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Análise biofotogramétrica em praticantes da modalidade de malha

Análisis biofotogramétrica en practicantes de la modalidad de tejos

 

*Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais

Docente do Centro Universitário FAFIBE – Bebedouro SP.

**Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais

Especialista em Fisioterapia cardiorrespiratória geral e intensiva
Aprimoramento em exploração funcional pulmonar e reabilitação.

***Cursando o 7º período do 4º ano do curso de graduação em Fisioterapia (Bacharel)

pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. Bebedouro - São Paulo

****Graduado em Educação Física pelo Centro Universitário Claretiano de Batatais

Docente do Centro Universitário Claretiano de Batatais

*****Estudante de Fisioterapia do Centro Universitário Claretiano de Batatais SP

******Graduado em Fisioterapia e Odontologia

Docente do Centro Universitário Claretiano de Batatais

Docente da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP

*******Prof. Associada da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto/USP Depto. De

Morfologia, Fisiologia e Patologia Básica Laboratório de Eletromiografia

(Brasil)

Ft. Gabriel Pádua da Silva*

gabriel_padua@hotmail.com

Ft. Aline Aparecida Simsic**

aline_simsic@hotmail.com

Ft. Bruno Ferreira*

brunof@com4.com.br

Ana Laura Dutra da Silva***

analaura.fisio@hotmail.com

Jessica dos Reis Feliciano***

jessicareis.fisio@hotmail.com

Evandro Marianetti Fioco****

evandro.fioco@gmail.com

Saulo Fabrin*****

saulo.fabrin@gmail.com

Prof. Ms. Edson Donizetti Verri******

edverri@gmail.com ou edverri@hotmail.com

Profa. Dra. Simone Cecílio Hallak Regalo*******

schregalo@forp.usp.br

 

 

 

 

Resumo

          A modalidade esportiva “malha” desenvolve sensibilidade visual, na região de tronco, pernas e braços, por meio de seus arremessos. O objetivo deste estudo foi comparar a postura de praticantes e não praticantes deste esporte por meio da biofotogrametria, que consiste em extrair medidas das formas e dimensões do corpo humano. Participaram 20 indivíduos do gênero masculino, divididos em dois grupos: Grupo 1 (G1), 10 indivíduos destros, praticantes de “malha” há mais de cinco anos e Grupo 2 (G2 - Controle), constituído por 10 indivíduos sedentários. Todos foram submetidos a uma avaliação por meio da biofotogrametria dos eixos angulares de ombro, cotovelo e escápula. Os resultados demonstraram que, para G1, houve uma prevalência de elevação de ombro direito, semiflexão de cotovelo esquerdo e rotação externa de escápula à esquerda e para G2 elevação de ombro esquerdo, semi-flexão de cotovelo direito e rotação externa de escápula à direita. Concluiu-se que a prática deste esporte promoveu comprometimento das estruturas do quadrante superior do corpo.

          Unitermos: Malha. Biofotogrametria. Postura.

 

Abstract

          The mesh mode develops visual sensitivity, trunk, legs and arms, through his pitches. The objective of this research was to compare the posture of mesh practitioners and not practitioners with photogrammetry to extract measurements of the shapes and dimensions of the human body. The study included 20 males, divided into two groups: Group 1 (G1), 10 right-handed individuals, practitioners mesh for more than five years and Group 2 (G2-control), consisting of 10 sedentary individuals. These were submitted to a photogrammetry evaluation by shoulder, elbow and shoulder blade angular axis. The results showed that there is a prevalence of elevated right shoulder, bend at left elbow and external rotation of the left scapula in G1 and elevates left shoulder, bend at the right elbow and external rotation of the right scapula in G2. We conclude that the mesh promotes a commitment in structures of the upper body.

          Keywords: Mesh. Photogrammetry. Posture.

 

 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 181 - Junio de 2013. http://www.efdeportes.com/

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Introdução

    Há pouco tempo o desporto da malha era tido como jogo de idosos. Hoje, porém, temos uma grande legião de jovens que praticam esta modalidade esportiva. Como exercício físico, a malha tem a vantagem de não levar o atleta à exaustão, a não ser que o mesmo jogue mais de uma partida diária, onde os movimentos repetitivos podem promover a fadiga muscular. A dinâmica do esporte baseia-se em dois jogadores ou duas duplas que disputam a partida e lançam, a cada jogada, dois discos contra os pinos, dispostos a alguns metros da cabeceira. Durante o jogo, a somatória de quatro pontos é dada a cada pino derrubado e se aproximar ao círculo marcado ao solo marca-se dois pontos. No caso se o jogador derrubar o pino e o disco permanecer no interior do espaço demarcado ao solo, contam-se oito pontos. Ao final o vencedor é que atinge os cento e cinqüenta pontos ou uma pontuação previamente estabelecida. Os equipamentos do esporte são os discos, que pesam de 500 a 700 g, tendo 11 cm de diâmetro e os pinos que medem 18 cm de altura. O local para prática da malha é um cercado por um demarcador com cinco centímetros de altura, tendo o piso recoberto de areia, medindo quarenta metros de comprimento e dois metros e meio de largura1. Como em todos os esportes, a modalidade de malha pode levar a alterações posturais aos seus praticantes, principalmente no quadrante superior. Para identificação dessas alterações posturais a biofotogrametria é uma ferramenta diagnóstica eficaz para o caso.

Campeonato Estadual de Malha em Ipatinga Foto: www.usipa.com.br

    A biofotogrametria é composta por procedimentos de natureza essencialmente óptica, onde as medidas são realizadas segundo indicadores indiretos obtidos por meio de imagens, com o objetivo de medir os parâmetros posturais e cinemáticos do movimento2. Esta é a ciência e tecnologia de se reconstruir o espaço tridimensional, a partir de imagens bidimensionais advindas da gravação de padrões de ondas eletromagnéticas. A fotogrametria pode fornecer às práticas médicas um meio não-invasivo e sem dor para obter medidas espaciais relacionadas ao corpo humano3. A biofotogra­metria computadorizada vem sendo utilizada para facilitar o trabalho de profissionais da área da Saúde. Tal método consiste em aplicações da fotogrametria a curta distância no campo da medicina, geralmente para extrair medidas das formas e dimensões do corpo humano4.

    Dentre as vantagens na utilização da biofotogrametria podemos citar o baixo custo no sistema de captação de imagem e fotointerpretação, a alta precisão e reprodutibilidade dos re­sultados, o uso de luz visível, evitando exposição à radiação bem como a ausência de contato com o paciente.

    Desta forma, é importante a utilização de métodos quantitativos não-invasivos de avaliação, uma vez que eles proporcionam critérios de planejamento e acompanhamento de suas intervenções5. O objetivo deste estudo foi analisar e compreender as alterações posturais por meio de angulações específicas da biofotogrametria computadorizada e comparar a postura apresentada por praticantes e não praticantes da modalidade de “malha”.

Materiais e métodos

    Neste estudo, 20 indivíduos do gênero masculino foram divididos em dois grupos: Grupo 1 (G1), 10 indivíduos destros, do gênero masculino, sem comprometimento motor, com média de idade de 35,02 (± 6,83), praticantes da modalidade esportiva “malha”, participantes dos 54° Jogos Regionais de Sertãozinho 2010, competidores há mais de 5 anos, com atividade superior a 10 anos e Grupo 2 (G2- Controle), constituído por 10 indivíduos destros, sedentários que não apresentavam problemas motores, com média de idade de 33,67 (± 3,26), não praticantes de atividade esportiva nos últimos dois anos, oriundos da comunidade de Ribeirão Preto. Como critérios de exclusão foram utilizados indivíduos menores de dezoito anos; com diagnósticos de problemas motores e portadores de déficits cognitivos ou mentais. Os indivíduos foram submetidos a uma avaliação por meio da biofotogrametria computadorizada. A análise ocorreu com os indivíduos usando trajes leves, tendo como critério de padronização das imagens seu posicionamento sobre uma plataforma de nivelamento tridimensional à frente de um simetrógrafo com dimensões de 200 x 100 cm e de 10 cm de quadrangular. Previamente ao posicionamento, todo um critério de nivelamento parede-solo foi realizado. Uma câmera da marca Kodak p880 com 8.5 megapixels foi fixada a um tripé com uma distância de três metros entre a lente focal da câmera e o centro corporal do indivíduo. Esta distância foi demarcada ao solo com fita crepe. Outra medida de padronização foi a altura do tripé, estabelecida em 0,90 cm. A obtenção das imagens foi realizada por um único avaliador, sem zoom e em três planos de delimitação: anterior, lateral e posterior. Os pontos de referência da coleta de dados foram: Acrômios D e E, epicôndilos laterais D e E, processos estilóides do rádio D e E, C7, ângulo superior e inferior de escápula D e E, cicatriz umbilical e manúbrio do esterno, preconizando a análise angular de alinhamento de flexo-extensão de cotovelo direito (FECD) e esquerdo (FECE), elevação de ombro direito (EOD) e esquerdo (EOE), rotação externa de escápula direita (REED) e esquerda (REEE). Posteriormente, as imagens foram analisadas pelo programa SAPO (versão 0.68 - Julho de 2007) e a estatística dos dados realizada por meio do programa SPSS software, version 17.0 (Chicago, IL), utilizando o teste t independente (p≤ 0.05). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (Processo n° 2010/12), de acordo com a Resolução 196/96 e Complementares do Conselho Nacional da Saúde. Todos os indivíduos foram informados sobre o propósito da pesquisa e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido.

Resultados

    Os resultados da biofotogrametria para G1 foram: na condição clínica de flexo-extensão de cotovelo direito, a média foi de 165,66 (± 2,35) e para flexo-extensão de cotovelo esquerdo de 154,64 (± 1,78). Na condição clínica de elevação de ombro direito a média dos resultados foi de 102,67 (± 1,74) e para elevação de ombro esquerdo de 100,70 (± 2,36). Na condição clínica de rotação externa de escápula direita a média foi de 131,25 (± 4,17) e a rotação externa de escápula esquerda de 136,77 (± 3,71).

    Para o G2, a média dos resultados nas condições clínicas de flexo-extensão de cotovelo direito foi de 159,18 (± 2,99), flexo-extensão de cotovelo esquerdo de 164,58 (± 2,19), elevação de ombro direito de 100,83 (± 1,46), elevação de ombro esquerdo de 101,85 (± 1,09), rotação externa de escápula direita de 125,82 (± 4,60) e rotação externa de escápula esquerda de 119,91 (± 3,37). Foi realizado o teste t entre os lados (SPSS 17.0) e os resultados obtidos foram estatisticamente significantes (p< 0,05) nas condições clínicas de flexo-extensão de cotovelo esquerdo e rotação externa de escápula esquerda (Tabela 01).

Tabela 01. Médias biofotogramétricas e erro-padrão das condições clínicas de Flexo-extensão de Cotovelo Direito (FECD) e Esquerdo (FECE), Elevação de Ombro 

Direito (EOD) e Esquerdo (EOE), Rotação externa de Escápula Direita (REED) e Esquerda (REEE) nos indivíduos praticantes de malha (G1) e Controle (G2) (p<0,05)

Discussão

    Dentre as principais vantagens da modalidade de malha destaca-se o aprimoramento em relação ao desenvolvimento físico. Os movimentos de arremesso da malha visando atingir o alvo postado a 34.30 metros desenvolvem sensibilidade visual, tronco, pernas e braços1. A principal regra do jogo é lançar discos de ferro, bronze ou metal, em estacas de madeiras ou pinos dispostas no solo em uma distância pré-determinada. O esporte surgiu em Portugal, popularmente conhecido como chinquilho ou jogo do fito, sendo que no Brasil, foi trazido por imigrantes portugueses. No período de surgimento do esporte, jogava-se com vários tipos de objetos como ferraduras, pedaços de pedra, chapas de ferro com formatos e tamanhos diferentes, além disso, os pinos, não apresentavam-se em formatos adequados, sendo que não havia a demarcação de solo para arremessos e delimitação do campo de jogo1. Devido ao alto índice de precisão e a repetitividade dos arremessos, os acometimentos posturais tornaram-se presentes, principalmente associados a um desequilibro muscular ou quadros progressivos de adaptações pelo próprio desporto.

    A biofotogrametria computadorizada é um recurso que pode ser usado em avaliações e diagnósticos físicos e funcionais em diferentes áreas da saúde, com fidedignidade de resultados. A técnica fundamenta-se na aplicação do princípio fotogramétrico obtido de movimentos corporais, com bases apropriadas para a fotointerpretação. É um recurso de avaliação não-invasivo, que apresenta vantagens na efetividade de sua aplicação clínica, oferece baixo custo do sistema, assim como, alta precisão e reprodutibilidade dos resultados. Para a avaliação postural, os indivíduos são previamente submetidos a demarcações nos pontos anatômicos referenciais, que correspondem aos ângulos e as imagens captados, com boa resolutibilidade, permitindo uma adequada interpretação fotogramétrica6, 7. Neste estudo fez-se a opção de utilizar três eixos de análise da postura (Ombro, Cotovelo e Escápula). Para o ombro o objetivo foi observar por meio de pontos angulares o limiar de acometimento de elevação e depressão do mesmo. Verificou-se que para o G1 houve uma prevalência de elevação de ombro direito em relação ao esquerdo e para G2 ocorreu o inverso do apresentado por G1. Este fato possivelmente esteja relacionado com a própria prática esportiva e pelo fato dos indivíduos serem destros. Demonstra que o limiar de exigência do membro direito nos atletas proporciona uma prevalência de acometimento postural na região de ombro.

    A análise do eixo postural de cotovelo teve o objetivo de visualizar o ângulo de carregamento, ou seja, a semi-flexão de cotovelo permanente na posição estática em ortostatismo. Pode ser observado que houve uma maior semi-flexão de cotovelo esquerdo em G1 e direito em G2. Isso possivelmente está relacionado aos movimentos de arremesso empregados durante a prática do esporte, pelo próprio desenvolvimento do membro de maior exigência ou pelas atividades funcionais diárias do indivíduo.

    Na análise do eixo postural de escápula, o objetivo foi observar o limiar de rotação externa de escápula e verificou-se que G1 apresentou uma maior rotação externa de escápula esquerda e G2 de escápula direita. O complexo do ombro como um todo apresenta uma ligação direta com a coluna vertebral. As alterações posturais têm sido identificadas em atletas de diferentes modalidades esportivas em função da grande sobrecarga músculo esquelética imposta pelo treinamento8. A realização de movimentos repetitivos com a sobrecarga de treinamento provoca um processo de adaptação orgânica que resulta em efeitos deletérios para a postura, com alto potencial de desequilíbrio muscular. Adicionalmente, os gestos específicos do esporte e os erros na técnica de execução dos movimentos podem aumentar a prevalência de lesões9.

    O treinamento intenso e repetitivo de uma modalidade esportiva proporciona a hipertrofia muscular e a diminuição da flexibilidade, causando desequilíbrio entre a musculatura agonista e antagonista, favorecendo a instalação de alterações posturais. Além disso, o excesso de treinamento pode causar lesões decorrentes da sobre função, como micro-traumas devidos ao atrito contínuo entre duas ou mais estruturas10. Durante os treinamentos, tão importante quanto o desenvolvimento das qualidades específicas para o alto desempenho, é a preocupação com a postura e o equilíbrio muscular, pois estes influenciam no rendimento do atleta e podem minimizar a incidência de lesões desportivas. No entanto o diagnóstico precoce dos acometimentos posturais e a proposição de um programa de intervenção fisioterapêutico para os atletas é justificado para o próprio aprimoramento no desenvolvimento do esporte e na qualidade de vida dos mesmos. A exposição que origina o processo de mudanças nas cadeias musculares está associada com a biomecânica da prova do atleta, os desequilíbrios musculares retracionais, déficit de força muscular, variação do tônus e trofismo muscular, dominância lateral entre outros fatores, que a médio e longo prazo podem ocasionar lesões agudas ou crônicas que comprometem em demasia o rendimento do desportista9.

Conclusão

    Nos resultados obtidos foi diagnosticado o acometimento no quadrante superior, prevalecendo os indícios de um semiflexão de cotovelo, elevação de ombro e a presença de rotação externa de escápula. Este estudo contempla a visão atual do fisioterapeuta, que além da análise focada às evidências, deve ter uma visão generalista sobre as demais estruturas envolvidas com os gestos esportivos. No estudo apresentado constatou-se que a prática do esporte “malha” promoveu um comprometimento das estruturas corporais, fato este provavelmente relacionado ao potencial de exigência desportiva ou às adaptações morfofuncionais do atleta durante o gesto aplicado.

Referências

  1. Benhardt M, Bridwell KH. Segmental Analysis Of The Sagittal Plane Alignment Of The Normal Thoracic And Lumbar Spines And Thoracolumbar Junction. Spine; 1998;14:7:717-21.

  2. Döhnert MB, Tomasi E. Validity of computed photogrammetry for detection of adolescent idiopathic scoliosis. Validade da fotogrametria computadorizada na detecção de escoliose idiopática adolescente Rev bras fisioter. 2008; 12:4; 290-7.

  3. Federação Paulista de Malha. Disponível em: http://www.federacaomalha.com.br/fed_historia.php, Acesso em: 30 Jun. 2010.

  4. Iunes DH, Castro FA, Salgado HS, Moura IC, Oliveira AS, Bevilaqua-Grossi D. Intra and inter reliability and repeatability Postural Assessment by Photogrammetry. Rev Bras Fisioter; 2005; 9:3:327-34.

  5. Mitchell HL, Newton I. Medical Photogrammetric Measurement: Overview and Prospects. ISPRS Journal of Photogrammetry & Remote Sensing. 2002;56:286-4.

  6. Neto Junior J, Pastre CM, Monteiro HL. Alterações posturais em atletas brasileiros do sexo masculino que participaram de provas de potência muscular em competições internacionais. Rev Bras Med Esp. 2004;10:3:195-8.

  7. Ribeiro CZP, Akashi PMH, Sacco ICN, Pedrinelli A. Relação entre alterações posturais e lesões do aparelho locomotor em atletas de futebol de salão. Rev Bras Med Esp. 2003;9:2:91-7.

  8. Ricieri DV, Rosário Filho NA. Impacto de fatores externos sobre a mecânica respiratória avaliada por um modelo fotogramétrico específico: biofotogrametria. J bras pneumol. 2008;34:9: 702-6.

  9. Robertson G, Caldwell G, Hamill J, Kamen G, Whittlesey S. Research Methods in Biomechanics. Champaign, IL: Human Kinects, 2004.

  10. Wojtys EM, Ashton-Miller JA, Huston LJ, Moga PJ. The association between athletic training time and the sagittal curvature of the immature spine. Am J Sports Med. 2000;28:4:490-8.

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