (2), de acordo com as medidas de incidência e prevalência na população geral de adultos e principalmente em comunidades de trabalhadores (2-4), afetando de 60-85% das pessoas ao menos uma vez em suas vidas (com uma etiologia multifatorial, incluindo fatores socioeconômicos e demográficos) (5-7).

    A lombalgia é considerada um sério problema de saúde pública, pois afeta uma grande parte da população economicamente ativa em países industrializados (8), e custa ao mundo bilhões de dólares anuais em dias perdidos de trabalho, seguros e tratamentos, incapacitando as pessoas, temporária ou definitivamente para as suas atividades profissionais e diárias (9,10). A dor lombar é a causa mais comum de aposentadoria antecipada por motivo de saúde, ausência de doença, mudanças de emprego e uma queda na velocidade de trabalho entre a população trabalhadora (11). E no Brasil foi a primeira causa de invalidez entre as aposentadorias previdenciárias e acidentárias, de acordo com os registros do Sistema Único de Informações de Benefícios do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) e dos Anuários Estatísticos da Previdência Social com ano base de 2007 (12).

    Assim, pelo presente estudo objetivou-se realizar uma revisão bibliográfica, em virtude da relevância da temática, analisando os aspectos etiológicos da dor lombar e a lombalgia ocupacional.

Métodos

    Realizou-se uma revisão de literatura objetivando reunir, avaliar e conduzir uma síntese dos resultados de múltiplos estudos (13) em virtude da temática escolhida neste trabalho.

    Foi efetuada uma busca eletrônica para identificar artigos científicos relevantes ao propósito do presente estudo, baseada na consulta da base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), consultada por meio do site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), da Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), utilizando os descritores (nas línguas inglesa/portuguesa): low back pain/dor lombar, spine/coluna vertebral, prevalence/prevalência, healthy worker/saúde do trabalhador, risk factors/fatores de risco, segundo os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH).

    Foram incluídos artigos publicados em periódicos entre os anos de 2001 e 2011, com estrato mínimo de “C”, com Ano Base 2008 no Qualis/CAPES, de acordo com o aspecto clínico de etiologia e terapia; e o tipo de estudo de prevalência, incidência, coorte, e revisões sistemáticas.

    Para serem incluídos, os artigos deveriam fazer referência à dor lombar acometida em adultos (independente do sexo) e no contexto laboral.

    Excluíram-se os artigos relacionados a crianças, adolescentes, gestantes, lactantes e idosos e aqueles que abordavam questões relativas à utilização de fármacos e a procedimentos cirúrgicos em geral.

    A análise individual do título e dos resumos dos artigos na busca eletrônica permitiu a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Em seguida, os artigos foram analisados na íntegra e organizados em duas seções relacionados à etiologia da dor lombar e lombalgia ocupacional.

Resultados

    Pela busca eletrônica na base de dados, por meio da combinação dos descritores “dor lombar” ou “coluna vertebral” com “prevalência” ou “saúde do trabalhador” ou “fatores de risco”, permitiu-se a localização de 1199 documentos, entretanto após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 50 artigos científicos publicados em periódicos indexados. Destes, 28 (56%) são dos últimos cinco anos (2006-2011) e 22 (44%) de 2001 a 2005. Um documento oficial do National Research Council do governo dos Estados Unidos da América, publicado em 2001 e dois capítulos de livros, publicados entre os anos de 2004 e 2005, foram incluídos nesta revisão, dada a importância dos seus conteúdos e a fim de contextualizarem o problema proposto pela pesquisa.

Discussão

Aspectos etiológicos da dor lombar

    Os distúrbios osteomusculares decorrem das solicitações do aparelho locomotor durante a execução das atividades da vida diária e ocupacionais e eventos traumáticos, podendo desencadear dor, incapacidade funcional e sofrimento físico e psicoafetivo (14). Estudos confirmam que os sintomas musculoesqueléticos se desenvolvem por características multifatoriais, destacando-se os fatores biomecânicos, psicossociais e ocupacionais (15,16).

    Em comum, as doenças da coluna vertebral são responsáveis por alterações em sua estrutura e função, comumente associadas a lesões musculoesqueléticas, desequilíbrios na coluna lombar, com dor nesta região e desestabilização dos músculos pélvicos (17).

    A lombalgia, tipicamente caracterizada por um quadro de desconforto e fadiga muscular localizada na região inferior da coluna vertebral (18), possui vários fatores etiológicos, sendo frequentemente associada a traumas cumulativos que se desenvolvem em trabalhadores, com jornadas de trabalho extensas e ausência de métodos preventivos (19). Além disto, muitos trabalhadores continuam a exercer suas atividades, mesmo apresentando a lombalgia (19), principalmente com a presença da dor lombar crônica não específica, que possui característica heterogênea, sendo a abordagem dos indivíduos baseada em sua heterogeneidade (20).

Lombalgia ocupacional

    Mesmo com todo avanço tecnológico a incidência de lombalgias ocupacionais causadas por sobrecarga sobre a coluna lombar tem aumentado, levando a uma série de transtornos físicos e prejuízos de ordem financeira, causados pelo absenteísmo, diminuição da produtividade e, consequentemente dos lucros empresariais (21).

    Atualmente a lombalgia é a principal causa de afastamento de trabalhadores do seu ambiente de trabalho e está especialmente associada a atividades laborais que exigem sustentação do tronco prolongadamente com sobrecarga apendicular, como a movimentação e manipulação de cargas (21), tais como as desempenhadas por montadores de andaimes, que através de um estudo prospectivos de coorte, durante um período de 3 anos, realizado para descrever a história natural da dor lombar por sua prevalência, incidência e recorrência, avaliando dois ou mais desses desfechos simultaneamente, identificando fatores de risco para incidência cumulativa e recorrência da dor lombar verificou que 60% da população do estudo tinha um episódio de dor lombar nos últimos 12 meses, dos quais 22% foram de natureza crônica. E durante o período analisado, a incidência anual de dor lombar variou entre 20% e 28%, enquanto as taxas de recorrência anual foram de 64% para 77% (22).

    Inúmeros estudos epidemiológicos buscam a relação de dor lombar com exigências físicas do trabalho e fatores ergonômicos como o levantamento de cargas, flexões e torções do tronco, vibrações e esforços repetitivos (19,23). Estas exigências físicas, bastante comuns no ambiente hospitalar, vem sendo apontadas por especialistas como responsáveis pelas altas prevalências de dor lombar (de 61 a 90%) encontradas em enfermeiros, de ambos os sexos. Até mesmo em fisioterapeutas, que têm amplo conhecimento dos mecanismos do corpo e prevenção de lesões, os distúrbios osteomusculares, na faceta da lombalgia, são bastante comuns nesta população, ocorrendo uma prevalência de 80%, como demostrado em um levantamento realizado com fisioterapeutas israelenses, que se definiam como pessoas saudáveis (24-32).

    Alguns autores relatam que atividades ocupacionais em que o trabalhador permanece em condições antiergonômicas em geral, dentre outras, geradas pela utilização de mobiliário inadequado, adoção de posturas incorretas, e até pela exigência mental das atividades desenvolvidas, como as desempenhadas pelos analistas de sistema, por exemplo (33), que predominantemente permanecem na posição sentada por tempo prolongado, predispõe a lombalgia, haja vista que a ma­nutenção de uma posição fixa não faz parte do modelo anatômico e funcional humano (34,35). Ainda sim, recomenda-se que durante as atividades ocupacionais, cargas externas devem ser aplicadas correta e adequadamente sobre as estruturas corporais, de modo que seu funcionamento não seja alterado ou modificado, pois do contrário pode ocorrer lesões (36).

    Neste sentido, uma medida de tratamento da dor lombar, em trabalhadores, a mobilização articular, contendo uma de suas características significantes de ação de alívio imediato da dor, poderia ser realizada nos ambientes laborais, até mesmo pelo seu baixo custo e fácil execução, através de terapia manual realizada em alta velocidade, pequena amplitude e normalmente no final da amplitude de movimento, apesar de alguns estudos mostrarem que a manipulação torácica em indivíduos com dor lombar crônica não produziu um efeito clínico significativo quando comparado com o tratamento placebo (37,38).

    Na perspectiva ainda dos tratamentos para a lombalgia, que inclusive podem ser divididos em: efetivos, ineficazes e os que ainda não foram devidamente estudados para concluir sua eficácia, outra abordagem, o método Pilates, apesar de estar entre as técnicas que precisam ser mais estudadas, dentre os exercícios descritos como mais eficientes seguem os princípios do método (39). Além disto, a aplicação de protocolos de três vezes por semana ao longo de um mês (40) e de dez dias consecutivos (41) mostraram-se eficazes no tratamento da lombalgia.

    Na comparação entre o método Pilates e a Escola de Coluna, no tratamento da lombalgia, o primeiro é igualmente eficiente ao segundo, entretanto em função dos exercícios do Pilates serem mais simples e adaptáveis (42), são percebidos como mais agradáveis em serem realizados, conforme verificado em um estudo por participantes em que 61 e 4,5% reportaram sobre o Pilates e a Escola da Coluna em relação a agradabilidade, respectivamente (41).

    Na perspectiva dos exercícios contra resistência, que encontram-se muito bem evidenciados sob suas aplicações às dores lombares, apresentando direções bem claras em relação à frequência, volume e intensidade ideais dos exercícios, existe fortemente um consenso na literatura em virtude da necessidade de recondicionamento da musculatura para a restauração da biomecânica lombar nos tratamentos das disfunções lombares e para a prevenção de lesões. No entanto, existe pouco acordo em relação ao tipo de exercício mais efetivo (43).

    Dentre os exercícios mais tradicionais, podem ser destacados os exercícios de fortalecimento global do abdômen e paravertebrais (44). Muito embora estes promovam o excesso de atividade dos músculos globais, como eretor da espinha e abdominais superficiais, e pouco atuam no recrutamento dos músculos locais que garantem a estabilidade lombar (45), incluindo o transverso do abdômen, fundamental como papel estabilizador lombar (46). Muito embora, trabalhadores com dor lombar, que foram tratados por várias terapias, não evoluíram satisfatoriamente porque possuíam algo em comum: os multífidos e o transverso do abdômen continuavam fracos (47).

    Uma recente alternativa na intervenção fisioterapêutica para o tratamento e prevenção da lombalgia, a estabilização segmentar vertebral, técnica que tem demonstrado resultados bastante satisfatórios, em diversos estudos (44,47-53), justamente baseada no recondicionamento dos músculos estabilizadores da coluna vertebral (transverso do abdômen e multífidos) em busca do controle e da coordenação do movimento (49), pode ser uma estratégia de buscar auxiliar indivíduos com lombalgia, principalmente trabalhadores em geral.

    Por fim, independentemente dos exercícios terapêuticos empregados, nos ambientes laborais, estes podem ser relevantes na prevenção da instabilidade lombar, e consequentemente promoverem um recondicionamento e a recuperação da força/ resistência da musculatura estabilizadora da coluna lombar, prevenindo o aparecimento de distúrbios posturais nessa região (54).

Considerações finais

    Diversos são os fatores socioeconômicos e demográficos que têm sido associados à presença de dor lombar, e adicionalmente os ambientes ocupacionais contribuem com o agravamento deste processo, desta forma, por base nestas informações, devem ser orientadas políticas públicas que visem o controle desse problema através de intervenções preventivas e/ ou terapêuticas efetivas.

Referências

  1. Punnett L, Wegman DH. Work-related musculoskeletal disorders: the epidemiologic evidence and the debate. Journal of electromyography and kinesiology, New York, v. 14, n. 1, p. 13-23, 2004.

  2. Deyo RA, Weinstein JN. Low back pain. New England journal of medicine, Boston, v. 344, n. 5, p. 363-370, 2001.

  3. Barros SS, Ângelo RCO, Uchôa ÉPBL. Lombalgia ocupacional e a postura sentada. Revista dor, São Paulo, v. 12, n. 3, p. 226-230, 2011.

  4. Engstrom JW. Back and neck pain. In: Kasper DL, Fauci AS, Longo DL, Braunwald E, Hauser SL, Jameson JL. (Ed.). Principles of internal medicine. New York: McGraw-Hill, 2005.

  5. Furlan, AD, Sinclair S, Bombardier C. A critical review of reviews on the treatment of chronic low back pain. Spine (Hagerstown), Philadelphia, v. 26, n. 7, p. E155-E162, 2001.

  6. Soibelman M, Schenatto CB, Restelli VG. Dor lombar. In: Duncan B, Schmidt MI, Giugliane ERJ. (Ed.). Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

  7. National Research Council. Musculoskeletal disorder and the workplace: low back and upper extremities. Washington DC: The National Academies Press; 2001.

  8. Burton AK, Balagué F, Cardon G, Eriksen HR, Henrotin Y, Lahad A, et al. How to prevent low back pain. Bailliere’s best practice & research clinical rheumatology, London, v. 19, n. 4, p. 541-555, 2005.

  9. Ebenbichler GR, Oddsson LIE, Kollmitzer J, Erim Z. Sensory-motor control of the lower back: implications for rehabilitation. Medicine and science in sports and exercise, Madison, v. 33, n. 11, p. 1889-1898, 2001.

  10. Weiner DK, Sakamoto S, Pereira S, Breurer P. Chronic low back pain in older adults: prevalence, reliability, and validity of physical examination findings. Journal of the american geriatrics society, New York, v. 54, n. 1, p. 11-20, 2006.

  11. Cunninham C, Flynn T, Blake C. Low back pain and occupation among Irish health service workers. Occupational medicine, Chicago, v. 56, n. 7, p. 447-454, 2006.

  12. Meziat Filho N, Silva GA. Invalidez por dor nas costas entre segurados da Previdência Social do Brasil. Revista de saúde pública, São Paulo, v. 45, n. 3, p. 494-502, 2011.

  13. Cook DJ, Mulrow CD, Haynes RB. Systematic reviews: synthesis of best evidence for clinical decisions. Annals of internal medicine, Philadelphia, v. 126, n. 5, p. 376-380, 1997.

  14. Marras WS. State-of-the-art research perspectives on musculoskeletal disorder causation and control: the need for an intergraded understanding of risk. Journal of electromyography and kinesiology, New York, v. 14, n. 1, p. 1-5, 2004.

  15. Melhorn JM, Wilkinson L, Riggs JD. Management of musculoskeletal pain in the workplace. Occupational and environmental medicine, London, v. 43, n. 2, p. 83-93, 2001.

  16. Devereux JJ, Vlachonikolis IG, Buckle PW. Epidemiological study to investigate potential interaction between physical and psychosocial factors at work that may increase the risk of symptoms of musculoskeletal disorders of the neck and upper limb. Occupational and environmental medicine, London, v. 59, n. 4, p. 269-277, 2002.

  17. Vogt L, Pfeifer K, Banzer W. Neuromuscular control of walking with chronic low-back pain. Manual therapy, Edinburgh, v. 8, n. 1, p. 21-28, 2003.

  18. Reineh FB, Carpes FP, Mota CB. Influência do treinamento de estabilização central sobre a dor e estabilidade lombar. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 21, n. 1, p. 123-129, 2008.

  19. Da Silva MC, Fassa AG, Kriebel D. Musculoskeletal pain in ragpickers in a southern city in Brazil. American journal of industrial medicine, New York, v. 49, n. 5, p. 327-336, 2006.

  20. Kent P, Graddip, Jennifer L, Keating. Classification in Nonspecific Low back pain: what methods do primary care clinicians currently use? Spine (Hagerstown), Philadelphia, v. 30, n. 12, p. 1433-1440, 2005.

  21. Goumoëns P, Schizas C, So AK. Low back pain in 2006: back to the root. Revue medicale Suisse, Geneve, v. 2, n. 65, p. 1268-1270, 2006.

  22. Elders LA, Burdorf A. Prevalence, incidence, and recurrence of low back pain in scaffolders during a 3-year follow-up study. Spine (Hagerstown), Philadelphia, v. 29, n. 60, p. E101-E106, 2004.

  23. Cole DC, Ibrahim SA, Shannon HS, Scott F, Eyles J. Work correlates of back problems and activity restriction due to musculoskeletal disorders in the Canadian national population health survey (NPHS) 1994-5 data. Occupational and environmental medicine, London, v. 58, n. 11, p. 728-734, 2001.

  24. Sikiru L, Hanifa S. Prevalence and risk factors of low back pain among nurses in a typical Nigerian hospital. African health sciences, Kampala, v. 10, n. 1, p. 26-30, 2010.

  25. Maul H, Laubli T, Klipstein A, Krueger H. Course of low back pain among nurses: a longitudinal study across eight years. Occupational and environmental medicine, London, v. 60, n. 7, p. 497-503, 2003.

  26. Sopajareeya C, Viwatwongkasem C, Lapvongwatana P, Hong O, Kalampakorn S. Prevalence and risk factors of low back pain among nurses in a Thai public hospital. Journal of the medical association of Thailand, Bangkok, v. 92, n. Suppl 7, p. S93-S99, 2009.

  27. June KJ, Cho SH. Low back pain and work-related factors among nurses in intensive care units. Journal of clinical nursing, Oxford, v. 20, n. 3-4, p. 479-487, 2011.

  28. Yeung SS, Yuan J. Low back pain among personal care workers in an old age home: work-related and individual factors. American association of occupational health nurses journal, Thorofare, v. 59, n. 8, p. 345-353, 2011.

  29. Sikiru L, Shmaila H. Prevalence and risk factors of low back pain among nurses in Africa: Nigerian and Ethiopian specialized hospitals survey study. East african journal of public health, Grahamstown. v. 6, n. 1, p. 22-25, 2009.

  30. Vieira ER, Kumar S, Coury HJ, Narayan Y. Low back problems and possible improvements in nursing jobs. Journal of advanced nursing, Oxford, v. 55, n. 1, p. 79-89, 2006.

  31. Rozenfeld V, Ribak J, Danziger J, Tsamir J, Carmeli E. Prevalence, risk factors and preventive strategies in work-related musculoskeletal disorders among Israeli physical therapists. Physiotherapy research international, London, v. 15, n. 3, p. 176-184, 2010.

  32. Landry MD, Raman SR, Sulway C, Golightly YM, Hamdan E. Prevalence and risk factors associated with low back pain among health care providers in a Kuwait hospital. Spine (Hagerstown), Philadelphia, v. 33, n. 5, p. 539-545, 2008.

  33. De Guimarães BM, Martins LB, de Azevedo LS, Andrade MA. Análise da carga de trabalho de analistas de sistema e dos distúrbios osteomusculares. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 24, n. 1, p. 115-124, 2011.

  34. Almeida ICGB, Sá KN, Silva M, Baptista A, Matos MA, Lessa Í. Prevalência de dor lombar crônica na população da cidade de Salvador. Revista brasileira de ortopedia, Rio de Janeiro, v. 4, n. 3, p. 96-102, 2008.

  35. Toscano JJO, Egypto EP. A influência do sedentaris­mo na prevalência de lombalgia. Revista brasileira de medicina do esporte, São Paulo, v. 7, n. 4, p. 132-137, 2001.

  36. Van Nieuwenhuyse A, Somville PR, Crombez G, Burdof A, Verbeke G, Johannik K, et al. The role of physical workload and pain related fear in the development of low back pain in young workers: evidence from the BelCoBack Study; results after one year of follow up. Occupational and environmental medicine, London, v. 63, n. 1, p. 45-52, 2006.

  37. Couto IBVL. Efeito agudo da manipulação em pacientes com dor lombar crônica: estudo piloto. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 20, n. 2, p. 57-62, 2007.

  38. Ferreira M, Ferreira P, Latimer J, Herbert R, Maher C. Does spinal manipulative therapy help people with chronic low back pain? Australian journal of physiotherapy, Sydney, v. 48, n. 4, p. 277-284, 2002.

  39. Maher CG. Effective physical treatment for chronic low back pain. Orthopedic clinics North America, Philadelphia, v. 35, n. 1, p. 57-64, 2004.

  40. Rydeard R, Leger A, Smith D. Pilates-based therapeutic exercise: effect on subjects with nonspecific chronic low back pain and functional disability: a randomized controlled trial. Journal of orthopaedic and sports physical therapy, Washington, v. 36, n. 7, p. 472-784, 2006.

  41. Donzelli S, Di Domenica E, Cova AM, Galletti R, Giunta N. Two different techniques in the rehabilitation treatment of low back pain: a randomized controlled trial. Europa medicophysica, Torino, v. 42, n. 3, p. 205-210, 2006.

  42. Silva ACLG, Mannrich, G. Pilates na reabilitação: uma revisão sistemática. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 22, n. 3, p. 449-455, 2009.

  43. Danneels LA, Vanderstraeten GG, Cambier DC, Witvrouw EE, Bourgois J, Dankaerts W, et al. Effects of three different training modalities on the cross sectional area of the lumbar multifidus muscle in patients with chronic low back pain. British journal of sports medicine, Loughborough, v. 35, n. 3, p. 186-191, 2001.

  44. Stenes VK, Coorevits PL, Bouche KG, Mahieu NN, Vanderstraeten GG, Danneels LA. The influence of specific training on trunk muscle recruitment patterns in healthy subjects during stabilization exercises. Manual therapy, Edinburgh, v. 12, n. 3, p. 271-279, 2007.

  45. Costa D, Palma A. O efeito do treinamento contra resistência na síndrome da dor lombar. Revista portuguesa de ciências do desporto, Porto, v. 5, n. 2, p. 224-234, 2005.

  46. Gouveia, KMC, Gouveia EC. O músculo transverso abdominal e sua função de estabilização da coluna lombar. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 21, n. 3, p. 45-50, 2008.

  47. Fritz JM, Whitman JM, Childs JD. Lumbar spine segmental mobility assessment: an examination of validity for determining intervention strategies in patients with low back pain. Archives of physical medicine and rehabilitation, Chicago, v. 86, n. 9, p. 1745-1752, 2005.

  48. Hebert JJ, Koppenhaver SL, Magel JS, Fritz JM. The relationship of transversus abdominis and lumbar multifidus activation and prognostic factors for clinical success with a stabilization exercise program: a cross-sectional study. Archives of physical medicine and rehabilitation, Chicago, v. 91, n. 1, p. 78-85, 2010.

  49. Hides JA, Jull GA, Richardson CA. Long-term effects of specific stabilizing exercises for first-episode low back pain. Spine (Hagerstown), Philadelphia, v. 26, n. 11, p.. 243-248, 2001.

  50. Shaughnessy M, Caulfield B. A pilot study to investigate the effect of lumbar stabilisation exercise training on functional ability and quality of life in patients with chronic low back pain. International journal of rehabilitation research, Rheinstetten, v. 27, n. 4, p. 297-301, 2004.

  51. Hicks GE, Fritz JM, Delitto A, McGill SM. Preliminary development of a clinical prediction rule for determining which patients with low back pain will respond to a stabilization exercise program. Archives of physical medicine and rehabilitation, Chicago, v. 86, n. 9, p. 1753-1762, 2005.

  52. Filho NM, Santos S, Rocha RM. Case report long-term effects of a stabilization exercise therapy for chronic low back pain. Manual therapy, Edinburgh, v. 14, n. 4, p. 444-447, 2009.

  53. Pereira NT, Ferreira LAB, Pereira WM. Efetividade de exercícios de estabilização segmentar sobre a dor lombar crônica mecânico-postural. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 23, n. 4, p. 605-614, 2010.

  54. De Siqueira GR, da Silva GAP. Alterações posturais da coluna e instabilidade lombar no indivíduo obeso: uma revisão de literatura. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 24, n. 3, p. 557-566, 2011.

Outros artigos em Portugués

  www.efdeportes.com/
Búsqueda personalizada

EFDeportes.com, Revista Digital · Año 18 · N° 181 | Buenos Aires, Junio de 2013  
© 1997-2013 Derechos reservados