Motivos que levam o público feminino a freqüentar as academias de ginástica em cidade do interior de Minas Gerais Los motivos que llevan a las mujeres a asistir a los gimnasios en una ciudad del interior de Minas Gerais Reasons why the female to attend gyms in town in Minas Gerais |
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*Graduado em Educação Física pela Faculdade Presbiteriana Gammon **Mestrado em Pedagogia da Educação Física, Professor do Departamento de Educação Física da FAGAMMON ***Graduada em Educação Física pela Faculdade Presbiteriana Gammon ****Pós-graduado em Musculação e Personal Trainer do Instituto ENAF *****Mestre do em Educação Física, Coordenadora do Departamento de Educação Física da FAGAMMON (Brasil) |
Antonio Castanheira Neto* Arryson Magalhães Zenith** Gislaine
Pinto Salatiel*** Leandro Macedo Brites**** Michelle Aline Barreto***** |
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Resumo O objetivo do estudo foi identificar os principais motivos que levam o público feminino da cidade de Perdões a frequentar as academias de ginástica e quais as atividades mais frequentemente realizadas. Utilizou-se, um questionário semi-estruturado constando a frequência e a prática de atividade física. A pesquisa foi realizada com 40 mulheres com faixa etária entre 20 e 60 anos, nas diferentes academias na cidade de Perdões. No decorrer da pesquisa identificou-se que o principal motivo que leva as mulheres perdoenses a frequentarem a academia de ginástica foi à estética, ou seja, a busca pelo corpo ideal. Unitermos: Academia. Atividades física. Mulheres.
Abstract The aim of the study was to identify the main reasons why the female audience of Pardons city to attend gyms and what activities most frequently performed. We used a semi-structured questionnaire consisting frequency and physical activity. The survey was conducted with 40 women aged between 20 and 60 years, in different gyms in the city of Perdoes. During the research it was found that the main reason that leads women perdoenses to attend the gym was to aesthetics, ie, the search for the ideal body. Keywords: Gym. Physical activity. Women.
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EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires - Año 18 - Nº 180 - Mayo de 2013. http://www.efdeportes.com/ |
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1. Introdução
Diante das mudanças ocorridas no mundo contemporâneo nota-se a que a “atividade física” e “exercício físico” têm sido entendidos respectivamente como qualquer movimento corporal e atividades físicas sistemáticas que tenham por propósito a melhoria e manutenção de um ou mais componentes da aptidão física (CASPERSEN et al., 1985).
Diante de tal fato, o ser humano sentiu necessidade de exercitar seu corpo, levando-o a prática de atividade física, que é um meio pelo qual o mesmo encontra para melhorar sua qualidade de vida, pois, atividades físicas ou esportivas conservam a saúde. A procura pelas atividades físicas aumentou, resultando na criação e aperfeiçoamento de várias atividades como: danças (axé, salão), lutas (Karatê, Boxe, Tai- Kuon- Dô), musculação, aeróbica, yoga, entre outras.
As academias de ginásticas concentram grande parte destas atividades. As mesmas são consideradas os centros de atividades físicas onde se prestam um serviço de avaliação, prescrição e orientação de exercícios físicos, sob supervisão direta de profissionais de educação física (TOSCANO, 2001).
Hansen e Vaz (2004) afirmam que as academias hoje estão transformando a atividade física em atividades rápidas e resultados eficazes, pois, as mulheres modernas não querem perder tempo. Programas diversos são ofertados como: GAP (atividade física localizada - Glúteos, Abdome, Perna), treinamento de musculação personalizado; aulas de step, dança, ciclismo indoor, natação, dentre outras modalidades.
O objetivo da pesquisa foi de identificar os principais motivos que levam o público feminino da cidade de Perdões - MG frequentar as academias de ginástica. Além disso, este trabalho procurará identificar quais as atividades mais frequentemente realizadas e se os resultados são equivalentes às expectativas.
2. Atividades físicas e os seus benefícios à saúde
As expressões atividade física e exercício físico devem ser entendidas de forma distinta, pois implica em consequências diversas ao seu papel na vida diária dos sujeitos. O exercício físico, habitualmente, é definido como a atividade física planejada, estruturada, repetitiva que resulta em melhoria ou manutenção de uma ou mais características da aptidão física, sendo considerado como uma subcategoria da atividade física (CASPERSEN et al. 1985).
A atividade física tem sido caracterizada como qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética, que resulta num gasto energético acima dos níveis de repouso (CASPERSEN, POWELL & CHRISTENSON, 1985). McArdle et al. (1998) conceituam “Atividade Física” como qualquer movimento corporal produzido por músculos e que resulta em um maior dispêndio de energia, e “Exercício Físico” como atividade física planejada, estruturada, repetitiva e proposital.
Segundo Araújo e Araújo (2000), a definição apresentada pelo Manifesto do Cirurgião Geral dos Estados Unidos em 1969 considera como atividade física qualquer movimento corporal com gasto energético acima dos níveis de repouso, incluindo as atividades diárias, como se banhar, vestir-se; as atividades de trabalho, como andar, carregar; e as atividades de lazer, como se exercitar, praticar esportes, dançar, etc. Caspersen et al. e, posteriormente, definem atividade física como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resultem em gasto energético, não se preocupando com a magnitude desse gasto de energia.
Segundo Piccoli, Oliveira e Ferrareze,
A prática diária da atividade física, então, possibilita a redução dos riscos de se adquirir problemas cardiovasculares, diabetes, pressão alta, sentimentos de depressão e ansiedade, como também, auxilia no controle da obesidade, na promoção do bem estar psicológico, dentre outros benefícios. (PICCOLI, OLIVEIRA e FERRAREZE, 2010, p.03).
A qualidade de vida, de acordo com Araújo e Araújo (2000) é outro aspecto que varia consideravelmente em associação com níveis de saúde e de aptidão física. Ensaios clínicos cada vez mais demonstram a relação entre qualidade de vida, aptidão física e saúde.
Segundo Toscano:
A relação entre atividade física e saúde se justifica pelas muitas evidências de que níveis apropriados de aptidão física, mantidos durante toda a vida por meio de exercícios regulares, exercem efeitos benéficos nas funções dos órgãos em geral, tendo como consequência o prolongamento da vida e de vida com qualidade (TOSCANO, 2001).
Os benefícios das atividades físicas são ganhos obtidos em longo prazo, evidenciando sucesso permanente à saúde, sendo reconhecida como prática regular de exercícios físicos é que previne os males associados ao sedentarismo.
A prática de atividade física contribui no controle da ansiedade, da depressão, além de proporcionar melhor autoestima e ajuda no bem-estar e socialização do cidadão (ERLICHMAN J, et al., 2002). Dentre os vários benefícios da atividade física está também o controle e a diminuição do estresse. Em um estudo realizado por Pires et al (2004) com 754 adolescentes ficou evidenciado que conforme aumenta o nível de esforço em atividades físicas, diminui o nível de estresse prejudicial à saúde.
Ainda, Toscano (2001) aponta a Academia de Ginástica como um centro com potencial para demanda em serviço de saúde primário, sendo possível sua ampliação para outros níveis de prevenção.
Contudo, nota-se que as atividades físicas desenvolvidas em academias são meramente funcionais a saúde, melhorando a qualidade de vida e viabilizando superação perante as doenças citadas acima.
3. A inserção histórica da mulher na realização de atividades físicas
Nos dias atuais, várias atividades físicas são realizadas por mulheres, até mesmo o futebol que por muito tempo foi símbolo de atividade masculina.
Nesse sentido, é possível afirmar que a presença da mulher no mundo do esporte representa, ao mesmo tempo, ameaça e complementaridade: ameaça porque chama para si a atenção de homens e mulheres, dentro de um universo construído e dominado por valores masculinos e porque põe em perigo algumas características tidas como constitutivas da sua feminilidade. Complementaridade porque parceira do homem em atitudes e hábitos sociais, cujo exercício simboliza um modo moderno e civilizado de ser. (GOELLNER, 2004,p.89).
Oliveira, Cherem e Tubino,
A participação das mulheres no esporte se iniciou nos jogos olímpicos na Grécia Antiga. Entretanto, a participação da mulher nos jogos não era permitida em função de uma outra questão. Este fato ocorria em função da cidadania para os gregos estar ligada a função de guerrear, atividade vedada as mulheres, gerando com isso praticamente a exclusão feminina da vida pública, cabendo a elas somente o papel de ser mãe de cidadãos. A presença da mulher nos esportes e olimpíadas nem sempre foi um fato tal como conhecemos hoje, marcante, determinante e dividindo espaço democraticamente com os homens.
Nota-se, com o processo histórico aqui citado, que só os homens podiam realizar atividades físicas, dando grande importância aos músculos e consequentemente à força proporcionada pelos os mesmos.
O processo histórico da inserção das mulheres nas Olimpíadas foi marcado por muita luta, gerando grandes episódios de reivindicação por direitos iguais e elegendo, num processo natural, grandes líderes que entraram para história, não apenas das olimpíadas, mas da atividade física, dos esportes, da luta feminina e de toda a história dos séculos XIX e XX (OLIVEIRA, CHEREM E TUBINO, 2008).
Este processo não foi tão intenso no Brasil, apesar disso, seguiu o padrão de preconceitos e conquistas que se observaram no mundo, nos deixando, também, grandes ícones da luta feminina pelo esporte.
No Brasil, as primeiras iniciativas de participação de mulheres em práticas esportivas podem ser observadas na segunda metade do século XIX. Até aquele momento, a estrutura extremamente conservadora da sociedade brasileira não lhes permitia grande projeção, uma vez que eram criadas pelos pais para serem futuras esposas e mães ( GOELLNER, 2004).
Na trajetória brasileira, segundo Oliveira, Cherem e Tubino (2008), observa-se que na primeira metade do século XX o país não contava com um número significativo de mulheres praticantes de atividades físicas e esportivas de qualquer natureza. Sua participação nos esportes e atividades físicas começa nos clubes na década de 20 através das jovens, normalmente filhas de imigrantes europeus que já apreciavam o valor do exercício e lhe davam incentivo para sua inserção no esporte. O cenário sociocultural que o Brasil apresentava na época ainda era desfavorável para as mulheres.
Segundo Oliveira, Cherem e Tubino (2008),
No Brasil a mulher iniciou suas atividades físicas a partir de clubes dando origem a competições como em 1930, com o primeiro campeonato feminino de bola ao cesto (São Paulo), com as mesmas regras dos homens e duração de quatro períodos de dez minutos, e alguns anos depois a realização das Olimpíadas, que se iniciou no Rio de janeiro.
Este evento associou a feminilidade ao esporte evidenciando a beleza, leveza e graciosidade feminina, conquistando as jovens desde o final dos anos 40 até os anos 70, e representando abertura para uma maior participação feminina através de suas expressões corporais no movimento esportivo em diferentes modalidades, provocando modificações no rumo dos movimentos da condição esportiva feminina, junto ao forte apoio da opinião pública (OLIVEIRA, CHEREM E TUBINO, 2008).
Tanto quanto realizar um bom casamento, evitando por exemplo, as relações inter-raciais, fortalecer o corpo feminino passa a ser uma necessidade nacional (KEHL, 1937 apud GOELLNER, 2004 ).
Também no Brasil, ocorreram leis que privilegiassem as atividades físicas, como:
O Decreto Lei nº 3.199, de 14 de abril de 1941, é a primeira legislação esportiva no país que organiza o esporte nacional, proporciona sua burocratização ou cartorialização e no seu artigo 20 cria o Conselho Nacional de Desportos – CND. (OLIVEIRA, CHEREM E TUBINO, 2008).
O decreto acima ressalta as oportunidades de ampliação nas atividades físicas femininas, viabilizando direitos de igualdades para ao sexo feminino. Especialmente no Brasil, na ocasião do Decreto-lei nº. 3.199, de 14 de abril de 1941 (que estabeleceu as bases de organização dos desportos em todo o país), a prática de atividades como boxe, salto com vara, salto triplo, decatlo e pentatlo, além das lutas, eram restritas às mulheres, devido à ideia de masculinização e de exposição indevida no espaço público (FERNADES, 2005).
Apesar de leis que viabilizassem a igualdade, ainda sim certa comportamentos excluíam as mulheres das atividades físicas como:
O suor excessivo, o esforço físico, as emoções fortes, as competições, a rivalidade consentida, os músculos delineados, os gestos espetacularizados do corpo, a liberdade de movimentos, a leveza das roupas e a seminudez, práticas comuns ao universo da cultura física, quando relacionadas à mulher, despertavam suspeitas porque pareciam abrandar certos limites que contornavam uma imagem ideal de ser feminina. Pareciam, ainda, desestabilizar o terreno criado e mantido sob domínio masculino cuja justificativa, assentada na biologia do corpo e do sexo, deveria atestar a superioridade deles em relação a elas. (GOELLNER, 2004, p.92)
Portanto, a presença da mulher nas atividades físicas nem sempre foi um fato tal como conhecemos hoje, marcante, determinante e dividindo espaço democraticamente com os homens, pois o processo histórico de sua inserção olímpica foi marcado por muita luta.
Inserção das mulheres nas academias da cidade de Perdões veio gradualmente com o passar dos anos, pois, as mulheres não frequentavam academia devido alguns fatores em específico, como timidez, vergonha diante de professores, exposição do corpo enfatizados pelos detalhes das roupas e também pelo grande número de homens frequentes nas academias.
Com o decorrer dos anos as coisas mudaram, as academias adequaram os horários, atividades mais específicas para mulheres, como dança e ginástica de grupo. E já outras academias adequaram espaços separados e com aparelhos direcionados as atividades mais frequentes realizadas pelas mulheres e também, professoras mulheres, ou seja, dando mais espaço e liberdade ao público feminino.
Nota-se que o público feminino cresce a cada dia mais dominando as academias.
4. Contextualização das academias na cidade de Perdões
Ocorreu nos últimos anos um crescimento acelerado do número de academias, e na cidade de Perdões, não foi diferente. Atualmente, as academias de ginástica estão cada vez mais cheias, chegando a alguns turnos a superlotação. Isso se justifica pelo aumento da procura, seja ela por parte de homens, mulheres ou idosos.
A cidade de Perdões conta com três academias de porte pequeno (média de 10 aparelhos) onde frequentam, em média, 180 alunos semanalmente. Conta também com dois Studios de Pilates e com um Studio Feminino, onde são ministradas atividades somente com profissionais do gênero para atender o público feminino, e a cidade também conta com Studio misto acompanhando por Personal Trainer, ou seja, a cidade de Perdões conta com amplo quadro de academias e de Studios, proporcionalmente a sua população, que é frequentado principalmente por mulheres.
As academias da cidade de Perdões, contam como as seguintes atividades: musculação; ginástica; pilates; yôga; localizada; alongamento; step; pump; dança; spinning; artes marciais; capoeira; treinamento funcional; circuito; natação livre; natação infantil e boxe.
As atividades podem ser solução para que as mulheres alcancem seus objetivos como perda de peso, condicionamento físico e vida saudável, pois o resultado de tais práticas é o impacto positivo não apenas na saúde física, mas também no bem-estar, autoestima e na qualidade de vida das mulheres.
Os profissionais atuantes neste trabalho são graduados em Educação Física, e alguns com especializações. Os profissionais são dinâmicos e bem preparados; determinadas academias da cidade contam também com monitores e, os mesmos auxiliam em atividades e na organização do espaço.
5. Metodologia da pesquisa
a. Materiais e métodos
Realizou-se uma pesquisa de campo desenvolvendo uma entrevista, com quarenta mulheres (40), com faixa etária entre 20 e 60 anos, que frequentam as academias da cidade de Perdões, no intuito de investigar as questões motivacionais aqui propostas, utilizou-se um questionário com 08 questões fechadas.
A entrevista foi elaborada a partir da própria revisão teórica que foi realizada ao longo deste estudo. Para análise das entrevistas, foram realizadas, várias leituras do material, deixando invadir por percepções, impressões e ideias, fazendo anotações de questionamentos que iam surgindo.
O presente estudo caracterizou-se como uma pesquisa empírica de natureza quantitativa, tendo a análise de conteúdo como método de tratamento dos dados e um questionário semi-estruturado individual constando a frequência e a prática de atividade física, como instrumento de coleta de dados.
b. Coleta de dados
Para realização da coleta de dados utilizou-se um questionário semi-estruturado constando a frequência e a pratica de atividade física, elaborado pelos pesquisadores.
As pessoas entrevistadas foram abordadas em cinco (5) academias, onde as mesmas autorizaram a realização da pesquisa através de um Termo de Consentimento, com as informações registradas.
6. Resultados e discussões
Os resultados são apresentados em três gráficos, que possibilitam a identificação dos principais motivos que levam o público feminino há frequentar as academias na cidade de Perdões.
Figura 1. Modalidades praticadas, Frequência das atividades e Tempo de prática de atividade física. Fonte: Dados da pesquisa
De acordo com a proposta elaborada nota-se na Figura 1 que na cidade de Perdões, a modalidade mais praticada é a musculação.
Segundo Marcellino (2003), entre os motivos que levam as mulheres a frequentarem as academias são relacionados, por ordem: condicionamento físico, estética, relaxamento, fazer amigos e encontrar amigos.
Figura 2. Motivos: que mantêm a atividade física, que levam a não frequentarem e os que levam a frequentar. Fonte: Dados da pesquisa
Já na Figura 2, percebe-se que a maior parte das mulheres preocupa-se com seu bem-estar, com sua saúde e com sua aparência física, frequentando a academia para manter o peso. Poucas entrevistadas afirmaram frequentar uma academia para ganhar volume muscular ou definir os músculos do corpo.
Já segundo Mourão (2011), essas mulheres costumam ser motivadas por algum alerta médico, como histórico médico de colesterol elevado, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, dores na coluna, lesões diversas, estresse e problemas do gênero.
Constata-se que na cidade de Perdões, as mulheres não esperam alerta dos médicos e buscam realizar atividade física por estética e beleza, ou seja, a vaidade vai além da saúde.
Figura 3. Significado em praticar atividade física e o estímulo para a prática de atividade física. Fonte: Dados da pesquisa
Pode-se dizer que a frequência nas academias trás resultados positivos e disposição para enfrentar o cotidiano.
De acordo com Mourão (2011), algumas mulheres pretendem ir além: "Com o tempo, ao constatar a redução do peso e principalmente a melhora em seu condicionamento físico e em sua saúde, algumas delas até manifestaram o desejo de ir para uma academia mista. Percebe-se que cuidar da saúde e da beleza em apenas trinta minutos tem ajudado esse público específico, alavancando e democratizando diferentes práticas de condicionamento físico para pessoas que nunca haviam se interessado por essas práticas".
Na cidade de Perdões de acordo com a pesquisa realizada nota-se o interesse de várias mulheres em intensificar suas práticas de atividades físicas melhorando assim, a qualidade corporal e a saúde.
7. Conclusão
Diante da pesquisa realizada conclui-se que o principal motivo que leva o público feminino da cidade de Perdões a frequentar as academias é a busca pela estética. Quanto às atividades mais realizadas destaca-se a musculação, com maiores números de praticantes.
Referências
CASPERSEN, C.J.; POWELL, K.E.; CHRISTENSON, G.M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports. v.100, n.2, p. 126-131, 1985.
ERLICHMAN J, KERBEY AL, JAMES W.P. Physical activity and its impact on health outcomes. Paper 1: The impact of physical activity on cardiovascular disease and all-cause mortality: an historical perspective. Obesity Reviews v. 3 p.257-271,2002.
FERNANDES, R. C. Significados da ginástica para mulheres praticantes em academia. Revista Motriz. Rio Claro, v. 11, n. 2, p. 97-102, 2005.
GOELLNER, S. V. Mulher e esporte no Brasil: entre incentivos e interdições elas fazem história. Pensar a prática. V.8, n.1, p.85-100, Jan./Jun., 2005.
HANSEN, R.; VAZ, A. F. Treino, culto e embelezamento do corpo: Um estudo em academias de ginástica e musculação. Revista Brasileira Ciência do Esporte. Campinas, v. 26, n. 1, p. 135-152, set., 2004.
MARCELLINO, C. N. Academias de ginástica como opção de lazer. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v. 11, n. 2, p. 49-54, junho 2003.
McARDLE; W.; KATCH, F. I.; KATCH, V. I.. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
MOURÃO, L. Ginástica expressa: público feminino. Disponível em: http://saudejoni.blogspot.com.br/2011/03/ginastica-expressa-publico-feminino.html.Acesso dia 22 de setembro de 2012.
OLIVEIRA, G.; CHEREM, E. H. L.; TUBINO, M. J. G. A inserção histórica da mulher no esporte. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v. 16, n. 2, p. 117-125, 2008.
PICCOLI, J. C.; OLIVEIRA, G. T.; FERRAREZE, M. E. A prática de atividade física na região do Vale dos Sinos no Estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Brasília, v. 18, n. 1, p. 42-47, 2010.
TOSCANO, J. J. O. Academia de ginástica: um serviço de saúde latente. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 9, n. 1, p. 40-42, 2001.
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